Tópico Oficial Red Dead Redemption 2 - Era Uma Vez no Oeste

ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
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Rio Grande do Sul
Problema desse jogo é que tem que gostar muito do tema em questão para continuar.

Se é uma pessoa que costuma consumir conteúdos de velho oeste, como filmes, séries e tals, vai jogar. Se não tem esse costume, provável que não vá curtir tanto.
Nesse ponto, é tranquilo, gosto da temática.

Mas queria estações de rádio no cavalo.

:laughing:
 

tavo08tom

Go ahead. Make my day!
PXB Gold
Dezembro 5, 2013
4,515
7,660
Jaraguá do Sul - SC
Nesse ponto, é tranquilo, gosto da temática.
Eu gosto demais da tematica, isso realmente ajuda.
Aliás, não sei se já assistiram, pois é um pouco antigo. Mas no Netflix tem uma série chamada Godless. Ela é dessa epoca, e é simplesmente INCRIVEL! Recomendo que quem não assistiu, e gosta do tema, assista que vai gostar do inicio ao fim. Conseguiram fazer uma série de temporada única de muita qualidade.

Mas queria estações de rádio no cavalo.

:laughing:
Tem as músicas que tocam quando começa a andar muito de cavalo. Mas tem que tomar cuidado para não dormir com elas.
 
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Thi Zeek

Guerreiro
PXB Gold
Janeiro 21, 2018
918
1,158
Indaiatuba
RDR 2 é um jogo impecável tecnicamente, mas no fator diversão deixou a desejar. No começo eu fazia tudo que era side-quest, porém conforme o jogo avançava fui perdendo o interesse pela história a tal ponto de simplesmente só fazer as missões principais para acabar logo
quando chegou na ilha eu tava rezando para o jogo acabar, achei extremamente maçante
. Faz bons anos que joguei o 1 e achei o desenvolvimento da história mais interessante.
 

C4LvinBR

Guerreiro
Maio 23, 2017
434
299
Vitória
Aliás, não sei se já assistiram, pois é um pouco antigo. Mas no Netflix tem uma série chamada Godless. Ela é dessa epoca, e é simplesmente INCRIVEL! Recomendo que quem não assistiu, e gosta do tema, assista que vai gostar do inicio ao fim. Conseguiram fazer uma série de temporada única de muita qualidade.


Tem as músicas que tocam quando começa a andar muito de cavalo. Mas tem que tomar cuidado para não dormir com elas.
Sim, já vi e é muito bom mesmo essa serie.
 
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ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
26,562
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Rio Grande do Sul
Bom, terminei Red Dead Redemption 2.

É um jogo inacreditável em muitos sentidos.

Primeiro, pelo aspecto técnico. O nível de excelência alcançado pela Rockstar em praticamente todos os aspectos é muito fora da curva, se me dissessem que esse jogo foi lançado semana passada, acreditaria numa boa. Ambientação, atuação, trilha sonora, história, é tudo tão redondinho.

Segundo, pelo poder que boas pequels têm de não apenas serem bons jogos, fechados em si, mas também de melhorarem ainda mais o nosso entendimento sobre o jogo que precedem. Senti algo parecido recentemente com Little Nightmares II, Metal Gear Solid 3: Snake Eater então nem se fala, e Red Dead Redemption 2 consegue fazer muito pelo primeiro jogo da série também, dando ainda mais peso para os seus acontecimentos, as motivações dos personagens. E isso é bem difícil de se fazer, pois uma prequel precisa contar uma história que, na prática, a gente já sabe como termina. Conseguir surpreender nesse aspecto é para poucos. E a parte que mais gostei, apesar de achar o jogo arrastado com alguns momentos muito legais durante a campanha, foi o final, o epílogo (ou os epílogos, né, porque ainda tem dois). No primeiro jogo, passamos quase o tempo todo ouvindo o Marston falar sobre a família, a vida no rancho, mas temos pouco tempo para aproveitar com eles, pois o reencontro é só no final de RDR1 e, mesmo assim, a coisa degringola logo com a morte do John. Aqui, temos a oportunidade de viver um pouco essa vida no rancho, ver e sentir para o que o John queria tanto voltar no primeiro jogo. Foi o ponto alto da história pra mim.

