EA diz que o futuro dos videogames será como o Netflix

Rastaman BR

Novato
Setembro 4, 2006
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A tendência é os jogos funcionarem como serviços mesmo, aliás, já temos o IRacing que funciona nesse formato e é um jogo de sucesso para o público que busca uma simulação mais hardcore.
A Microsoft está antenada nisso e já possui seus serviços, que são ótimos diga-se de passagem. Esse formato permite o cara jogar games que curte mas que jamais compraria, no meu caso posso dar de exemplo títulos como Madden e NHL, que eu gosto mas nao iria pagar 200 pau num jogo desse. Sem falar o Titanfall 2 e Battlefield que joguei ambos, mas nao sei se compraria. Agora esperando sair o Mass Effect Andromeda. Botem na ponta do lápis e mesmo em promoção quanto sairia comprar todos esse jogos?
E coincidentemente essa semana meu vizinho que tem um ps4 perguntou se nao existe um serviço tipo netflix para videogame, porque o filho dele tem poucos jogos e os jogos custam tudo 200 ou mais.
Eu falei que tem esse serviço e se chama Xbox Game Pass, mas para isso ele precisa trocar de console.
 

Morts

Guerreiro
Agosto 21, 2009
14,455
10,146
Cotia
Serviço = experiencia.
Alguem vai jogar e vai falar: "cara, ja jogou tal coisa? é otimo e eu nunca tinha ouvido falar, testa la."
ai ele vai, testa, gosta, da sua nota, passa pra outro, outro nao gosta, e todo mundo troca suas experiencias dentro do serviço.

o Spotify tem playlists de coisas que sao do seu estilo mas que vc nunca ouviu, e geralmente tem MUITAS coisa boa que vc acaba ouvindo sem nunca ter ouvido falar. e entao vc passa a falar dela. serviços e experiencias entre pessoas vao ditar as regras, e nao imposiçao de marketing, publicidade, propaganda em horario nobre e reviews tendenciosos.

o que nao vai mudar é o fato: o que é bom vai continuar sendo bom, e o que é ruim vai continuar sendo ruim.
É pode ser, não sou contra...é q sempre penso: se estão fazendo isso é pra arrancar mais dinheiro e proporcionar menos coisas...kkkkkkkk
 

Morts

Guerreiro
Agosto 21, 2009
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Cotia
A tendência é os jogos funcionarem como serviços mesmo, aliás, já temos o IRacing que funciona nesse formato e é um jogo de sucesso para o público que busca uma simulação mais hardcore.
A Microsoft está antenada nisso e já possui seus serviços, que são ótimos diga-se de passagem. Esse formato permite o cara jogar games que curte mas que jamais compraria, no meu caso posso dar de exemplo títulos como Madden e NHL, que eu gosto mas nao iria pagar 200 pau num jogo desse. Sem falar o Titanfall 2 e Battlefield que joguei ambos, mas nao sei se compraria. Agora esperando sair o Mass Effect Andromeda. Botem na ponta do lápis e mesmo em promoção quanto sairia comprar todos esse jogos?
E coincidentemente essa semana meu vizinho que tem um ps4 perguntou se nao existe um serviço tipo netflix para videogame, porque o filho dele tem poucos jogos e os jogos custam tudo 200 ou mais.
Eu falei que tem esse serviço e se chama Xbox Game Pass, mas para isso ele precisa trocar de console.
Isso de fato é um ponto positivo...Eu jamais compraria o UFC2 e veio no EA acess e hj descobri q acho foda o jogo.
 
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jairopicanco

Guerreiro
Junho 27, 2015
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Manaus
Eu queria muito ter acesso às tabelas da EA pra saber o quanto o EA Access impacta na venda de jogos no Xbox One.
É só tirar pelas vendas do Fifa, Madden e Battlefield.
Eu dei uma olhada rápida, (não estou com os números precisos aqui), mas no caso do Fifa, as vendas no Xbox continuam boas ano após ano, embora no ps4 ainda venda mais.
Lá atrás, se dizia que o EA Access ia fazer despencar as vendas no Xbox, mas não tem sido o caso até agora.
 

