Hideo Kojima: 'Jogos grandes e longos serão uma coisa do passado'

JBFM

Guerreiro
Setembro 22, 2014
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Hideo Kojima, o criador da série Metal Gear e do misterioso Death Stranding, tem muito interesse em jogos episódicos e acredita que jogos grandes e longos se tornarão uma coisa do passado".

Em entrevista ao site GameSpot, Kojima falou sobre a popularidade do formato episódico para jogos, dizendo: "Para Death Stranding acho que não. Mas no futuro acredito que esta mudança será mais presente e tenho interesse". Ele continuou sua linha de raciocínio relacionando o fato de boa parte dos consumidores demandarem experiências mais rápidas e entregues o quanto antes. "Teremos períodos de desenvolvimento mais curtos para lançar e, então, integraremos feedback dos usuários e teremos uma certa liberdade na criação de jogos, que também pode se aplicar a filmes e séries de TV".

Segundo Kojima, esta é uma tendência que já acontece no Japão, onde há séries matinais com duração de apenas 15 minutos. "Acho que as coisas vão neste caminho. Para a indústria de games, ter jogos grandes e longos se tornará uma coisa do passado".

Death Stranding não tem data prevista de lançamento, mas a julgar pelo fato de que a Kojima Productions ainda está definindo qual motor gráfico usar e a produção plena não se iniciou, vamos ter que esperar alguns bons anos.

Apesar disso, sabemos Death Stranding se trata de um jogo de ação, mas que Kojima quer trazer algo diferente para o gênero. “Pessoas que jogam games de ação irão compreender facilmente,” Kojima disse para o IGN. “Depois disso, cerca de duas horas jogando o novo game, elas começarão a dizer: 'Ok, isso é bem diferente e inovador."

IGN BR
 

Luiz Nicolau

Guerreiro
Janeiro 20, 2016
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Paraná - Brasil
Respeito o trabalho do cara, mais sério ? Pra mim isso é baboseira, jogo bom é aquele que te prende na história por horas, semanas, meses até...
Jogos curtos são para plataforma e jogos indies, que por sinal existem ótimos games nesse aspecto.
 
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HSR

15 anos de Xbox e PXB
PXB Gold
Outubro 31, 2014
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Campo Grande - MS
Minha única reclamação em relação a duração é o tal do "embrometion" . Não estou nem falando de inúmeros coletáveis que colocam nos jogos.

Por exemplo, estou jogando MGS5 e adorando, mas é visível que pelo menos 30 ou mais horas de jogo é pura enrolação. Joguei até o presente momento 217 horas. Sou a favor das desenvolvedoras pararem de esticar o jogo desnecessariamente com "embrometion". Fora isto, sempre dou preferências para jogos longos e principalmente se forem RPGs.
 
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Tonico dos Hotdog

Guerreiro
Abril 12, 2016
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Novo Hamburgo
Ele tá querendo é tirar o dele da reta antecipadamente pra quando Death Stranding sair ninguém poder reclamar dele que fechou em uma tarde.

Não existe essa de jogo "longo" acabar. Sempre vai ter mercado. É a mesma coisa que querer dizer que filmes de terror ou música clássica irão acabar. Por mais nicho que possa acabar se tornando, sempre vai ter o público que gosta.
 

zedacapela

Guerreiro
O que o Kojima disse tem um nome: Cultura.

Como citado, algumas séries já seguem tal tendência no Japao. Lá isso pode ser já uma cultura.

Para o ocidente talvez complique um pouco. Pois, a cada "parte" de um jogo ficamos na expectativa de novos gráficos, novas features, coisas novas no game e na personagem.

Porém, com essa entrega em episódios, teremos algo como os Games da TellTale, porém, para jogos de tiro, ação, ou até podemos usar o modelo de Killer Instinct (só que entregando a história rapidamente...).

O que ele quer é liberdade para mudar, prolongando ou diminuindo a historia e vida do game, como uma novela ou série, baseando-se no feedback dos usuários.
 

