Resumo Resumo da Semana Xbox #110 - 24 a 28 de agosto

ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
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Rio Grande do Sul
Oi, pessoal. Tudo certo com vocês?

O ritmo da semana foi bem acelerado e com bastante coisa acontecendo, então, vamos direto ao assunto: tivemos mais dois jogos da Xbox Game Studios sendo lançados no Xbox Game Pass (fechando agosto com 17 títulos ao todo, até o momento pelo menos); destaques para Tell Me Why e Wasteland 3, os dois jogos citados ali e que abrangem estilos completamente diferentes, mostrando a abrangência do catálogo; um artigo sobre como o Xbox Game Pass está transformando drasticamente a indústria; Joseph Staten voltando a trabalhar no desenvolvimento de um Halo após 10 anos; a nova atualização da dash disponível para Insiders e que logo será liberada pra geral também; as novidades da Gamescom Opening Night Live que envolvem o Xbox e a Microsoft; uma pincelada sobre Gotham Knights e Suicide Squad: Kill the Justice League, apresentados no sábado passado; os Games with Gold de setembro; o Free Play Days com dois jogos liberados até segunda-feira e outro até sexta (ambos, de madrugada); a atualização semanal do Xbox Game Pass Quests e Microsoft Rewards; os Deals with Gold com uns 120 itens em oferta, entre jogos e complementos; os lançamentos desta e da próxima semana; e 12 links com notícias, podcasts, vídeos e séries relacionadas a Xbox e videogame no geral.

Boa leitura.

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TELL ME WHY E WASTELAND 3 SÃO DESTAQUES DA SEMANA NO XBOX GAME PASS
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Não é toda semana que quatro jogos são lançados no Xbox One direto no Xbox Game Pass, mas essa é uma dessas semanas. Com dois jogos inéditos e dois chegando agora ao console, fechamos agosto com nada mais, nada menos que 17 títulos EDIT: 18, tivemos uma adição surpresa - adicionados ao catálogo. No dia 27, tivemos as adições de Hypnospace Outlaw (console/PC), um jogo que pode ser descrito basicamente como um simulador de internet dos anos 90, e assumimos o papel de um investigador que vai utilizar seus conhecimentos tecnológicos modernosos (pra época) para investigar conteúdos ilegais, violações de direitos autorais, crimes virtuais e outras coisas; e Tell Me Why (console/PC) é um jogo exclusivo do Xbox One criado em parceria com a DontNod Entertainment (aquela de Remember Me e Life is Strange), seguindo o mesmo modelo de gameplay focado na história e narrativa, porém, com assuntos bem mais reais e menos fantasiosos, sem poderes especiais e tal: a história é muito mais centrada em dois irmãos que voltam a sua casa da infância para resolver alguns problemas mal acabados. Já hoje, foram duas adições: Double Kick Heroes (console/PC) é um jogo que mistura rock com ação com zumbis com ritmo e uma arte bem bonitinha, tem uma pegada bem mais arcade mas pode render boas horas de diversão; e, por último, Wasteland 3 (console/PC), desenvolvido pela inXile e que eleva a série Wasteland graças ao aumento de investimento no jogo após a aquisição do estúdio pela Microsoft: é um RPG com combate por turnos, tem um tópico bem legal que o @Saci fez aqui concentrando várias informações sobre o jogo. Complementando, hoje também foi lançado Drake Hollow, um jogo cooperativo com elementos de crafting, construção e cooperação em um ambiente hostil.