Mas aquela sensação de cansaço, de um jogo arrastado que senti a primeira vez que tentei jogar em 2018 e novamente quando recomecei agora, me acompanhou durante toda a campanha. Por vezes, os controles são pouco intuitivos, é normal ficar um pouco confuso com poucas horas de jogo, mas com quase 70h, ainda ter dúvidas ou fazer coisas básicas de forma errada sem querer, talvez tenha um probleminha aí. O principal botão de interação com o ambiente é o X, mas às vezes é o Y também. Pra quê? O momento mais hilário foi quando eu estava na missão de explodir a ponte junto com o Marston, eu estava correndo para voltar ao carrinho, pressionei X (porque, né, é o botão padrão de interação) e o Arthur simplesmente pulou da ponte e morreu - porque, nessa hora específica, o botão de ação era o Y. Quando precisa interagir com mais de um item próximo um do outro então, é na sorte mesmo. Lembro de uma vez em que estava entre uma cama e um baú, de frente para a cama, e o botão de interação era para abrir o baú!!! No longo prazo, isso acabou me desmotivando a até interagir mais com as coisas.

Porque tudo em Red Dead Redemption 2 tem um passo a mais. Quer fazer fast travel? Não é só olhar no mapa e escolher pra onde ir, como quase todos os jogos, tem que montar um acampamento primeiro. Ah, esse acampamento não pode ser montado em qualquer lugar também, se estiver em uma cidade por exemplo, tem que sair dela primeiro. Aí sim, dá pra selecionar para qual cidade/local queremos ir. Procurar itens ou interagir com coisas pelo cenário então nem se fala, provavelmente os caras lá ficaram muito orgulhosos de criarem animações lindas pra todas as coisas, só esqueceram que essas coisas seriam repetidas centenas/milhares de vezes em um jogo bem longo. E o cavalo então? Nada como começar uma missão, chegar no ponto de ação, descer do cavalo e ir para o combate só pra perceber que as armas ficaram no cavalo. Toda. Santa. Vez. Cheguei ao ápice de, com as armas equipadas, iniciar uma missão, ir de cavalo até um novo local, chegar lá, descer do cavalo, perceber que as armas tinham ficado no cavalo de novo, voltar para ele pra recuperar e o meu companheiro morre, falhando a missão... Imaginem se, para cada post que vocês fossem publicar aqui no PXB, vocês precisassem fazer login com usuário/senha e, depois disso, ficar 1" pressionando o botão de responder ao invés de só clicar. Para cada post. É essa a sensação que RDR2 passa, no longo prazo, parece uma punição ao jogador.

O que é uma pena pois, como falei anteriormente, o jogo é inacreditável em muitas frentes, quase tudo o que a Rockstar fez aqui foi executado com maestria. Mas é um jogo meio "over" demais, ele exagera em outras tantas frentes e esquece que, acima de tudo, é um jogo. Se eu fizesse reviews de jogos, recebendo cópia antecipada e tal, tendo que jogar às escuras e sem ter a opinião de ninguém para influenciar, confesso que ficaria bastante surpreso quando soltasse o meu review e ele fosse bem mais crítico do que a média 97 que Red Dead Redemption 2 alcançou no Metacritic. É um jogo muito bom para o que se propõe? Com certeza. Mas, pra mim, fica ali na casa do 9. A genialidade de quase todas as suas partes não é suficiente pra apagar as partes ruins que impactam diretamente o ato de jogar.
 
