Alerta ligado? Novo Madden chegará por 300 reais

Max

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PXB Gold
Janeiro 19, 2011
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Vai subir, isso é inevitável e natural do mercado. Quando foi a última vez que o valor teve reajuste, vocês lembram? O problema é que para nós Brasileiros o reflexo é muito maior na conversão e vamos sentir no bolso.

Eu acho extremamente injusto a comunidade reclamar que o valor vai subir. Qualquer mercadoria hoje tem reajustes anuais. A tecnologia avança, a equipe e os investimentos também, e o valor precisa acompanhar isso para continuar entregando grandes produções. Claro que tem produtoras que vão aproveitar esse ajuste e continuar entregando a mesma receita de sempre, mas aí é uma questão de continuar boicotando a compra no lançamento.

Agora deixar respingar essa frustração da comunidade em empresas que sempre tentam entregar o seu melhor, é burrice.
 
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rdfcp

Novato
Agosto 22, 2009
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6
Cuiabá
? alerta ligadissimo?

O novo jogo de basquete da 2K vai chegar custando 70 dólares!
Se a moda pega, bem, vou ter que jogar dama ou xadrez pq videogame não vai dar mais?

Até dá pra jogar, só que terá que esperar sair no mendigopass. :laughing:

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
 

Max

Em Abstinência ?
PXB Gold
Janeiro 19, 2011
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Lá fora, 2005, Call of Duty 2, primeiro jogo a custar $60.

Lá se vão 15 anos.

Nossa, eu até achava que não fazia tanto tempo assim. Esse é um dos motivos que não consigo concordar com a comunidade reclamando que o preço vai aumentar. São 15 anos sem reajuste. Qual outro produto no mercado tem esse comportamento? Não existe. Sei que a nossa realidade é TOTALMENTE diferente, e vamos sentir muito mais esse aumento, mas não podemos culpar o aumento porque nosso mercado é uma merda.
 
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ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
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Nossa, eu até achava que não fazia tanto tempo assim. Esse é um dos motivos que não consigo concordar com a comunidade reclamando que o preço vai aumentar. São 15 anos sem reajuste. Qual outro produto no mercado tem esse comportamento? Não existe. Sei que a nossa realidade é TOTALMENTE diferente, e vamos sentir muito mais esse aumento, mas não podemos culpar o aumento porque nosso mercado é uma merda.
Sim. É ruim pra nós porque o nosso mercado é periférico, estamos em uma situação econômica delicada e a maior parte das decisões não são feitas pensando na gente. O que chega aqui é consequência.

Pensando pelo lado dos desenvolvedores, imagina ver os custos de tudo subindo (ferramentas de trabalho, custo de vida, inflação) ao mesmo tempo em que precisa vender seu produto ao mesmo preço de 15 anos atrás, senão ninguém compra. Complicado.
 
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jairopicanco

Guerreiro
Junho 27, 2015
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Considerando que o público que compra jogos no lançamento é bastante cativo, dificilmente deixará de comprar o jogo que gosta por 10$ a mais.
Para os demais que só compram os jogos nas grandes sales, não altera tanto o cenário.

O que pode mexer um pouquinho é que vai demorar mais para determinados jogos chegarem na faixa de preço que julgo aceitável pagar, ou de repente aparecer em algum serviço de assinatura.
 

CaioNF

Membro da Outer Wilds Ventures
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Eu concordo que, para os países desenvolvidos, o aumento está de acordo e que essas decisões não são feitas pensando na gente. Mas o cara, brasileiro, aceitar pagar 300, 350 reais em um jogo é de foder. É completamente fora da realidade um entretenimento simples custar 1/3 do salário mínimo. Não interessa a conversão em dólar, se vende aqui o aumento tem que acompanhar a inflação, e não as cotações de moedas estrangeiras.
Aliás, o negócio fica mais feio ainda quando a gente lembra que em 2 meses a Amazon e o Wallmart lá fora vão vender os jogos por 40 dólares, mas esse desconto não vai chegar aqui.
 

citizenfranca

Em um relacionamento abusivo com games de esporte
Junho 13, 2020
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Eu concordo que, para os países desenvolvidos, o aumento está de acordo e que essas decisões não são feitas pensando na gente. Mas o cara, brasileiro, aceitar pagar 300, 350 reais em um jogo é de foder. É completamente fora da realidade um entretenimento simples custar 1/3 do salário mínimo. Não interessa a conversão em dólar, se vende aqui o aumento tem que acompanhar a inflação, e não as cotações de moedas estrangeiras.
Aliás, o negócio fica mais feio ainda quando a gente lembra que em 2 meses a Amazon e o Wallmart lá fora vão vender os jogos por 40 dólares, mas esse desconto não vai chegar aqui.
Vou fechar as costas com esse post no tatuador mais próximo
 
