O 'Netflix dos jogos' está chegando, e os desenvolvedores de games estão preocupados

User 1422

Guerreiro
Março 19, 2009
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O 'Netflix dos jogos' está chegando, e os desenvolvedores de games estão preocupados com o fato de que seus negócios possam ter o mesmo destino que músicas e filmes
  • Como filmes, TV e música antes, a indústria de videogames está passando por uma mudança de paradigma em direção aos serviços de assinatura.
  • O Game Pass da Microsoft e o Apple Arcade estão liderando o processo, mas são apenas a ponta do iceberg.
  • A mudança foi muito benéfica para os fãs de videogame, que têm mais maneiras do que nunca para jogar grandes jogos.
  • Mas os desenvolvedores de jogos que conversam com o Business Insider contam uma história diferente: "O que aconteceu com os outros setores é que grandes cheques foram escritos por um tempo até que as plataformas não precisassem mais dos criadores de conteúdo", disse um executivo de publicação de jogos. "Esses cheques podem parecer bons agora, mas podem não ser tão bons em cinco anos."
Ser fã de videogame em 2020 significa mais opções do que nunca.

Não apenas mais jogos estão sendo feitos, mas há mais maneiras de jogar com menos dinheiro do que nunca.

Se você é proprietário da PlayStation 4, um serviço de assinatura anual de US $ 10,00 / US $ 60,00 chamado PlayStation Plus oferece uma bolsa mensal de jogos grátis. Se você é proprietário do Xbox One, um serviço com preço semelhante oferece benefícios semelhantes.

Isso é antes de começarmos a falar sobre ofertas mais novas e perturbadoras, como o Xbox Game Pass, da Microsoft, ou o Apple Arcade, da Apple, que fornecem bibliotecas de jogos instantâneos no estilo Netflix por uma taxa de assinatura mensal ou anual.

Executivos dos principais estúdios e editoras de videogame disseram ao Business Insider que o crescimento dos serviços de assinatura era um sinal de um "novo paradigma" no setor - um que pode sinalizar problemas de longo prazo para os desenvolvedores, mesmo quando os fãs e as plataformas prosperam.

Esses serviços são ótimos para jogadores, que têm mais opções para jogar ótimos jogos. E - a curto prazo - esses serviços são ótimos para criadores de jogos, que colhem os benefícios financeiros de grandes empresas como Microsoft, Sony e Apple, que se interessam por jogos.

À medida que a Microsoft busca aumentar sua base de assinantes com o Xbox Game Pass, por exemplo, oferece acordos lucrativos para desenvolvedores e estúdios cujos jogos deseja no serviço.

Basta olhar para o setor de cinema e TV, exemplos de quão lucrativos são esses acordos - a criadora de "Grey's Anatomy" Shonda Rhimes conseguiu um contrato de US $ 150 milhões da Netflix para produzir conteúdo para a gigante do streaming.

Mas esses grandes salários das plataformas não duram para sempre.

"Uma oferta que você não pode recusar"

A lógica é a seguinte: à medida que mais pessoas se inscrevem nessas plataformas, os proprietários das plataformas têm menos incentivo para pagar pelo conteúdo. As pessoas que costumavam comprar jogos se tornam assinantes de serviços diretamente, deixando os desenvolvedores de jogos em nenhum lugar para publicar outros jogos além dessas plataformas de assinatura.

"O que aconteceu com os outros setores é que grandes cheques foram escritos por um tempo até que as plataformas não precisassem mais dos criadores de conteúdo", disse um executivo de publicação de jogos, que falou sob condição de anonimato por causa de relacionamentos ativos com plataformas de jogos.. "Esses cheques podem parecer bons agora, mas podem não ser tão bons em cinco anos."

Plataformas como o Xbox Game Pass da Microsoft precisam desse conteúdo para atrair assinantes, mas o efeito a longo prazo pode ser terrível para o setor: as pessoas param de comprar jogos diretamente e começam a pagar pelos serviços de assinatura.

"É uma oferta que você não pode recusar", disse outro executivo de estúdio ao Business Insider. "Se você destruir o sistema de compras e substituí-lo por um modelo de assinatura, resta apenas o modelo de assinatura. São apenas Netflix e Blockbuster; em vez de alugar por vídeo, você está pagando pelos serviços de assinatura".

Esses serviços de assinatura podem significar o fim das vendas tradicionais diretas ao consumidor de jogos individuais, onde a trajetória de vendas ao longo do tempo se parece com uma ladeira abaixo com um declínio (esperançosamente) longo e cadenciado.

"Nós apenas nos ajustamos ao novo paradigma", disse o executivo do estúdio. "Temos que garantir nossas margens de lucro antecipadamente. Se fizermos um jogo Game Pass, temos que construir nossas margens nisso".

Uma história familiar

A indústria da música já passou por isso.

Quando foi a última vez que você comprou um CD? Que tal uma cópia digital de um álbum?