Última edição:

Jogador76

Guerreiro
PXB Gold
Julho 6, 2017
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Americana, SP
Se eu fizesse reviews de jogos, recebendo cópia antecipada e tal, tendo que jogar às escuras e sem ter a opinião de ninguém para influenciar, confesso que ficaria bastante surpreso quando soltasse o meu review e ele fosse bem mais crítico do que a média 97 que Red Dead Redemption 2 alcançou no Metacritic. É um jogo muito bom para o que se propõe? Com certeza. Mas, pra mim, fica ali na casa do 9. A genialidade de quase todas as suas partes não é suficiente pra apagar as partes ruins que impactam diretamente o ato de jogar.
Mas na minha opinião você soltando um 9 ainda estaria muito alinhado com os 97 do Metacritic. Acho que a maioria dos reviews decidiram relevar esses deslizes dado o tamanho e o esforço necessário para entregar o restante de forma tão incrível.

Eu concordo com esses detalhes que você citou, mas lembro na época do lançamento que muita gente reclamou que o Arthur andava lento demais e a Rockstar disse que a proposta era essa mesmo, que tudo no jogo fosse mais lento, para passar melhor o sentimento da época.
 
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ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
26,562
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Rio Grande do Sul
Mas na minha opinião você soltando um 9 ainda estaria muito alinhado com os 97 do Metacritic. Acho que a maioria dos reviews decidiram relevar esses deslizes dado o tamanho e o esforço necessário para entregar o restante de forma tão incrível.

Eu concordo com esses detalhes que você citou, mas lembro na época do lançamento que muita gente reclamou que o Arthur andava lento demais e a Rockstar disse que a proposta era essa mesmo, que tudo no jogo fosse mais lento, para passar melhor o sentimento da época.
Pois é, pra tu ver.

O nível que eles conseguiram alcançar em RDR2 é tão alto que mesmo a parte mais importante de um jogo (gameplay) me desagradando em vários pontos, ainda assim acabou tendo uma avaliação bastante positiva.
 

C4LvinBR

Guerreiro
Maio 23, 2017
434
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Vitória
Bom, terminei Red Dead Redemption 2.

É um jogo inacreditável em muitos sentidos.

Primeiro, pelo aspecto técnico. O nível de excelência alcançado pela Rockstar em praticamente todos os aspectos é muito fora da curva, se me dissessem que esse jogo foi lançado semana passada, acreditaria numa boa. Ambientação, atuação, trilha sonora, história, é tudo tão redondinho.

Segundo, pelo poder que boas pequels têm de não apenas serem bons jogos, fechados em si, mas também de melhorarem ainda mais o nosso entendimento sobre o jogo que precedem. Senti algo parecido recentemente com Little Nightmares II, Metal Gear Solid 3: Snake Eater então nem se fala, e Red Dead Redemption 2 consegue fazer muito pelo primeiro jogo da série também, dando ainda mais peso para os seus acontecimentos, as motivações dos personagens. E isso é bem difícil de se fazer, pois uma prequel precisa contar uma história que, na prática, a gente já sabe como termina. Conseguir surpreender nesse aspecto é para poucos. E a parte que mais gostei, apesar de achar o jogo arrastado com alguns momentos muito legais durante a campanha, foi o final, o epílogo (ou os epílogos, né, porque ainda tem dois). No primeiro jogo, passamos quase o tempo todo ouvindo o Marston falar sobre a família, a vida no rancho, mas temos pouco tempo para aproveitar com eles, pois o reencontro é só no final de RDR1 e, mesmo assim, a coisa degringola logo com a morte do John. Aqui, temos a oportunidade de viver um pouco essa vida no rancho, ver e sentir para o que o John queria tanto voltar no primeiro jogo. Foi o ponto alto da história pra mim.