HenriquePerche

Guerreiro
Janeiro 12, 2016
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Ribeirão Preto
É só tirar pelas vendas do Fifa, Madden e Battlefield.
Eu dei uma olhada rápida, (não estou com os números precisos aqui), mas no caso do Fifa, as vendas no Xbox continuam boas ano após ano, embora no ps4 ainda venda mais.
Lá atrás, se dizia que o EA Access ia fazer despencar as vendas no Xbox, mas não tem sido o caso até agora.
É como eu falei:
Serviços devem ser as exceções. Se eles passarem a ser a regra, a qualidade dos jogos vão diminuir.

Os lançamentos devem sim continuar normalmente pra coisa fazer a grana girar.
E fica até como opção: compra quem quer comprar, assina quem quer assinar.

Alguns jogos eu não abro mão de ter só pra mim por exemplo.
 
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ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
26,564
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Rio Grande do Sul
É só tirar pelas vendas do Fifa, Madden e Battlefield.
Eu dei uma olhada rápida, (não estou com os números precisos aqui), mas no caso do Fifa, as vendas no Xbox continuam boas ano após ano, embora no ps4 ainda venda mais.
Lá atrás, se dizia que o EA Access ia fazer despencar as vendas no Xbox, mas não tem sido o caso até agora.
É que jogos com foco online o boom é no início mesmo, galera compra no lançamento porque se pegar depois perde um pouco o bonde.

Digo mais em casos, por exemplo, de Mirror's Edge Catalyst ou Mass Effect Andromeda, dois jogos que tinham certa expectativa e não cumpriram.
Volta e meia eles aparecem em promoção, menos de 50 ou 60 reais, e mesmo assim via e vejo bastante gente que quer jogar mas vai esperar pra assinar o serviço, não só aqui no BR mas fora também. Tipo, por pior que seja, não acredito que Andromeda não valha R$ 50 por exemplo. Mirror's Edge Catalyst já vi pessoas perguntando se valia a pena por R$ 20.

No fim, a EA recebe um valor maior (R$ 59,00), mas terá que disponibilizar um catálogo consideravelmente maior em contrapartida, manter os servidores, custear a distribuição, etc. Vendo esse cenário, até que ponto a EA (ou outra que se aventurar no meio) pode se sentir na pressão de, por exemplo, ter que lançar um hit (que em sua ampla maioria tem foco grande em multiplayer online) sob o risco de ver seu jogo deixar de ser considerado mesmo em promoções. O quanto isso pode impactar a criação de novas ideias, já que o caminho fácil seria vender mais do mesmo - atualizações disfarçadas de jogos novos.
 
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Guilherme Augusto

Guerreiro
Outubro 18, 2015
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a
Eu queria muito ter acesso às tabelas da EA pra saber o quanto o EA Access impacta na venda de jogos no Xbox One.
Fato. Também queria ter esse acesso, que muita gente vai esperando adicionar os jogos, mas se eles estão cada vez mais adicionando jogos novos, é porque ta dando resultado.

Eu sou meio cabeça dura, prefiro que o jogo seja meu ali mesmo. Não abro mão de jogar FIFA no lançamento e acabo gastando mais.
 
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ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
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Fato. Também queria ter esse acesso, que muita gente vai esperando adicionar os jogos, mas se eles estão cada vez mais adicionando jogos novos, é porque ta dando resultado.
Eu sou meio cabeça dura, prefiro que o jogo seja meu ali mesmo. Não abro mão de jogar FIFA no lançamento e acabo gastando mais.
É uma mudança na nossa maneira de consumir. Comprar uma licença (digital ou física) ou alugá-la?
Tipo, vendo hoje, eu "tenho" sei lá 350 jogos nos sistemas PlayStation/Xbox.
Deixando de assinar Live Gold/PSN+, metade deles vão embora, sendo que a maioria nem me interessa.
 