Provavelmente, você é uma das centenas de milhões de pessoas pagando por um serviço de música com base em assinatura ou está ouvindo de graça (com anúncios, é claro - alguém está pagando por isso).

Outro desenvolvedor de jogos de destaque que conversou com o Business Insider colocou a questão de forma sucinta: "Não é muito mais fácil dar aos desenvolvedores uma quantia gigante de dinheiro por enquanto e, então, quando não há mais mercado para vender diretamente aos consumidores, você apenas dá eles menos? Isso é o que eu faria se fosse uma plataforma ".

Fonte:
 
Última edição:
Agosto 26, 2014
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Rio de Janeiro
Matéria bastante instigante.
Gostaria de aprofundar muito mais o assunto, mas a sua complexidade exigiria um esforço que, no momento, seria inócuo.
Mas, ainda assim, quero levantar uma questão, até meio óbvia, mas que muitos não dão muita atenção: com o streaming, nada lhe pertence.
Vejamos o exemplo do GamePass: dezenas de jogos por um baixo valor mensal. É vantajoso? Extremamente. A relação custo x benefício é tão gritante que nem vale a pena discutir.
Agora, e quanto a propriedade dos jogos? Até que ponto serviços como o GamePass podem equilibrar um mercado saturado de franquias anuais e de jogos free to play pra beneficiar o jogador e não substituir o modelo de negócios, asfixiando outras formas de distribuição?
Vários jogos entram e saem do serviço todos os meses. Claro, um rotatividade necessária e saudável. Mas, e quando aquele jogo incrível, que você não comprou porque assina o serviço, sai do catálogo? Você compra com o desconto do próprio serviço ou faz um speed run pra não deixar de jogá-lo?
Entendem aonde desejo chegar? Nessa ansiedade de "descobrir seu próximo jogo favorito", acabamos por apenas experimentar diversos jogos, sem maximizar seus verdadeiros potenciais.
Como disse, a complexidade do assunto é gigante. Deixei minha visão a respeito, esperando que um debate profícuo possa surgir.
Abraço forte a todos.
 

Lightwarrior8

Xbox Gamepass , vê se me dá um tempo....
PXB Gold
Fevereiro 9, 2019
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Juiz de fora
Tenho minhas dúvidas , quem tendo interesse de jogar um Cyberpunk vai esperar chegar ao GP?! Se a pessoa possui um real interesse e grana pra isso , vai lá e vai comprar. Se não tem nenhum dos 2 não compraria de qualquer maneira , tem também a questão do tempo disponível pra jogar , então se a pessoa tem pouco tempo , não tem grana e interesse vai esperar uma boa promoção ou liberar no GP.

Esse papo de canibalizar os grandes jogos me parece papo furado , se o jogo possuir qualidade e elevar o Hype vai atrair compradores direto da fonte .

Já pro pessoal dos Indies é ainda mais interessante , o cara tem um belo cheque já no lançamento , marketing gratuito e quando o jogo é muito bom , ainda leva um venda do usuário que jogou no serviço.

Há meu ver , quem teria que se preocupar se fosse o caso seria a MS , tem o compromisso de colocar todos os seus jogos no programa , de nunca retirar e ainda de investir cada vez mais em estúdios e jogos maiores e melhores.
Mas veja por exemplo o FH4 , esteve em oitavo no Reino Unido no Top 10 de vendas , estava em promoção , tá certo. Mas a título de comparação , não tinha um exclusivo do PS e além disso está no GP. A questão é o jogo atrair o público.
 

jairopicanco

Guerreiro
Junho 27, 2015
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Manaus
Boa matéria. Instigante até, como disse o @The Psychologist BR
O que pode garantir o sucesso do "Netflix dos jogos" é alcançar uma gama de jogadores que jamais havia sido alcançada antes pelos meios tradicionais de distribuição de conteúdo, e principalmente a retenção desses jogadores. Está tudo tão acessível ali por meio do serviço.

Por outro lado, essa enorme acessibilidade de conteúdo gera uma concorrência interna maior pela atenção do jogador.
Muito conteúdo, menos disposição em potencial para aprofundar a relação com determinado game, sobretudo os que tem nível de dificuldade alto. Até porque não se pagou por 1 jogo, mas por uma gama de jogos, e isso muda a relação do jogador com o conteúdo.

A gente vai poder mensurar melhor o reflexo dessas mudanças daqui a mais alguns anos, uma vez que isso já esteja melhor estabelecido.
 

Archangel2035

Casual
Setembro 17, 2008
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No caso de games, acho a tendência que os jogos se tornem serviços mesmo, cada vez teremos jogos como division, fortnite e cod mobile, onde obrigam você ficar online e ganham renda com o passe de temporada. Vejo no momento a única forma das desenvolvedoras serem um pouco independente dos serviços

Os maiores prejudicados seriam os jogos single e Indie, caso não sejam bancados pelas grandes serão obrigados a associar a algum serviço.