Mas aquela sensação de cansaço, de um jogo arrastado que senti a primeira vez que tentei jogar em 2018 e novamente quando recomecei agora, me acompanhou durante toda a campanha. Por vezes, os controles são pouco intuitivos, é normal ficar um pouco confuso com poucas horas de jogo, mas com quase 70h, ainda ter dúvidas ou fazer coisas básicas de forma errada sem querer, talvez tenha um probleminha aí. O principal botão de interação com o ambiente é o X, mas às vezes é o Y também. Pra quê? O momento mais hilário foi quando eu estava na missão de explodir a ponte junto com o Marston, eu estava correndo para voltar ao carrinho, pressionei X (porque, né, é o botão padrão de interação) e o Arthur simplesmente pulou da ponte e morreu - porque, nessa hora específica, o botão de ação era o Y. Quando precisa interagir com mais de um item próximo um do outro então, é na sorte mesmo. Lembro de uma vez em que estava entre uma cama e um baú, de frente para a cama, e o botão de interação era para abrir o baú!!! No longo prazo, isso acabou me desmotivando a até interagir mais com as coisas.

Porque tudo em Red Dead Redemption 2 tem um passo a mais. Quer fazer fast travel? Não é só olhar no mapa e escolher pra onde ir, como quase todos os jogos, tem que montar um acampamento primeiro. Ah, esse acampamento não pode ser montado em qualquer lugar também, se estiver em uma cidade por exemplo, tem que sair dela primeiro. Aí sim, dá pra selecionar para qual cidade/local queremos ir. Procurar itens ou interagir com coisas pelo cenário então nem se fala, provavelmente os caras lá ficaram muito orgulhosos de criarem animações lindas pra todas as coisas, só esqueceram que essas coisas seriam repetidas centenas/milhares de vezes em um jogo bem longo. E o cavalo então? Nada como começar uma missão, chegar no ponto de ação, descer do cavalo e ir para o combate só pra perceber que as armas ficaram no cavalo. Toda. Santa. Vez. Cheguei ao ápice de, com as armas equipadas, iniciar uma missão, ir de cavalo até um novo local, chegar lá, descer do cavalo, perceber que as armas tinham ficado no cavalo de novo, voltar para ele pra recuperar e o meu companheiro morre, falhando a missão... Imaginem se, para cada post que vocês fossem publicar aqui no PXB, vocês precisassem fazer login com usuário/senha e, depois disso, ficar 1" pressionando o botão de responder ao invés de só clicar. Para cada post. É essa a sensação que RDR2 passa, no longo prazo, parece uma punição ao jogador.

O que é uma pena pois, como falei anteriormente, o jogo é inacreditável em muitas frentes, quase tudo o que a Rockstar fez aqui foi executado com maestria. Mas é um jogo meio "over" demais, ele exagera em outras tantas frentes e esquece que, acima de tudo, é um jogo. Se eu fizesse reviews de jogos, recebendo cópia antecipada e tal, tendo que jogar às escuras e sem ter a opinião de ninguém para influenciar, confesso que ficaria bastante surpreso quando soltasse o meu review e ele fosse bem mais crítico do que a média 97 que Red Dead Redemption 2 alcançou no Metacritic. É um jogo muito bom para o que se propõe? Com certeza. Mas, pra mim, fica ali na casa do 9. A genialidade de quase todas as suas partes não é suficiente pra apagar as partes ruins que impactam diretamente o ato de jogar.
Realmente cada um é cada um, dos pontos que vc comentou que não curtiu devido a deixar o game muito repetitivo, eram as coisas qe curtia fazer.. andar até o lugar, lootear.. entendi que a parte do jogo simulado é não ter um botão padrão pra ação, cada hora é uma coisa diferente. Na parte da ponte que tu pulou é bem idêntica a pular em uma carroça ou em um cavalo quando se esta pareado com ele, agora fazer isso pra pular da ponte pra morrer realmente não faz muito sentido RS haha.
A parte do epilogo é realmente bacana e linka os 2 jogos.
Jogão ! rsrs
 
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Tato BR

Mestre
PXB Gold
Fevereiro 24, 2009
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2,468
São Paulo
Joguei um pouco ontem só pra ficar passeando por New Austin.

É incrível como lembrava de muita coisa do primeiro jogo. Como chegar nas cidades, as missões que se passavam em alguns locais.
Única coisa triste é ver como essa área é bem mais vazia que no primeiro jogo, mas talvez seja intencional porque a história só acontece ali em RDR1.
 