Agora, vamos às novidades das próximas semanas. Primeiro, os jogos que já haviam sido confirmados para setembro: Crusader Kings III (1º, PC), Destiny 2 (DLCs Shadowkeep e Forsaken), Resident Evil VII (3, console/PC), Tell Me Why - Episódio 2 (3, console/PC) e Tell Me Why - Episódio 3 (10, console/PC). Agora, aos que tiveram datas de lançamento confirmadas: Hotshot Racing (10, console) é a evolução dos jogos poligonais de corrida do início dos anos 90, não conhecia o jogo mas curti bastante o trailer, com certeza vou jogar; Touhou Luna Nights (3, console/PC), um metroidvania com bastante foco em ação e exploração, esse aqui sim foi uma grata surpresa, só depois do anúncio descobri que esses jogos Touhou tem uma fanbase considerável; e, por último, um pouco mais pra frente, Age of Empires III - Definitive Edition (15 de outubro, PC), a versão remasterizada desse jogo que eu pulei mas que agora vou poder jogar graças ao Game Pass. Outra novidade, envolvendo um título do catálogo, é que Spiritfarer possui legendas em português, o jogo foi lançado sem, mas os devs falaram que chegaria em breve e aconteceu bem rápido até (Spiritfarer está fazendo bastante sucesso com o público, inclusive). Por último, temos a última chamada para as remoções do final de agosto: se você quiser jogar Creature in the Well (console/PC), Giana Sisters: Twisted Dreams - Director's Cut (console), Metal Gear Solid HD: 2 & 3 (console), Metro: Last Light Redux (console) ou The Jackbox Party Pack 3 (console), é bom correr, porque eles serão removidos no dia 31 de agosto. No dia 1º de setembro, NBA 2K20 vai pra banha também, e no dia 7 de setembro, é a vez de Red Dead Redemption 2 deixar o catálogo. Pra acompanhar tudo mais rápido, uma boa fonte de informação é o nosso tópico oficial dos serviços aqui do PXB, contendo não só a lista completa de jogos disponíveis mas também as futuras adições e remoções, aí dá pra se programar legal na jogatina: Xbox Game Pass/console e Xbox Game Pass/PC.

TELL ME WHY É A XBOX GAME STUDIOS INVESTINDO EM NARRATIVAS FORTES
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Apesar de não estar sendo feito pela Dontnod, que não é um estúdio interno, Tell Me Why tem todas as características dos jogos lançados pela Xbox Game Studios nos últimos tempos: dando liberdade para o estúdio abordar os temas que quiser, da maneira que considerarem mais apropriado, mesmo que eles sejam pesados e sérios - o que, definitivamente, é o caso aqui. Eu não acompanhei tanto o processo de desenvolvimento porque sabia que iria jogar e tal, sabia um pouco algumas coisas, como o Tyler ser trans e tal, mas logo nos primeiros minutos, fui surpreendido por algo que não estava esperando. O primeiro episódio já está disponível no Xbox Game Pass de console e PC, e os outros dois episódios não vão demorar muito pra chegar, acabando com aquela espera interminável de alguns jogos que são divididos da mesma maneira: o episódio 2 será lançado no dia 3 de setembro, e o episódio 3 (final) no dia 10. Apesar das semelhanças de jogabilidade, Tell Me Why tem um foco maior na relação dos personagens. O jogo já está disponível no Xbox Game Pass, é só baixar e testar. Se quiser comentar suas impressões, pode passar lá no tópico oficial do jogo aqui no PXB.

WASTELAND 3 É UM RPG PFEITO ARA OS AMANTES DO GÊNERO
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O primeiro Wasteland, de 1988, é um marco para os RPGs ocidentais por incluir em seu escopo diversos elementos que vemos até hoje em jogos do gênero: uma tragédia nuclear causando uma destruição brutal do planeta, um mundo pós-apocalíptico onde novas sociedades se formaram, e uma navegação livre onde podemos explorar um mapa aberto, topar com pessoas e inimigos, cidades, etc. Parece que estou descrevendo Fallout, né? É porque Wasteland influenciou de maneira profunda a famosa série de RPGs que hoje é da Bethesda (um fato legal é que pessoas-chave do primeiro Fallout, como Feargus Urquhart, Tim Cain e Leonard Boyarsky hoje também trabalham na Microsoft). Wasteland 2 foi lançado em 2014 e evoluiu diversos aspectos do primeiro, e o recente Wasteland 3 é o passo mais firme da inXile pra se solidificar como um dos nomes mais importantes para os amantes de RPGs. O jogo começou a ser feito quando o estúdio ainda era independente e, após a compra pela Microsoft, o estúdio recebeu ainda mais suporte para polimento e melhorias. Pra quem nunca jogou, Wasteland 3 possui um combate isométrico por turnos (pense em algo como XCOM ou Gears Tactics), mas, ao contrário desses dois jogos, a história não é fechada e varia de acordo com as nossas decisões, que começam na hora da construção do nosso personagem. Por isso, é preciso pensar bem nas características que o seu esquadrão terá, para garantir que suas competências sejam complementares e únicas. Durante o desenvolvimento, a inXile soltou vários materiais mostrando como a parte RPG de Wasteland 3 será ainda mais profunda, com diversas opções de escolhas, desdobramentos e ramificações, algo que soa como música pra quem curte esse tipo de coisa. Também pela primeira vez na franquia, será possível jogar Wasteland de forma cooperativa com um amigo que estiver jogando na mesma plataforma, e só isso aqui abre diversas possibilidades de gameplay, como aceitar uma missão de alguém e cada um fazer uma parte, por exemplo, onde no fim, os jogadores conseguem enganar o jogo por recompensas maiores. Um ponto negativo que pode afastar muita gente é falta de legendas e textos em português, como é um título bastante focado na história, tem muitas linhas de diálogo, apesar de que, o texto fica estático na tela por um tempo e só avança quando apertamos algum botão, então, dá pra acompanhar em um ritmo mais tranquilo. Esse ainda não joguei, comecei Wasteland 2 esses dias inclusive pra me ambientar melhor. Pra quem quiser, temos um tópico oficial de Wasteland 3 aqui no PXB também, pra que você possa postar suas impressões, o que está achando sobre o jogo, essas coisas.

