Análise - NBA 2K16

Tato BR

Mestre
PXB Gold
Fevereiro 24, 2009
6,091
2,468
São Paulo
NBA 2K16 chegou ao mercado com uma proposta ousada – fazer com que o jogador fosse parte da história. Um jogador que faz parte de um universo, que precisa subir degrau por degrau para alcançar o sucesso e que precisa viver as dificuldades na vida de um atleta. De fato, um jogador.

E logo nas primeiras horas de jogo, você percebe como a 2K tevê êxito ao apostar em algo nunca feito antes em jogos de esporte.

Durante meus primeiros dias de NBA 2K16, me dediquei completamente ao modo MyCareer, que é o principal atrativo do game.

Você é quem você controla

Pra começar, é preciso criar seu jogador, personalizá-lo e... ir direto pra NBA? Opa, não é bem assim. Ou melhor, não é nada disso. Você é um atleta, faz parte de uma história. Após definir a aparência e o nome verdadeiro do seu jogador, você passa a ser Frequency Vibrations, ou apenas Freq, um jogador cuja trajetória começa a partir do ensino médio, quando você precisa escolher qual colégio vai cursar.

Já nos primeiros minutos, você é apresentado a Cee-Cee, irmã gêmea de Freq, e Victor van Lier, melhor amigo do seu jogador, dois personagens importantíssimos na vida pessoal e profissional de Freq. São os dois que assistem a todos os seus jogos no ensino médio e estão lá quando você começa a receber as primeiras propostas de quase uma dezena de universidades para jogar basquete a nível universitário.

Após concluir o torneio regional por sua escola, é hora de escolher sua universidade e disputar mais 4 jogos, que são importantíssimos para definir onde você será escolhido no draft da NBA. Cada jogo é um desafio e você precisa se destacar para mostrar aos times que merece ser selecionado entre os melhores daquele ano.

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Após vencer o torneio nacional, o draft já começou logo de cara, uma falha se comparado com as edições anteriores, em que alguns times te entrevistavam antes. Fui escolhido pelo Utah Jazz, com a 12ª escolha.

É a partir daí que as coisas começam a complicar para Freq, seu agente, Cee-Cee e Victor. O drama ganha espaço e seu jogador precisa enfrentar os problemas na sua vida fora das quadras e o fato de não receber muitos minutos de jogo em seu primeiro ano. São conflitos que ficam mais sérios conforme a temporada avança. Em um momento, o diretor do time chega a dar um ultimato final para que você controle tudo o que está acontecendo e a própria imprensa resolve se intrometer, ameaçando o seu futuro na liga. Algumas cut-scenes são sensacionais, fazendo com que você se sinta dentro da trama, mas infelizmente, são diálogos prontos em que você não consegue interagir.

O fim da primeira temporada é um baque, mas nada que me impediu de continuar minha trajetória na NBA, passando para o Minnesota Timberwolves, e depois para o Chicago Bulls, após pedir uma troca devido ao desempenho fraco e decepcionante em Minnesota.

A imersão é maior e melhor do que antes

Uma das outras novidades do NBA 2K16 é o sistema de body scan. Dezenas de jogadores foram convidados a contribuir com o desenvolvimento do jogo, com sensores nos estúdios da 2K que modelavam o corpo dos jogadores no game de forma quase idêntica à realidade. Em alguns jogadores, a semelhança chega a assustar – o rosto, barba, braços e movimentos são quase perfeitos.

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Combine isso ao gameplay, que sofreu diversas mudanças (incluindo nos controles), e o conjunto de gráficos + jogabilidade chega perto de 10. É possível ver o suor escorrendo pelo rosto dos jogadores a qualquer momento e é incrível ver a reação dos seus companheiros de equipe quando você encaixa aquela bola de três perfeita.

O contato físico está muito mais realista, porém exagerado em alguns momentos. Em diversas ocasiões, um jogador de 1,75m é capaz de conte um jogador de mais de 2,00m que está tentando se livrar da marcação para atacar o aro. Isso irrita especialmente em momentos decisivos da partida, quando você tem LeBron James, Kevin Durant ou Stephen Curry com a bola, mas ainda assim não consegue passar por aquele armador reserva baixinho da Romênia.