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jackzsul EX

Guerreiro
Março 10, 2014
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Bom, terminei Red Dead Redemption 2.

É um jogo inacreditável em muitos sentidos.

Primeiro, pelo aspecto técnico. O nível de excelência alcançado pela Rockstar em praticamente todos os aspectos é muito fora da curva, se me dissessem que esse jogo foi lançado semana passada, acreditaria numa boa. Ambientação, atuação, trilha sonora, história, é tudo tão redondinho.

Segundo, pelo poder que boas pequels têm de não apenas serem bons jogos, fechados em si, mas também de melhorarem ainda mais o nosso entendimento sobre o jogo que precedem. Senti algo parecido recentemente com Little Nightmares II, Metal Gear Solid 3: Snake Eater então nem se fala, e Red Dead Redemption 2 consegue fazer muito pelo primeiro jogo da série também, dando ainda mais peso para os seus acontecimentos, as motivações dos personagens. E isso é bem difícil de se fazer, pois uma prequel precisa contar uma história que, na prática, a gente já sabe como termina. Conseguir surpreender nesse aspecto é para poucos. E a parte que mais gostei, apesar de achar o jogo arrastado com alguns momentos muito legais durante a campanha, foi o final, o epílogo (ou os epílogos, né, porque ainda tem dois). No primeiro jogo, passamos quase o tempo todo ouvindo o Marston falar sobre a família, a vida no rancho, mas temos pouco tempo para aproveitar com eles, pois o reencontro é só no final de RDR1 e, mesmo assim, a coisa degringola logo com a morte do John. Aqui, temos a oportunidade de viver um pouco essa vida no rancho, ver e sentir para o que o John queria tanto voltar no primeiro jogo. Foi o ponto alto da história pra mim.

Mas aquela sensação de cansaço, de um jogo arrastado que senti a primeira vez que tentei jogar em 2018 e novamente quando recomecei agora, me acompanhou durante toda a campanha. Por vezes, os controles são pouco intuitivos, é normal ficar um pouco confuso com poucas horas de jogo, mas com quase 70h, ainda ter dúvidas ou fazer coisas básicas de forma errada sem querer, talvez tenha um probleminha aí. O principal botão de interação com o ambiente é o X, mas às vezes é o Y também. Pra quê? O momento mais hilário foi quando eu estava na missão de explodir a ponte junto com o Marston, eu estava correndo para voltar ao carrinho, pressionei X (porque, né, é o botão padrão de interação) e o Arthur simplesmente pulou da ponte e morreu - porque, nessa hora específica, o botão de ação era o Y. Quando precisa interagir com mais de um item próximo um do outro então, é na sorte mesmo. Lembro de uma vez em que estava entre uma cama e um baú, de frente para a cama, e o botão de interação era para abrir o baú!!! No longo prazo, isso acabou me desmotivando a até interagir mais com as coisas.

Porque tudo em Red Dead Redemption 2 tem um passo a mais. Quer fazer fast travel? Não é só olhar no mapa e escolher pra onde ir, como quase todos os jogos, tem que montar um acampamento primeiro. Ah, esse acampamento não pode ser montado em qualquer lugar também, se estiver em uma cidade por exemplo, tem que sair dela primeiro. Aí sim, dá pra selecionar para qual cidade/local queremos ir. Procurar itens ou interagir com coisas pelo cenário então nem se fala, provavelmente os caras lá ficaram muito orgulhosos de criarem animações lindas pra todas as coisas, só esqueceram que essas coisas seriam repetidas centenas/milhares de vezes em um jogo bem longo. E o cavalo então? Nada como começar uma missão, chegar no ponto de ação, descer do cavalo e ir para o combate só pra perceber que as armas ficaram no cavalo. Toda. Santa. Vez. Cheguei ao ápice de, com as armas equipadas, iniciar uma missão, ir de cavalo até um novo local, chegar lá, descer do cavalo, perceber que as armas tinham ficado no cavalo de novo, voltar para ele pra recuperar e o meu companheiro morre, falhando a missão... Imaginem se, para cada post que vocês fossem publicar aqui no PXB, vocês precisassem fazer login com usuário/senha e, depois disso, ficar 1" pressionando o botão de responder ao invés de só clicar. Para cada post. É essa a sensação que RDR2 passa, no longo prazo, parece uma punição ao jogador.