O XBOX GAME PASS ESTÁ MUDANDO OS VIDEOGAMES DRASTICAMENTE
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Quando a Microsoft anunciou o adiamento de Halo Infinite, o jogo que chegaria junto do Xbox Series X, algo que não acontecia para a franquia Halo desde o primeiro Xbox, foi uma bomba. Certamente, um passo atrás nos planos da empresa. Mas, com uma coisinha chamada Xbox Game Pass, o otimismo não foi abalado. Sarah Bond, a VP que gerencia a relação com desenvolvedores, afirma que "estamos confiantes, nós vamos lançar com milhares de jogos". Essa confiança se explica quando percebemos a diferença no modelo que consumimos os jogos, especialmente em um início de geração: se, antes, era preciso pagar centenas de dólares em um aparelho, mais outra centena para comprar, sei lá, dois, agora é possível pagar uma centena no aparelho mas apenas $10 pra ter acesso a mais de 200 jogos no console (sim, por um mês, mas mesmo assim, faz as contas e dá pra perceber que mesmo pagando $10 por um ano, isso representa 12 meses de acesso a 200+ jogos, ao invés do mesmo valor para apenas dois, por exemplo). Este modelo também é importante por outro motivo: ao contrário de jogos, que geram receita de forma sazonal, assinaturas contribuem com um fluxo constante de dinheiro entrando todos os meses. E, ao contrário do que muita gente pensa, isso faz os consumidores até gastarem mais: Bond comenta que os assinantes geram 20% a mais de receitas de vendas do que não assinantes.

O perigo está nos consumidores passarem a enxergar esse modelo como prejudicial às suas contas pessoais. Lembram do tempo da TV a cabo, quando era preciso pagar uma grana preta pra ter um monte de canais que a gente não se interessava, só pra ter um ou outro do pacote que era legal? Surgiu a Netflix, e aí, os problemas acabaram, o plano era mais barato, tinha bastante conteúdo também - só que aí, começou a surgir o serviço da Hulo, HBO, Amazon, Disney, e alguém que queira consumir todos vai desembolsar praticamente o preço de uma TV a cabo. Mas analistas do mercado indicam que existe muito espaço para crescimento ainda: enquanto assinaturas representam quase 90% das receitas de video premium, eles não chegam a 20% da receita anual de videogames em consoles e PCs. Outro ponto que precisa ser bem avaliado e acompanhado pela Microsoft é na relação com desenvolvedores: apesar do Game Pass ser amplamente promovido como uma forma de vitrine para seus jogos, alguns desenvolvedores, especialmente aqueles que fazem jogos grandes, sentem que serviços como o Game Pass podem transformar a indústria da mesma maneira que Apple, Pandora e Spotify fizeram com a música: abocanhando boa parte dos lucros para as plataformas. Em uma pesquisa feita pela GDC, quase 3/4 dos profissionais teme que as assinaturas passem a prejudicar o valor individual dos jogos enquanto produtos. Mas essa preocupação também vale para os jogos fora de serviços, afinal, mesmo superproduções às vezes temem se vão conseguir se pagar ao disputar a atenção dos consumidores com outras centenas de jogos.