Embora o contato físico seja quase sempre perceptível, ainda é possível notar situações em que a mão dos jogadores atravessa o aro, a bola ou o corpo de outros jogadores.

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A torcida está melhor do que na edição anterior, mas ainda longe do ideal. A reação dos torcedores condiz mais com a realidade, só que eles ainda continuam a sentar do nada depois de explodirem e pularem com uma enterrada, e às vezes o silêncio domina a arena mesmo quando o time da casa está vencendo por 20 ou 30 pontos. Os gritos são limitados – “Defense”, “Let’s go (qualquer time)” e “MVP” são os únicos presentes. E é no mínimo cômico a torcida esvaziar a arena em questão de segundos quando o time está perdendo por muitos pontos no final do jogo.

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A narração ainda é singular mesmo com a saída de Steve Kerr, mas a adição de um pré-jogo, show do intervalo e um pós-jogo realmente ofusca qualquer coisa. Com a participação de Shaquille O’Neal, os comentários antes e depois das partidas te colocam na atmosfera do jogo, trazendo detalhes (muitas vezes com um toque de humor) sobre a liga e a partida em si.

Colecionando cartas

O modo MyTeam voltou e traz mais cartas. A principal novidade nesse quesito é a presença de jogadores da Euroleague, a principal liga de basquete europeia – e existem muitos jogadores bons nos times europeus com nível “bronze” e “prata”! Agora também é possível coletar cartas baseadas nas interações que você faz fora de quadra com seu jogador no MyCareer, tornando a tarefa de construir um time forte muito mais fácil do que em edições anteriores.

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Mas não se engane – ainda é difícil colecionar cartas dos principais astros da liga e de lendas do esporte. Se você não tiver a sorte de consegui-los em algum dos pacotes comprados ou ganhos, prepare-se para gastar bastante na casa de leilão do MyTeam.

Outro novo atrativo é a possibilidade de personalizar o logo, uniforme e quadra do seu time. Porém, ainda não pude testar essa função pois é preciso alcançar um determinado número de cartas na sua coleção.

Se aventurando na diretoria

O NBA 2K16 traz dois modos de jogo focados na parte “política” da NBA, em que você comanda o gerenciamento do time.

O primeiro é o MyGM, no qual você controla uma equipe da NBA, realizando o trabalho de um manager. Você é responsável pela parte financeira, pelas trocas, pela escalação do time, pela escolha de novos jogadores no draft, pelos preços dos produtos vendidos em sua arena, por falar com a imprensa, seus jogadores, seu técnico e o presidente do clube e diversas outras funções.

Duas novidades nessa edição do NBA 2K são a inclusão das trocas de jogadores entre mais de dois times e a possibilidade de trocar a sua franquia de cidade. E o processo não é tão simples – você precisa realizar o pedido de mudança de cidade e todos os outros managers da liga precisam aprovar. Fatores importantes incluem a proximidade com outras cidades que já possuem um time da NBA, população e interesse dos torcedores. Mudar um time tradicional, como o Los Angeles Lakers ou o Boston Celtics, não é uma tarefa fácil – na verdade, é praticamente impossível – mas mudar um time com uma torcida não tão grande e não tão bem-sucedido é mais fácil.
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Estamos falando em trocar um time para Seattle, New Jersey, outras cidades menores do Canadá ou até mesmo para o Alaska.

E não se surpreenda – o processo para mudança de cidade é demorado, e pode demorar bastante tempo para se concretizar.

Já no MyLeague, você pode customizar a liga como quiser, controlando um time ou todos os clubes da NBA. O processo de mudança nesse modo é automático, oferecendo a chance de você participar em uma liga, por exemplo, em que a maioria dos times é do Canadá.

O modo online

O online do NBA 2K16 é um dos principais atrativos do game – quando funciona. Os problemas nos servidores da 2K são recorrentes a anos e até hoje não foram solucionados, o que é uma pena, já que a comunidade do jogo é imensa.

No modo 1 contra 1, não consegui concluir um jogo até hoje, a conexão sempre cai no meio da partida.

