Jogando Papo Nº 113 - The Game Awards e CCXP 2018

Darth Randy BR

Mestre
PXB Gold
Setembro 27, 2016
1,631
656
Porto Alegre/RS




Nesta Edição os jogadores Caddelin, Darth Randy BR e Fábio Porto, Assassin Monk e Saci dão suas impressões sobre tudo o que rolou na premiação do The Game Awards 2018, e Caddelin fala brevemente também sobre a CCXP, que ocorreu no início deste mês em São Paulo.





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@ASSASSINMONK
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Darth Randy BR
Caddelin2
Assassin Monk
fporto
Saci1979
 

ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
26,433
75,017
Rio Grande do Sul
Falando sobre God of War x Red Dead Redemption 2, achei justo o prêmio ir pro Pai do Boy por uma questão simples: ele não foge da proposta do jogo.

Explico.

God of War quer contar uma história e criou um mundo que serve a este propósito. As áreas são concisas e movem a gente em frente, o objetivo final é claro desde o início, a exploração é feita da maneira correta e na medida certa (afinal, estamos explorando uma nova mitologia) - e isso pode até atrapalhar o próximo jogo, já que o único jeito de viajar pelos reinos é pela árvore e tal, pode ficar repetitiva a mecânica. Mas no primeiro, funciona bem.

Já Red Dead Redemption 2 é um jogo de mundo aberto, vivo, dinâmico. Tu pode fazer tudo da maneira que quiser, ir onde quiser, agir como que quiser, o design inteiro do jogo é pensado em dar liberdade pro jogador encarar o jogo da maneira que achar mais conveniente. Essa lógica vale pra tudo, menos nas missões, e esse problema acompanha a Rockstar já há algum tempo.

Meu Arthur não sai matando quem não merece, age como alguém que rouba pra viver e não por ser uma pessoa ruim. E, nas missões, o jogo me obriga a ser ruim. Me obriga a matar uma cidade inteira porque sim. Ok, são as setpieces criadas e entendo o porquê delas existirem. Agora, a maneira com a qual as missões são pensadas contradizem todo o resto do mundo. Saiu de perto do companheiro? Mission failed. Tentou chegar do ponto a ao ponto b por uma rota alternativa? Mission failed. Teve uma abordagem diferente em uma missão, que não a pensada pelos devs? Mission failed. Isso é bastante frustrante.

Tem um vídeo excelente que explica isso e outras coisas do design do jogo muito bem.




Passei por algo parecido em Deus Ex: Human Revolution, com o jogo vendendo a liberdade de abordagem das missões da maneira que quiser, sendo stealth, pra chegar nos chefes e ter que descer a porrada, sem ter a liberdade de todo o resto do jogo. Passei por algo parecido em Ashen recentemente, queria chegar em um lugar (entrada da Matriarca) e não sabia como, estava em cima do penhasco e vi que tinha um laguinho, pensei "vou pular e cair lá, não morro, vou pra borda e sucesso"... E morri no meio do pulo, antes até de chegar na água. Ou seja: tentei fazer algo diferente e inusitado em um jogo que se banha na influência de Souls (jogos conhecidos por seus atalhos) e, ao invés de ser recompensado, fui penalizado.

Por um lado, Red Dead Redemption 2 oferece uma grande liberdade. Por outro, ele é punitivo quando o jogador tenta uma abordagem criativa e diferente, quando o jogador improvisa, tenta, experimenta. É uma contradição no design do jogo.

Obs.: não terminei RDR 2 ainda, talvez mude de ideia mais pra frente, mas analisando de forma fria e prática, como deve ser esse tipo de avaliação pra escolher o "melhor", não dá pra deixar esses pontos passarem despercebidos, porque interferem diretamente no principal diferencial dos jogos que é o gameplay.

Obs. 2: o meu GOTY mesmo é Hollow Knight.
 