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Edu Barros

#TeamFPS
Fevereiro 16, 2008
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Ribeirão Preto
É que jogos com foco online o boom é no início mesmo, galera compra no lançamento porque se pegar depois perde um pouco o bonde.

Digo mais em casos, por exemplo, de Mirror's Edge Catalyst ou Mass Effect Andromeda, dois jogos que tinham certa expectativa e não cumpriram.
Volta e meia eles aparecem em promoção, menos de 50 ou 60 reais, e mesmo assim via e vejo bastante gente que quer jogar mas vai esperar pra assinar o serviço, não só aqui no BR mas fora também. Tipo, por pior que seja, não acredito que Andromeda não valha R$ 50 por exemplo. Mirror's Edge Catalyst já vi pessoas perguntando se valia a pena por R$ 20.

No fim, a EA recebe um valor maior (R$ 59,00), mas terá que disponibilizar um catálogo consideravelmente maior em contrapartida, manter os servidores, custear a distribuição, etc. Vendo esse cenário, até que ponto a EA (ou outra que se aventurar no meio) pode se sentir na pressão de, por exemplo, ter que lançar um hit (que em sua ampla maioria tem foco grande em multiplayer online) sob o risco de ver seu jogo deixar de ser considerado mesmo em promoções. O quanto isso pode impactar a criação de novas ideias, já que o caminho fácil seria vender mais do mesmo - atualizações disfarçadas de jogos novos.

Eu tb acho que esses jogos anuais não são afetados pelo EA Access, mas outros jogos sim. O raciocínio é simples: se eu não tenho pressa de jogar o lançamento e já assino o serviço, faz muito mais sentido esperar o jogo entrar na Vault, pois do contrário o jogo pode entrar no catálogo no mês seguinte e eu vou sentir que joguei dinheiro fora, ainda mais que os usuários já se acostumaram com a atualização constante dos jogos disponíveis no serviço.

Outra coisa, opinião minha apenas: o caboclo que assinar Live Gold, XGP e EA Access dificilmente vai querer comprar jogo fora desses serviços, pois ele vai ter muita coisa pra jogar e vai estar pagando caro por isso. Bom para o consumidor? Claro, mil jogos pagando muito pouco por isso! Mas se as publishers começarem a sentir que isso fez a lucratividade de seus lançamentos cair na plataforma, elas vão querer criar seu próprio serviço (olha aí a Disney saindo da Netflix, mesmo que o BR ainda não tenha sido afetado) ou, em um caso extremo, publicar em outra plataforma apenas.
 

Guilherme Augusto

Guerreiro
Outubro 18, 2015
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É uma mudança na nossa maneira de consumir. Comprar uma licença (digital ou física) ou alugá-la?

Tipo, vendo hoje, eu "tenho" sei lá 300 jogos nos sistemas PlayStation/Xbox.
Deixando de assinar Live Gold/PSN+, metade deles vão embora, sendo que a maioria nem me interessa.
Estou com esse pensamento também porque atualmente tenho pouco tempo de jogar. Então vou tentando moldar o Backlog, nunca abandonando alguns online que gosto muito.

Mas hoje, o Xbox pra um consumidor iniciante(ou os que tem poucos jogos), são disparados as melhores opções, você assina 1 ano de EA Access e 5 meses de Xbox Game Pass, pode jogar o dia todo que ainda vai ficar sobrando jogo.
 
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Guilherme Augusto

Guerreiro
Outubro 18, 2015
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É uma mudança na nossa maneira de consumir. Comprar uma licença (digital ou física) ou alugá-la?
Tipo, vendo hoje, eu "tenho" sei lá 350 jogos nos sistemas PlayStation/Xbox.
Deixando de assinar Live Gold/PSN+, metade deles vão embora, sendo que a maioria nem me interessa.
Sobre a Gold e Plus eu também, varios jogos são desse serviço. Mas esses jogos ou o serviço são coisa que eu considero primária mesmo, por exemplo, vou atrasar meu FIFA pra renovar a Gold, considero esses jogos meus mesmo. Pois não me vejo ficando sem esses serviços.

