Meu delz, tenho até medo....So lembrando aos que ainda não assistiram a série. Essa quinta-feira lança o Ep09 da série, o ultimo. Ai da para maratonar no final de semana!
Meu filho começou a campanha no lendário nesse fim de semana. Morre tipo eu no Heróico. Impressionante como ele absorveu o combo gancho+mutiladora. 60% dos inimigos vão pro saco no melee. Eu jogo todo cagado me protegendo, ele parece que está jogando Doom Eternal.
Vi o último episódio da série de Halo mais cedo e, no geral, achei boa.
Pra quem está acostumado a adaptações horríveis de videogames para filmes/séries, essa aqui surpreendeu por usar o material base como ponto de partida mas não ter medo de dar o seu próprio toque de originalidade, não ser uma simples adaptação de uma história que já conhecemos. Isso, claro, desagradou uma pá de gente, mas curiosamente, agradou outras, tornando Halo a série mais assistida do Paramount+ - seja por fãs que estão gostando, fãs que estão odiando mas assistem igual pra reclamar com propriedade, ou até novos interessados na franquia.
Da minha parte, entendo quem considerou uma afronta o que fizeram com o Master Chief, mas aqui eu enxerguei a principal diferença entre os jogos e a série. Nos jogos, o protagonista é o Master Chief, soldado altamente capacitado que faz o que precisa ser feito, seja a mando de alguém ou por conta própria; na série, o protagonista é o John, a pessoa por baixo do capacete, pessoa esta que foi sequestrada quando era criança, passou por uma grande lavagem cerebral, seguida de intensas sessões de treinamento e combate forçados, para aí sim se tornar o soldado que todos admiram, vendo companheiros morrerem a torto e a direito, seja por problemas causados pelos experimentos ou em missões em campo (para os que tiveram "sorte" de sobreviver a tudo). Soldado esse que, antes de ter como objetivo derrotar o Covenant, tinha como meta descer o sarrafo em outros humanos, tanto que os Spartans são vistos pelos rebeldes não como salvadores, mas como as verdadeiras ameaças. Não que esse background não exista nos jogos, ele existe, está lá, mas é só isso, uma página distante, e é algo que faz sentido pra um jogo de ação porque ninguém quer ficar levantando questionamentos morais. Já em uma série, onde existe potencial dramático pra isso, dá, e fiquei feliz de ver eles indo por esse caminho.
Gostei porque essa diferença básica justifica muita coisa. A instabilidade do John, por exemplo: vi muitas críticas de que ele não tem nada a ver com os jogos, mas pergunto, nos jogos, ele "acordou" alguma vez? Porque a série mostra um personagem que 1) descobriu quem é de verdade, 2) viu as barbaridades que fizeram com ele e 3) percebeu que as duas pessoas em que ele mais confia (Halsey e Keyes) foram as mentes pensantes diretamente responsáveis. Tudo isso enquanto descobre, por acidente, um artefato que o conecta de verdade com outra pessoa pela primeira vez na vida. Difícil se manter estável emocionalmente nesse turbilhão de coisas acontecendo ao mesmo tempo.
As cenas de ação seguem sendo meio inconstantes. Ao mesmo tempo em que algumas partes são legais, e é algo massa de ver principalmente por nós que já conhecemos os jogos, em outros momentos se percebe o quanto os custos de produção puxam pra baixo em termos de CG. As partes que tentam imitar o jogo então, com aquelas câmeras em primeira pessoa, vish.
O episódio final deixa muitas coisas em aberto, as quais entro em detalhes abaixo no spoiler. Mas a sensação é de uma série que estabelece uma boa base para o que está por vir.
Apesar de ser uma espécie de vilã da série, não dá pra não gostar da Halsey, seja pela atuação da personagem ou pela inteligência de utilizar algo dito algumas vezes na série (clones) para despistar a UNSC durante a fuga. Da mesma forma que aconteceu no episódio passado, também achei exposição (explicação) demais, somente a Miranda falando já poderia ter sido suficiente para explicar, sem precisar de flashbacks, mas enfim.
Além dela, como deu pra ver mais pra cima, gostei do John e, nos últimos epidódios, a Cortana começou a ganhar um destaque positivo também, com interações bem legais entre ela e o MC. Nesse último, inclusive, vemos outra diferença fundamental: nos jogos, a Cortana é uma IA criada para auxiliar os Spartans; na série, o último estágio dela é tomar controle do corpo do John, substituir a pessoa, virar uma "nova" Master Chief, mais poderosa, ágil, inteligente e tudo mais. Segundo explicam, isso só aconteceria caso ela substituísse totalmente a consciência do John, o que aconteceu bem no finalzinho gerando boas cenas de ação e mistério. O que aconteceu com o Master Chief? Certamente não está morto, talvez a Cortana tenha conseguido deixar ele meio em suspensão, e o silêncio que o "Master Chief" assume quando a Cortana toma o controle fala em alto e bom tom o que a série quer passar. Esses 5-10 minutos finais acredito que serão alguns dos momentos favoritos de quem não curtiu o restante da série. É um dos meus também, mas certamente, por motivos bem diferentes.