Veja aqui mesmo no fórum, qts pessoas não compraram determinado jogo esperando sair no gamepass?

Mas e o capitalismo, ou se adapta ou fica no esquecimento.
 

GhutozBR

Guerreiro
Janeiro 7, 2019
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navegantes sc
a tendência vai ser o que aconteceu com o netflix, as maiores produtoras vão criar seus próprios sistemas de assinatura, e assim como o netflix e outros, a microsoft terá de produzir seu próprio conteúdo, aparentemente já se preparam para isso.
 

Pegazuswarri0R

Te baniram sem você merecer, volte lá e mereça!
PXB Gold
Outubro 19, 2016
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Araraquara/SP
Matéria bastante instigante.
Gostaria de aprofundar muito mais o assunto, mas a sua complexidade exigiria um esforço que, no momento, seria inócuo.
Mas, ainda assim, quero levantar uma questão, até meio óbvia, mas que muitos não dão muita atenção: com o streaming, nada lhe pertence.
Vejamos o exemplo do GamePass: dezenas de jogos por um baixo valor mensal. É vantajoso? Extremamente. A relação custo x benefício é tão gritante que nem vale a pena discutir.
Agora, e quanto a propriedade dos jogos? Até que ponto serviços como o GamePass podem equilibrar um mercado saturado de franquias anuais e de jogos free to play pra beneficiar o jogador e não substituir o modelo de negócios, asfixiando outras formas de distribuição?
Vários jogos entram e saem do serviço todos os meses. Claro, um rotatividade necessária e saudável. Mas, e quando aquele jogo incrível, que você não comprou porque assina o serviço, sai do catálogo? Você compra com o desconto do próprio serviço ou faz um speed run pra não deixar de jogá-lo?
Entendem aonde desejo chegar? Nessa ansiedade de "descobrir seu próximo jogo favorito", acabamos por apenas experimentar diversos jogos, sem maximizar seus verdadeiros potenciais.
Como disse, a complexidade do assunto é gigante. Deixei minha visão a respeito, esperando que um debate profícuo possa surgir.
Abraço forte a todos.
Cara, não precisamos do gamepass para não aproveitar ou aprofundar nos jogos. Tornou-se uma realidade ter mais jogos do que se pode jogar, pelo menos aqui no fórum a gente vê muito disso, basta só ir no tópico batalha do backlog.
Mas entendo seu ponto, mas vejo também como sendo sinal dos novos tempos. Veja como os adolescentes são hoje em dia, é esse o público alvo de amanhã.
Mas existem aqueles que seguem a mão contrária também, e posso falar com propriedade: pago ultimate e só tenho jogado PES, o que tem sido um problema pois meu canal está sem ser alimentado com jogos e cada vez mais jogos ficam esperando para ser testados e ter o conteúdo criado. Eu inclusive passei a chamar o serviço de GAMEPES!
Sobre a compra de jogos no serviço, eu já comprei jogos que estão disponíveis no GP, principalmente aquele indie que dá uma boa experiência como forma de reconhecimento ao trabalho dos devs. Falando por mim, o dev lucrou 2 vezes e sei que tem muita gente que faz o mesmo.

No mais a indústria está em transformação, aconteceu com a música e com os filmes e a bola da vez são os games e no futuro a maneira como consumimos deve mudar totalmente!
 
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Maxximu

? Espinho do PXB ?
Janeiro 29, 2014
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Cara, eu tive Master System, tinha 2-3 jogos por ano e me virava trocando jogos ou pegando emprestado.
Hoje você mesmo leigo tem 48 jogos por ano só da GwG. Fora GP.

É outro nível. :)
 

Saci

Heimdall dos Pampas
Moderador
Abril 11, 2007
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A lógica é a seguinte: à medida que mais pessoas se inscrevem nessas plataformas, os proprietários das plataformas têm menos incentivo para pagar pelo conteúdo. As pessoas que costumavam comprar jogos se tornam assinantes de serviços diretamente, deixando os desenvolvedores de jogos em nenhum lugar para publicar outros jogos além dessas plataformas de assinatura.

Acho que não ser o primeiro serviço do tipo ajuda a ter perspectiva, e traz questionamentos que antes não haviam.
E é legal falar disso antes que o futuro apocalíptico chegue, pois as pessoas ainda vão lembrar de como era a situação antes dos serviços predominarem.
Levantar esses medos e preocupações agora faz com que as grandes empresas tenham que se posicionar a esse respeito. O Xbox já tem uma posição clara sobre o assunto, embora não dá pra discutir nada se o seu argumento for "eles fazem isso agora mas depois vão meter uma faca pelas costas". Não dá pra discutir porque se a pessoa tem certeza de que no futuro vai acontecer tal mudança, então acabou a discussão.
Mas se não for esse o caso, de ter certeza que todos são o império do mal e só coisa ruim pode acontecer porque a vida é cruel, dá pra conversar, sim a respeito, e é saudável.

