AtGames anuncia Mega Drive HDMI com controles sem fio

Daniel Atilio

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Salve salve pessoal...

A AtGames, empresa que faz videogames retrô, como Mega Drive e Atari, que inclusive foi o que fez aquele portátil que a TecToy distribuía aqui no Brasil, ela anunciou uma nova versão do Mega Drive, com saída HDMI, controles sem fio, 85 jogos na memória, entrada de cartuchos e controles antigos, filtro de scan line, e funções como salvar, carregar e rebobinar o game.

Abaixo a imagem:
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Abaixo o vídeo:
 
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Reações: programad e SouzaRJ

SouzaRJ

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Nossa, isso sim é um "relançamento" de respeito.

E tipo, os caras nem fizeram nada de outro mundo... só coisas que você já espera de uma "atualização" para um console antigo ser posto novamente no mercado.

Só prova como a Tectoy é preguiçosa e tenta ficar ganhando dinheiro requentando o mesmo megadrive, sem fazer nada demais em cima do projeto original dele.
 
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Daniel Atilio

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Galerinha, saiu a análise da GameSpot, e parece que o console não é tudo aquilo não, apesar de várias frescuras da parte deles (como o fato de ter de inserir o cartucho com o videogame desligado rs), vale a pena dar uma lida, segue abaixo (copiei a tradução da Comunidade Mega Drive):

O pessoal do site Gamespot recebeu em primeira mão uma unidade do Sega Genesis Flashback da AtGames. Vamos aqui traduzir a opinião do site em questão.

Nintendo NES Classic não é apenas uma forma conveniente de se jogar os amados clássicos do console de 8-bit da Nintendo, o aparelho em si é fácil de usar e nos faz lembrar bem como era bom jogar no Nintendinho com algumas melhorias que vieram bem a calhar.

Tirando a questão do Marketing e a forma que ele distribuído, ele é o melhor exemplo de console com múltiplos jogos na memória, porque ele faz aquilo que nós esperamos que ele faça sem maiores problemas.

Quase um ano depois, nós estamos experienciando a rebarba do sucesso do NES Classic: a chegada de consoles clássicos. Na teoria isto é algo muito bom, mas precisamos levantar algo muito importante: a Nintendo tem o controle direto na criação do NES Classic. Ela sabe sobre o hardware que utilizou, os jogos que escolheu e, o mais importante, como entregar um dispositivo atrativo e fácil de se usar. Sem estas vantagens, quaisquer empresas podem criar produtos similares aos originais para tentar galgar um lugar nesta nova “guerra” para com o bolso dos antigos fãs que querem ter a experiência de jogar como antigamente.

Será que é fácil esculhambar a forma de trazer esta experiência a exemplo do NES Classic? Baseada na nossa experiência com o novo console da AtGames, o chamado Sega Genesis Flashback, a resposta é bem simples: bem fácil, bem fácil mesmo. O microconsole em si tem algum mérito (ele tecnicamente funciona e incluí na memória alguns bons jogos), pode ser algo que vale para algumas pessoas, mas para os fãs em si ele falha miseravelmente em rodar os títulos do Mega Drive da maneira que você poderia se lembrar, a forma que o mesmo está sendo vendido está bem errada e o seu “sistema operacional” é extremamente contra-intuitivo, pois, além de ser difícil de se mexer, ele é bem quebrado.

Vamos começar com o básico: O Sega Genesis Flashback é um console que vem com 85 jogos inclusos na memória, dois controles de 2.4 Ghz sem fio e uma entrada para cartucho permitindo que você use os seus jogos físicos de Sega Genesis ou Mega Drive (o site explica que o nome Mega Drive foi utilizado pela SEGA fora dos EUA na Ásia e Europa, só esquecendo da gente aqui da America do Sul, típico). Ele se conecta a sua TV pela porta HDMI e joga um sinal de vídeo a 720p.


Aparência do console.

A primeira coisa que você irá notar quando abrir a caixa e ver a carcaça é a logo da AtGames logo acima do decalque do singular 16-bit que sempre acompanhava o primeiro modelo do console e a carcaça em si é uma cópia em miniatura deste modelo (que foi usado no Brasil tanto no Mega Drive I quanto no II).

Os dois controles sem fio que vem com ele são baseados no design do controle de 6 botões que viera originalmente no Modelo 2 mundial, os botões a priori parecem um pouco duros, mas estão bons na qualidade geral. Mas, qual é a pegada? Os controles utilizam pilhas AAA, que não podem ser recarregadas e só é possível tirá-las do controle se o dono do console retirar uma tampa que é fechada com um parafuso! E você ainda terá de comprar as próprias pilhas, então se prepare de tempos em tempos para ir no mercantil comprar pilhas (ué, não é mais fácil comprar logo umas 10 pilhas de uma vez?) e tenha sempre em mãos uma chave de fenda toda vez que acabar as pilhas. Se você tiver quaisquer controles com fio do Mega Drive perdidos por aí, eles vão funcionar, ainda bem.