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Goleiro

Suspenso
Maio 20, 2013
475
480
Gostei, como sempre. Mas achei um tanto forçado querer arranjar pretextos fora da qualidade dos jogos para tentar entender pq God venceu. Venceu pq eh melhor no entendimento da maioria, oras! Estou no epílogo II do Rdr2 e não há nada que me tenha convencido de que ele eh superior ao God. Não tem nada de inconsciente coletivo ou mídia sonysta (discurso velho, cansado e ausente de QQ indício). Basta ver que, por ora, God venceu 51 prêmios de Goty enquanto Rdr2 venceu 37 (https://gotypicks.blogspot.com/?m=1.) Ou todo mundo é sonysta ou o inconsciente coletivo tá bem coletivo. God venceu pq é mais jogo. Reinventou-se como nunca nenhuma franquia tinha feito antes, conseguiu continuar uma história num contexto que parecia impossível tendo 4 jogos totalmente diferentes nas costas, revelou personagens incríveis, a narrativa é foda (pra mim, muito mais incrível que a de RDR2 ), os momentos épicos existem em doses cavalares e o final é de explodir a cabeca. Rdr 2 é muito impressionante, principalmente em termos técnicos, recriando um mundo vivo nunca visto, o que seu estilo permite e exige. Mas em termos de fluidez da narrativa, até por ser uma prequel, não tem surpresa. Advinhei praticamente o jogo todo o que aconteceria. God eh um conjunto de surpresas, por outro lado. Enfim, existem n motivos que justificam God em primeiro, assim como existem muitos que justificariam RDR2 TB.
 
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IronLexPM

🏆😎🎮
PXB Gold
Dezembro 10, 2014
7,904
12,287
Barbacena
Primeiramente gostaria de agradecer aos amigos do JogandoPapo pela companhia que me fazem em minhas viagens para casa / trabalho, não tem ideia como ajudam principalmente na volta depois de um plantão noturno.

Pra mim, RDR 2 foi o GOTY, amei o GOW e joguei até platinar, vi vídeos, li artigos, fantástico o universo que criaram. Tudo muito bonito e de coração, não acreditei que a Rockstar conseguisse superar, mas qdo joguei RDR 2 fiquei surpreso, tecnicamente o jogo chega a te assustar com o mundo que conseguiram criar.

Qdo vc para pra pensar nas qualidades do GoW, vc vê que o RDR 2 também tem, só que ele coloca tudo isso em jogo de mundo aberto, com um número de atividades extras que consumirá centenas de horas para serem desvendadas. Pra mim, conseguir criar uma narrativa tão envolvente em um jogo de mundo aberto como fizeram no RDR 2 é mto mais complicado que o que fizeram no GoW.

De toda forma, GOW também é um puta jogo e pra mim fizeram justiça, pq deram o título a GTA V no mesmo ano de lançamento de The Last Of US, o que pra mim foi um verdadeiro crime, já que o enredo do GTA V não foi lá essas coisas, embora tecnicamente o jogo fosse espetacular.

O mais importante foi que deram o prêmio para um jogo Single. Até a próxima e um grande abraço!
 
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Goleiro

Suspenso
Maio 20, 2013
475
480
Terminei de ouvir e sobre o melhor jogo de realidade aumentada, ganhou Astrobot. Nunca tinha ouvido falar no jogo, não tenho VR e o preço alto combinado com um futuro incerto me afastou do acessório. Mas, ouvindo o podcast e as críticas do Caddelin, resolvi ir ver do que se tratava e achei um jogo média 90 no metacritic, com quase 50 reviews. Na Voxel, o jogo recebeu 10 e a análise diz que o jogo é um divisor de águas no PSVR, que o jogo entendeu a realidade virtual como Mario 64 entendeu o 3D e que o jogo é comparável aos Marios mais recentes. Eu gosto da Voxel - apesar do 10 para Shadow of the Tomb Raider - e a opinião deles não é isolada. O jogo, inclusive, não funcionaria sem estar no VR segundo a mesma análise. Sem querer ser chato, mas me pareceu uma opinião infundada sobre Astrobolt. Eu não pretendo comprar o VR pq realmente não é algo que me cativa ao ponto de pagar quase 2 mil reais num acessório, ainda mais que essa geração está chegando em seu final e, se tivermos VR na próxima, com certeza o equipamento será revisto. Porém, não dá pra atacar o jogo por causa de seu estilo. Seria o mesmo que dizer que Ori, uma das experiências mais fascinantes dessa geração, é uma bobagem por ser um metroidvania 2d rodando em um aparelho que reproduz 4k hdr com dolby atmos.
 
