Um artigo publicado no
Xbox Wire mostra como a Ninja Theory aprimorou ainda mais a parte de captura de movimentos do rosto, para conseguir demonstrar as mínimas emoções no rosto da Senua (preocupação, medo, desconfiança, etc.), especialmente porque o jogo trará alguns momentos em que decisões precisarão ser tomadas, como salvar ou não um personagem - e as consequências que isso trará para o seu abaldo estado mental.
Hellblade 2 carrega todas as experiências da personagem no primeiro jogo, como a perda de Dillion, com Senua estando mais casca grossa depois de tudo o que teve que passar: mais familiar com a sua condição, aceitando as coisas que aconteceram e tentando ser mais altruísta. Enquanto o primeiro jogo tratava das suas dores internas, agora a ideia é colocar as emoções dela pra fora, no mundo: segundo Lara Derham, Diretora de Estágios e Escritora em Hellblade 2,
"não é sobre seu amor pessoal ou suas circunstâncias, é sobre prevenir que o mal chegue a outras pessoas agora".
Já o professor Paul Fletcher, que é consultor de saúde mental da série, a mudança de tom mostra alguém que estava totalmente encoberta pela escuridão (1) e que agora está emergindo desse sentimento, em busca de novos significados (2).
As próprias vozes na cabeça da Senua evoluíram e reagem de acordo com as emoções da personagem. Quando Senua está ansiosa ou com medo, elas são mais caóticas e ativas; quando Senua está mais calma, elas tendem a ser mais amenas também. Isso dá uma demonstração de como Senua está lidando melhor consigo mesma e é algo que, segundo Fletcher, reflete as experiências clínicas de pessoas com psicose. Por exemplo: enquanto no primeiro jogo, as vozes falavam apenas sobre assuntos da Senua, no segundo, elas irão abordar temas externos, outros personagems, ações do mundo, etc.
As part of our Senua’s Saga: Hellblade II takeover, uncover how Senua has evolved for the next riveting chapter of her journey.
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