Vou traçar um paralelo entre a situação de alguns setores pouco antes de acontecer essas rupturas de mercado.

Vamos lembrar o que estava acontecendo no ramo da música no ano anterior à chegada do Spotify. Estavam todos felizes com o mercado musical? Havia uma sensação de "era dourada", em que a relação dos consumidores com a música era boa sob a perspectiva dos músicos? Que eu saiba, não. A internet mudou essa relação, tivemos períodos de assombrosa pirataria de músicas. Ganhar dinheiro vendendo álbuns passou a ser uma coisa muito complicada.

Filmes. Locadoras de vídeos quebraram, grandes redes sumiram. Pirataria (olha ela de novo) assombrando aqueles que ainda pretendiam vender, cheio de camelôs nas esquinas vendendo filmes. TV? Perdendo relevância ano a ano pois o público foi se focando mais no Youtube e no acompanhamento de notícias em tempo real pela internet ou pelo smartphone. Antes do Netflix se estabelecer, havia essa percepção pelas pessoas que criam e vendem filmes de que o mercado estava ótimo e em expansão, com muitos investimentos e pessoas indo cada vez mais aos cinemas? Que eu lembre, não. Cinemas já sofriam desde a popularização do videocassete. As locadoras, se o timing tivesse dado certo, talvez se beneficiassem por oferecer blu-rays 4K na era que a internet não podia oferecer isso, mas a tecnologia chegou tarde e chegou cara (não só pelos discos, mas pela distribuição de TV's 4K entre a população), a internet correu mais rápido e o streaming 4K já é "fácil" mesmo antes das TV's 4K predominarem nas casas das pessoas. Agora é mais fácil alugar filmes em 4K pelas lojas virtuais.

E os jogos? Vamos tentar voltar entre 5 e 2 anos atrás. Reclamação de que a loja do Steam era entulhada de lixo, e era difícil para um novo jogo se sobressair nas lojas sem um apoio de marketing. Empresas reclamando do mercado de jogos usados (nos países de primeiro mundo) e da pirataria no PC. Custos de produções AAA se elevando exponencialmente, muitos jogadores cobrando por "mais e maior", crescimento de jogos free-to-play e com muitos elementos de micro-transações. Jogos como serviço com cada vez mais relevância no mercado, e usuários gradativamente mais incomodados com os abusos na aplicação das mecânicas de monetização.


Eu quis pontuar essas coisas, porque daqui um tempo, o que vai se imaginar é que "estava tudo bem e de repente surgiu esse serviço que aos poucos acabou com tudo".
"Ah, Saci, mas o que você quer dizer? Que a gente tem que esquecer essa história e acreditar que todo mundo vai sempre pensar no melhor?"
Não. Só peço para não super simplificarem o argumento da coisa e perceberem as diferenças. O que é bom para o Netflix, não é bom para o Xbox ou a Sony. Netflix precisa exclusivamente que você apenas assine o serviço deles, pois o produto é APENAS ESSE. Se você diz "esse título eu prefiro comprar e ter comigo 'pra sempre' em vez de só consumí-lo agora", pro Netflix é ruim, pra Sony e MS, não. Porque elas ganham com a venda também. Então deixar conteúdo exclusivo de assinatura de games é negócio RUIM para os fabricantes. Bem diferente de Spotify e Amazon Prime, que se beneficiam com produtos exclusivos do programa de assinatura.

Diferente do que aconteceu com o setor de filmes e de música, na indústria de jogos há uma discussão bem mais organizada entre as cabeças que lideram o setor. E o ponto chave das discussões é a sustentabilidade do negócio. Não existe um fator externo que os impeça de oferecer um formato de negócio adequado, está nas mãos da indústria aplicar um modelo bom para todos os lados. No último podcast em que o Spencer foi falar com o fundador da Inmsoniac, ele apontou pra essas coisas, a necessidade de diálogo ABERTO sobre como ajustar os modelos de negócios para que a indústria continue saudável pelos próximos 50 anos, de forma que a própria indústria se ajuste para esse objetivo, sem esperar um órgão externo forçá-los a isso (como o governo da Holanda, por exemplo).

Uma coisa que tenho lido seguidamente é "tudo bem, o Xbox Game Pass é bom pra todos, mas e se eles mudarem a postura depois que o mercado estiver dominado?" Nesse sentido, eu fico bem mais tranquilo de saber que o XGP não é um buraco negro de dinheiro que a MS aposta que um dia vai dar retorno, porque esse sim seria o cenário perfeito pra justificar uma mudança de postura ali na frente. Se o XGP é um bom negócio HOJE, como afirmado mais de uma vez pela MS, então é muito mais provável que o modelo seja copiado da forma que é. Mas levantar os pontos de preocupação é uma forma de incentivar as empresas a investirem nos modelos saudáveis. Desde que não se caia na armadilha de tentar colocar culpas nas coisas erradas. A César o que é de César. Não foquem apenas em conjecturas, discutam usando também as informações do que existe e está relatado pelas partes envolvidas. Senão vira um achismo que não ajuda em nada.
 