E existe o lado extremamente positivo também. Para Dan da Rocha, da Jaw Drop Games, o Game Pass representa um bom fluxo de dinheiro adiantado, que ajuda muito no desenvolvimento. Outros desenvolvedores também comentam as maravilhas que o Game Pass promove, desde a certeza de que o jogo será visto por alguém, até o próprio financiamento e, principalmente, a segurança de que o projeto, muitas vezes, vai sair do forno já pago. Comecei a ler esse texto achando que ele seria apenas sobre a parte positiva do serviço, mas é bom ver os contrapontos também. Como consumidores, a tendência é olharmos apenas para as vantagens sem pensarmos no outro lado, mas como tudo tem dois lados, é sempre bom estar atento a eles. Aí, dá até pra questionar o porquê desses questionamentos não eram feitos para o antigo EA Access ou a PlayStation Now, e a resposta é simples: o Xbox Game Pass transformou esse serviço de assinatura de algo complementar para o negócio das empresas, para algo essencial para o presente e o futuro do Xbox, para o pilar central de toda a estratégia da Microsoft para a marca nos próximos anos. E isso dá a nós, jogadores, a certeza de que quando o assunto é o serviço, eles não estão pra brincadeira.
(Bloomberg)

JOSEPH STATEN VAI VOLTAR A TRABALHAR EM HALO E CONTRIBUIR COM INFINITE
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A recepção da apresentação de Halo Infinite após a Xbox Games Showcase não foi exatamente aquilo que a Microsoft esperava. Depois de anos e anos de desenvolvimento, uma nova engine, o maior jogo já feito pela Microsoft em escopo, todas essas hipérboles que o marketing adora utilizar, e de dois trailers cinemáticos extremamente bonitos, aquele gameplay não convenceu o público. Pelo contrário: fez o público questionar muito a 343 Industries, a Microsoft, Phil Spencer e todo mundo que usa verde. Depois disso, rumores começaram a surgir apontando problemas no estúdio, puxaram a saída de dois diretores criativos no final do ano passado, aí já viu, quanto mais se mexe no problema, mais coisa aparece. Pula algumas semanas, jogo adiado, uma onda de desconfiança instaurada. Para acalmar os ânimos, a Microsoft decidiu recorrer a um nome de peso dentro do universo Halo: Joseph Staten. Staten atuou em todos os jogos da franquia feitos pela Bungie como Escritor, Diretor Criativo e Diretor de Narrativa, continuou na Bungie quando o estúdio se separou da Microsoft, permanecendo até 2014, quando retornou para a Microsoft, para assumir o posto de Diretor Criativo da antiga Microsoft Studios (hoje Xbox Game Studios), atuando no processo de criação e gerenciamento das propriedades intelectuais da empresa, e também das relações com a comunidade de desenvolvedores. Esse último foi o que aproximou ele da parte de publicação de jogos com IPs da Microsoft mas criados por estúdios externos, e foi assim que ele ficou responsável pela Xbox Game Studios Global Publishing: em alguns jogos, ele atuou também como Escritor, como Crackdown 3 e ReCore. Staten será o líder de projeto para a campanha de Halo Infinite, e a sua chegada dá um sopro de ânimo para os fãs, e em um post no Halo Waypoint, a Microsoft explica que ele será responsável para oferecer suporte ao time atual, ou seja: não é que tudo vai mudar do dia pra noite, é até meio tarde pra uma reformulada completa da campanha, por exemplo (o que indicaria um atraso bem maior do que 2021), mas mais uma supervisão de alguém experiente e com bastante respeito da comunidade para averiguar o andamento da coisa. Além dele, outra pessoa que vai ser realocada para trabalhar em Infinite é Pierre Hintze, que era Head da parte de Publishing da Master Chief Collection e, agora, será responsável por liderar a experiência free to play do multiplayer de Infinite (lembram que ele será gratuito, né?). A chegada dele se dá por conta do excelente trabalho na entrega de novos conteúdos, atualizações e programas de testes da Master Chief Collection nos últimos anos. Depois de sofrer com as críticas, a Microsoft está reagindo rápido às cobranças da comunidade, e isso é muito positivo.
(Halo Waypoint)