Morts

Guerreiro
Agosto 21, 2009
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Cotia
O problema de jogos episodicos são apenas 2 no meu ponto de vista:
Eles podem lançar um jogo pra ver qual é, ou seja, lançar uma coisa nada haver, não tendo muita compra cancelam o restante.
E o pior, se o jogo se tornar popular vai ter o efeito LOST..era pra terminar numa determinada temporada, enrrolaram muito mais até chegar no ponto que não tem mais como enrrolar o final vira aquele lixo.
 

Morts

Guerreiro
Agosto 21, 2009
14,454
10,143
Cotia
Só foi se juntar com a Sony que esse tonto começou a soltar essas merdas !
Como assim, dos jogos dele a maioria foi pra sony, tendo até onde eu sei, apenas 2 jogos publicados para o console da microsoft..
Ele sempre foi doidera assim e não tem relação nenhuma ele trabalhar agora diretamente para a sony.
 

Marcus_007

Guerreiro
Fevereiro 1, 2010
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4,380
Opinião pessoal do Kojima e nada a mais. Do mesmo jeito que todo mundo adora Gears mas o Cliff só abre a boca para falar asneiras. Essas "tendências" proliferam pela indústria há anos e anos, mas dá para contar no dedo as que realmente saíram do plano das ideias e mudaram a forma como consumimos jogos. A tendência mais expressiva, que vingou com força, foi o aparecimento de jogos online e suas comunidades. A MS acertou em cheio com o desenvolvimento da Xbox Live lá no primeiro Xbox, e saiu na frente. Tanto Sony quanto Nintendo já estavam brincando com essa possibilidade, mas foi a MS que realmente mostrou que o caminho online não teria mais volta. A morte dos jogos B também foi algo anunciado anos antes e acabou ocorrendo nos últimos 6 anos; Da mesma forma que a ascensão dos Indies, crowdfunding, dentre outros.

Mas o lado das "tendências" que não vingaram é vastamente superior. Alguém lembra da inevitável "morte de jogos single player" decretada pela EA no início de 2010? Deve ser igual o "fim do PC" como plataforma de jogos. Em 2015, numa viagem aos EUA vi um cara usando uma camiseta que descreve bem essa "tendência": "PC Gaming - Morrendo desde 2004" com uma imagem do Gabe no corpo do Thor. Basta lembrar que a última "certeza" era o fim dos consoles já nesta geração, porque segundo os gurus de plantão todo mundo só ia jogar MOBA e mobile...sabe-se lá porque motivo : unamused: O que me lembra da febre dos jogos Mobile de 5-6 anos atrás. Por causa de Candy Crush e Angry Birds toda desenvolvedora, da EA à Ubisoft, achou que conseguiria ganhar 1 bilhão de dólares gastando apenas 5 milhões em um jogo viciante...e deu a :poop: que deu. A pior coisa dessa época foi a incessante interação com apps e páginas online. Para jogar ME 3 tinha que instalar um app chato do caramba e ficar fazendo umas missõezinhas repetitivas e sem graça para aumentar suas chances de ter "o bom final" do jogo. E a porcaria do AC Unity? Onde a vasta maioria dos baús do jogo só abriam se você instalasse um aplicativo, que você deveria ir jogando, mesmo sem ter o mínimo de interesse, para ir acumulando chaves, e depois então poder usá-las no jogo. Meu que :poop: isso.
 

Marcus_007

Guerreiro
Fevereiro 1, 2010
3,797
4,380
AC me lembra outra tendência furada, a de que "todo jogo SP tem que ter MP". Todo estúdio colocou MP na marra em seus jogos uma época, e alguns até vingaram como ME e Uncharted, mas no geral, a maior parte que experimentou isso em jogos passados abandonou em títulos futuros. Outra tendência furada - jogos seriam vendidos separadamente com preços distintos para a parte SP e para a parte MP. Outra que nunca ocorreu foi que jogos seriam gratuitos ou teriam preços subsidiados no modelo Freemium e você iria pagando a medida que iria jogando. Quanto mais jogasse, mas pagaria. Porque aparentemente, em 2008, a coisa mais injusta do mundo era você pagar o mesmo $60 por um jogo de 10h e por um jogo de 200h. Outra que tentaram emplacar e não foi bem recebida de jeito algum foi que jogos focados em MP não necessitam de campanha SP. Titanfall e Battlefront foram duramente criticados pela ausência de SP e ambas as continuações já tiveram o SP confirmado antes mesmo de mostrar qualquer coisa do jogo. E a previsão de 5 anos atrás de que COD deixaria de ser vendido por preço único e passaria a ter mensalidade? A franquia começou a entrar em declínio pouco mais de 1 ano após essa "tendência" e até hoje não se recuperou.