Ficar sem grana alguma algum dia? Faço uns bicos, deu a grana da Live, pronto, rs
 

HenriquePerche

Guerreiro
Janeiro 12, 2016
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Ribeirão Preto
Fato. Também queria ter esse acesso, que muita gente vai esperando adicionar os jogos, mas se eles estão cada vez mais adicionando jogos novos, é porque ta dando resultado.

Eu sou meio cabeça dura, prefiro que o jogo seja meu ali mesmo. Não abro mão de jogar FIFA no lançamento e acabo gastando mais.
Eu não curto muito FIFA, mas se tivesse um "Ubisoft Access" por exemplo eu com certeza assinaria, mas não deixaria de comprar Assassin's Creed, Watch Dogs, ou qualquer jogo com selo Tom Clancy.
Geralmente são dois títulos desses por ano, então eu pegaria pra jogar logo e deixaria as garapas pra assinatura tipo "The Crew", "Steep", "Just Dance", "South Park" e os indies da Ubi pra assinatura.
 

jairopicanco

Guerreiro
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É como eu falei:
Serviços devem ser as exceções. Se eles passarem a ser a regra, a qualidade dos jogos vão diminuir.

Os lançamentos devem sim continuar normalmente pra coisa fazer a grana girar.
E fica até como opção: compra quem quer comprar, assina quem quer assinar.

Alguns jogos eu não abro mão de ter só pra mim por exemplo.
Nem um nem devem ser exceção, haja vista que há grande demanda pra serviço, e para adquiri-los separadamente. Aí entra a questão das opções.

E as mudanças estão aí. Eu vou repetir o que já falo a algum tempo: O jogador mais antigo é mais 'quadrado', engessado no que toca a certas mudanças, sendo que elas já são uma realidade em curso, e não probabilidade futura. O jogador mais jovem é muito melhor adaptado a elas, e as administra de maneira natural, porque já as incorporou na sua experiência cotidiana.
Isso vem desde que videogame é videogame.

A indústria está tentando encontrar um meio-termo para acomodar o crescimento vertiginoso do orçamento nos jogos, que está diretamente ligado à demanda por maior qualidade e escopo dos jogos modernos. E os serviços são uma das maneiras de maximizar a monetização do software, e abranger um público maior.

Você notou que a quantidade de jogos tipicamente AAA vem diminuindo, dando espaço pra games com orçamento mais flexível, transitando entre o A e AA? Isso não é culpa do modelo serviço, mas um dilema ao qual a indústria deve lidar, e buscar alternativas para tornar o negócio sustentável. Como seria em qualquer outro ramo.
Sendo assim, os AAA continuarão tendo seu espaço naturalmente, porque há marketing e verba suficientemente fortes pra garanti-lo.
A preocupação maior fica com o que não dispõe desse espaço.
 

RAYMON

XBOX MVP
Administrador
Outubro 29, 2005
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São Paulo
elas vão querer criar seu próprio serviço (olha aí a Disney saindo da Netflix, mesmo que o BR ainda não tenha sido afetado) ou, em um caso extremo, publicar em outra plataforma apenas.
exato. e quem conseguir se adaptar mais rapido vai sempre levar vantagem. por isso ninguem precisa demonizar essa nova era de serviços, elas ainda estao se moldando ao consumidor, mas com um grande diferencial de serem extremamente flexiveis com mudanças. nao vai precisar mudar todo um padrao mundial de midia e forma de pagamento para alterar o mercado, é só "girar uma chave" e pronto.
 
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HenriquePerche

Guerreiro
Janeiro 12, 2016
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Ribeirão Preto
No final, o importante é dar opções.
É como falar que um dia mídias físicas vão acabar... NÃO. As pessoas também precisam dessa opção.