O que é uma pena pois, como falei anteriormente, o jogo é inacreditável em muitas frentes, quase tudo o que a Rockstar fez aqui foi executado com maestria. Mas é um jogo meio "over" demais, ele exagera em outras tantas frentes e esquece que, acima de tudo, é um jogo. Se eu fizesse reviews de jogos, recebendo cópia antecipada e tal, tendo que jogar às escuras e sem ter a opinião de ninguém para influenciar, confesso que ficaria bastante surpreso quando soltasse o meu review e ele fosse bem mais crítico do que a média 97 que Red Dead Redemption 2 alcançou no Metacritic. É um jogo muito bom para o que se propõe? Com certeza. Mas, pra mim, fica ali na casa do 9. A genialidade de quase todas as suas partes não é suficiente pra apagar as partes ruins que impactam diretamente o ato de jogar.

Esses pontos foram problema pra mim tbm, acho que pra todo mundo.
Não dá ficar simulando demais as coisas, queremos algo como o mundo real, mas não como no mundo real.
 
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Reações: SouzaRJ

ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
26,562
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Rio Grande do Sul
Foi em Armadillo? ?
Fui sim, até fiquei impressionado de terem colocado algum tipo de conteúdo lá.

Estava passando, lembrando de como era, mas achei estranho estar vazia. Aí comecei a prestar mais atenção nas coisas e, tipo, parabéns por terem feito algo assim, é algo bem legal que boa parte dos jogadores pode nem sequer ver.


Vou até voltar as páginas do tópico agora pra ler e ver as impressões da galera.
 
Última edição:

Tauguro

I've been waiting for this
PXB Gold
Outubro 25, 2017
8,392
13,647
Rio de Janeiro
Fui sim, até fiquei impressionado de terem colocado algum tipo de conteúdo lá.

Estava passando, lembrando de como era, mas achei estranho estar vazia. Aí comecei a prestar mais atenção nas coisas e, tipo, parabéns por terem feito algo assim, é algo bem legal que boa parte dos jogadores pode nem sequer ver.


Vou até voltar as páginas do tópico agora pra ler e ver as impressões da galera.
Falou com o lojista da cidade e…

viu a foto atrás dele?
 

Cheripe

Guerreiro
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Maio 27, 2021
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Jundiaí
Bom, terminei Red Dead Redemption 2.

É um jogo inacreditável em muitos sentidos.

Primeiro, pelo aspecto técnico. O nível de excelência alcançado pela Rockstar em praticamente todos os aspectos é muito fora da curva, se me dissessem que esse jogo foi lançado semana passada, acreditaria numa boa. Ambientação, atuação, trilha sonora, história, é tudo tão redondinho.

Segundo, pelo poder que boas pequels têm de não apenas serem bons jogos, fechados em si, mas também de melhorarem ainda mais o nosso entendimento sobre o jogo que precedem. Senti algo parecido recentemente com Little Nightmares II, Metal Gear Solid 3: Snake Eater então nem se fala, e Red Dead Redemption 2 consegue fazer muito pelo primeiro jogo da série também, dando ainda mais peso para os seus acontecimentos, as motivações dos personagens. E isso é bem difícil de se fazer, pois uma prequel precisa contar uma história que, na prática, a gente já sabe como termina. Conseguir surpreender nesse aspecto é para poucos. E a parte que mais gostei, apesar de achar o jogo arrastado com alguns momentos muito legais durante a campanha, foi o final, o epílogo (ou os epílogos, né, porque ainda tem dois). No primeiro jogo, passamos quase o tempo todo ouvindo o Marston falar sobre a família, a vida no rancho, mas temos pouco tempo para aproveitar com eles, pois o reencontro é só no final de RDR1 e, mesmo assim, a coisa degringola logo com a morte do John. Aqui, temos a oportunidade de viver um pouco essa vida no rancho, ver e sentir para o que o John queria tanto voltar no primeiro jogo. Foi o ponto alto da história pra mim.