Maxximu

? Espinho do PXB ?
Janeiro 29, 2014
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Só peço para não super simplificarem o argumento da coisa e perceberem as diferenças. O que é bom para o Netflix, não é bom para o Xbox ou a Sony. Netflix precisa exclusivamente que você apenas assine o serviço deles, pois o produto é APENAS ESSE. Se você diz "esse título eu prefiro comprar e ter comigo 'pra sempre' em vez de só consumí-lo agora", pro Netflix é ruim, pra Sony e MS, não.
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Diego Sousa

Jogador
Novembro 5, 2010
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Lauro de Freitas - BA
Tenho minhas dúvidas , quem tendo interesse de jogar um Cyberpunk vai esperar chegar ao GP?! Se a pessoa possui um real interesse e grana pra isso , vai lá e vai comprar. Se não tem nenhum dos 2 não compraria de qualquer maneira , tem também a questão do tempo disponível pra jogar , então se a pessoa tem pouco tempo , não tem grana e interesse vai esperar uma boa promoção ou liberar no GP.

Esse papo de canibalizar os grandes jogos me parece papo furado , se o jogo possuir qualidade e elevar o Hype vai atrair compradores direto da fonte .

Aí é que tá! Vamos supor que o comissionamento/remuneração de um jogo no GamePass esteja diretamente ligado a seu Hype e valor de mercado atual.
Partindo desse pressuposto, pense no seguinte exemplo:

Cyberpunk, no lançamento, atinge 80% do seu público no Xbox One, os outros 20%, preferem esperar GP. Certamente é um cenário, onde (mesmo sem ter os números), me parece vantagem lançar por fora.

Agora imagina outros dois cenários:

1 - Seu jogo atinge, somente 50/60% do publico, o restante prefere esperar GP, não seria interessante, partindo do pressuposto da remuneração (o qual iniciei esse post), atingir 100% do público diretamente, a preço cheio e ainda conseguir pessoas que não jogariam o jogo, AUMENTANDO a base de players, do que esperar pra atingir esses 50/40% depois a preço de promoção/banana?

2 - Gamepass é GARANTIA de remuneração, pois as pessoas vão baixar e jogar os jogos, independentemente das críticas, praticamente. Imagina o quanto teria aliviado, por exemplo, o fracasso financeiro de No Mans Sky e Assassins Creed Unity (no lançamento), caso tivessem vindo no Gamepass?

Por isso, entendo que essa parte do tópico está completamente correta:

"Não é muito mais fácil dar aos desenvolvedores uma quantia gigante de dinheiro por enquanto e, então, quando não há mais mercado para vender diretamente aos consumidores, você apenas dá eles menos? Isso é o que eu faria se fosse uma plataforma"
 

sehloco

Guerreiro
Setembro 11, 2017
3,592
5,120
Santa Catarina
Acho que é completamente diferente do marcado da música e um pouco diferente do cinema.

Música é barato e envolve poucas pessoas, milhares de conteúdos anuais são feitos e artistas se beneficiam muito com isso justamente por ser uma arte ridiculamente mais barato que cinema e jogos. O mercado de música se expandiu de uma forma que grandes e pequenos saíram ganhando, gravadoras e independentes lucraram com o spotfy.

Cinema já é outro buraco.
É caro e são poucos produtos lançados, aqui a Netflix poderia quebrar vários setores sim, que ou se junta a Netflix ou tenta a sorte sozinho.
Temos hoje oq, 5 assinaturas grandes para filmes? Não vejo uma concorrência a longo prazo com 40 assinaturas, talvez até diminua.
Pra jogos é tudo isso e ainda mais complexo.

Eu vejo sim a MS com a Gamepass e Xcloud falindo alguns setores de jogos que acabem se recusando participar desse mercado.
Estúdios que não teriam como lançar sua própria assinatura teriam que se aliar, e assinaturas que não investirem em conteúdos exclusivos vão cair no esquecimento.

A indústria vai falir? Muito pelo contrário, vai duplicar a receita a cada ano, vamos ver tantos jogos e tanta concorrência ( entre 3 ou 4 assinaturas) que para nós consumidores será ótimo... ruim será apenas para com aqueles que se recusarem a participar do futuro dos jogos.

Não é a toa que a Forbes ve a MS como a mais preparada para o futuro nesse setor.
 