Além disso, ponto positivo para outros dois personagens: Kai, nesse último episódio então ela brilha; e o Soren, que tá lá enfurnado em um núcleo que não tem muito futuro, entrelaçado com a Kwan Ha e as tretas de Madrigal. Núcleo esse que nem aparece no último episódio e, sinceramente, não senti falta alguma, talvez venham a ter alguma relevância na segunda temporada por conta de protegerem uma espécie de portal, mas sei lá, se o Coventn envidraçasse todo o planeta, por mim, tranquilo.
Ah, e as legendas confirmam que o Brute lá é o Atriox. O que abre uma brecha legal para o arco do personagem: incapaz de capturar o Master Chief vivo e perdendo o artefato, ele deve sofrer punições dos Prophets, ficar pistola ou ser exilado e acabar por dar origem aos Banished.
Ficaria em um sólido 8/10.
Aham, hoje foi a season finale, nove episódios ao todo. Quem não resgatou aquele período de testes do Paramount+ de 7 dias pode fazer agora e maratonar tudo.acabou a primeira temporada então @ronabs ? agora vou maratonar, eu havia assistido só o primeiro episódio... vou terminar
Eu ainda não assisti o ultimo episodio, mas no episódio 1 fiquei com nariz torcido, mas depois fui gostando e hoje considero uma série muito legal de ver.Vi o último episódio da série de Halo mais cedo e, no geral, achei boa.
Pra quem está acostumado a adaptações horríveis de videogames para filmes/séries, essa aqui surpreendeu por usar o material base como ponto de partida mas não ter medo de dar o seu próprio toque de originalidade, não ser uma simples adaptação de uma história que já conhecemos. Isso, claro, desagradou uma pá de gente, mas curiosamente, agradou outras, tornando Halo a série mais assistida do Paramount+ - seja por fãs que estão gostando, fãs que estão odiando mas assistem igual pra reclamar com propriedade, ou até novos interessados na franquia.
Da minha parte, entendo quem considerou uma afronta o que fizeram com o Master Chief, mas aqui eu enxerguei a principal diferença entre os jogos e a série. Nos jogos, o protagonista é o Master Chief, soldado altamente capacitado que faz o que precisa ser feito, seja a mando de alguém ou por conta própria; na série, o protagonista é o John, a pessoa por baixo do capacete, pessoa esta que foi sequestrada quando era criança, passou por uma grande lavagem cerebral, seguida de intensas sessões de treinamento e combate forçados, para aí sim se tornar o soldado que todos admiram, vendo companheiros morrerem a torto e a direito, seja por problemas causados pelos experimentos ou em missões em campo (para os que tiveram "sorte" de sobreviver a tudo). Soldado esse que, antes de ter como objetivo derrotar o Covenant, tinha como meta descer o sarrafo em outros humanos, tanto que os Spartans são vistos pelos rebeldes não como salvadores, mas como as verdadeiras ameaças. Não que esse background não exista nos jogos, ele existe, está lá, mas é só isso, uma página distante, e é algo que faz sentido pra um jogo de ação porque ninguém quer ficar levantando questionamentos morais. Já em uma série, onde existe potencial dramático pra isso, dá, e fiquei feliz de ver eles indo por esse caminho.
Gostei porque essa diferença básica justifica muita coisa. A instabilidade do John, por exemplo: vi muitas críticas de que ele não tem nada a ver com os jogos, mas pergunto, nos jogos, ele "acordou" alguma vez? Porque a série mostra um personagem que 1) descobriu quem é de verdade, 2) viu as barbaridades que fizeram com ele e 3) percebeu que as duas pessoas em que ele mais confia (Halsey e Keyes) foram as mentes pensantes diretamente responsáveis. Tudo isso enquanto descobre, por acidente, um artefato que o conecta de verdade com outra pessoa pela primeira vez na vida. Difícil se manter estável emocionalmente nesse turbilhão de coisas acontecendo ao mesmo tempo.
As cenas de ação seguem sendo meio inconstantes. Ao mesmo tempo em que algumas partes são legais, e é algo massa de ver principalmente por nós que já conhecemos os jogos, em outros momentos se percebe o quanto os custos de produção puxam pra baixo em termos de CG. As partes que tentam imitar o jogo então, com aquelas câmeras em primeira pessoa, vish.
O episódio final deixa muitas coisas em aberto, as quais entro em detalhes abaixo no spoiler. Mas a sensação é de uma série que estabelece uma boa base para o que está por vir.
