Enfim, Xenoblade Chronicles 2 finalizado.
Impressionante como a Monolith consegue criar experiências únicas. Gostei demais do primeiro Xenoblade Chronicles e o segundo conseguiu manter o nível de qualidade e talvez até superar com a introdução das blades. Não consigo me decidir qual dos dois gostei mais.
Apesar de não ser uma sequência do primeiro jogo, as histórias estão conectadas. Só não vou comentar nada além disso para não dar spoilers pois a conexão só fica clara no fim do jogo.
Assim como no primeiro, o "universo" do game é fantástico. As pessoas vivem em titãs gigantes que flutuam num mar de nuvens. Sensacional. As paisagens de cada titã são variadas, bonitas e imensas.
A história é muito boa. Tão viajante como do primeiro jogo mas mais fácil de entender. E também tão "novela mexicana" como o primeiro, com cenas dramáticas exageradas e tal.
As blades são as "armas" que os personagens usam. Mas essas "armas" também são personagens. E pra mim são o ponto alto do jogo. Uma mais interessante que a outra.
A trilha sonora é incrível. Com vocais extremamente agradáveis quando você está só explorando algum dos vastos ambientes do jogo.
Nem tudo é perfeito, claro. Sendo que o principal problema pra mim foi encontrar os objetivos das missões. Nem sempre era fácil, em vários momentos eu tentava seguir a bússola do jogo mas ela foi tão mal feita que eu não conseguia achar o lugar de forma nenhuma. Isso me aborreceu algumas vezes.
Outra coisa que não gostei foi a forma que você consegue as blades. E parece que essa foi uma reclamação geral da maioria dos jogadores. É tipo um álbum de figurinhas. Você pega um cristal e dentro dele tem uma blade. Você tem que ter a sorte de sair uma blade boa dele. Pelo que entendi é completamente aleatório, então tem muitas blades únicas que eu não consegui ver durante minhas mais de 90h de jogo. E parece que é só na tentativa e erro mesmo, então sabe-se lá quanto tempo levaria pra pegar todas. Não pretendo ir atrás disso.
Levei mais de 90h para completar a campanha, fazendo muitas side quests. Enrosquei poucas vezes nas missões principais e normalmente era só fazer algumas side quests e subir o nível. No geral achei o jogo mais fácil que o primeiro.
A Monolith está de parabéns, acertou em cheio mais uma vez. E agora vou jogar o DLC Torna - The Golden Country, que se passa 500 anos antes da história principal.
Fico imaginando o que me espera no 3...