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sehloco

Guerreiro
Setembro 11, 2017
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Acho que não ser o primeiro serviço do tipo ajuda a ter perspectiva, e traz questionamentos que antes não haviam.
E é legal falar disso antes que o futuro apocalíptico chegue, pois as pessoas ainda vão lembrar de como era a situação antes dos serviços predominarem.
Levantar esses medos e preocupações agora faz com que as grandes empresas tenham que se posicionar a esse respeito. O Xbox já tem uma posição clara sobre o assunto, embora não dá pra discutir nada se o seu argumento for "eles fazem isso agora mas depois vão meter uma faca pelas costas". Não dá pra discutir porque se a pessoa tem certeza de que no futuro vai acontecer tal mudança, então acabou a discussão.
Mas se não for esse o caso, de ter certeza que todos são o império do mal e só coisa ruim pode acontecer porque a vida é cruel, dá pra conversar, sim a respeito, e é saudável.

Vou traçar um paralelo entre a situação de alguns setores pouco antes de acontecer essas rupturas de mercado.

Vamos lembrar o que estava acontecendo no ramo da música no ano anterior à chegada do Spotify. Estavam todos felizes com o mercado musical? Havia uma sensação de "era dourada", em que a relação dos consumidores com a música era boa sob a perspectiva dos músicos? Que eu saiba, não. A internet mudou essa relação, tivemos períodos de assombrosa pirataria de músicas. Ganhar dinheiro vendendo álbuns passou a ser uma coisa muito complicada.

Filmes. Locadoras de vídeos quebraram, grandes redes sumiram. Pirataria (olha ela de novo) assombrando aqueles que ainda pretendiam vender, cheio de camelôs nas esquinas vendendo filmes. TV? Perdendo relevância ano a ano pois o público foi se focando mais no Youtube e no acompanhamento de notícias em tempo real pela internet ou pelo smartphone. Antes do Netflix se estabelecer, havia essa percepção pelas pessoas que criam e vendem filmes de que o mercado estava ótimo e em expansão, com muitos investimentos e pessoas indo cada vez mais aos cinemas? Que eu lembre, não. Cinemas já sofriam desde a popularização do videocassete. As locadoras, se o timing tivesse dado certo, talvez se beneficiassem por oferecer blu-rays 4K na era que a internet não podia oferecer isso, mas a tecnologia chegou tarde e chegou cara (não só pelos discos, mas pela distribuição de TV's 4K entre a população), a internet correu mais rápido e o streaming 4K já é "fácil" mesmo antes das TV's 4K predominarem nas casas das pessoas. Agora é mais fácil alugar filmes em 4K pelas lojas virtuais.

E os jogos? Vamos tentar voltar entre 5 e 2 anos atrás. Reclamação de que a loja do Steam era entulhada de lixo, e era difícil para um novo jogo se sobressair nas lojas sem um apoio de marketing. Empresas reclamando do mercado de jogos usados (nos países de primeiro mundo) e da pirataria no PC. Custos de produções AAA se elevando exponencialmente, muitos jogadores cobrando por "mais e maior", crescimento de jogos free-to-play e com muitos elementos de micro-transações. Jogos como serviço com cada vez mais relevância no mercado, e usuários gradativamente mais incomodados com os abusos na aplicação das mecânicas de monetização.


Eu quis pontuar essas coisas, porque daqui um tempo, o que vai se imaginar é que "estava tudo bem e de repente surgiu esse serviço que aos poucos acabou com tudo".
"Ah, Saci, mas o que você quer dizer? Que a gente tem que esquecer essa história e acreditar que todo mundo vai sempre pensar no melhor?"
Não. Só peço para não super simplificarem o argumento da coisa e perceberem as diferenças. O que é bom para o Netflix, não é bom para o Xbox ou a Sony. Netflix precisa exclusivamente que você apenas assine o serviço deles, pois o produto é APENAS ESSE. Se você diz "esse título eu prefiro comprar e ter comigo 'pra sempre' em vez de só consumí-lo agora", pro Netflix é ruim, pra Sony e MS, não. Porque elas ganham com a venda também. Então deixar conteúdo exclusivo de assinatura de games é negócio RUIM para os fabricantes. Bem diferente de Spotify e Amazon Prime, que se beneficiam com produtos exclusivos do programa de assinatura.

Diferente do que aconteceu com o setor de filmes e de música, na indústria de jogos há uma discussão bem mais organizada entre as cabeças que lideram o setor. E o ponto chave das discussões é a sustentabilidade do negócio. Não existe um fator externo que os impeça de oferecer um formato de negócio adequado, está nas mãos da indústria aplicar um modelo bom para todos os lados. No último podcast em que o Spencer foi falar com o fundador da Inmsoniac, ele apontou pra essas coisas, a necessidade de diálogo ABERTO sobre como ajustar os modelos de negócios para que a indústria continue saudável pelos próximos 50 anos, de forma que a própria indústria se ajuste para esse objetivo, sem esperar um órgão externo forçá-los a isso (como o governo da Holanda, por exemplo).

