Sou, e sempre serei, a favor.
Mas acho que ela não dev ser aplicada há qualquer crime, mas sim restrita aos crimes verdadeiramente extremos e hediondos como terrorismo, genocídio, crimes de guerra, crimes contra a humanidade, assassinatos em série, extermínio, tortura seguida de morte, sequestro seguido de morte, estupro seguido de morte, latrocínio recorrente, pedofilia recorrente, estupro recorrente, estupro de incapaz e a todo e qualquer líder de tráfico e/ou facção criminosa como PCC e líderes dos morros cariocas.
Mesmo assassinatos por réus primários, latrocínios, crimes passionais e até mesmo estupradores não merecem de maneira alguma a pena de morte, mas se houver reincidência do crime a história muda de figura.
Eu entendo e respeito todos os motivos pelo qual muitos consideram a pena de morte "errada", mas nesse assunto eu peso mais para o conceito ancestral de justiça criminal que um professor de direito costumava dizer - "é dar ao criminoso o real valor, justo e proporcional de acordo com a natureza do seu crime". Não se trata de reabilitar o criminoso, da pena ser humana ou não, nem mesmo de como a sociedade vê o crime e a pena, mas sim da pessoa responder pelos seus atos de forma que haja justiça, e justiça não para com toda a sociedade, mas sim justiça com àqueles que ele feriu, àqueles que ele privou, àqueles que ele tomou a vida.
Eu acredito piamente em direitos civis e direitos humanos, e mesmo assim defendo a pena de morte para os casos mais extremos, porque para mim, terrorista que mata 50 pessoas em boate gay, que mata 30 adolescentes em colônia de férias, que mata 15 crianças abaixo de 12 anos dentro de uma escola, que faz "microondas" em jornalista no morro, que estupra mulheres em série, que queima indígenas vivos, que abusa sexualmente de várias crianças, que "estupra" mulher com facão, ou qualquer um que torture e em seguida mate outra pessoa com requinte de crueldade, não é gente, não é ser humano, é um animal e deve ser tratado como tal. Não precisa de cadeira elétrica nem injeção letal, todas são caras e tem seus problemas. O bom e velho tiro na nuca já resolve. É barato, instantâneo e o criminoso não sofre no processo, o que é muito mais do que uma pessoa assim merece. É muito fácil uma nação se dar um tapinha coletivo nas costas por quão "humano" trata os seus presos, principalmente quando "a nação" não foi pessoalmente e intimamente ferida por tais presos, difícil é um pai de família ver o cara que estuprou e matou sua filha de 10 anos sair da cadeia 7 anos depois e vê-lo fazer o mesmo com a filha de outra pessoa.