Se alguem me perguntasse algum tempo atrás o que deveria ter em um game para me agradar, eu responderia que teria que ser um game que se passasse entre a alta e baixa idade média, com combate de armas brancas coreografado como o do Batman e com algum modo stealth pois não faz sentindo enfrentar todo um exercito chutando a porta de entrada de um forte. Na verdade eu até descartaria uso de magias, seres mitológicos e armas magicas a qual acho que tiram muito do realismo e nao sei porque todo jogo medieval insiste nisto. Já passei da idade de ficar enfrentado orcs.... Quero dizer.... Achava que tinha passado neh... até que comecei a jogar Shadow of Mordor.
Quando começou a sair as primeiras notícias sobre este game eu fiquei extremamente entusiasmado, afinal, da minha concepção de game ideal, o game estava apresentando um combate com espadas largas coreografado e um sistema de steath. Apesar de possuir seres mitologicos e diferente tipo de magias, era um game que apresentava duas das caracteristicas que eu sempre quis ver juntas. Meu hype foi tanto que este game se tornou o verdadeiro motivo para compra do xbox one em junho deste ano. Sim, sei que o game vai sair para a geração anterior, mas este seria um game que eu queria experimentar em sua totalidade.
Para minha surpresa, o game não estava levantando grandes expectativas nem entre o publico xiita de senhor dos aneis (a qual eu não faço parte, apesar de adimirar a obra), o que se via era, em sua maioria, votos de desconfiança ou acusaçoes de plágio quanto as mecânicas envolvida. Em um determinado site especializado em jogos, após testarem o game na E3, chegaram até a afirmar que seria um game que dividiria opniões.... Mas o game saiu... E para a surpresa de muitos e minha alegria, ele é ótimo na maioria de seus aspectos.
A história do game se passa entre as história das obras "O Hobbit" e "O Senhor dos Aneis". Como não sou um grande fã da franquia, não saberei dizer o quão intocável ficou a obra original ou se ocorreu alguma heresia. No game vemos o guardiao Talion, sua esposa e filho serem assassinados por capagas de Sauron que busca retomar as terras de Mordor. Mas Talion é renegado da morte e volta a andar no mundo dos vivos como um imortal que sempre retorna a vida mesmo que seja derrotado em algum combate. Mas ele não volta sozinho... aliado agora, dentro de seu corpo, a um espirito de um antigo elfo da qual ainda não sabemos o passado. A história é contada como na maioria dos games de mundo aberto onde você escolhe as missões que a fazem progredir, não há grandes reviravoltas ou mesmo grandes descobertas, mas, é bem conduzida dentro do game e os personagens principais se tornam um tanto quanto carismáticos. Destaque para o tutorial inicial que se passa mesclado em flashbacks de forma bastante interativa e divertida.
Os gráficos e visual do game são ótimos, mas, não acredito que sejam o suprassumo que o console poderá fazer. Talion tem um típico visual de ranger (como o Aragorn de Senhor dos Aneis) usando uma espada larga e uma espada quebrada como adaga. Os orcs, ou melhor, uruks, tem um visual próximo de um punk pós-holocausto como aqueles vistos nos filmes do Mad Max. E isto é muito bacana. Os cenários variam em dois grandes mapas. Um dentro de Mordor, com um aspecto mais devastado e seco, e outro aos arredores de Mordor, que é mais flórido e mais selvagem. Os mapas de ambos os locais são grandes e com diversas localidades para ir, mas não chegam a ser imensos. É facil atravessar o mapa de canto a canto sem contar ainda a existência das viagens rápidas que agilizam o processo.
A jogabilidade do game remente e muito as obras de Assassins Creed (pelo parkour) e Batman (pelo sistema de combate). Mas, não se engane, isto definitivamente não é uma cópia genérica, muito pelo contrario, nas minhas mais de 80 horas de jogo foram poucas vezes que vi o personagem não responder como o esperado aos comandos de parkour e o combate está simplesmente VISERAL! É o melhor sistema de combate com espadas largas que eu ja presenciei em um game. Além do parkour e combate, o game permite você dominar uruks para que estes possam lutar ao seu lado. Existe ainda um sistema de progressão tanto nas habilidades de Talion quanto para as armas usadas. Mas nada tão burocrático quanto aos típicos rpg onde se fica somando os mais diversos modificadores.
O som se enquadra bem ao game onde se mescla momentos de silêncio e outros com músicas orquestradas. As músicas são muito boas, mas não chegam a ser destaque. Elas apenas completam o serviço. Acho que ficaria mais legal se, mesmo que fosse em algum pequeno momento, a gente ouvisse trechos da música tema dos filmes do Senhor dos Aneis. Seria um easter egg e tanto. Um destaque especial vai para a dublagem em português que esta ÓTIMA. Cheia de vozes ja conhecidas do mundo dos desenhos e filmes e as falas dos uruks são, definitivamente, hilárias, com direito a erros de português (alguns uruks mal conseguem concluir suas frases) e insultos do mais variados tipos.
