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MASTER JNO
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Exatamente isso! A corrupção trava tudo, não deixa o país evoluir em nenhum sentido.
Meu momento de sinceridade. O governo brasileiro em todas as esferas é por natureza incompetente e corrupto. Assim como a maioria dos brasileiros.
Já quanto ao assunto do tópico, vou dar uma olhada no texto do acordo. Fiquei curioso pra saber quais areas foram afetadas e quem foi signatário.
Já quanto ao assunto do tópico, vou dar uma olhada no texto do acordo. Fiquei curioso pra saber quais areas foram afetadas e quem foi signatário.
Ultimamente tem se usado muito esse argumento de que o povo brasileiro é corrupto é que a classe política é apenas um reflexo de nossa sociedade, apesar de realmente isto ter um fundo de verdade acho que a corrupção no país está estritamente ligada aos governantes, por exemplo se uma cidade tem um sistema de transporte púbico eficiente isso não abriria margem para um sistema irregular e consequentemente corrupção no setor. Acho que a população só é reflexo de quem detém o poder público há muito tempo, se aqueles que governam exercerem seu trabalho e derem o exemplo pra população já é meio caminho andado.
Olhem o exemplo de NY nos anos 90 e vejam como está hoje após a política de tolerância zero.
Eu posso fazer um sistema de transporte público eficiente e ainda assim fraudar a licitação, fazer tráfico de influência, fazer lobismo ilegal com patrocínio de campanha para um amigo ser diretor na agência que regula esse sistema de transporte, combino com os meus "concorrentes" que não vou participar das licitações nas cidades próximas se eles não participarem na minha cidade, suborno para legislativo e executivo para reajustar as passagens como eu bem quero...
Se você faz um trabalho ruim, tem muita gente olhando e estudando o seu trabalho. Se você faz um ótimo trabalho, ninguém presta atenção e você pode fazer o que você quiser.
Entendi o que vc quis dizer, mas justamente essa gestão "eficiente" do qual vc falou afastaria um pouco a corrupção do Centro da população e isso já diminuiria um pouco essa corrupção sistêmica, motivo da minha indagação .
Agora pra combater a corrupção nível político só com fortalecimento de entidades como MP ,PF e judiciário mas pra isso precisamos de vontade política, algo que parece impossível em nosso país.
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MASTER JNO
Visitante
Não é só um argumento, é fato!
O brasileiro não sabe viver em uma sociedade ainda, ta cheio de maus hábitos, pensam de forma egoísta (se esta bom pra mim e ruim pra você, azar o seu), adoram quebrar regras justificando o que não se justificativa, vou dar um exemplo bem banal - uma pessoa saudável estacionar no local pra idoso/deficiente, a lista de coisas ruins praticadas por nós é muito grande e o pior é que muita gente encara isso com a maior naturalidade, nem vergonha sente das coisas erradas que estão fazendo. Nenhum lugar no mundo é perfeito, sempre haverá gente de má índole, que só pensa em si e só quer levar vantagem, mas no Brasil o problema é que a maioria pensa assim.
Nossos governantes não são alienígenas portanto não vem de outro mundo, não vem de outros países, eles saem do meio do povo, um povo que no momento esta estragado.
Concordo em parte, sei que a nossa população tem todos os defeitos, e que o nosso famoso jeitinho brasileiro da mais margem ainda a corrupção, agora só acho que a forma que os nossos governantes gerenciam o país dão ainda mais abertura para um sistema Corrupto, poxa o brasileiro tem defeitos mas também tem qualidades é um povo aguerrido que trabalha muito , imagina vc trabalhar 8 horas por dia e ainda perder 6 horas no percurso entre o trampo e a sua casa .
Ultimamente andam vendendo (principalmente quem defende a base governista) essa ideia que a classe política é um reflexo da nossa sociedade, não concordo, essa é uma forma muito simplória de diagnosticar o problema . Essa terra é reflexo de quem governa desde a época que pertencia a Portugal e não o contrário.
