Jogando Papo Nº 72B - Boteco

SouzaRJ

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Julho 18, 2012
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Arrumei um tempinho para escutar o podcast ainda nesse fim de semana! E como sempre, ficou ótimo!

Antes de começar aquela bíblia que costumo fazer, queria parabenizar o @caddelin pela mais nova integrante da família! muita saúde,paz e felicidade para à pequena Alice.

Agora, vamos lá:

Interessante escutar vocês comentando sobre os companion apps, me fez lembrar que nunca usei nenhum deles na vida rs. Acho que o principal motivo da maioria das pessoas não dar atenção para esse tipo de coisa é justamente o que vocês falaram: a fragmentação da atenção do usuário. Sou do tipo de pessoa que costuma fazer uma coisa de cada vez, muito difícil você me ver por exemplo jogando um game e fazendo outra coisa ao mesmo tempo. Até música eu não costumo ouvir junto, pois acaba me distraindo do jogo. Também acho que alguns apps que são feitos para agilizar a jogatina, acabam mais atrapalhando do que ajudando... BF4 por exemplo tem opção de por o mapa no celular/tablet, mas só o tempo que você perde parando de olhar para TV e indo para o dispositivo móvel já inutiliza qualquer vantagem ou praticidade que aquele aplicativo poderia te proporcionar. Melhor usar o mini mapa que tem na tela do jogo mesmo rs.

Já sobre o lance dessa ser a última geração com "consoles como conhecemos", eu também acredito nisso. Eles não vão parar de existir, mas sem dúvidas terão mudanças significativas em suas políticas. Ao meu ponto de vista isso parece ser o futuro, e não parece ser só no meu ponto de vista, já que a MS está mirando para algo desse tipo, basta ver as ideias dela em unificar todas as suas plataformas... tentando popularizar ao máximo o Windows 10 e colocá-lo em todos os seus dispositivos.

Quem sabe na próxima geração os consoles não sejam como as Steam Machines: computadores compactos montados já pensando na praticidade e facilidade de se jogar na sala, levar para casa dos amigos, pro churrasco de fim de semana e etc. A única diferença seria que os consoles sendo lançados nesses moldes sem dúvidas fariam mais sucesso e seriam bem mais aceitos do que as máquinas compactas da Valve. Talvez pelo fato de a proposta do console que temos hoje em dia já ser bem semelhante à uma SM, só que fechada a sete chaves para a modificação física do usuário.

Já sobre também o lance de atualmente os consoles serem praticamente plataformas multimídia, eu adoro isso. Creio que ritmo de vida hoje em dia é muito corrido, e a praticidade se fazer o maior número de coisas possíveis em um menor número de aparelhos nos agiliza bem mais. Um exemplo é eu estar jogando e minha namorada pedir para ver um filme: simples, abro Netflix pelo console mesmo e pronto. Já na época dos senhores, meus nobres anciões (hehehe), tinha que achar um save point, levantar do sofá, desligar o game, trocar o cabo de áudio e vídeo atrás da televisão para ligar o DVD/VHS e ai sim assistir ao filme, e nem estou levando em conta a possibilidade de ter que ir até a locadora para pegar algo novo pra ver... esse "pacote multimídia" foi a melhor atualização que nossos consoles receberam nos último

Concordo também com o que comentaram sobre o 3D, e ao meu ver o Kinect/PS Move foram pelo mesmo caminho. Já sobre os óculos eu sou mais um do (gigante) time dos céticos. Por mais inovadores que sejam, tem que ter investimento, e não tem investimento se não tem mercado consumidor para aquele produto. A biblioteca atual de todos esses itens de AR/VR/Hologramas (ou seja lá qual outra denominação eles tenham) não tem anda de relevante para competir com os jogos "normais" de consoles. E o pior nem é esse, e sim que eles não tem nada para justificar à sua própria compra, já que sem dúvidas eles vão ter um valor significantemente salgado... pagar um alto valor para jogar indies e outros jogos mais simples é coisa de louco, fanboy de sua determinada plataforma ou de entusiasta mesmo.

Vamos ver como Sony, MS, Valve, Oculus e etc vão investir em seus aparelhos, pois a obrigação de mostrar do que esses acessórios são capazes é deles. Só assim para desenvolvedoras externas verem se essa nova tecnologia tem futuro e se compensa o investimento de tempo e dinheiro para fazer realmente games que agreguem valor à esses periféricos.