Agora, se o game já é extremamente funcional em tudo que já disse acima, ele ganha vida com o brilhante e novíssimo sistema de nêmesis. Este se trata de um sistema onde os uruks possuem hierarquia que os fazem andar pelo mapa fazendo missoes, festejando, caçando, recrutando e etc... Sempre numa tentativa de evoluírem dentro do sistema. Matar o Talion, lógico, é uma das coisas que promovem os uruks e os fazem aumentarem seu poder. Isto é interessantíssimo pois cria na gente uma sensação de rixa pessoal e, não serão poucas as vezes, que os uruks o insultarão por algum encontro anterior que vcs já tiveram e que ele saiu vivo. Sério. Parece até que o persoangens pensam e tem memórias. Além de todo este lado "orgânico", o sistema de nemesis lista para cada uruk uma série aparentemente aleatória de Fraquezas e Forças. Ou seja, você dificilmente encontrará dois uruks no sistema de nemesis que sejam idênticos na forma de lutar. Então, como os uruks vagam pelo mapa realizando ações, lembram de você e possuem diferentes tipos de forças e fraquezas, nunca que a minha jogatina será igual a sua. São muitas variáveis envolvidas. Este foi uma grande e brilhante contribuição ao mundo dos games. Espero muito que faça escola.
Um game que apresenta tanta maestria em tantos aspectos, fica dificil de negativar algo, porém, algo a se ressaltar, o vilões finais da história do game são muito fáceis de se enfrentar e não causam aquela sensaçao de cartase esperado. Eu fiquei literalmente com aquela cara de "ué... Só isto?". Outra coisa que também não funcionou direito são as batalhas onde seu pequeno exercito de uruks enfrenta um exercito rival. Várias vezes você vai se ver executando algum uruk aliado por engano. Mas... Mesmo estes por menores, nao tiram o brilhantismo do game.
Enfim, um game que mistura parkour de assassin creed, visual mad max, imortalidade alá highlander, combate de batman, narrativa alá red dead redemption, o universo de senhor dos anéis e ainda apresenta o novo sistema de hieraquia dos inimigos, de boa, se toda esta mistura não for algo original... Eu realmente não sei o que seria. No geral.... Nota 9. E é, pelo menos até agora, o melhor game que joguei no xbox one.
Espero que gostem do review. Como ele foi escrito em um tablet, deve ter mais erros de português que o meu normal... E infelizmente não je possibilita a colocar fotos.
Quando começou a sair as primeiras notícias sobre este game eu fiquei extremamente entusiasmado, afinal, da minha concepção de game ideal, o game estava apresentando um combate com espadas largas coreografado e um sistema de steath. Apesar de possuir seres mitologicos e diferente tipo de magias, era um game que apresentava duas das caracteristicas que eu sempre quis ver juntas. Meu hype foi tanto que este game se tornou o verdadeiro motivo para compra do xbox one em junho deste ano. Sim, sei que o game vai sair para a geração anterior, mas este seria um game que eu queria experimentar em sua totalidade.
Para minha surpresa, o game não estava levantando grandes expectativas nem entre o publico xiita de senhor dos aneis (a qual eu não faço parte, apesar de adimirar a obra), o que se via era, em sua maioria, votos de desconfiança ou acusaçoes de plágio quanto as mecânicas envolvida. Em um determinado site especializado em jogos, após testarem o game na E3, chegaram até a afirmar que seria um game que dividiria opniões.... Mas o game saiu... E para a surpresa de muitos e minha alegria, ele é ótimo na maioria de seus aspectos.
A história do game se passa entre as história das obras "O Hobbit" e "O Senhor dos Aneis". Como não sou um grande fã da franquia, não saberei dizer o quão intocável ficou a obra original ou se ocorreu alguma heresia. No game vemos o guardiao Talion, sua esposa e filho serem assassinados por capagas de Sauron que busca retomar as terras de Mordor. Mas Talion é renegado da morte e volta a andar no mundo dos vivos como um imortal que sempre retorna a vida mesmo que seja derrotado em algum combate. Mas ele não volta sozinho... aliado agora, dentro de seu corpo, a um espirito de um antigo elfo da qual ainda não sabemos o passado. A história é contada como na maioria dos games de mundo aberto onde você escolhe as missões que a fazem progredir, não há grandes reviravoltas ou mesmo grandes descobertas, mas, é bem conduzida dentro do game e os personagens principais se tornam um tanto quanto carismáticos. Destaque para o tutorial inicial que se passa mesclado em flashbacks de forma bastante interativa e divertida.
