Star Ocean - Integrity and Faithlessness (PS4)
Não sei bem o que dizer, gosto da franquia, mas sempre a considerei pior que Tales. Esse último, parece que no meio do desenvolvimento alguém cortou o orçamento. Tem partes belíssimas e outras horríveis. A história é coerente, os personagens são legais, mas o ritmo que a trama é contada é acelerado demais. O jogo é curto para um JRPG, finalizei com cerca de 30 horas fazendo 70% das sidequests. O padrão é acima de 60 horas, por volta de 80 horas. Existe uma discrepância no visual dos personagens que, a principio são nativos de um planeta cujo o momento histórico é quase medieval, mas os personagens já usam as roupas com referências espaciais, acho que faltou tempo/dinheiro para fazer mais de uma skin para cada personagem. Outro ponto mais ou menos é o sistema de combate que outrora sempre foi o ponto forte da série. Nesse o personagem que você controla só faz combo de 2 hits. 2 fucking hits. É muito irritante. Sem contar que Fidel não tem um golpe original. Geralmente, na série é comum o personagem principal ter um golpe característico e herdar um ou duas habilidades de personagens anteriores da série, nesse não. Fidel só usa golpes de outros personagens. Não é algo muito importante, mas pra quem acompanha a série, meio que deixa o Fidel sem uma parte do que identifica os heróis da série. Enfim, é um joguinho legal, mas tem opções de JRPG bem melhores e esse é o pior Star Ocean sem sombra de dúvidas.
Nota: 6
The Last Guardian (PS4)
Bom, tô com o
@Morts . O jogo é bem mais ou menos. A parte artistica e emocional é bacana. A história é bem contada, eu gosto dessa forma misteriosa de contar. Mas... o básico ali, o arroz com feijão do jogo é controlar o Trico para passar pelos puzzles de cada área e isso nas fases mais avançadas é muito frustrante. Assim, o Trico é muito bem desenvolvido. Parece um animal vivo mesmo, tem suas vontades e faz o que quer. Mas mecanicamente, isso acaba mais enchendo o saco do que encantando. Tipo assim, você está numa sala fechada, tem um buraco lá no alto. Trico pode te levar lá. Mas você não tem um comando específico para ele fazer isso. Você pode mandar ele pular, atacar, parar e ir. Só. Não tem o comando "mê põe ali naquele buraco". Aí você fica ali mandando ele pular ou ir ou qualquer outra coisa que faça ele te por ali. Aí como ele não obedece, você fica sem saber se ele não está obedecendo porque tecnicamente não tem como ele te por ali e a saída do lugar é alguma outra saída OU se ele não está te obedecendo porque ele não quer. É um saco. Aí, quando dá na telha do bicho, ele te põe ali e você fica WTF?! Eu tô fazendo a mesma coisa a vinte minutos e você não fazia?! Enfim, os ambientes são lindos, a arte é bacana, o Trico é incrível, mas o gameplay varia entre médio pra ultra chato.
Nota: 6
Inside (PS4)
Fiquei metade do jogo falando: ah, é Limbo 2. De uma maneira positiva porque gosto do Limbo. E a coisa foi rolando, começam a acontecer algumas coisas, alguns visuais inusitados e tal. Até que rola aquela porra toda perto fim que p*ta que paril. Não esperava mesmo. Digno de animês de ficção científica, estilo Akira, Ghost in the Shell, essas parada. E aquele monstrinho da água? Que coisinha horripilante, mano.
Nota: 8,5