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Saci

Heimdall dos Pampas
Moderador
Abril 11, 2007
24,910
51,172
Sem querer ser chato, mas me pareceu uma opinião infundada sobre Astrobolt.

Sim, também li muitos comentários de que esse jogo era algo fora da curva. Há má vontade da maioria dos integrantes do Jogando Papo, eu incluso, com a realidade virtual de forma geral. É um conceito que não desce, e como muitas vezes foi retratado como "futuro dos jogos", acabamos refutando com mais veemência.
Mas tenho certeza que há experiências muito bacanas disponíveis, e esse Astrobot parece ser uma delas.
se tivermos VR na próxima, com certeza o equipamento será revisto.
Eu tenho palpite de que a Sony terá um peso muito grande na viabilidade do VR no futuro próximo. Embora eles não demonstrem muita felicidade com o PS VR, é o dispositivo de melhor sucesso comercial, se eles caírem fora, será um golpe duro. Eles lançando uma versão revisada, o mercado ganha fôlego por mais alguns anos para tentar emplacar uma situação mais sólida para o desenvolvimento.

De uma forma ou outra, nós do Jogando Papo provavelmente não vamos comprar, salvo se a forma de interação apresentar uma mudança substancial e que nos faça rever os preconceitos. (Ou novos integrantes com outro perfil, por que não?)
 

Edu Barros

#TeamFPS
Fevereiro 16, 2008
12,786
27,401
Ribeirão Preto
Sim, também li muitos comentários de que esse jogo era algo fora da curva. Há má vontade da maioria dos integrantes do Jogando Papo, eu incluso, com a realidade virtual de forma geral. É um conceito que não desce, e como muitas vezes foi retratado como "futuro dos jogos", acabamos refutando com mais veemência.
Mas tenho certeza que há experiências muito bacanas disponíveis, e esse Astrobot parece ser uma delas.

Eu tenho palpite de que a Sony terá um peso muito grande na viabilidade do VR no futuro próximo. Embora eles não demonstrem muita felicidade com o PS VR, é o dispositivo de melhor sucesso comercial, se eles caírem fora, será um golpe duro. Eles lançando uma versão revisada, o mercado ganha fôlego por mais alguns anos para tentar emplacar uma situação mais sólida para o desenvolvimento.

De uma forma ou outra, nós do Jogando Papo provavelmente não vamos comprar, salvo se a forma de interação apresentar uma mudança substancial e que nos faça rever os preconceitos. (Ou novos integrantes com outro perfil, por que não?)
Eu me interesso por vários jogos de PSVR, principalmente pelo Astrobot, mas ainda não investi no aparelho pq tenho medo de ser afetado pelo motion sickness. Queria testar antes por algumas horas, mas ainda não tive essa oportunidade. Nunca fiquei enjoado em carro ou jogando qualquer coisa, mas prefiro ter certeza antes de abrir a carteira.
 

Dam Barbosa

Guerreiro
Setembro 12, 2016
809
1,020
Fortaleza, Ceará
Poxa, vcs não falaram do anúncio da Sony de não estar na próxima E3. Fica meu pedido pros integrantes do podcast para tocar nesse assunto no próximo programa.

Enviado de meu SM-J700M usando o Tapatalk
 

DouglasFranchin

Jogador
Junho 7, 2011
2,562
1,876
Já que o podcast falou um pouco sobre a CCXP, aqui vão minhas experiências de expositor do Artist's Alley de primeira viagem.

1 - Vizinhos de mesa:
Fiquei do lado de ninguém mais, ninguém menos que Tom Grummett, que por sua vez estava do lado de ninguém mais ninguém menos que Lee Weeks!

Tom Grummett me surpreendeu não só pela simpatia e cordialidade, mas também pelo fato de ele estar em sua mesa desde muito cedo, e ir embora faltando pouco tempo para o evento acabar. Sua esposa Nancy, tão simpática quanto ele, comprou duas cópias do quadrinho que lancei lá, e depois de um abraço, disse que levaria para dois centros de apoio à crianças, lá no Canadá.

A esposa do Lee Weeks, a Tricia, apareceu pedindo por uma cópia também, pois a esposa do Grummett havia comentado pra ela sobre “Sem Palavras”.