Uma coisa que tenho lido seguidamente é "tudo bem, o Xbox Game Pass é bom pra todos, mas e se eles mudarem a postura depois que o mercado estiver dominado?" Nesse sentido, eu fico bem mais tranquilo de saber que o XGP não é um buraco negro de dinheiro que a MS aposta que um dia vai dar retorno, porque esse sim seria o cenário perfeito pra justificar uma mudança de postura ali na frente. Se o XGP é um bom negócio HOJE, como afirmado mais de uma vez pela MS, então é muito mais provável que o modelo seja copiado da forma que é. Mas levantar os pontos de preocupação é uma forma de incentivar as empresas a investirem nos modelos saudáveis. Desde que não se caia na armadilha de tentar colocar culpas nas coisas erradas. A César o que é de César. Não foquem apenas em conjecturas, discutam usando também as informações do que existe e está relatado pelas partes envolvidas. Senão vira um achismo que não ajuda em nada.
Eu concordo pensando no agora.
O setor de jogos é organizado pq é o mercado mais recente, não passou por muita coisa que a música e cinema passaram.
E jogos tem um problema bem maior comparado a música e cinema que é o fator streaming... música se adaptou fácil fácil e o cinema não demorou 5 anos para sair das locadoras e ir para a internet.
Jogos? Cara... é muito mais complexo.
Hoje e a curto prazo a MS e Sony dependem das vendas diretas.. a longo prazo vejo um rumo completamente igual ao cinema.
Quando o Stream de jogos ser acessível o negócio de vendas diretas será deixado de lado.
A diferença aqui é que não foi uma Disney que vendia filmes e se tornou pioneira no Stream, e sim o fato de que a Netflix foi visionária e partiu diretamente pro Stream e deu certo.
 

Pegazuswarri0R

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Acho que é completamente diferente do marcado da música e um pouco diferente do cinema.

Música é barato e envolve poucas pessoas, milhares de conteúdos anuais são feitos e artistas se beneficiam muito com isso justamente por ser uma arte ridiculamente mais barato que cinema e jogos. O mercado de música se expandiu de uma forma que grandes e pequenos saíram ganhando, gravadoras e independentes lucraram com o spotfy.

Cinema já é outro buraco.
É caro e são poucos produtos lançados, aqui a Netflix poderia quebrar vários setores sim, que ou se junta a Netflix ou tenta a sorte sozinho.
Temos hoje oq, 5 assinaturas grandes para filmes? Não vejo uma concorrência a longo prazo com 40 assinaturas, talvez até diminua.
Pra jogos é tudo isso e ainda mais complexo.

Eu vejo sim a MS com a Gamepass e Xcloud falindo alguns setores de jogos que acabem se recusando participar desse mercado.
Estúdios que não teriam como lançar sua própria assinatura teriam que se aliar, e assinaturas que não investirem em conteúdos exclusivos vão cair no esquecimento.

A indústria vai falir? Muito pelo contrário, vai duplicar a receita a cada ano, vamos ver tantos jogos e tanta concorrência ( entre 3 ou 4 assinaturas) que para nós consumidores será ótimo... ruim será apenas para com aqueles que se recusarem a participar do futuro dos jogos.

Não é a toa que a Forbes ve a MS como a mais preparada para o futuro nesse setor.
Música é 'barata' (grandes artistas discordam de vc) hoje em dia pois vc só precisa ter um computador e já tem um 'estúdio' mequetrefe que já faz alguma coisa. Não podemos chamar isso de produção.

Mas só estou de telespectador nesse tópico, segue o baile...
 

sehloco

Guerreiro
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Ah, e eu vejo assinaturas de jogos dando certo a larga escala somente se for streaming.
Quando digo larga escala é larga escala, muito mais que vendas de consoles.
 

sehloco

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Música é 'barata' (grandes artistas discordam de vc) hoje em dia pois vc só precisa ter um computador e já tem um 'estúdio' mequetrefe que já faz alguma coisa. Não podemos chamar isso de produção.

Mas só estou de telespectador nesse tópico, segue o baile...
Pelo visto vc é fã de bandas e rock, certo?
Até ai é algo barato comparado a filmes e jogos.
Mas a questão não é comparar a receita da música nova do MC Fulano que custou 50 mil já com marketing, produção e videoclipe (em 3 meses) com um single da banda Ciclana que demorou 1 ano pra compor e 200 mil reais pra lançar.
Num geral, é barato comparado e o retorno é bom por envolver menos pessoas diretamente.
Não que isso signifique algo mas já trabalhei com 'produção' mequetrefe e com lancamentos em plataforma de assinaturas.
 

Lightwarrior8

Xbox Gamepass , vê se me dá um tempo....
PXB Gold
Fevereiro 9, 2019
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18,302
Juiz de fora
Aí é que tá! Vamos supor que o comissionamento/remuneração de um jogo no GamePass esteja diretamente ligado a seu Hype e valor de mercado atual.
Partindo desse pressuposto, pense no seguinte exemplo:

Cyberpunk, no lançamento, atinge 80% do seu público no Xbox One, os outros 20%, preferem esperar GP. Certamente é um cenário, onde (mesmo sem ter os números), me parece vantagem lançar por fora.

