Mineirim no Rijaneiro
Um mineirim tava no Rijaneiro, abismado côas praia, pé descarço, sem camisa, aquele car-ção Naique sem cueca... Os carioca zombando, contando piadas de mineiro. Alheio a tudo,o minei-rim olhou pro marzão e num se agüentou:
Correu a toda velocidade e deu um mergúio, deu cambaióta, pegou jacaré e tudo o mais. Quando saiu, o carção de ticido finim tava transparente e grudadim na pele. Todos na praia tavam olhando pro tamanho do pinguelo que o Mineirim tinha. O bicho ia até pertim do juei. A turma nunca tinha visto coisigual. As muié c'um sorrisão, os homi roxo dinveja, só tinham olhos pro bixo. O mineirim intão percebeu a situação, ficou todo envergonhado e gritou:
-"Que qui foi, uai?! Vão dizê qui quando oceis pula n'água fria, o pintim dôceis num incóie?!
SABEDORIA JURÍDICA (REPASSANDO)
Um chefão da máfia descobriu que seu contador havia desviado
milhões de dólares do caixa.
O contador era surdo-mudo e por isso fora admitido,pois nada poderia ouvir e, em caso de um eventual processo,não poderia depor como testemunha.
Quando o chefão foi dar um arrocho nele sobre os US$10.000.000,00,levou junto sua advogada, que sabia a linguagem de sinais.
O chefão perguntou ao contador:
- Onde estão os U$10 milhões que você levou?
A advogada, usando a linguagem dos sinais, transmitiu a pergunta ao contador, que logo respondeu (em sinais):
- Eu não sei do que vocês estão falando.
A advogada traduziu para o chefão:
- Ele disse não saber do que se trata.
O mafioso sacou uma pistola 45 e encostou-a na testa do contador,
gritando:
- Pergunte a ele de novo.
A advogada, sinalizando, disse ao infeliz:
- Ele vai te matar se você não contar onde está o dinheiro.
O contador sinalizou em resposta:
- Tudo bem, não precisa ficar nervoso... o dinheiro está numa valise marrom de couro, que está enterrada no quintal da casa de meu primo Enzo, no nº 400, da Rua 26, quadra 8, no bairro Queens!
O mafioso perguntou para advogada:
- O que ele disse?
A advogada respondeu:
- Ele disse que não tem medo de viado, e que você não é macho o bastante para puxar o gatilho...
Exame de próstata
Vinte anos. Ah, os vinte anos.
De casados é claro!
Casamos novos.
Ela com 19 e eu com 20 anos de idade.
Lua de mel, viagens , mobílias na casa alugada, prestações da casa própria e o primeiro bebê.
Anos oitenta e a moda era ter uma filmadora do Paraguai.
Sempre tinha um amigo ou um vizinho contrabandista disposto a trazer
aquela muambazinha por um preço módico.
Ela tinha vergonha, mas eu desejava eternizar aquele momento.
Irrompi na sala de parto com câmera no ombro e chorei enquanto filmava o parto do meu primeiro filho.
Todo mundo que chegava lá em casa era obrigado a assistir o filme.
Perdi a conta das cópias que fiz do parto e distribui entre amigos,
parentes e parentes dos amigos.
Meu filho e minha esposa eram meu orgulho.
Três anos depois, novo parto, nova filmagem, nova crise de choro.
Como ela categoricamente disse que não queria que eu filmasse, invadi a
sala de parto mais uma vez com a camera ao ombro.
As pessoas que me conhecem sabem que havia apenas amor de pai e marido
naquele at
fato de fazer diversas cópias da fita era apenas uma
demonstração do meu orgulho.
Nada que se comparasse ao fato de ela, essa semana, invadir a sala do meu
proctologista, câmera ao ombro, filmando o meu exame de próstata.
Eu lá, com as pernas naquelas malditas braçadeiras, o cara com um dedo(ele
jura que era só um!) quase na minha garganta e a mulher gritando:
- Ah! Doutoor! Que maravilha! Vou fazer duas mil cópias dessa fita!
Semana que vem estou enviando uma para o senhor!
Meus olhos saindo da órbita a fuzilaram, mas a dor era tanta que não conseguia falar.
O miserável do médico girou o dedo e eu vi o teto a dois centímetros do meu nariz.
A mulher continuou a gritar, como um diretor de cinema:
- Isso, doutor! Agora gire de novo, mais devagar. Vou dar um close agora...
Alcancei um sapato na mesa e joguei na maldita.
Agora, estou escrevendo este e-mail, pedindo aos amigos que receberem uma
cópia do filme, que o enviem de volta para mim.
Eu pago o reembolso.