Do outro lado, dividindo mesa comigo, estava o Marcello Fontana, que eu tive o prazer de conhecer. Ele é professor de direito internacional e escreve quadrinhos!

2- Sem Palavras:
Esse é o nome do quadrinho que lancei na CCXP. É um quadrinho mudo, ou seja, sem texto.

Foi incrível ver como as pessoas ficaram chocadas quando descobriram o tema do quadrinho. Vários leitores ficaram abalados e se identificaram com a situação, pois passaram pela mesma coisa. Inclusive, a leitora Yoko, não aguentou e chorou muito.

Incrivel também foi ver a quantidade de psicólogos e professores que apareceram na mesa, e levaram uma ou duas cópias para usarem com seus pacientes e alunos.
Um deles é professor em uma escola no Rio de Janeiro, situado entre duas comunidades rivais, uma dominada pela milícia, e outra dominada por um braço do MST, que dominou o tráfico. Entre interrupções de aula por conta de tiroteio, ainda há o problema abordado em Sem Palavras, que aflige as criancas que já vivem sobre tensão.

Um dos leitores que comprou no sábado gostou tanto que voltou no domingo e comprou mais duas. Só que dessa vez ele trouxe um amigo, cujo nome me soou familiar.
Trata-se de Marcelo Naranjo, que juntamente com Sidney Gusman (que também tive o prazer de conhecer e mostrar meu trabalho), é um dos realizadores do podcast Confins do Universo, podcast este que sempre acompanho juntamente com o Pipoca & Nanquim, durante as incontáveis horas de produção de quadrinhos.
Conversamos sobre a crise editorial no Brasil, e a proposta da Amazon em tentar solucionar o problema.

Falando também em Pipoca & Nanquim, tive o prazer de conhecer o Bruno Zago e o Daniel Lopes, só faltou o Alexandre Callari. Trio que também sempre acompanho durante as horas de desenho.

3 - Acontecimentos:

No domingo chegamos mais cedo para “tentar” passear pelo pavilhão, coisa que não fizemos haha.

Ajudei o meus grandes amigos Elton, Marcelo Gonzaga e o Dijjo Lima à tirarem fotos com Tom Grummett e Lee Weeks, depois topamos com o Mike Deodato, com quem dividi minha experiencia de como deixar melhor a sensação de se desenhar no iPad. Conseguimos autógrafo de David Micheline, co-criador de Venom. E finalmente conheci pessoalmente o Caio Cacau, que também é alguém à quem eu possa chamar de amigo!

No final do evento ao me despedir de Tom Grummett e sua esposa, um pouco tempo depois de ter arrumado minhas coisas, encontrei em baixo da mesa dele um esboço do Superman que ele descartou...só faltou a assinatura.

Com as coisas todas prontas para ir embora, fiquei com um breve tempo livre para xeretar se o David Llyoid e o Romita Jr. ainda estavam lá. O David não, mas o Romita estava! Corri para buscar minha pasta e avisar o Marcelo, e quando chegamos lá, as funcionárias já irritadas gritavam : “no more signings “! Eu me aproximei, o Romita olhou pra mim, e eu olhei pra ele e disse: “mr.Romita, can we break some rules?” Com um sorriso no rosto, ele assinou minha edição de Homem-Aranha em homenagem ao 11 de Setembro, apertou a minha mao e disse “obrigado” sem sotaque algum...
 