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Max

Em Abstinência ?
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É completamente fora da realidade um entretenimento simples custar 1/3 do salário mínimo

Não é um entretenimento simples. Eu já pensei assim também na época que eu pirateava jogos porque eu era uma criança sem noção NENHUMA de mercado. Mas pensar desta forma está totalmente distante da realidade e eu acho totalmente errado colocar jogos nesta caixinha.

Eu vou fazer uma continha básica aqui pegando de exemplo o último jogo que finalizei:

Foram 32 horas para fechar o jogo e eu paguei no lançamento R$190. Se eu comparar com um filme, que tem em média 2h de duração, eu pagaria R$20 no cinema para assisti-lo na estreia, você acha mesmo injusto o valor de um jogo hoje? Eu paguei praticamente R$6 pela hora que eu me diverti. É mais barato que ir no cinema por exemplo.

Posso até parecer arrogante falando isso, mas é uma comparação entre meios diferentes de entretenimento e que tem investimentos talvez parecidos.

Se hoje um pai de família quer investir 1/3 do seu salário em um jogo de R$250, me desculpe, mas quem está errado é ele em fazer esse "investimento". Jogo não é necessidade básica, existe outros jogos que podem ser consumidos com 1/3 do valor de um lançamento.

Seria totalmente incrível se o nosso mercado brasileiro conseguisse acompanhar a realidade lá fora, mas infelizmente a gente tem uma estrutura econômica muito distante, e uma estrutura de impostos que impede a gente chegar em um valor confortável para qualquer família poder ter suas horas de diversão de um lançamento. Talvez o Game Pass consiga mudar essa realidade em países como o nosso.
 
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jairopicanco

Guerreiro
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Seria totalmente incrível se o nosso mercado brasileiro conseguisse acompanhar a realidade lá fora, mas infelizmente a gente tem uma estrutura econômica muito distante, e uma estrutura de impostos que impede a gente chegar em um valor confortável para qualquer família poder ter suas horas de diversão de um lançamento. Talvez o Game Pass consiga mudar essa realidade em países como o nosso.
Eu acho seu ponto de vista pertinente, mas faltou incluir o hardware na equação. Hardware de nova geração não é barato aqui.
Usando esse mesmo raciocínio seu, é como se além do ingresso do filme, eu comprasse a cadeira do cinema também.

Acredito que pra conta fechar, só há 2 saídas: Alcançar um público mais amplo, ou ganhar mais em cima do público que já existe.
E se olharmos estritamente para a venda de consoles, observamos que a coisa estagnou ao longo do tempo.
Então, até para a saúde dos games, eu torço para que iniciativas como Xcloud e Stadia prosperem em tentar levar os jogos para mais pessoas, de forma que a conta não fique muito pesada para o core gamer e fãs.
 
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Max

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Eu acho seu ponto de vista pertinente, mas faltou incluir o hardware na equação. Hardware de nova geração não é barato aqui.

É só fazer outra conta então: quanto é custo para alugar um filme de estréia no streaming hoje? E qual o custo para ter uma TV com internet conectada nela para poder usufruir de todo este entretenimento.
 

jairopicanco

Guerreiro
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É só fazer outra conta então: quanto é custo para alugar um filme de estréia no streaming hoje? E qual o custo para ter uma TV com internet conectada nela para poder usufruir de todo este entretenimento.
Mas tanto TV como internet (principalmente essa), atingiu um status de necessidade doméstica que os videogames não adquiriram.
Então console de jogos costuma ter um peso diferente no orçamento familiar. Mas claro que isso varia um pouco de acordo com as prioridades de cada um.
 
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CaioNF

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Não é um entretenimento simples. Eu já pensei assim também na época que eu pirateava jogos porque eu era uma criança sem noção NENHUMA de mercado. Mas pensar desta forma está totalmente distante da realidade e eu acho totalmente errado colocar jogos nesta caixinha.