Então quem tá com o pé atrás, rlx. O negócio vem pra somar, não pra dividir.
 

jairopicanco

Guerreiro
Junho 27, 2015
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É que jogos com foco online o boom é no início mesmo, galera compra no lançamento porque se pegar depois perde um pouco o bonde.

Digo mais em casos, por exemplo, de Mirror's Edge Catalyst ou Mass Effect Andromeda, dois jogos que tinham certa expectativa e não cumpriram.
Volta e meia eles aparecem em promoção, menos de 50 ou 60 reais, e mesmo assim via e vejo bastante gente que quer jogar mas vai esperar pra assinar o serviço, não só aqui no BR mas fora também. Tipo, por pior que seja, não acredito que Andromeda não valha R$ 50 por exemplo. Mirror's Edge Catalyst já vi pessoas perguntando se valia a pena por R$ 20.

No fim, a EA recebe um valor maior (R$ 59,00), mas terá que disponibilizar um catálogo consideravelmente maior em contrapartida, manter os servidores, custear a distribuição, etc. Vendo esse cenário, até que ponto a EA (ou outra que se aventurar no meio) pode se sentir na pressão de, por exemplo, ter que lançar um hit (que em sua ampla maioria tem foco grande em multiplayer online) sob o risco de ver seu jogo deixar de ser considerado mesmo em promoções. O quanto isso pode impactar a criação de novas ideias, já que o caminho fácil seria vender mais do mesmo - atualizações disfarçadas de jogos novos.
Eu acho que quem está muito afim de determinado jogo, nem deve ficar nessa de esperar sair no serviço. Battlefield é um exemplo.
Mas quem não está, ou tem outros prioridades, aí a empresa tem uma oportunidade de alcançar esse consumidor.
Esses games grandes já tem um público bem cativo, mas muitos não.

É que nem aquela história do pessoal achar que todo jogador de futebol tem o glamour de um CR7 ou Neymar rss. Nada, a grande maioria recebe um salário 'normal' pra jogar., chuteira de 2ª, treinando em campo de barro, jogando em clubes cujo orçamento que mal paga as contas do mês, e por aí vai. Mas estão lá disputando torneio com os "grandes"...

Embora eu concorde contigo, eu já penso por outra via: um modelo serviço bem estruturado, pode dar lugar a novas ideias que antes estavam congeladas por risco de não se pagar. A gente sabe que boas ideias ficam na geladeira, por receio mesmo de investir.

Além do que os colegas já falaram, eu vejo também que o serviço possibilidade alcançar um acervo de jogos que normalmente se são difíceis de encontrar, ou não constam no varejo físico. Exemplo: Trilogia Gears, trilogia Dead Space, Mirrors Edge 2008, etc.
Um serviço como o Game Pass acaba sendo uma oportunidade para um público mais novo conhecer esses jogos, e a empresa monetizar.

Por isso que a pessoa deve administrar bem quais jogos comprar solo (física ou digital), e quais adquirir via serviço.
 

Saci

Heimdall dos Pampas
Moderador
Abril 11, 2007
24,911
51,196
"Será o futuro dos [insira algo aqui]".

Netflix é uma coisa do presente. Tem gente que assiste filmes exclusivamente no Netflix? Deve ter. É a regra? Não.
Então o fato de existirem serviços que se tornarão uma forma de consumo muito popular não implica na extinção das outras alternativas.
Fosse assim os livros teriam deixado de existir há mais de 80 anos.
 
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Vitor Vaz

Guerreiro
Setembro 13, 2017
424
342
Rio de Janeiro
Gosto dessa discussão, esses dias ouvi gente falando que o futuro dos videogames será o Streaming onde você com seu celular e controle joga um Forza Horizon 4 de qualquer lugar via nuvem, acredito que seja um exagero, na verdade acho que o próprio Streaming seja algo muito difícil ou distante acontecer visto que ainda tem a parte do hardware e muita gente é amante disso.