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Reações: Edu Barros e Saci

caddelin

Guerreiro
Fevereiro 3, 2007
1,750
758
Curitiba
Terminei de ouvir e sobre o melhor jogo de realidade aumentada, ganhou Astrobot. Nunca tinha ouvido falar no jogo, não tenho VR e o preço alto combinado com um futuro incerto me afastou do acessório. Mas, ouvindo o podcast e as críticas do Caddelin, resolvi ir ver do que se tratava e achei um jogo média 90 no metacritic, com quase 50 reviews. Na Voxel, o jogo recebeu 10 e a análise diz que o jogo é um divisor de águas no PSVR, que o jogo entendeu a realidade virtual como Mario 64 entendeu o 3D e que o jogo é comparável aos Marios mais recentes. Eu gosto da Voxel - apesar do 10 para Shadow of the Tomb Raider - e a opinião deles não é isolada. O jogo, inclusive, não funcionaria sem estar no VR segundo a mesma análise. Sem querer ser chato, mas me pareceu uma opinião infundada sobre Astrobolt. Eu não pretendo comprar o VR pq realmente não é algo que me cativa ao ponto de pagar quase 2 mil reais num acessório, ainda mais que essa geração está chegando em seu final e, se tivermos VR na próxima, com certeza o equipamento será revisto. Porém, não dá pra atacar o jogo por causa de seu estilo. Seria o mesmo que dizer que Ori, uma das experiências mais fascinantes dessa geração, é uma bobagem por ser um metroidvania 2d rodando em um aparelho que reproduz 4k hdr com dolby atmos.
Realmente eu não joguei o jogo no PSVR então é claro que é um daqueles exemplos de crítica de quem não jogou. Eu só acho que não é isso que os proprietários de um VR esperavam com a tecnologia. Veja, o jogo pode ser excelente, e pode ser realmente fascinante joga-lo no VR. Mas nada me convence que seja o tipo de jogo que se almejava com esse tipo de tecnologia. Ele pode ser excelente, mas será o melhor que a VR pode oferecer? É a isso que miramos e almejamos com a VR? Eu penso que é tecnologia demais. E custo demais. para que o benefício seja o de jogos como Astrobolt. Ori é um jogo fantástico, mas eu não preciso lançar um Xbox One X para jogar Ori. Na verdade, não precisaria nem de um Xbox One. Esse que é o ponto. O VR não disse a que veio, e os jogos indicados a melhor jogo VR mostram que realmente não emplacou.
 

caddelin

Guerreiro
Fevereiro 3, 2007
1,750
758
Curitiba
Poxa, vcs não falaram do anúncio da Sony de não estar na próxima E3. Fica meu pedido pros integrantes do podcast para tocar nesse assunto no próximo programa.

Enviado de meu SM-J700M usando o Tapatalk
Oi Dam, posso estar equivocado, mas tenho a impressão que haviamos comentado isso em podcast anterior. Ou pode ser que tenha sido só na pagina do facebook, as vezEs me confundo.
 

caddelin

Guerreiro
Fevereiro 3, 2007
1,750
758
Curitiba
Já que o podcast falou um pouco sobre a CCXP, aqui vão minhas experiências de expositor do Artist's Alley de primeira viagem.

1 - Vizinhos de mesa:
Fiquei do lado de ninguém mais, ninguém menos que Tom Grummett, que por sua vez estava do lado de ninguém mais ninguém menos que Lee Weeks!

Tom Grummett me surpreendeu não só pela simpatia e cordialidade, mas também pelo fato de ele estar em sua mesa desde muito cedo, e ir embora faltando pouco tempo para o evento acabar. Sua esposa Nancy, tão simpática quanto ele, comprou duas cópias do quadrinho que lancei lá, e depois de um abraço, disse que levaria para dois centros de apoio à crianças, lá no Canadá.

A esposa do Lee Weeks, a Tricia, apareceu pedindo por uma cópia também, pois a esposa do Grummett havia comentado pra ela sobre “Sem Palavras”.

Do outro lado, dividindo mesa comigo, estava o Marcello Fontana, que eu tive o prazer de conhecer. Ele é professor de direito internacional e escreve quadrinhos!

2- Sem Palavras:
Esse é o nome do quadrinho que lancei na CCXP. É um quadrinho mudo, ou seja, sem texto.

Foi incrível ver como as pessoas ficaram chocadas quando descobriram o tema do quadrinho. Vários leitores ficaram abalados e se identificaram com a situação, pois passaram pela mesma coisa. Inclusive, a leitora Yoko, não aguentou e chorou muito.

Incrivel também foi ver a quantidade de psicólogos e professores que apareceram na mesa, e levaram uma ou duas cópias para usarem com seus pacientes e alunos.
Um deles é professor em uma escola no Rio de Janeiro, situado entre duas comunidades rivais, uma dominada pela milícia, e outra dominada por um braço do MST, que dominou o tráfico. Entre interrupções de aula por conta de tiroteio, ainda há o problema abordado em Sem Palavras, que aflige as criancas que já vivem sobre tensão.