Eu vou fazer uma continha básica aqui pegando de exemplo o último jogo que finalizei:

Foram 32 horas para fechar o jogo e eu paguei no lançamento R$190. Se eu comparar com um filme, que tem em média 2h de duração, eu pagaria R$20 no cinema para assisti-lo na estreia, você acha mesmo injusto o valor de um jogo hoje? Eu paguei praticamente R$6 pela hora que eu me diverti. É mais barato que ir no cinema por exemplo.

Posso até parecer arrogante falando isso, mas é uma comparação entre meios diferentes de entretenimento e que tem investimentos talvez parecidos.

Se hoje um pai de família quer investir 1/3 do seu salário em um jogo de R$250, me desculpe, mas quem está errado é ele em fazer esse "investimento". Jogo não é necessidade básica, existe outros jogos que podem ser consumidos com 1/3 do valor de um lançamento.

Seria totalmente incrível se o nosso mercado brasileiro conseguisse acompanhar a realidade lá fora, mas infelizmente a gente tem uma estrutura econômica muito distante, e uma estrutura de impostos que impede a gente chegar em um valor confortável para qualquer família poder ter suas horas de diversão de um lançamento. Talvez o Game Pass consiga mudar essa realidade em países como o nosso.
Discordo veementemente. Costumam justificar os aumentos com base no dólar, mas na hora de falar de acesso ao entretenimento, videogame "não é coisa de pobre". Partindo da analise do mercado deles, se você pensar que o salário mínimo nos EUA é de US$7,55 por hora, um cara que trabalha 8h por dia receberia pouco mais de 1300 dólares em um mês, fazendo com que um jogo de 70 dólares (já reajustado) representasse apenas 5,4% do salário. Para mim é um entretenimento simples. Por mais que nossa realidade seja diferente, aceitar pagar absurdos 350 reais em um jogo é aceitar que nosso trabalho vale muito menos que o de outras pessoas (em outros países). Um pai de família não deveria ter que escolher entre poder relaxar um pouco depois de um dia estressante e pagar as contas.
 

Shivan

Desde o Oddysey
Moderador
Novembro 21, 2006
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Sobre o aumento em dólar SE vier o jogo completinho pra mim ok, 10 dólares a cada geração tá ótimo. Agora deste q inventaram DLC muito jogo não vale.
 
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Max

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Discordo veementemente. Costumam justificar os aumentos com base no dólar, mas na hora de falar de acesso ao entretenimento, videogame "não é coisa de pobre". Partindo da analise do mercado deles, se você pensar que o salário mínimo nos EUA é de US$7,55 por hora, um cara que trabalha 8h por dia receberia pouco mais de 1300 dólares em um mês, fazendo com que um jogo de 70 dólares (já reajustado) representasse apenas 5,4% do salário. Para mim é um entretenimento simples. Por mais que nossa realidade seja diferente, aceitar pagar absurdos 350 reais em um jogo é aceitar que nosso trabalho vale muito menos que o de outras pessoas (em outros países). Um pai de família não deveria ter que escolher entre poder relaxar um pouco depois de um dia estressante e pagar as contas.

Ninguém aqui ta falando que video-game é coisa de gente rica, pelo contrário, é um dos entretenimentos mais democráticos que existe. Qualquer um que tem acesso ao um celular hoje pode jogar video-game. Pensar que video-game é só jogo que a gente joga em um PC ou em um console, isso sim é elitizar o cenário.

E mais uma vez, você está entrando no mérito que uma realidade de um país é o problema do aumento de uma industrial mundial. Se no Brasil o acesso é difícil a jogos novos por motivos salariais, a industria não tem culpa e não é ONG para fazer caridade. Simplificar todo este cenário do entretenimento, acreditando que não existe investimentos com equipe, estrutura, tecnologia e inovação, é muito errado.

O @ronabs já lembrou a gente aqui no tópico. Fazem 15 anos que lá fora não existia um ajuste. Sério, são 15 anos gente. Vocês precisam se decidir, ou cobram da industria mais criatividade, evolução e tecnologia, ou cobram congelamento de preço para o consumidor. Os dois não dá.

Ou você pretende receber o mesmo salário para o resto da vida?

Repito mais uma vez, o acesso a games hoje é extremamente democrático. Existe diversas opções gratuitas para diferentes plataformas. Eu inclusive tenho certeza que gastei mais horas em jogos mobile free to play do que no console nos últimos meses, sem gastar um centavo nessa diversão.