A indústria de jogos é MUITO nova. Bem mais do que TV, cinema, livros. E assim como muitos adolescentes, ela fala e pensa muita asneira. Toda nova ideia ou tentativa que surge, ela acha que será o fator determinante dos próximos 10-20 anos. Só esquece de combinar isso com os mais de 400 milhões de usuários de console, PC e portáteis ao redor do globo, das mais variadas etnias, credos, idade e línguas. Sempre vão existir jogos mais longos, pelo simples fato de que sempre vão existir pessoas para jogá-los.
 
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HSR

15 anos de Xbox e PXB
PXB Gold
Outubro 31, 2014
12,144
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Campo Grande - MS
AC me lembra outra tendência furada, a de que "todo jogo SP tem que ter MP". Todo estúdio colocou MP na marra em seus jogos uma época, e alguns até vingaram como ME e Uncharted, mas no geral, a maior parte que experimentou isso em jogos passados abandonou em títulos futuros. Outra tendência furada - jogos seriam vendidos separadamente com preços distintos para a parte SP e para a parte MP. Outra que nunca ocorreu foi que jogos seriam gratuitos ou teriam preços subsidiados no modelo Freemium e você iria pagando a medida que iria jogando. Quanto mais jogasse, mas pagaria. Porque aparentemente, em 2008, a coisa mais injusta do mundo era você pagar o mesmo $60 por um jogo de 10h e por um jogo de 200h. Outra que tentaram emplacar e não foi bem recebida de jeito algum foi que jogos focados em MP não necessitam de campanha SP. Titanfall e Battlefront foram duramente criticados pela ausência de SP e ambas as continuações já tiveram o SP confirmado antes mesmo de mostrar qualquer coisa do jogo. E a previsão de 5 anos atrás de que COD deixaria de ser vendido por preço único e passaria a ter mensalidade? A franquia começou a entrar em declínio pouco mais de 1 ano após essa "tendência" e até hoje não se recuperou.

A indústria de jogos é MUITO nova. Bem mais do que TV, cinema, livros. E assim como muitos adolescentes, ela fala e pensa muita asneira. Toda nova ideia ou tentativa que surge, ela acha que será o fator determinante dos próximos 10-20 anos. Só esquece de combinar isso com os mais de 400 milhões de usuários de console, PC e portáteis ao redor do globo, das mais variadas etnias, credos, idade e línguas. Sempre vão existir jogos mais longos, pelo simples fato de que sempre vão existir pessoas para jogá-los.

Perfeito. Precisamos lembrar que para uma tendência dar certo os consumidores precisam comprar a idéia, caso contrário, by by.
 

felipevasco31

Guerreiro
Janeiro 23, 2015
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Rio de janeiro
Discordo totalmente do kojima. Não vejo nada que sinalize para isto no futuro.
Hitmam, que seria uma grande aposta AAA, não agradou...
Até os games da telltale, sempre usados como exemplo de sucesso nos formatos episódicos, - na minha opinião , ficam bem melhores quando adquirimos o pacote completo e jogamos integralmente.
Quem decide quando vai jogar, parar e jogar novamente é o próprio user. Depender da indústria para isso convenhamos é um saco. Já esperamos demais pelos lançamentos.
O problema de jogos episodicos são apenas 2 no meu ponto de vista:
Eles podem lançar um jogo pra ver qual é, ou seja, lançar uma coisa nada haver, não tendo muita compra cancelam o restante.
Isso aconteceu com Dark Dreams Dont Die...
E olha que eu achei o game interessante, por um preço honesto, até compraria os episódios seguintes.
O jogo de uma certa maneira teve até uma crítica positiva, mas foi um fracasso de vendas. Até hoje nunca ouvi falar sobre s continuação, provavelmente foi pro limbo.
 
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