Terminei o DLC ontem à noite e, bom, só aumentou minha admiração por Outer Wilds. Falei acima que o auxílio visual contribui muito para um entendimento melhor da história, os acontecimentos e suas consequências, nos deixando muito mais próximos da nova espécie introduzida na expansão Echoes of the Eye. Ao contrário do jogo base, que nos leva a diferentes planetas, aqui a coisa acontece em uma grande área única com várias subdivisões e surpresas, repetindo (de outra forma, claro) aqueles momentos "eureka" do título original, quando descobrimos novas formas de enxergar esse mesmo mundo.
Outra surpresa boa é como o medo do desconhecido volta com força total. São momentos de tensão mesmo, que não esperava e gerava até certo incômodo, mas que casam muito bem com a história que eles querem passar e com o que os personagens estão sentindo naquele momento.
Sou bem suspeito pra falar, Outer Wilds é provavelmente o jogo mais legal da geração passada, pelo menos é o que eu mais gostei de jogar por despertar sentimentos que a maioria dos outros jogos não conseguem. É um grande puzzle que fica ainda melhor à medida que conhecemos mais do mundo e dos sistemas, aquela coisa que falei no texto original, de ser um jogo tão bom quanto a nossa curiosidade. Ver um enigma aparentemente sem solução, fazer o que manda o protocolo para tentar resolver (já que um puzzle anterior foi resolvido da mesma forma) só pra se sentir perdido, à deriva, indo fazer outra coisa até ver algo que parecia escondido e que revela não só novos sistemas, mas novas formas de resolver velhos problemas.
Quando cheguei ao final, fui correndo ler impressões de outras pessoas também, pra ver se elas tinham entendido da mesma forma que eu ou se eu não tinha deixado passar nada. Depois, ainda vi que concluir a expansão Echoes of the Eye também inclui um novo final, não fui a fundo porque quero ver isso jogando hoje a noite.
Enfim, fantástico. De novo.