E respondendo nosso colega pra reforçar minha opinião:

Mas tanto TV como internet (principalmente essa), atingiu um status de necessidade doméstica que os videogames não adquiriram.
Então console de jogos costuma ter um peso diferente no orçamento familiar. Mas claro que isso varia um pouco de acordo com as prioridades de cada um.

Você está levando em consideração somente jogos de consoles. Se a prioridade da família é jogar, mas não tem orçamento para isso, como comentei antes, o acesso é totalmente democrático, inclusive é possível encontrar TVs no mercado com acesso a jogos. Não é a mesma produção que um AAA, mas o acesso existe e pode suprir essa necessidade.
 
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henriquewho

Jogador
Abril 3, 2017
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Mas falando assim é como se a indústria de games só vivesse de vender jogo a full price e tivessem mendigando migalhas né

Faz 15 anos que não tem ajuste mas a 15 anos atrás não tinha DLC e derivados como tem hoje também.
Pega aí jogos de esporte (Madden, Fifa, NBA 2k) citados no começo do tópico. São jogos lançados anualmente e que lucram MUITO dinheiro com venda de pack, moeda, etc etc etc.

E isso vai pra imensa maioria de jogo AAA de console, né. Eu comprei o Mortal Kombat perto do lançamento por uns 150 em mídia física. Depois comprei o KP1 por quase 100. Agora se quiser o jogo realmente completo, vou esperar o Aftermath Pack chegar em 100 (tá 160) pra comprar também. Só aí já vão 350 reais, e isso considerando que comprei / comprarei todos esses itens em promoção, quem pegou tudo em lançamento gastou 500.

Não sou especialista em indústria de jogos, mas acho errado falar que os caras deixam de ganhar dinheiro por não aumentar preço de jogo.
 

Max

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Faz 15 anos que não tem ajuste mas a 15 anos atrás não tinha DLC e derivados como tem hoje também.

Assim como a 15 anos atrás não existia os mesmos investimentos que existem atualmente, estrutura online e tecnológica era totalmente diferente. E vamos lembrar que nem todo jogo tem investimentos em DLC.

Mais uma vez eu repito: vocês acham que um jogo produzido a 15 anos atrás tem o mesmo custo que é produzido hoje? A empresa não precisa investir em mais recursos, o programador recebe o mesmo salário e o marketing possui os mesmo investimentos de 15 anos atrás.

Sem falar que DLC existe desde Halo 2, inclusive a plataforma Xbox foi uma das primeiras no mercado a incentivar esse tipo de conteúdo da industria.

A gente não percebe, mas os anos passam rápido e para acompanhar a sua evolução é necessário investimento.


Mas falando assim é como se a indústria de games só vivesse de vender jogo a full price e tivessem mendigando migalhas né

Esse é um ponto importante que estou tentando abordar desde o começo. Ninguém aqui está obrigando o consumidor viver de lançamentos. Eu não vou toda semana no Cinema assistir uma estréia - saudades cinema - eu não compro o mais novo álbum do meu artista favorito no lançamento e não compro todos os livros que foram lançados este mês. A industria não está querendo que você invista todo mês em lançamento e por isso existe opções de todos os gostos e preços possíveis, e em diferentes plataformas.

Agora eu acho um erro, vocês cobrarem da Industria Triple AAA todo mês e querer pagar o preço de uma Pizza Delivery que você pede todo mês na sua casa.
 
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Ninguém aqui ta falando que video-game é coisa de gente rica, pelo contrário, é um dos entretenimentos mais democráticos que existe. Qualquer um que tem acesso ao um celular hoje pode jogar video-game. Pensar que video-game é só jogo que a gente joga em um PC ou em um console, isso sim é elitizar o cenário.

E mais uma vez, você está entrando no mérito que uma realidade de um país é o problema do aumento de uma industrial mundial. Se no Brasil o acesso é difícil a jogos novos por motivos salariais, a industria não tem culpa e não é ONG para fazer caridade. Simplificar todo este cenário do entretenimento, acreditando que não existe investimentos com equipe, estrutura, tecnologia e inovação, é muito errado.

O @ronabs já lembrou a gente aqui no tópico. Fazem 15 anos que lá fora não existia um ajuste. Sério, são 15 anos gente. Vocês precisam se decidir, ou cobram da industria mais criatividade, evolução e tecnologia, ou cobram congelamento de preço para o consumidor. Os dois não dá.

Ou você pretende receber o mesmo salário para o resto da vida?