Acho que até os hábitos da sociedade dependem muito da mão do estado, mas uma vez vou citar o exemplo de NY na década de 90 e sua política de tolerância zero, achar que a população age por instinto e não pela a mão política que a governa é um grande engano.
Contra os preços elevados de vários produtos eletrônicos, muita gente, mesmo pagando diversas taxas e impostos, opta por adquirir esses dispositivos em países onde os valores são bem mais acessíveis. No entanto, muito em breve não será necessário se mover para outra nação para comprar um tablet, smartphone ou computador mais barato. Acontece que, até o final desta semana, 80 países - ou seja, quase metade do planeta - devem assinar a atualização de um acordo comercial que elimina a tarifa de mais de 250 produtos de tecnologia de ponta.
Esta é a primeira grande negociação para corte de tarifas na Organização Mundial do Comércio (OMC) em 20 anos e reduzirá em US$ 1 trilhão as tarifas cobradas sobre eletrônicos ao redor do mundo. China, Estados Unidos, Coreia do Sul e a União Europeia, que representam 97% do comércio mundial de itens de alta tecnologia, fazem parte do Tratado Internacional de Tecnologia da Informação (ITA, na sigla em inglês) que vai beneficiar produtos como GPS, videogames, cartuchos de impressoras, semicondutores, peças de computadores, mainframes, painéis solares, peças para satélites e até aparelhos de ressonância magnética. E não para por ai, não pense que foram apenas os "ricos" que assinaram. No tratado estão inclusos: Colômbia, Peru, Nicarágua, República Dominicana, Indonésia, Turquia, Costa Rica, Índia, El Salvador, Panamá, Filipinas, Coréia do Sul e mais 50 países. O objetivo é oferecer os produtos tecnológicos mais avançados do mundo a preços o mais baixo possíveis à quem quiser. Isso favorece principalmente o desenvolvimento de indústrias e empresas de alta tecnologia nesses países.
A má notícia? O Brasil optou por ficar de fora do acordo - por que é claro que sim
-, prejudicando não apenas os consumidores finais, mas também impedindo a modernização de laboratórios, hospitais, escolas, centros de pesquisa, empresas de alta tecnologia como produção de software e TI e essencialmente toda e qualquer empresa que lida com a nova economia de negócios ligados à web e serviços.Segundo Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, esse tipo de tratado poderia comprometer a indústria eletroeletrônica nacional. "Nunca quisemos participar do ITA. Se isso acontecesse, praticamente não teríamos mais indústria eletrônica no país", diz o executivo, destacando principalmente os preços dos itens chineses, os altos custos de produção no Brasil e o câmbio valorizado dos últimos anos. Ou seja, a desculpa é sempre a boa e velha lenga lenga de 40, 50, 100 anos atrás...."proteção da indústria nacional". Mas o que não faltam são estudos que mostram como medidas assim funcionam apenas para uma visão de curto prazo. Num primeiro momento, essas barreiras podem sim defender a indústria brasileira. Mas há um efeito colateral: quando você barra a entrada de produtos tecnológicos mais avançados, você está barrando também a entrada de inovação tecnológica no país e criação de setores completamente novos diversificando a economia. Ao impor barreiras à inovação, a indústria local tende a se esforçar menos para conseguir concorrer com produtos nacionais, já que não tem que competir com itens de melhor qualidade e preço vindos do exterior. Ela se torna, localmente mais competitiva, mas fracassa no mercado global. Você conta nos dedos as grandes empresas brasileiras de tecnologia que conseguiram se internacionalizar. E um país possuir várias dezenas ou centenas de empresas multinacionais é um dos pré-requisitos para ele se tornar verdadeiramente rico.