O NES Classic teve a boa ideia de utilizar-se apenas da porta USB para receber energia, assim qualquer TV moderna poderia suprir as necessidades energéticas do aparelho, já que todas elas tem alguma porta USB, o SEGA Genesis Flashback ainda utiliza um adaptador AC.

Então coloque as pilhas no controle, instale o seu SEGA Genesis Flashback na TV e ligue ele. Após uma breve tela de loading, você estará a frente de um menu simplista com as categorias do lado esquerdo e os jogos no lado direito. E logo de cara você percebe dois jogos. Adventure in the Park e Air Hockey, dois títulos que provavelmente você nunca ouviu falar em sua vida porque eles nunca foram lançados para o Mega Drive. Assim como os outros Mega Drive lançados pela AtGames, o Sega Genesis Flashback tem também vários jogos na memória que você nunca jogou antes, e, provavelmente, sequer vai jogar. Não vai querer nem ver o que tem no Mr. Balls, Plumbing Contest ou Yawning Triceratops? Ninguém pode culpar você.


Menu bonitinho, mas ordinário?

No total, são 28 jogos não oficiais (porque, prá que isso?????), 45 jogos de Mega Drive e 12 jogos que apareceram ou no Sega Game Gear ou no Sega Master System (bem que poderiam ter verificado isso). É bom falar que se você fosse somar os jogos baseado nas categorias individuais do menu, você acabará contando apenas 42 jogos do Mega Drive. Isto se dá porque Mortal Kombat 1, Mortal Kombat 2 e Mortal Kombat 3 foram deixados fora da categoria Sega Games. Nada demais, mas isto soa como um alerta pela falta de atenção que se espalha por todo o sistema.

Vamos falar um pouco do Menu, por exemplo. O D-pad do controle serve para navegar na lista de jogos a direita, mas para mexer nas categorias você precisa usar os botões B e C! Você não pode escolher uma categoria usando o D-pad e então navegar no menu dos jogos. Na prática, você está usando os botões do lado direito do controle para navegar pelos itens do menu no lado esquerdo e vice-versa.

Fora um menu pouco intuitivo, existe um grave problema no que podemos dizer sobre os controles sem fio que acontece, SEMPRE, toda vez que você liga o console. Durante os nossos testes, os controles sem fio falharam em registrar a primeira vez que cada botão é pressionado quando estamos navegando no menu. Seja o D-pad, seja o A, B ou o C, espere ter de pressionar cada botão individualmente duas vezes toda vez que ligar o console. Este problema parece não acontecer com o controle com fio.


Deve ser uma delícia jogar Sonic pulando quadros!

Todos estes problemas poderiam ser deixados de lado se os jogos rodassem bem, mas, novamente, se prepare para mais decepção: quase todos os jogos que existem no console apresentam queda constante de frame. Parece que o auto-frame-skip está sempre ligado para compensar a emulação ineficiente do aparelho. Em alguns jogos, como o Shining Force – um excelente título de estratégia – não é nenhum problema. Mas jogar Sonic The Hedgehog, um jogo que é rápido e suave, a falta de frames e a quebra na animação é, sem sombra de dúvida, uma ETERNA fonte de frustração e desapontamento. Isto mais que dobra quando se joga títulos de luta como Mortal Kombat e Virtua Fighter 2.

Um dos grandes atrativos deste Genesis com saída HDMI é o suporte para rodar cartuchos, mas, novamente, as coisas não são tão simples como parecem ser. Para que o sistema possa ler o jogo que você quer jogar, é necessário inserir o mesmo antes de ligar o console. (er, gamespot, isto acontecia desde sempre). Enquanto que seria legal poder trocar o cartucho sem, necessariamente, ter de desligar o console, não é um requerimento necessário. Entretanto se você insere um cartucho sujo ou que não é suportado, você precisa remover o mesmo, colocar de volta e reiniciar o console para ver se o problema é do cartucho ou do sistema e, ainda, perder tempo com a tela de loading toda vez que fizer isto (er, gamespot, vocês nunca jogaram SNES ou Master?, claro que antigamente não tinha tela de loading, mas, poxa). Quando um jogo funciona, o sistema mostra uma tela com várias instâncias do mesmo jogo. Qual delas escolher? E assim que a escolha é feita quando o jogo começa o mesmo problema de performance dos títulos na memória se aplica nos títulos em cartucho.

Enquanto seja verdade que o AtGames Sega Genesis Flashback seja um produto tentador por conta do esforço e sucesso da Nintendo, o console em questão não tem nada de bom que o NES Classic nos trouxe. Esqueça que o mesmo venha a ter vários bons títulos do Mega Drive – onde muitos deles podem ser comprados hoje no Steam, PSN ou na Live -, o produto em si tem apenas uma cara bonitinha para enganar o consumidor dizendo que você poderá jogar os clássicos da SEGA no Mega Drive da mesma forma que a Nintendo fez com o NES Classic. O legado do Sega Genesis | Mega Drive merece algo muito melhor que este produto oportunista.


Fonte: Comunidade MegaDrive
 

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