De qualquer forma, só o tempo dirá se vai dar certo ou não, mas prefiro manter minhas expectativas baixas (bem baixas, quase se rastejando, diga-se de passagem) para não se decepcionar mais lá para frente.

Assassin's Creed sai todo ano que a Ubisoft chegou ao ponto de ter que anunciar que NÃO vai ter jogo em 2016 hehehehe. Que loucura :)
Mas achei legal que deram um tempo (mesmo que mínimo) para a franquia, sem dúvidas a atualização trouxe mais males do que benefícios para essa série.

Já sobre o Quantum Break no PC, nós já comentamos para caramba isso lá no tópico que o Ronabs criou, e toda hora aparece um novo sobre esse hehehe, então nem vou me adentrar nesse assunto. Mas vou aproveitar para esclarecer as dúvidas de vocês, já que segundo o site oficial, o jogo vai ter sim cross save entre PC e Xbox.

Will there be shared progress across the campaign? Is there any cross-play opportunities between the Xbox One and Windows 10 versions?
  • “Quantum Break” will support shared saves between the Xbox One and Windows 10 versions. There is no cross-play functionality as “Quantum Break” is a single player action-adventure experience.
Além de ganhar Alan Wake (com as DLC's The Writer e The Signal) e também o arcade Americans Nightmare na retrocompatibilidade. E como está escrito no site oficial, quem comprar a versão de XONE vai receber a de PC via redeen conde, o que já deixa a esperança de poder vender esse código (já que no meu caso o meu PC não rodaria o jogo de jeito nenhum) e abater esse valor no investimento que fiz na versão de console.

fonte: www.quantumbreak.com/windows10/

Bom, acho que é isso! Novamente parabéns por mais um ótimo podcast, continuem com esse belo trabalho! Nos vemos no programa 73 :D.

Abraços.
 

Blackbelt6006

Jogador
Abril 2, 2008
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São José do Rio Preto
Parabéns pelo Podcast! Mais um de excelente qualidade!

Eu vejo em um futuro próximo uma nova geração de desenvolvedores de games, o Minecraft não deixa de ser uma maneira simplificada de se trabalhar com game design, ou de exercitar conceitos de programação. Vejo grande potencial educativo. Hoje em dia as ferramentas de desenvolvimento estão muito mais acessíveis.
 
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HenriquePerche

Guerreiro
Janeiro 12, 2016
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Ribeirão Preto
Terminei de escutar ontem na estrada. Como de costume muito bom.

Na parte dos apps que são lançados como complementos para os jogos, eu diria que a Ubisoft é a que fez os mais interessantes por enquanto.

No Watch_Dogs a empresa lançou um app do próprio ctOS, que era o sistema fictício que controlava Chicago digitalmente dentro do game. Com esse app você pode invadir jogos dos amigos ou desconhecidos e "hackear" tudo que esta a volta do jogador com objetivo de fazer com que ele fosse pego pela polícia.
Era bem simples e funcional, na tela do seu smartphone ou tablet era exibido o mapa de Chicago, o ponto onde o jogador que você invadiu estava e os pontos "hackeaveis" pelo mapa. Em tempo real você via o jogador andando pelo mapa e podia estourar bueiros, abrir sinais, acionar catracas e enviar helicópteros para fazer com que o jogador fosse pego. Testei com meu irmão jogando e era tudo simultâneo mesmo e sem delay nenhum. Era uma ferramenta que não somava no gameplay do jogo, mas era até legal invadir a rede dos outros pelo app. Fiz isso uma boa quantidade de vezes, mas fui hackeado dessa forma só uma vez. A Ubisoft deveria ter feito mais propaganda do app.
Watch_Dogs_ctOS_-_Mobile_CompanionApp_TrafficLight_Tablet_Collage.png


No app do Assassin's Creed IV: Black Flag ela também criou uma interação interessante: dentro do game você tinha uma frota de navios e ia enviando eles para missões ao redor do globo, acontece que você poderia enviar uma quantidade limitada de frotas de cada vez, e depois que enviasse deveria esperar um tempo especifico para enviar outra frota. Com esse app você podia enviar seus barcos diretamente do tablet ou smart e era avisado quando os piratas voltassem e ai não precisaria ligar o jogo para tomar conta disso. Era um app que era uma mão na roda pra quem tava afim de pegar todas conquistas/troféus mais rápido.

Porém, no Assassin's Creed: Unity ela fez um péssimo uso da ferramenta. Para conseguir abrir certos baús no jogo, você precisaria fazer missões paralelas pelo app com a guilda dos Assassinos, mas era um jogo confuso e chato e acabava mas dificultando do que facilitanto. Não preciso nem dizer que a comunidade achou péssimo e ele removeram isso do jogo pouco tempo depois do lançamento.

