Hoje, na conferência da EA, finalmente foi revelado o trailer gameplay de NFS Payback. Nada muito diferente da revelação anterior, apenas com o gameplay de fato.
Logo de cara é perceptível o foco de ação no game. Helicópteros, carros de policiais, explosões, caminhões, etc... Aliás, é bom até citar a influência de Burnout, principalmente nas colisões. Aparentemente a história se passará em Fortune Valley e contará a história da luta contra um cartel chamado "The House". O game promete, além do gameplay focado na ação, uma longa série de cutscenes para reproduzir a história.
A primeira vista, parece uma proposta razoável e um "suspiro" para a série que a tantos anos já não é mais a mesma. Mas saiba que essa fórmula não é nova, ao contrário: ela já foi extensivamente utilizada na franquia.
Para os mais atentos, fica evidente a semelhança que o game tem com NFS Undercover. A história, o foco nas cutscenes, as "batalhas burnoutizadas", as autoestradas, etc. Apesar de ser um game razoável, vale lembrar que Undercover foi um completo fiasco, tanto em vendas quanto em crítica, e foi responsável pela mudança abrupta que a série passou com Shift 1 e 2.
Anos depois, depois do bom desempenho com NFS Hot Pursuit 2010, a franquia voltou a apostar no modelo cinematográfico em NFS The Run. Apesar dos gráficos estonteantes para a época, NFS The Run tinha uma história sem sal e regredia em relação ao seus antecessores por não desfrutar de um mundo aberto. O resultado não podia ser outro: a crítica especializada caiu matando e The Run ficou como um capítulo que os fãs da franquia querem esquecer.
Agora, em 2017, a franquia volta a apostar novamente no formato cinematográfico, aproveitando a onda de "Velozes e Furiosos". De fato, respaldo de público não falta, mas será que é possível produzir um game com tanto foco no enredo e esquecer do primordial, que é o gameplay em si? Um jogo de corridas realmente necessita de tamanho foco no enredo ou apenas cutscenes curtas e contextualização climática já não seria o suficiente? A impressão que fica é que novamente veremos um jogo de corrida focando-se onde não deveria ser o foco: história. Não que ela seja completamente descartável, sempre adorei os climas de NFS Carbon e Most Wanted, principalmente de Carbon, mas nenhum deles possuíam mais que algumas cutscenes isoladas, alguns diálogos de rádio e algumas aparições de carros em provocações. O foco sempre foi as corridas, vencer o seu inimigo, quebrar tempos, fugir o mais rápido da polícia e personalizar seu possante. Esta sempre foi a essência de NFS.
Se fosse possível ter um gameplay fantástico com vários modos, um mundo rico, um excelente e divertido multiplayer, boas progressões e recompensa e boa customização, acho que não haveria necessidade deste tópico. Mas a história nos mostra que deve haver prioridades, e o que foi priorizado neste anúncio não me parece ser o que a comunidade pediu durante todos esses anos de feedback. O quanto de recurso e investimento um simples script de explosão ou uma subida do personagem no capô do carro não deve ter custado ao game? E se esse recurso tivesse sido investido numa melhor progressão, no aumento do número de carros ou até mesmo no multiplayer?
Porém, não se deve julgar um livro pela capa. Não é o intuito do tópico derrubar o hype do game ou qualquer coisa parecida, até porque o bruto do game ainda não foi apresentado e o game pode surpreender e trazer tanto história e gameplays excelentes. Mas ainda é importante relembrar o passado sombrio que os NFS cinematográficos tiveram e se perguntar qual é a essência dos games de corrida da NFS: se são as corridas ilegais e vencer os rivais ou se são as explosões e vencer um cartel de drogas.
Logo de cara é perceptível o foco de ação no game. Helicópteros, carros de policiais, explosões, caminhões, etc... Aliás, é bom até citar a influência de Burnout, principalmente nas colisões. Aparentemente a história se passará em Fortune Valley e contará a história da luta contra um cartel chamado "The House". O game promete, além do gameplay focado na ação, uma longa série de cutscenes para reproduzir a história.
A primeira vista, parece uma proposta razoável e um "suspiro" para a série que a tantos anos já não é mais a mesma. Mas saiba que essa fórmula não é nova, ao contrário: ela já foi extensivamente utilizada na franquia.
Para os mais atentos, fica evidente a semelhança que o game tem com NFS Undercover. A história, o foco nas cutscenes, as "batalhas burnoutizadas", as autoestradas, etc. Apesar de ser um game razoável, vale lembrar que Undercover foi um completo fiasco, tanto em vendas quanto em crítica, e foi responsável pela mudança abrupta que a série passou com Shift 1 e 2.
Anos depois, depois do bom desempenho com NFS Hot Pursuit 2010, a franquia voltou a apostar no modelo cinematográfico em NFS The Run. Apesar dos gráficos estonteantes para a época, NFS The Run tinha uma história sem sal e regredia em relação ao seus antecessores por não desfrutar de um mundo aberto. O resultado não podia ser outro: a crítica especializada caiu matando e The Run ficou como um capítulo que os fãs da franquia querem esquecer.
Agora, em 2017, a franquia volta a apostar novamente no formato cinematográfico, aproveitando a onda de "Velozes e Furiosos". De fato, respaldo de público não falta, mas será que é possível produzir um game com tanto foco no enredo e esquecer do primordial, que é o gameplay em si? Um jogo de corridas realmente necessita de tamanho foco no enredo ou apenas cutscenes curtas e contextualização climática já não seria o suficiente? A impressão que fica é que novamente veremos um jogo de corrida focando-se onde não deveria ser o foco: história. Não que ela seja completamente descartável, sempre adorei os climas de NFS Carbon e Most Wanted, principalmente de Carbon, mas nenhum deles possuíam mais que algumas cutscenes isoladas, alguns diálogos de rádio e algumas aparições de carros em provocações. O foco sempre foi as corridas, vencer o seu inimigo, quebrar tempos, fugir o mais rápido da polícia e personalizar seu possante. Esta sempre foi a essência de NFS.
Se fosse possível ter um gameplay fantástico com vários modos, um mundo rico, um excelente e divertido multiplayer, boas progressões e recompensa e boa customização, acho que não haveria necessidade deste tópico. Mas a história nos mostra que deve haver prioridades, e o que foi priorizado neste anúncio não me parece ser o que a comunidade pediu durante todos esses anos de feedback. O quanto de recurso e investimento um simples script de explosão ou uma subida do personagem no capô do carro não deve ter custado ao game? E se esse recurso tivesse sido investido numa melhor progressão, no aumento do número de carros ou até mesmo no multiplayer?
Porém, não se deve julgar um livro pela capa. Não é o intuito do tópico derrubar o hype do game ou qualquer coisa parecida, até porque o bruto do game ainda não foi apresentado e o game pode surpreender e trazer tanto história e gameplays excelentes. Mas ainda é importante relembrar o passado sombrio que os NFS cinematográficos tiveram e se perguntar qual é a essência dos games de corrida da NFS: se são as corridas ilegais e vencer os rivais ou se são as explosões e vencer um cartel de drogas.