O MyCourt, que prometia ser uma das maiores novidades do jogo, também é extremamente problemático. Nesse modo de jogo, você cria sua própria quadra, “decorando” ela como quiser e convidando seus amigos para conhecê-la, quem sabe até para jogar contra eles. Mas em todas as vezes que tentei convidar um amigo, o jogo congelava e voltava para a dashboard. Também não consegui aceitar nenhum convite.

Porém, algo que você precisa testar é o MyPark. Você escolhe entre 3 times antes de começar a jogar – Sunset Ballers, Rivet City Rough Riders ou Old Town Flyers. Escolha bem, pois cada um desses times oferece boosts permanentes para seus membros. Os jogadores do Ballers são melhores em arremessos de média distância e nas bolas de três, os Flyers são melhores na armação de jogo e nas enterradas, e os Rough Riders se destacam na defesa e nos rebotes.

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Após escolher o seu time, você pode entrar em uma sala e começar a jogar. Como eu era membro do Ballers no NBA 2K15 e continuei com eles no 2K16, ganhei um bônus de nível, subindo 3 categorias automaticamente.

Esse modo de jogo é disputado em um parque gigante, com diversas quadras dentro dele. Você controla o seu jogador do MyCareer em partidas 2 contra 2, 3 contra 3 ou 4 contra 4, em que o primeiro time a alcançar 21 pontos vence.

Você pode customizar seu jogador por completo, mudando seu visual, vestuário, animações dentro e fora do jogo etc.

Uma novidade nessa edição são as cartas que melhoram seus atributos durante alguns minutos, como a habilidade de armação, enterradas, arremessos e defesa. Tais cartas podem ser compradas no mercado do MyPark. Não comprei muitas até o momento pois elas são caras, mas decisivas no fim do jogo.

Um modo de jogo que aparece pela primeira vez na franquia é o Pro-Am. Ele funciona quase identicamente ao MyPark, mas você tem a capacidade criar um time, customizar sua arena, uniforme e logo, convidar seus amigos para participar desse time com seus jogadores do MyCareer e enfrentar outros times do mundo inteiro. O matchmaking é automático, então você não precisa esperar até um duelo acabar para começar a jogar, como acontece no MyPark.

Consideração final

Pontos fortes
  • MyCareer
  • Jogadores e animações realistas
  • Opções de customização no MyTeam, MyLeague e Pro-Am.
  • Times clássicos e clubes europeus
  • Capacidade de trocar seu time de cidade e realizar trocas entre 3 times no MyGM

Pontos fracos
  • Os servidores online são inconsistentes
  • A defesa, em diversos momentos, é irrealista
  • A torcida ainda deixa a desejar
  • Trilha sonora pouco eclética, praticamente resumida a rap e hip-hop
Nota final: 9
 

nicolau31

Novato
Janeiro 18, 2010
623
329
Belo Horizonte / MG
Excelente review, por ver comentários que você fazia em alguns tópicos comprei o jogo mesmo basquete não sendo meu tipo preferido de esporte.

Com certeza é o melhor jogo de esportes que já joguei... o dia que resolverem fazer um de futebol também, já era FIFA e PES.
 
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Reações: Tato BR

ETAlee

Jogador
Agosto 11, 2014
48
18
NBA 2K16 chegou ao mercado com uma proposta ousada – fazer com que o jogador fosse parte da história. Um jogador que faz parte de um universo, que precisa subir degrau por degrau para alcançar o sucesso e que precisa viver as dificuldades na vida de um atleta. De fato, um jogador.

E logo nas primeiras horas de jogo, você percebe como a 2K tevê êxito ao apostar em algo nunca feito antes em jogos de esporte.

Durante meus primeiros dias de NBA 2K16, me dediquei completamente ao modo MyCareer, que é o principal atrativo do game.

Você é quem você controla

Pra começar, é preciso criar seu jogador, personalizá-lo e... ir direto pra NBA? Opa, não é bem assim. Ou melhor, não é nada disso. Você é um atleta, faz parte de uma história. Após definir a aparência e o nome verdadeiro do seu jogador, você passa a ser Frequency Vibrations, ou apenas Freq, um jogador cuja trajetória começa a partir do ensino médio, quando você precisa escolher qual colégio vai cursar.