Apesar de ser uma espécie de vilã da série, não dá pra não gostar da Halsey, seja pela atuação da personagem ou pela inteligência de utilizar algo dito algumas vezes na série (clones) para despistar a UNSC durante a fuga. Da mesma forma que aconteceu no episódio passado, também achei exposição (explicação) demais, somente a Miranda falando já poderia ter sido suficiente para explicar, sem precisar de flashbacks, mas enfim.
Além dela, como deu pra ver mais pra cima, gostei do John e, nos últimos epidódios, a Cortana começou a ganhar um destaque positivo também, com interações bem legais entre ela e o MC. Nesse último, inclusive, vemos outra diferença fundamental: nos jogos, a Cortana é uma IA criada para auxiliar os Spartans; na série, o último estágio dela é tomar controle do corpo do John, substituir a pessoa, virar uma "nova" Master Chief, mais poderosa, ágil, inteligente e tudo mais. Segundo explicam, isso só aconteceria caso ela substituísse totalmente a consciência do John, o que aconteceu bem no finalzinho gerando boas cenas de ação e mistério. O que aconteceu com o Master Chief? Certamente não está morto, talvez a Cortana tenha conseguido deixar ele meio em suspensão, e o silêncio que o "Master Chief" assume quando a Cortana toma o controle fala em alto e bom tom o que a série quer passar. Esses 5-10 minutos finais acredito que serão alguns dos momentos favoritos de quem não curtiu o restante da série. É um dos meus também, mas certamente, por motivos bem diferentes.
Além disso, ponto positivo para outros dois personagens: Kai, nesse último episódio então ela brilha; e o Soren, que tá lá enfurnado em um núcleo que não tem muito futuro, entrelaçado com a Kwan Ha e as tretas de Madrigal. Núcleo esse que nem aparece no último episódio e, sinceramente, não senti falta alguma, talvez venham a ter alguma relevância na segunda temporada por conta de protegerem uma espécie de portal, mas sei lá, se o Coventn envidraçasse todo o planeta, por mim, tranquilo.
Ah, e as legendas confirmam que o Brute lá é o Atriox. O que abre uma brecha legal para o arco do personagem: incapaz de capturar o Master Chief vivo e perdendo o artefato, ele deve sofrer punições dos Prophets, ficar pistola ou ser exilado e acabar por dar origem aos Banished.
Ficaria em um sólido 8/10.
Confirmaram a segunda temporada mas não disseram quando vai ser lançada.Eu ainda não assisti o ultimo episodio, mas no episódio 1 fiquei com nariz torcido, mas depois fui gostando e hoje considero uma série muito legal de ver.
Sabe quando lança a 2ª temporada? kkk
Quero ver subir esses FPS de 12 pra 60Mão de obra boa sempre tem 343incompetentes....
Mão de obra boa sempre tem 343incompetentes....
Pra quem quiser baixar é só acessar este link:
The Zeta Halo Experience - Desert Biome by InfiniteForges
Experience Halo in Unreal Engine 5infiniteforges.itch.io
343i = incompetênciaFui dar uma testada no PVZ GW2 (2016), porque deram um perk no XGPU e teve lançamento ou promoção na Steam.
Me diverti absurdos na época, e o jogo tinha servidores brasileiros, só selecionar. E será que tem gente jogando? Tinha, sala praticamente completa com 24 jogadores.
Mas calma, a 343i tem uma teoria muito interessante sobre geofiltering pra justificar o fato de você ser submetido a um algoritmo "caixa-preta" de matchmaking e ser obrigado a jogar um game recém-lançado crossplay com PC, F2P, a 200ms em salas 4x4. Inteligência que fala?
Fui dar uma testada no PVZ GW2 (2016), porque deram um perk no XGPU e teve lançamento ou promoção na Steam.
Me diverti absurdos na época, e o jogo tinha servidores brasileiros, só selecionar. E será que tem gente jogando? Tinha, sala praticamente completa com 24 jogadores.
Mas calma, a 343i tem uma teoria muito interessante sobre geofiltering pra justificar o fato de você ser submetido a um algoritmo "caixa-preta" de matchmaking e ser obrigado a jogar um game recém-lançado crossplay com PC, F2P, a 200ms em salas 4x4. Inteligência que fala?
Halo focou no primor técnico e para mim é o jogo mais impressionante rodando a 120fps, junto com Gears.Depois de Elden Ring, minha concepção sobre gráficos mudou completamente.
Tenho dado mais valor a uma direção de arte bem feita, redonda e que harmonize com as limitações técnicas do game, do que uma super-engine fotorrealista com um jogo feito de qualquer jeito.
Pena que Halo Infinite não é nenhum dos dois.