Detroid: Become Humam - impressões BGS2017

The Herdy

VASCO
Março 1, 2011
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David Cage gosta de contar histórias. O conceituado desenvolvedor, responsável por clássicos como Omikron: The Nomad Soul, Fahrenheit/Indigo Prophecy e mais recentemente Heavy Rain e Beyond: Two Souls está trabalhando desde 2015 em uma nova aventura, o noir futurista Detroit: Become Human. Como seus títulos anteriores ele é focado exclusivamente na narrativa e no desenvolvimento de personagens, desta vez contando uma história de uma revolta dos androides contra os humanos.

Nós tivemos enfim acesso à demo do game durante a BGS 2017 e sinceramente, mesmo para os padrões elevados de qualidade da Quantic Dream o game impressiona.


A bem da verdade a demo não é nova, ele foi apresentado em primeira mão na BGS 2016 de forma bastante limitada, a portas fechadas e posteriormente foi levado a outros eventos onde os jogadores em diferentes lugares do mundo puderam testá-lo enfim. A Sony e a Quantic Dream desta vez o colocaram à disposição dos jogadores na feira mas ele é de longe a maior atração do estande, tanto que você só pode testá-lo se marcar hora através do app Experiência Playstation para iOS e Android. E acredite, conseguir uma vaga não é fácil.

A princípio Detroit: Become Human segue a fórmula de sucesso de Heavy Rain e Beyond: Two Souls de modo a oferecer um filme interativo, em vez de um título de ação mas o novo game é muito mais refinado. Cage já disse que com esse título ele pretende não só oferecer opções de escolha de caminhos para a história mas sim explorar o “Efeito Borboleta” ao máximo: toda e qualquer ação tomada pelo jogador trará consequências a todo o mundo, e a narrativa poderá seguir caminhos totalmente diferentes de um gameplay para outro.

Claro, depois da BioWare prometer o mesmo na série Mass Effect e amarrar as pontas mal e porcamente no terceiro título a gente fica com o pé atrás ao ouvir declarações do tipo, mas David Cage não é um desenvolvedor conhecido por blefar.

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A história se centra na relação entre os humanos e os androides, este cada vez mais parecidos com seus mestres e que aos poucos começam a ter os mesmos desejos, inclusive o de identidade própria e liberdade. O game busca traçar um paralelo entre o que significa ser humano, ao questionar se os seres artificiais podem ter os mesmos direitos e as consequências que isso traz à sociedade. Detroit: Become Human possui três protagonistas, todos androides e a demo é focado em Connor, um negociador da polícia em uma situação bastante delicada. Ou outros são Kara, uma modelo recente que busca se adequar à sociedade e Markus, que inicia uma revolta dos androides contra os humanos.

Falando da demo em si: os gráficos e sons estão mais refinados do que nunca, a Quantic Dream melhorou ainda mais o que foi visto em Beyond e a jogabilidade é bem fluída. O jogador é posto em um cenário em que um androide fugiu do controle, matou seu mestre e fez uma criança de refém, passando a atirar em tudo o que entre em seu raio de ação e ameaçando se jogar da cobertura de um prédio com a criança. A missão de Connor é salvar a menina e trabalhar junto com a polícia, mas para isso é imperativo entender o que aconteceu para que o então pacífico androide tenha feito o que fez.

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O cenário possui uma série de elementos a serem investigados, algo similar (mas bem mais apurado) com o Modo Detetive da série Batman: Arkham e a cada informação nova coletada, Connor tem mais opções de negociação com o androide errático e maiores são as chances de ter sucesso na missão. A parte da negociação também é importante para que o inimigo seja compelido a cooperar, logo escolher as opções no momento e forma certas é a chave. No fim, a demo possui três opções de conclusão para o cenário dependendo de quão bem você foi, desde o mais catastrófico ao mais aceitável.

Você pode observar um pouco da demo na apresentção abaixo, realizada durante a E3 2017:

Fonte:http://meiobit.com/373782/bgs-2017-detroit-become-human-demo-testes-primeiras-impressoes/
 

paulobpf

Guerreiro
Agosto 9, 2016
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Manaus/AM - Brasil
cara, esse jogo cairia como uma luva num ano que teve a sequência de Blade Runner. Apesar da fama de joguinhos histórinhas da Sony, eu curto muito esse tipo de jogo. Acreditem ou não eu espero mais desse jogo do que do God of War. Toda Terça ou flashsale eu espero uma promo isolada de Heavy Rain e o desconto não chega nunca, mas sou brasileiro e não desisto. A promo do Old Hunters chegou, pq n esperar por essa tb, não é mesmo?

Voltando ao game, sempre acho massa essa temática futurista, acho q ainda existe um seriado chamado Humans, sobre essa mesma temática do jogo. Não é nenhum GOT de efeitos, mas aborda o assunto de forma inteligente. Tá certo que o filme é do ano que nasci (Blade Runner original), especificamente 1982 mas como cresci sendo doutrinado por um irmão mais velho, tanto no mundo do rock, como na questão das nerdices (ele é um grande nerd de HQs e cultura hoje chamada geek, com exceção dos jogos). Quem é das antigas e não se arrepia ao ver o monólogo do replicante Roy na cena final do filme? Aquela cena é fenomenal.

"I've seen things you people wouldn't believe. Attack ships on fire off the shoulder of Orion. I watched C-beams glitter in the dark near the Tannhäuser Gate. All those moments will be lost in time, like tears in rain. Time to die."
Vi coisas que vocês não acreditariam. Naves de ataque ardendo no cinturão de Órion. Observei raios gama brilharem na escuridão próxima ao Portão de Tannhäuser. Todos esses momentos se perderão no tempo como lágrimas na chuva. Hora de morrer”.


Cara como é bom ser nerd.
 
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ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
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Rio Grande do Sul
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Morts

Guerreiro
Agosto 21, 2009
14,455
10,146
Cotia
No aguardo..
Platinei Beyound e gostei do jogo...apesar de ser cansativo a platina, eu até q gostei.
Joguei Heavy Rain tbm, não cheguei a platina-lo, mas tbm gostei.
No geral gosto de jogos assim, é bom pra vc sentar no sofá e curtir apenas a historia.
 

User 1422

Guerreiro
Março 19, 2009
12,246
11,403
Nunca joguei nada da QD. Nem assisto gameplay pra ver. Os jogos dela são tipo Life Is Strange?

Enviado do meu SM-J700M usando o app mobile do PXB!
A jogabilidade básica sim. A diferença é que eles têm belos gráficos e caminhos paralelos de acordo com suas decisões.
As vezes esses caminhos mudam bastante o game, as vezes não muda nada.
Mas as histórias são sempre boas, pelo menos eu acho.

Cage dá uma brisada perto do fim de seus jogos, mas eu gosto.
 
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