Já nos primeiros minutos, você é apresentado a Cee-Cee, irmã gêmea de Freq, e Victor van Lier, melhor amigo do seu jogador, dois personagens importantíssimos na vida pessoal e profissional de Freq. São os dois que assistem a todos os seus jogos no ensino médio e estão lá quando você começa a receber as primeiras propostas de quase uma dezena de universidades para jogar basquete a nível universitário.

Após concluir o torneio regional por sua escola, é hora de escolher sua universidade e disputar mais 4 jogos, que são importantíssimos para definir onde você será escolhido no draft da NBA. Cada jogo é um desafio e você precisa se destacar para mostrar aos times que merece ser selecionado entre os melhores daquele ano.

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Após vencer o torneio nacional, o draft já começou logo de cara, uma falha se comparado com as edições anteriores, em que alguns times te entrevistavam antes. Fui escolhido pelo Utah Jazz, com a 12ª escolha.

É a partir daí que as coisas começam a complicar para Freq, seu agente, Cee-Cee e Victor. O drama ganha espaço e seu jogador precisa enfrentar os problemas na sua vida fora das quadras e o fato de não receber muitos minutos de jogo em seu primeiro ano. São conflitos que ficam mais sérios conforme a temporada avança. Em um momento, o diretor do time chega a dar um ultimato final para que você controle tudo o que está acontecendo e a própria imprensa resolve se intrometer, ameaçando o seu futuro na liga. Algumas cut-scenes são sensacionais, fazendo com que você se sinta dentro da trama, mas infelizmente, são diálogos prontos em que você não consegue interagir.

O fim da primeira temporada é um baque, mas nada que me impediu de continuar minha trajetória na NBA, passando para o Minnesota Timberwolves, e depois para o Chicago Bulls, após pedir uma troca devido ao desempenho fraco e decepcionante em Minnesota.

A imersão é maior e melhor do que antes

Uma das outras novidades do NBA 2K16 é o sistema de body scan. Dezenas de jogadores foram convidados a contribuir com o desenvolvimento do jogo, com sensores nos estúdios da 2K que modelavam o corpo dos jogadores no game de forma quase idêntica à realidade. Em alguns jogadores, a semelhança chega a assustar – o rosto, barba, braços e movimentos são quase perfeitos.

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Combine isso ao gameplay, que sofreu diversas mudanças (incluindo nos controles), e o conjunto de gráficos + jogabilidade chega perto de 10. É possível ver o suor escorrendo pelo rosto dos jogadores a qualquer momento e é incrível ver a reação dos seus companheiros de equipe quando você encaixa aquela bola de três perfeita.

O contato físico está muito mais realista, porém exagerado em alguns momentos. Em diversas ocasiões, um jogador de 1,75m é capaz de conte um jogador de mais de 2,00m que está tentando se livrar da marcação para atacar o aro. Isso irrita especialmente em momentos decisivos da partida, quando você tem LeBron James, Kevin Durant ou Stephen Curry com a bola, mas ainda assim não consegue passar por aquele armador reserva baixinho da Romênia.

Embora o contato físico seja quase sempre perceptível, ainda é possível notar situações em que a mão dos jogadores atravessa o aro, a bola ou o corpo de outros jogadores.

CSX-POLUwAItTWE-1100x619.jpg

A torcida está melhor do que na edição anterior, mas ainda longe do ideal. A reação dos torcedores condiz mais com a realidade, só que eles ainda continuam a sentar do nada depois de explodirem e pularem com uma enterrada, e às vezes o silêncio domina a arena mesmo quando o time da casa está vencendo por 20 ou 30 pontos. Os gritos são limitados – “Defense”, “Let’s go (qualquer time)” e “MVP” são os únicos presentes. E é no mínimo cômico a torcida esvaziar a arena em questão de segundos quando o time está perdendo por muitos pontos no final do jogo.

maxresdefault.jpg

A narração ainda é singular mesmo com a saída de Steve Kerr, mas a adição de um pré-jogo, show do intervalo e um pós-jogo realmente ofusca qualquer coisa. Com a participação de Shaquille O’Neal, os comentários antes e depois das partidas te colocam na atmosfera do jogo, trazendo detalhes (muitas vezes com um toque de humor) sobre a liga e a partida em si.

