- Avaliação
- 3.00 star(s)
ENREDO
No More Heroes III acontece em um cenário contemporâneo e se passa principalmente no local fictício de Santa Destroy, Califórnia; uma pequena cidade na fronteira com o México, que serviu como cenário central da série. Desde os acontecimentos dos jogos anteriores, a cidade passou por uma requalificação urbana, com complexos de apartamentos altos e empresas que se espalharam por toda a cidade. O redesenvolvimento trouxe uma mudança na economia e a construção de um arquipélago adjacente feito pelo homem coletivamente chamado Utopiland. Todo o grupo insular é controlado pela megacorporação Utopinia, que tem sua sede estacionada na ilha mais central, na Torre Damon. Ao lado de Santa Destroy, as ilhas vizinhas de Utopiland consistem em Perfect World, um subúrbio pacífico de influência americana; Thunderdome, um terreno baldio de salina com um distrito de luz vermelha no estilo Japantown; Call of Battle, um campo de batalha devastado pela guerra; e Neo Brazil, uma paisagem urbana futurista. (Wiki)
JOGABILIDADE
A gente controla o maluco do Travis Touchdown que usa uma espada laser para derrotar os inimigos.
O jogo tem as mecânicas básicas de um hack and slash. Ataque fraco que dá pra combar com vários golpes rápidos e ataques fortes, que são mais lentos e mais letais.
O mundo semi-aberto do jogo permite exploração e estimula você a encontrar missões secundárias.
Essas missões secundários são em sua maioria ondas de inimigos. As ondas são curtas e as fases também.
Pra quem curte jogos malucos, esse é uma pedida e tanto. O jogo conta com pelo menos 10 batalhas de bosses e é aí que ele mais brilha.
O caminho até o boss pode ser maçante. Funciona assim: Travis precisa derrotar os 10 maiores nomes da galáxia para se tornar o número 1. A cada boss que a gente vai enfrentar, precisa preencher os requisitos. Derrotar 2 fases com inimigos simples e um mini boss. Além de acumular uma certa quantia em dinheiro pra pagar pela luta. Essa parte de acumular o dinheiro é a mais chata, porque o jogo te obriga a ficar fazendo missões secundárias para ganhar dinheiro só pra ir lutar com o boss.
Travis consegue se transformar em um herói de tokusatsu. Com armadura que solta raios e foguetes, essa é a força máxima do personagem que vai até pro espaço lutar com criaturas colossais. A jogabilidade desses momentos é excelente e é uma mistura de Gundam com Kamen Rider.
O jogo tem limitações visuais e técnicas visíveis, mas bom lembrar que ele foi exclusivo de Switch, então, parte da culpa vai pro console kk
OS BOSSES
A melhor coisa do jogo. De longe. Um mais divertido que o outro. Lutas mega originais. Pra se ter uma ideia, tem uma boss fight que é uma dança das cadeiras. Sim. Aquela brincadeira que a gente brincava na infância de tocar uma música e o ultimo a sentar perde virou uma boss fight aqui. O jogo podia ter sido só essas boss fights. Teria sido genuinamente melhor.
O jogo tem sua originalidade e carisma. Os personagens são todos muito bons e os designers são super bem feitos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar das missões secundárias repetitivas e do mundo semi aberto (que o jogo vende como mundo aberto) ser bastante limitado, temos bons personagens, uma história completamente maluca e boss fights super originais e divertidas. Aquele jogo que pra se divertir sem compromisso.
O jogo está disponível na assinatura do Game Pass, então, se ficar curioso é só instalar e mergulhar nessa insanidade que é No More Heroes 3.