O mais engraçado é que quando abriu o mercado de automóveis a desculpa era a mesma - iria acabar com a indústria de automóveis brasileira - e está ai, Brasil 3º maior produtor de carros do mundo. Lembra da "Lei de Informática"? Não tivessem acabado com aquela aberração não haveriam tablets, smartphones ou notebooks no país. E quando privatizaram as telefônicas voltou a mesma historinha - vão acabar com as telecomunicações no Brasil - e hoje temos 6 gigantescas empresas de celular/telefone/internet 50 vezes maiores do que a Telebrás já foi um dia e por uma fração do custo em seus produtos e serviços. Muita gente aqui com certeza não se lembra, mas linha telefônica era comercializada como se fosse carro ou apartamento, constava até mesmo na herança...Brasil-sil-sil-sil-sil!
Por outro lado, José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), afirma que a ausência do Brasil em um acordo que envolve 80 países, no setor com alto potencial de crescimento nas transações e o com maior valor agregado, reforça o isolamento do país no comércio internacional. "Ou nos integramos ao mundo ou o Brasil ficará cada vez mais à parte. O país não pode pensar apenas na proteção de uma pequena parte da sua indústria, que já tem na taxa de câmbio atual uma barreira à invasão de importados, e deve considerar que o isolamento comercial também afeta a competitividade de todos os outros setores da economia, e impede a criação de todo um segmento de tecnologia de ponta, como aconteceu na Coréia do Sul, Malásia, China e Tailândia", declara Castro.
A expectativa é que o tratado internacional de tecnologia entre em vigor a partir de julho de 2016. O comércio global de produtos desse setor movimenta cerca de US$ 4 trilhões por ano. Algumas das empresas beneficiadas pela medida são Samsung, Intel e Sandisk.
Enfim, uma notícia muito triste mas completamente de acordo com o histórico do Brasil enquanto nação....República de Bananas 4 life...deitado eternamente em berço esplêndido....
Fonte: Várias partes de notícias vinculadas essa semana no Glogo, Infomoney e Folha de SP.
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Resumindo, abrimos mão de todas essas possibilidades para proteger a indústria nacional de radinhos de pilha. Vai Brasil! (Punhos cerrados)
Já tem um tópico sobre o assunto: http://www.pxb.net.br/comunidade/in...games-e-eletrônicos-em-80-países.25643/unread
Porém excepcionalmente pela qualidade do texto do @Marcus_007 o tópico fica aberto.
Porém excepcionalmente pela qualidade do texto do @Marcus_007 o tópico fica aberto.
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MASTER JNO
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A melhor proteção para as nossas empresas e nossos empregos é o desenvolvimento, coisa que só é possível com um governo sério.
Concordo plenamente com a segunda parte do seu comentário, essa é a receita para destruir o custo Brasil. Entretanto a primeira parte não é correta. Não se deixe enganar Arthur. A fatia total da indústria de eletroeletrônicos no país é de 2,8% do PIB, 2,9% das exportações e 0,3% dos empregos de carteira assinada. Setores industriais como Têxteis, Petroquímicos e Siderúrgicos empregam consideravelmente mais pessoas - na ordem de 10 para 1 ou até mesmo 20 para 1 -, tem participação bem mais expressiva no PIB e na balança de exportação e se beneficiariam diretamente ao acesso à bens de informação mais barato modernizando e informatizando seus pátios industriais. Lembrando que VG é apenas um único item de 250 listados como computadores, mainframes, supercondutores, software, maquinário médico, de pesquisa, de telecomunicações dentre outros.
E ninguém precisa ter dó da indústria brasileira não. O Brasil é um dos países mais industrializados do planeta, o 6º para ser mais específico. A gente só perde para China, EUA, Japão, Alemanha e Rússia, todos eles inclusive, signatários desse acordo. Existe zero...ZERO...motivo para o governo brasileiro não assinar algo que beneficiaria direta ou indiretamente 200 milhões de pessoas e 97% de seus setores econômicos produtivos a não ser por: a) mentalidade mercantilista do século 19; b) para agradar uns poucos manda-chuvas que controlam menos de 3% da economia; c) deixar de ganhar uns trocados com imposto de importação, ICMS, IPI, PIS/COFINS em cascata nas alfândegas, troco de pão perto dos 2 trilhões em impostos que ele arrecada todo ano.