Um dos leitores que comprou no sábado gostou tanto que voltou no domingo e comprou mais duas. Só que dessa vez ele trouxe um amigo, cujo nome me soou familiar.
Trata-se de Marcelo Naranjo, que juntamente com Sidney Gusman (que também tive o prazer de conhecer e mostrar meu trabalho), é um dos realizadores do podcast Confins do Universo, podcast este que sempre acompanho juntamente com o Pipoca & Nanquim, durante as incontáveis horas de produção de quadrinhos.
Conversamos sobre a crise editorial no Brasil, e a proposta da Amazon em tentar solucionar o problema.

Falando também em Pipoca & Nanquim, tive o prazer de conhecer o Bruno Zago e o Daniel Lopes, só faltou o Alexandre Callari. Trio que também sempre acompanho durante as horas de desenho.

3 - Acontecimentos:

No domingo chegamos mais cedo para “tentar” passear pelo pavilhão, coisa que não fizemos haha.

Ajudei o meus grandes amigos Elton, Marcelo Gonzaga e o Dijjo Lima à tirarem fotos com Tom Grummett e Lee Weeks, depois topamos com o Mike Deodato, com quem dividi minha experiencia de como deixar melhor a sensação de se desenhar no iPad. Conseguimos autógrafo de David Micheline, co-criador de Venom. E finalmente conheci pessoalmente o Caio Cacau, que também é alguém à quem eu possa chamar de amigo!

No final do evento ao me despedir de Tom Grummett e sua esposa, um pouco tempo depois de ter arrumado minhas coisas, encontrei em baixo da mesa dele um esboço do Superman que ele descartou...só faltou a assinatura.

Com as coisas todas prontas para ir embora, fiquei com um breve tempo livre para xeretar se o David Llyoid e o Romita Jr. ainda estavam lá. O David não, mas o Romita estava! Corri para buscar minha pasta e avisar o Marcelo, e quando chegamos lá, as funcionárias já irritadas gritavam : “no more signings “! Eu me aproximei, o Romita olhou pra mim, e eu olhei pra ele e disse: “mr.Romita, can we break some rules?” Com um sorriso no rosto, ele assinou minha edição de Homem-Aranha em homenagem ao 11 de Setembro, apertou a minha mao e disse “obrigado” sem sotaque algum...

Nossa Douglas! Como é que eu não te reconheci lá? Eu falei contigo umas duas vezes e não me liguei no nome. So sorry!!!!!!! Eu ainda comentei contigo assim que peguei a revista que notei de cara que não tinha diálogos, e até mencionei o Pavor Espaciar, do Chico Bento, que também é uma revista sem diálogos, só com onomatopeias. E eu achei ela muito legal embora não tenha comprado no dia. INclusive eu comprei os dois volumes do Never Die Club do Marcello Fontada e do Thony Silas.

Mas vou te mandar uma PM para encomendar (com autógrafo, naturalmente). Abração!!!!
 
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Dam Barbosa

Guerreiro
Setembro 12, 2016
809
1,020
Fortaleza, Ceará
Oi Dam, posso estar equivocado, mas tenho a impressão que haviamos comentado isso em podcast anterior. Ou pode ser que tenha sido só na pagina do facebook, as vezEs me confundo.
Tenho quase certeza que não, no começo do último podcast alguém até cita isso da Sony fora da E3 2019, mas o assunto não se desenvolve no corpo do podcast. Fica a sugestão pra checar isso e comentar numa próxima oportunidade.

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DouglasFranchin

Jogador
Junho 7, 2011
2,562
1,876
Nossa Douglas! Como é que eu não te reconheci lá? Eu falei contigo umas duas vezes e não me liguei no nome. So sorry!!!!!!! Eu ainda comentei contigo assim que peguei a revista que notei de cara que não tinha diálogos, e até mencionei o Pavor Espaciar, do Chico Bento, que também é uma revista sem diálogos, só com onomatopeias. E eu achei ela muito legal embora não tenha comprado no dia. INclusive eu comprei os dois volumes do Never Die Club do Marcello Fontada e do Thony Silas.

Mas vou te mandar uma PM para encomendar (com autógrafo, naturalmente). Abração!!!!
Respondi lá @caddelin !
 

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