Colecionando cartas

O modo MyTeam voltou e traz mais cartas. A principal novidade nesse quesito é a presença de jogadores da Euroleague, a principal liga de basquete europeia – e existem muitos jogadores bons nos times europeus com nível “bronze” e “prata”! Agora também é possível coletar cartas baseadas nas interações que você faz fora de quadra com seu jogador no MyCareer, tornando a tarefa de construir um time forte muito mais fácil do que em edições anteriores.

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Mas não se engane – ainda é difícil colecionar cartas dos principais astros da liga e de lendas do esporte. Se você não tiver a sorte de consegui-los em algum dos pacotes comprados ou ganhos, prepare-se para gastar bastante na casa de leilão do MyTeam.

Outro novo atrativo é a possibilidade de personalizar o logo, uniforme e quadra do seu time. Porém, ainda não pude testar essa função pois é preciso alcançar um determinado número de cartas na sua coleção.

Se aventurando na diretoria

O NBA 2K16 traz dois modos de jogo focados na parte “política” da NBA, em que você comanda o gerenciamento do time.

O primeiro é o MyGM, no qual você controla uma equipe da NBA, realizando o trabalho de um manager. Você é responsável pela parte financeira, pelas trocas, pela escalação do time, pela escolha de novos jogadores no draft, pelos preços dos produtos vendidos em sua arena, por falar com a imprensa, seus jogadores, seu técnico e o presidente do clube e diversas outras funções.

Duas novidades nessa edição do NBA 2K são a inclusão das trocas de jogadores entre mais de dois times e a possibilidade de trocar a sua franquia de cidade. E o processo não é tão simples – você precisa realizar o pedido de mudança de cidade e todos os outros managers da liga precisam aprovar. Fatores importantes incluem a proximidade com outras cidades que já possuem um time da NBA, população e interesse dos torcedores. Mudar um time tradicional, como o Los Angeles Lakers ou o Boston Celtics, não é uma tarefa fácil – na verdade, é praticamente impossível – mas mudar um time com uma torcida não tão grande e não tão bem-sucedido é mais fácil.
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Estamos falando em trocar um time para Seattle, New Jersey, outras cidades menores do Canadá ou até mesmo para o Alaska.

E não se surpreenda – o processo para mudança de cidade é demorado, e pode demorar bastante tempo para se concretizar.

Já no MyLeague, você pode customizar a liga como quiser, controlando um time ou todos os clubes da NBA. O processo de mudança nesse modo é automático, oferecendo a chance de você participar em uma liga, por exemplo, em que a maioria dos times é do Canadá.

O modo online

O online do NBA 2K16 é um dos principais atrativos do game – quando funciona. Os problemas nos servidores da 2K são recorrentes a anos e até hoje não foram solucionados, o que é uma pena, já que a comunidade do jogo é imensa.

No modo 1 contra 1, não consegui concluir um jogo até hoje, a conexão sempre cai no meio da partida.

O MyCourt, que prometia ser uma das maiores novidades do jogo, também é extremamente problemático. Nesse modo de jogo, você cria sua própria quadra, “decorando” ela como quiser e convidando seus amigos para conhecê-la, quem sabe até para jogar contra eles. Mas em todas as vezes que tentei convidar um amigo, o jogo congelava e voltava para a dashboard. Também não consegui aceitar nenhum convite.

Porém, algo que você precisa testar é o MyPark. Você escolhe entre 3 times antes de começar a jogar – Sunset Ballers, Rivet City Rough Riders ou Old Town Flyers. Escolha bem, pois cada um desses times oferece boosts permanentes para seus membros. Os jogadores do Ballers são melhores em arremessos de média distância e nas bolas de três, os Flyers são melhores na armação de jogo e nas enterradas, e os Rough Riders se destacam na defesa e nos rebotes.

maxresdefault.jpg

Após escolher o seu time, você pode entrar em uma sala e começar a jogar. Como eu era membro do Ballers no NBA 2K15 e continuei com eles no 2K16, ganhei um bônus de nível, subindo 3 categorias automaticamente.