Mas aquela sensação de cansaço, de um jogo arrastado que senti a primeira vez que tentei jogar em 2018 e novamente quando recomecei agora, me acompanhou durante toda a campanha. Por vezes, os controles são pouco intuitivos, é normal ficar um pouco confuso com poucas horas de jogo, mas com quase 70h, ainda ter dúvidas ou fazer coisas básicas de forma errada sem querer, talvez tenha um probleminha aí. O principal botão de interação com o ambiente é o X, mas às vezes é o Y também. Pra quê? O momento mais hilário foi quando eu estava na missão de explodir a ponte junto com o Marston, eu estava correndo para voltar ao carrinho, pressionei X (porque, né, é o botão padrão de interação) e o Arthur simplesmente pulou da ponte e morreu - porque, nessa hora específica, o botão de ação era o Y. Quando precisa interagir com mais de um item próximo um do outro então, é na sorte mesmo. Lembro de uma vez em que estava entre uma cama e um baú, de frente para a cama, e o botão de interação era para abrir o baú!!! No longo prazo, isso acabou me desmotivando a até interagir mais com as coisas.

Porque tudo em Red Dead Redemption 2 tem um passo a mais. Quer fazer fast travel? Não é só olhar no mapa e escolher pra onde ir, como quase todos os jogos, tem que montar um acampamento primeiro. Ah, esse acampamento não pode ser montado em qualquer lugar também, se estiver em uma cidade por exemplo, tem que sair dela primeiro. Aí sim, dá pra selecionar para qual cidade/local queremos ir. Procurar itens ou interagir com coisas pelo cenário então nem se fala, provavelmente os caras lá ficaram muito orgulhosos de criarem animações lindas pra todas as coisas, só esqueceram que essas coisas seriam repetidas centenas/milhares de vezes em um jogo bem longo. E o cavalo então? Nada como começar uma missão, chegar no ponto de ação, descer do cavalo e ir para o combate só pra perceber que as armas ficaram no cavalo. Toda. Santa. Vez. Cheguei ao ápice de, com as armas equipadas, iniciar uma missão, ir de cavalo até um novo local, chegar lá, descer do cavalo, perceber que as armas tinham ficado no cavalo de novo, voltar para ele pra recuperar e o meu companheiro morre, falhando a missão... Imaginem se, para cada post que vocês fossem publicar aqui no PXB, vocês precisassem fazer login com usuário/senha e, depois disso, ficar 1" pressionando o botão de responder ao invés de só clicar. Para cada post. É essa a sensação que RDR2 passa, no longo prazo, parece uma punição ao jogador.

O que é uma pena pois, como falei anteriormente, o jogo é inacreditável em muitas frentes, quase tudo o que a Rockstar fez aqui foi executado com maestria. Mas é um jogo meio "over" demais, ele exagera em outras tantas frentes e esquece que, acima de tudo, é um jogo. Se eu fizesse reviews de jogos, recebendo cópia antecipada e tal, tendo que jogar às escuras e sem ter a opinião de ninguém para influenciar, confesso que ficaria bastante surpreso quando soltasse o meu review e ele fosse bem mais crítico do que a média 97 que Red Dead Redemption 2 alcançou no Metacritic. É um jogo muito bom para o que se propõe? Com certeza. Mas, pra mim, fica ali na casa do 9. A genialidade de quase todas as suas partes não é suficiente pra apagar as partes ruins que impactam diretamente o ato de jogar.
ae sim agora lansa a braba

gow ou red dead 2?
 

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