Os gráficos e visual do game são ótimos, mas, não acredito que sejam o suprassumo que o console poderá fazer. Talion tem um típico visual de ranger (como o Aragorn de Senhor dos Aneis) usando uma espada larga e uma espada quebrada como adaga. Os orcs, ou melhor, uruks, tem um visual próximo de um punk pós-holocausto como aqueles vistos nos filmes do Mad Max. E isto é muito bacana. Os cenários variam em dois grandes mapas. Um dentro de Mordor, com um aspecto mais devastado e seco, e outro aos arredores de Mordor, que é mais flórido e mais selvagem. Os mapas de ambos os locais são grandes e com diversas localidades para ir, mas não chegam a ser imensos. É facil atravessar o mapa de canto a canto sem contar ainda a existência das viagens rápidas que agilizam o processo.
A jogabilidade do game remente e muito as obras de Assassins Creed (pelo parkour) e Batman (pelo sistema de combate). Mas, não se engane, isto definitivamente não é uma cópia genérica, muito pelo contrario, nas minhas mais de 80 horas de jogo foram poucas vezes que vi o personagem não responder como o esperado aos comandos de parkour e o combate está simplesmente VISERAL! É o melhor sistema de combate com espadas largas que eu ja presenciei em um game. Além do parkour e combate, o game permite você dominar uruks para que estes possam lutar ao seu lado. Existe ainda um sistema de progressão tanto nas habilidades de Talion quanto para as armas usadas. Mas nada tão burocrático quanto aos típicos rpg onde se fica somando os mais diversos modificadores.
O som se enquadra bem ao game onde se mescla momentos de silêncio e outros com músicas orquestradas. As músicas são muito boas, mas não chegam a ser destaque. Elas apenas completam o serviço. Acho que ficaria mais legal se, mesmo que fosse em algum pequeno momento, a gente ouvisse trechos da música tema dos filmes do Senhor dos Aneis. Seria um easter egg e tanto. Um destaque especial vai para a dublagem em português que esta ÓTIMA. Cheia de vozes ja conhecidas do mundo dos desenhos e filmes e as falas dos uruks são, definitivamente, hilárias, com direito a erros de português (alguns uruks mal conseguem concluir suas frases) e insultos do mais variados tipos.
Agora, se o game já é extremamente funcional em tudo que já disse acima, ele ganha vida com o brilhante e novíssimo sistema de nêmesis. Este se trata de um sistema onde os uruks possuem hierarquia que os fazem andar pelo mapa fazendo missoes, festejando, caçando, recrutando e etc... Sempre numa tentativa de evoluírem dentro do sistema. Matar o Talion, lógico, é uma das coisas que promovem os uruks e os fazem aumentarem seu poder. Isto é interessantíssimo pois cria na gente uma sensação de rixa pessoal e, não serão poucas as vezes, que os uruks o insultarão por algum encontro anterior que vcs já tiveram e que ele saiu vivo. Sério. Parece até que o persoangens pensam e tem memórias. Além de todo este lado "orgânico", o sistema de nemesis lista para cada uruk uma série aparentemente aleatória de Fraquezas e Forças. Ou seja, você dificilmente encontrará dois uruks no sistema de nemesis que sejam idênticos na forma de lutar. Então, como os uruks vagam pelo mapa realizando ações, lembram de você e possuem diferentes tipos de forças e fraquezas, nunca que a minha jogatina será igual a sua. São muitas variáveis envolvidas. Este foi uma grande e brilhante contribuição ao mundo dos games. Espero muito que faça escola.
Um game que apresenta tanta maestria em tantos aspectos, fica dificil de negativar algo, porém, algo a se ressaltar, o vilões finais da história do game são muito fáceis de se enfrentar e não causam aquela sensaçao de cartase esperado. Eu fiquei literalmente com aquela cara de "ué... Só isto?". Outra coisa que também não funcionou direito são as batalhas onde seu pequeno exercito de uruks enfrenta um exercito rival. Várias vezes você vai se ver executando algum uruk aliado por engano. Mas... Mesmo estes por menores, nao tiram o brilhantismo do game.
Enfim, um game que mistura parkour de assassin creed, visual mad max, imortalidade alá highlander, combate de batman, narrativa alá red dead redemption, o universo de senhor dos anéis e ainda apresenta o novo sistema de hieraquia dos inimigos, de boa, se toda esta mistura não for algo original... Eu realmente não sei o que seria. No geral.... Nota 9. E é, pelo menos até agora, o melhor game que joguei no xbox one.
Espero que gostem do review. Como ele foi escrito em um tablet, deve ter mais erros de português que o meu normal... E infelizmente não je possibilita a colocar fotos.