Agora imagina outros dois cenários:

1 - Seu jogo atinge, somente 50/60% do publico, o restante prefere esperar GP, não seria interessante, partindo do pressuposto da remuneração (o qual iniciei esse post), atingir 100% do público diretamente, a preço cheio e ainda conseguir pessoas que não jogariam o jogo, AUMENTANDO a base de players, do que esperar pra atingir esses 50/40% depois a preço de promoção/banana?

2 - Gamepass é GARANTIA de remuneração, pois as pessoas vão baixar e jogar os jogos, independentemente das críticas, praticamente. Imagina o quanto teria aliviado, por exemplo, o fracasso financeiro de No Mans Sky e Assassins Creed Unity (no lançamento), caso tivessem vindo no Gamepass?

Por isso, entendo que essa parte do tópico está completamente correta:

"Não é muito mais fácil dar aos desenvolvedores uma quantia gigante de dinheiro por enquanto e, então, quando não há mais mercado para vender diretamente aos consumidores, você apenas dá eles menos? Isso é o que eu faria se fosse uma plataforma"
Só não vejo a forma tradicional de venda morrendo , veja, até a mídia física continua tendo seu mercado. Muita gente faz questão de ter.
Jogadores no geral compram por impulso , pode ter todas assinaturas disponíveis que mesmo assim vai ter aquela parcela que só vai querer se puder comprar pra ser seu.
 

The Herdy

VASCO
Março 1, 2011
6,307
3,369
Sinceramente eu não tenho muito conhecimento para opinar e talvez meu olhar seja muito superficial então me perdoem se minha análise for rasa ou infundada mas é o que tenho de opinião hoje.
A gente sempre tem esse tipo de debate quando um serviço novo, que é muito melhor do que todos que eram ofertados até então, dispara quebrando paradigmas de mercado.
O Netflix acabou com o cinema ou simplesmente substituiu uma forma arcaica e ruim de oferta de conteúdo? O Spotify a mesma coisa, até mesmo o YouTube.
O gamepass não veio pra substituir o varejo assim como o Netflix não veio para tomar os clientes de cinema.
Muita gente falando aqui citando o ciberpunk, que é o vingadores ultimato do cinema, a pessoa que esperou o conteúdo chegar no Amazon Prime já certamente não iria no cinema ver de qualquer forma, ele provavelmente alugaria ou compraria/assistiria de forma ilegal.
Tem muito estudioso de mercado tentando fazer previsões e baseando suas análises em cima de opiniões que são muito pessimistas e tratam serviços obsoletos como se entregassem o que o consumidor queria de fato. É uma pena que canais de pouco interesse percam verba porque tem menos assinante de TV? É uma pena, deve sentir o mesmo que o dono da fábrica de carroça quando inventaram o carro.
 

Morts

Guerreiro
Agosto 21, 2009
14,455
10,146
Cotia
Música é barato e envolve poucas pessoas, milhares de conteúdos anuais são feitos e artistas se beneficiam muito com isso justamente por ser uma arte ridiculamente mais barato que cinema e jogos. O mercado de música se expandiu de uma forma que grandes e pequenos saíram ganhando, gravadoras e independentes lucraram com o spotfy.
Eu até entendi o seu ponto de vista.
Dentre os 3 mercados de entretenimento a musica de fato é o mais barato.
Vc gravando ai no lampadinha (um dos maiores do brasil) ou até mesmo com o Bonadio, vc vai gastar em média uns 10 mil por musica.
Se tiver 10 musicas, 100 mil reais.
Ninguem faz um jogo ou um filme top com 100 mil reais. Nesse quesito eu até consigo um pouco concordar com vc.
Obviamente se for gravar um metallica o custo pode passar de milhões, pq vão querer prato X para parte A, Prato Y, para a parte Z, Guitarra de 15 mil para introdução, guitarra de 20 mil, para base e assim por diante.
Apenas por comparação gastei 3 mil em 5 musicas e a qualidade não perde nada para muitas bandas famosas e conhecidas!
 

dezenove

Its not just a number
Maio 7, 2010
2,651
3,393
Eu não entendo essa mania de 8 ou 80.
Netflix veio, mas os cinemas continuam faturando milhões.
Spotify veio, mas os cantores famosos continuam faturando milhões em shows e os não famosos acabam tendo sua música mais divulgada.
Maioria das entrevistas sobre Gamepass, os desenvolvedores estão sempre elogiando.

Pelo que vejo, tanto filmes, músicas, o modelo antigo continua existindo bem com o modelo novo, porque com jogos seria diferente?

Quantos jogos vocês já jogaram nesse tipo de serviço, que se não existe, você nunca iria comprar?
Então não vejo as desenvolvedoras sendo prejudicadas por isso. Pra mim, isso somente ajuda ela.
 

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