Uma indústria que quer crescer e inovar olha para esse acordo e vê nele uma possibilidade de ganhar novos mercados, adquirir tecnologia e baratear seus custos de produção, atrair novos parceiros internacionais. Mas a indústria do Brasil-sil-sil! só quer ficar na sua, coronelismo regional mesmo, curralzinho vendendo iphone subsidiado de 4 mil reais. Inovar para quê dentro do nosso cercadinho? Ainda bem que esse lance de internet, economia web, computadores é modinha da vez. Eles estão é certos, o Brasil não precisa de Tecnologia da Informação não, criar mais centros de pesquisa, fomentar setores com altíssimo valor agregado e tecnologia de ponta. "Em time que está ganhando não se mexe", vamos ficar mesmo só vendendo nossos produtos agrícolas e minério de ferro que a gente chega lá...
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“Se isso acontecesse, praticamente não teríamos mais indústria eletroeletrônica no país"
Que empresa Eletroeletrônica? sendo que hoje em dia a maioria dessas empresas IMPORTAM TUDO DA CHINA pra vender por aqui! pfff
Paísinho de merda que ao invés de incentivar as empresas a dar seus pulos e ir atrás, fazem elas ficarem acomodadas e ficam fudendo a gente cobrando impostos!
Que empresa Eletroeletrônica? sendo que hoje em dia a maioria dessas empresas IMPORTAM TUDO DA CHINA pra vender por aqui! pfff
Paísinho de merda que ao invés de incentivar as empresas a dar seus pulos e ir atrás, fazem elas ficarem acomodadas e ficam fudendo a gente cobrando impostos!
Mas... mas... e aquelas fábricas que produzem esses aparelhos de DVD maravilhosos e super baratos, de várias cores e tamanhos por R$ 89,00? Elas fabricam... certo? E se elas quebrarem?
Vitória do lobby mais uma vez e no caso tem nome é Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica.
Este assunto é muito complexo, vou tentar ser sucinto. Este assunto tem 2 lados e como tal pode ser positivo ou negativo mesmo no longo prazo, tudo vai depender como a economia mundial vai se comportar.
Mas como a maioria daqui, eu também queria ver o Brasil participando deste acordo internacional para termos mais acesso a mais tecnologias e mais baratas, só que eu e também tenho que aceitar que dado o estado de incompetência da nossa indústria eletrônica vou ter produtos mais baratos mas estou pondo na rua mães e pais com filhos pequenos.
Não quero sensibilizar ninguém com este papo, só estou colocando que não tem solução sem dor, abrir o mercado coloca gente na rua e fechar o mercado nos coloca no atraso.
Este assunto é muito complexo, vou tentar ser sucinto. Este assunto tem 2 lados e como tal pode ser positivo ou negativo mesmo no longo prazo, tudo vai depender como a economia mundial vai se comportar.
Mas como a maioria daqui, eu também queria ver o Brasil participando deste acordo internacional para termos mais acesso a mais tecnologias e mais baratas, só que eu e também tenho que aceitar que dado o estado de incompetência da nossa indústria eletrônica vou ter produtos mais baratos mas estou pondo na rua mães e pais com filhos pequenos.
Não quero sensibilizar ninguém com este papo, só estou colocando que não tem solução sem dor, abrir o mercado coloca gente na rua e fechar o mercado nos coloca no atraso.
Exato.
Em tempo, show as infos que tu tem largado aqui durante o tópico, tão enriquecendo bastante o tópico.
Se for considerar o problema por esse prisma, bem, a inacessibilidade às tecnologias de importação mais baratas também prejudicam muitas pessoas. Sem falar que já deram números no tópico sobre a representabilidade ínfima desse setor na indústria.