Repito mais uma vez, o acesso a games hoje é extremamente democrático. Existe diversas opções gratuitas para diferentes plataformas. Eu inclusive tenho certeza que gastei mais horas em jogos mobile free to play do que no console nos últimos meses, sem gastar um centavo nessa diversão.

E respondendo nosso colega pra reforçar minha opinião:



Você está levando em consideração somente jogos de consoles. Se a prioridade da família é jogar, mas não tem orçamento para isso, como comentei antes, o acesso é totalmente democrático, inclusive é possível encontrar TVs no mercado com acesso a jogos. Não é a mesma produção que um AAA, mas o acesso existe e pode suprir essa necessidade.
Estou considerando o âmbito dos consoles e PC pois é onde estão as produções mais relevantes (não necessariamente os jogos de grande orçamento, já que muitos indies bons não saem pra celular, por exemplo, por conta dos comandos). Partindo desse princípio, não vejo nada de democrático no acesso aos jogos no Brasil. Como você mesmo afirmou, há a possibilidade de jogar os free to play em celular, mas que não trazem a mesma sensação dos jogos mais elaborados. Essa constatação dá a entender que se a pessoa não pode pagar 300 reais num lançamento ela deve se contentar com jogos de celular. Percebe como isso segrega os jogadores? Falo por experiencia própria: demorei muito tempo pra ter condições de comprar um console da geração. Não deveria ser assim. Concordo que empresa não tem que fazer caridade, mas deve se adequar ao mercado em que vende. Software não tem custo de produção por unidade (salvo a prensagem é distribuição das mídias físicas, processos que muitas vezes são realizados em solo nacional, com mão de obra nacional), o que significa que seu preço ótimo é resultado da percepção do seu valor por parte dos consumidores, tanto que o preço baixa rápido quando o jogo "flopa", mas se mantém alto quando o jogo faz sucesso. Dá pra praticar um preço mais de acordo com nosso mercado, eles é que não querem.
 
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Max

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Software não tem custo de produção por unidade

Grande erro você pensar desta forma. É claro que tem, a conta precisa fechar: quantas licenças eu preciso vender para valer todo o investimento que foi feito, pagar as contas e ainda conquistar lucro para manter a estrutura, funcionários e todos os projetos na casa?

Outro erro é acreditar que manter um jogo digital também não tem custo e investimento. Ou depois que o jogo está pronto, é só esperar o dinheiro cair e ninguém mais precisa trabalhar.

Essa constatação dá a entender que se a pessoa não pode pagar 300 reais num lançamento ela deve se contentar com jogos de celular.

Não foi isso que eu disse. Eu comentei dos celulares porque um outro usuário levantou a questão de custo de hardware, porque na visão dele o console não é uma necessidade, é um investimento, comparando com a aquisição de uma TV, que na opinião dele ele considera uma necessidade para muitas famílias - no qual eu concordo, existiu já um estudo que mostra que muitas famílias preferem ter TV em casa do que uma geladeira.

Foi por isso que coloquei o exemplo de jogos para celulares, já que hoje a maioria da população brasileira possui um smartphone e pode ter acessos a jogos. Foi neste contexto o meu ponto, para comparar ao acesso ao um hardware.

O meu ponto de vista é, e vou reforçar, que não existe nada mais democrático em questão de entretenimento do que jogos. Você pode jogar em consoles e PC jogos que são gratuitos, de R$1 a R$300 e ótimas produções. Você pode jogar na sua TV Smart que já vem com jogo. Você pode jogar no celular diversas opções grátis ou pagas.

É um mercado totalmente diferente dos filmes, cinema, teatro, livros e etc. Que ainda é muito mais elitizado que a industria dos jogos, tem ajustes de valores todo ano e talvez não tem os mesmo investimentos que um jogo AAA tem atualmente nos últimos anos.
 
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IronLexPM

🏆😎🎮
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Dezembro 10, 2014
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Barbacena
Aumento de preço nunca é bom pro consumidor, mas os custos de produção devem ter aumentado mto, então acho que é justificável. Isso lá fora, pq aqui esses aumento são mto preocupantes e com certeza vão pesar mto na carteira do gamer brazuka.

Negócio é esticar a assinatura do Gamepass ao máximo que dê e ir vivendo de promoções. As empresas vão acabar vendo que preço alto pode representar perdas nas vendas. Mesmo um cara rico vai pensar bem se vale pagar 300/400 num jogo, não pq ele não tem dinheiro, mas pq é absurdo pra realidade aqui.
 

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