Esses foram os que eu usei da Ubisoft, mas com certeza o do Watch_Dogs foi o que mais casou bem com o conceito do jogo, e o Black Flag ajudou nas conquistas do game.
 

HenriquePerche

Guerreiro
Janeiro 12, 2016
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Ribeirão Preto
Acho que voce já é um dos mais assiduos usuarios desse tipo de aplicativo hehe
Haha, é, acho que pode-se dizer isso!
Eu tenho o (péssimo?) habito de pesquisar pra cada jogo que eu compro se existe algum aplicativo disponível na esperança de encontrar algo que some ou ajude no gameplay, mas fora o Watch Dogs, não encontrei mais nada... A busca continuará.
 

JBFM

Guerreiro
Setembro 22, 2014
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Sempre acompanho os Podcast de vocês apesar de não comentar. Sou mais um game feliz por não sair um novo Assassin's Bugsoft esse ano, agora existe a possibilidade do próximo jogo ser realmente inovador.

Falando dos óculos de realidade virtual, como já foi comentado por vocês terão o mesmo destino do kinect que infelizmente não recebeu a devida atenção das produtoras de jogos AAA. No caso dos óculos eu considero pior pois são caros, vendidos a unidade (perde a graça ao jogar com amigos, já que seremos obrigados a fazer rodizio), com certeza não são confortáveis após uns 30mins, que venham os hologramas!

Sobre o Quantum Break vou repetir o que comentei no post aberto pelo @ronabs o que deixa muitos caixistas chateados (com uma certa razão) é que a Microsoft insiste em erra na forma como se comunica com a sua comunidade.

No lançamento do console foi uma desgraça, mas conseguiu a muito custo reconquistar boa parte de sua comunidade, agora novamente cometeu o erro bizarro de não se comunicar de forma clara no lançamento do Quantum Break, ao anuncia-lo para PC com pouco tempo para o lançamento no One, jogo esse sempre anunciado como exclusivo do One.

Era simples resolver isso, bastava anunciar que o jogo era exclusivo do console, mas que sairia o quanto antes para o PC, seguindo a nova politica da empresa de unificar os dispositivos. Para quem já tem o Xbox one não muda nada (eu mesmo prefiro a praticidade de ligar e jogar sem me preocupar com problemas de compatibilidade) e todos ficariam felizes, caixistas, jogadores de PC, a Microsoft e seus acionistas.

Mas para quem possui o console da concorrente e cogitava comprar o One por conta de alguns exclusivos tendo um pc bom, pode preferir sim fazer um upgrade nele e comprar um controle do one. Já que nem o tamanho da tela seria problema hoje em dia devido a facilidade de conectar o pc em uma tv. Imagino que não vai demorar a sair os anúncios para o PC do Halo 5 e 6, Gears 4, Recore e todos os "ex-clusivos" até 2022.

Continuem com o excelente bate papo informativo de vocês que continuarei prestigiando. Abraço! Sucesso amigos do Jogando Papo.
 
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caddelin

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Fevereiro 3, 2007
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Eu não acho que a microsoft não tenha sido clara no seu anúncio. Eu acho que ela é desorganizada mesmo. Eles simplesmente resolveram lançar para PC depois, porque não sabem se planejar direito.
 
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AleAcostA

Por aqui desde 2007...
Março 23, 2007
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Pensei que vocês já sabiam, mas no Deadrising 3 é possível utilizar o Smartphone via Smartglass no qual o seu dispositivo recebe um layout idêntico ao do celular do jogo e quando ligam pra você no jogo o seu smartphone toca e recebe as ligações te acionando para ir a um local específico como exemplo, na época eu achei uma baita sacada e até hoje foi a utilização do Smartglass que mais me surpreendeu.
 

Saci

Heimdall dos Pampas
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Abril 11, 2007
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Pensei que vocês já sabiam, mas no Deadrising 3 é possível utilizar o Smartphone via Smartglass no qual o seu dispositivo recebe um layout idêntico ao do celular do jogo e quando ligam pra você no jogo o seu smartphone toca e recebe as ligações te acionando para ir a um local específico como exemplo, na época eu achei uma baita sacada e até hoje foi a utilização do Smartglass que mais me surpreendeu.
Quando falaram eu lembrei dessa aplicação do Dead Rising, mas como nunca tive o jogo, só ouvi falar.
 
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