Esse modo de jogo é disputado em um parque gigante, com diversas quadras dentro dele. Você controla o seu jogador do MyCareer em partidas 2 contra 2, 3 contra 3 ou 4 contra 4, em que o primeiro time a alcançar 21 pontos vence.

Você pode customizar seu jogador por completo, mudando seu visual, vestuário, animações dentro e fora do jogo etc.

Uma novidade nessa edição são as cartas que melhoram seus atributos durante alguns minutos, como a habilidade de armação, enterradas, arremessos e defesa. Tais cartas podem ser compradas no mercado do MyPark. Não comprei muitas até o momento pois elas são caras, mas decisivas no fim do jogo.

Um modo de jogo que aparece pela primeira vez na franquia é o Pro-Am. Ele funciona quase identicamente ao MyPark, mas você tem a capacidade criar um time, customizar sua arena, uniforme e logo, convidar seus amigos para participar desse time com seus jogadores do MyCareer e enfrentar outros times do mundo inteiro. O matchmaking é automático, então você não precisa esperar até um duelo acabar para começar a jogar, como acontece no MyPark.

Consideração final

Pontos fortes
  • MyCareer
  • Jogadores e animações realistas
  • Opções de customização no MyTeam, MyLeague e Pro-Am.
  • Times clássicos e clubes europeus
  • Capacidade de trocar seu time de cidade e realizar trocas entre 3 times no MyGM

Pontos fracos
  • Os servidores online são inconsistentes
  • A defesa, em diversos momentos, é irrealista
  • A torcida ainda deixa a desejar
  • Trilha sonora pouco eclética, praticamente resumida a rap e hip-hop
Nota final: 9
Belo review Tato!

Realmente o modo história apresenta uma trama interessante e um desfecho digno da narrativa (co-participada) que acompanhou Freq até seu primeiro ano na NBA. O que me frustrou um pouco foi a expectativa que criei em momentos chaves da história. Havia instantes nos quais parecia que me seria dado o poder de decidir as escolhas de Freq (sim, as personagens até indicavam que precisávamos fazer uma decisão), mas para toda surpresa Spyke Lee corta a cena. E isso não se repetiu poucas vezes...ainda assim, o final compensa!

Havia jogado o 2k14 como último jogo dessa série e deixado o basquete um pouco de lado. Com o início dessa nova temporada da NBA, retomei o interesse e concluo, sem sombra de dúvidas, que valeu muito a pena adquirir o 2k16. Recomendo a todos fãs de basquete que o experimentem também. Talvez o início do MyCareer seja meio difícil nos seus primeiros momentos. Aumentando o número de minutos por quarto bem como investindo (sim, só com moedas adquiridas no próprio jogo) na melhoria de atributos do jogador, rapidamente você se sentirá senhor do jogo.

Minha avaliação: melhor simulador de qualquer modalidade esportiva.
 
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Reações: Tato BR

Ale Rangel

Bon Vivant desde 2007
PXB Gold
Março 14, 2007
2,007
1,060
São Paulo
Por um milagre consegui um preço excelente nesse jogo , pois tbm tava doido pra jogar o 2k16 e digo que da pena de jogos como PES,Fifa entre outros tais * simuladores * de esporte , claro que são esportes diferente mas pelo amor heim , nem se compara....jogabilidade top demais , gráficos insano chega a assustar o realismo dos atletas etc, modos de jogo bem variados, online super divertido etc...enfim pra mim no geral nota 10 fácil .
 
Última edição:
Fevereiro 11, 2016
7
1
Campinas
Eu finalmente adquiri o NBA2K16, agora nessa promoção que teve para gold.
Já tinha jogado em uma época que ele ficou disponível para testar por um final de semana.

Cara, valeu muito a pena. Esse jogo é muito bom, por enquanto estou apenas no modo MyCarrer. Estou gostando muito, o realismo dos jogadores é fantástico, o suor, os movimentos, tudo muito bem criado. Nota 10.
 

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