Mas pensando pelo lado sobre a mudança do mercado, vai ser mais uma questão de costume da nossa parte, se tem uma coisa que essas assinaturas são boas é em custo-beneficio e comodidade, um exemplo básico disso era nessa transição de geração, quase todo mundo tinha um certo anseio em comprar games digitais, naturalmente isso foi mudando e todos foram aderindo, eu mesmo hoje acho muito mais cômodo ver um jogo em promoção na live as vezes custando 80% mais barato que o game em mídia física (considerando que ainda ter que pagar o frete dele), com dois cliques você já tem ele e com duas horas você já está jogando, e com os serviços de assinatura o que vai POSSIVELMENTE melhorar para nós consumidores é o preço.

Agora para as empresas ACREDITO EU, que o lucro para eles é à longo prazo e vai da seguinte forma, o vault o EA Acess por exemplo tem mais ou menos uns 50 jogos, os que a galera realmente joga não é nem 1/3 deles, tem muitos títulos lá que servem mais para uma coisa, marketing, pelo menos que e sei, quase ninguém está comprando jogos como a trilogia Mass Effect, Plant Vs Zombies e Need For Speed que tem lá, para a empresa é muito mais fácil deixar eles no vault para atrair o consumidor no quesito numérico, verificar se existe publico com interesse em uma possível sequencia para esses jogos em questão e se tiver, servirá muito bem como uma propaganda do tipo "olha vai sair o Mass Effect Andromeda e no EA Acess tu pode jogar toda a trilogia, vamos assinar", e caso do BF1 e Titanfall 2 é simples, são games que tem um publico grande e quem é fã vai comprar o game no lançamento (estou falando da situação da gringa, não aqui no Brasil), o tempo de 8 meses para ir na assinatura é tempo máximo que empresa espera para os viciados comprarem ele, depois quem não liga muito experimenta lá e quem gostar compra as Dlcs e micro transações que é sucesso(Visto que muitos season pass custam mais do que o game em si). Game Pass é a mesma coisa, apenas agrega valor à plataforma da Microsoft para quem não tem videogame, o cara pensa "caramba... 100 jogos é muita coisa e tá muito barato" enquanto quem já está na plataforma à um tempo vê que só uns 10 realmente valem a pena assinatura, o resto é só numero.

Óbvio que o modelo de negócio para videogame é muito diferente do que para conteúdos áudio visuais, mas acredito que vai seguir de forma parecida com o cinema, eles pegam um grande game AAA, lançam normalmente, quem ficar no hype compra e depois de um tempo vai pros serviços com micro transações e season pass pra pagar. Uma coisa que deve mudar é o preço, por hora tá tudo muito barato se for pensar que as bibliotecas só tende a aumentar, com certeza vão fazer igual netflix tirando games do vault e pondo outros, planos mais caros com mais jogos disponíveis e outros recursos adicionais como Dlcs, closed betas e contas com mais telas.

Se for seguir esse modelo, falando por mim obviamente, vai ser muito bom e com certeza mais benéfico pra toda a comunidade, pois o bom é isso, ter opções.
 
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HenriquePerche

Guerreiro
Janeiro 12, 2016
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Ribeirão Preto
Gosto dessa discussão, esses dias ouvi gente falando que o futuro dos videogames será o Streaming onde você com seu celular e controle joga um Forza Horizon 4 de qualquer lugar via nuvem, acredito que seja um exagero, na verdade acho que o próprio Streaming seja algo muito difícil ou distante acontecer visto que ainda tem a parte do hardware e muita gente é amante disso.
Na real isso já existe. É exclusivo do PlayStation, se chama PSNow.

Porém funciona muito mal... Mas seria interessante ver como isso rodaria nos servidores da Microsoft.

Mas não sei não. Streaming de jogos via wi-fi é um negócio complicado.
O próprio espelhamento de tela tanto do PS quanto do Xbox que dependem de wi-fi já oscila bastante quando a internet tá ruim... Pode rolar num futuro, mas acho que num futuro distante...
 
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Reações: Vitor Vaz

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