ATUALIZAÇÃO DA DASH DISPONÍVEL PARA INSIDERS
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Na semana passada, a Microsoft anunciou que estava dando uma modernizada na dash do Xbox One, dando continuidade ao trabalho de construção de uma experiência mais coesa entre suas plataformas, seja o console, o Windows 10 ou até o aplicativo do Xbox Game Pass para celulares. Não é uma atualização completa como a Microsoft faz volta e meia, e sim uma sintonia fina no modelo atual que já estava sendo utilizado. A maior diferença está na nova Guia, algo que a empresa já estava testando há um tempo para facilitar o acesso a diversos comandos sem precisar sair da tela de jogo. Agora, é possível alterar a ordem dos elementos que ficam na parte de cima da Guia, para que nós possamos priorizar as informações que consideramos mais importantes, ou de uma maneira que simplifique o nosso uso, por exemplo: por padrão, o ícone do nosso perfil é o mais à direita quando apertamos o botão Xbox; eu alterei pra que seja o primeiro à esquerda do botão Xbox, porque é algo que eu utilizo com mais frequência, então, é melhor chegar nele mais rápido. A parte de notificações também mudou, agora é tudo em um único espaço, sejam elas alertas, convites de jogos ou novas mensagens. Grupos e chats também foram agrupados em um cardzinho. Para os próximos meses, a ideia é continuar lapidando essa nova experiência com a inclusão de novas funcionalidades, como a personalização de perfis com a inclusão de temas, incluindo também alguns de jogos da Xbox Game Studios. Com isso, alguém que ama Halo pode expressar essa paixão de uma nova forma em seu perfil na Xbox Live. A ideia é ir liberando essa atualização aos poucos para o público geral, para garantir que, no lançamento do Xbox Series X, tudo esteja redondinho, então, o negócio é esperar. Já quem participa dos testes de Insiders pode acompanhar a sua dash nas próximas semanas que, a qualquer momento, essa atualização estará disponível - se é que já não chegou aí pra ti.
(Xbox News BR)

GAMESCOM OPENING NIGHT LIVE COM VÁRIOS ANÚNCIOS PARA O XBOX
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Na quinta-feira à tarde, uma longa transmissão de mais de 2h (bem mais de 2h contando o pré-show) marcou o início da Gamescom digital, e para celebrar essa abertura, rolou também um evento de apresentação de diversos jogos. Assim como aconteceu com outros eventos de videogames pós-pandemia, muita gente saiu meio decepcionada, esperando mais. Pelos títulos apresentados, eu até que gostei, tivemos alguns jogos legais aparecendo, coisas como 12 minutes reaparecendo depois de um tempo sem novidades, foi naquelas: em um ano como 2020, a gente tem até uma boa dose de sorte de ainda termos lançamentos chegando. Abaixo, coloquei os principais jogos que apareceram no evento principal e no pré, e que chegarão aos consoles Xbox nos próximos meses e anos, ou até alguns que já foram lançados mas receberão novos conteúdos em breve:
  • 12 minutes - O thriller da Annapurta ganhou um trailer curtinho, mas com nomes importantes: Daisy Riddley, James McAvoy e Willem Dafoe farão parte do elenco. É pra ser lançado "em breve" no Xbox One e Series X;
  • Age of Empires III: Definitive Edition - Não é pra Xbox, mas é da Xbox Game Studios, a versão remasterizada de Age of Empires III ganhou finalmente uma data de lançamento, com novos modos (Batalhas Históricas e A Arte da Guerra): 15 de outubro. Chega direto no Xbox Game Pass de PC;
  • BioWare - É, o estúdio mesmo. Casey Hudson introduziu um pequeno teaser montado para falar sobre o futuro de Dragon Age, mostrando algumas artes conceituais, arquitetura, monstros, cenários, essas coisas. Não existe uma previsão de lançamento ainda, comentaram que ainda estão no início do desenvolvimento;
  • Bridge Constructor: The Walking Dead - O jogo de construção de pontes, que faz colaborações com outros jogos, como Portal (Bridge Constructor: Portal está até no Game Pass). Então, vão fazer um crossover com The Walking Dead. Lançamento ainda em 2020, para Xbox One e Series X;
  • Call of Duty: Black Ops - Cold War - Depois de ganhar um teaser trailer (tá lá nos links no fim da postagem), foi mostrado mais um trailer pra dar o clima que querem passar com o novo Black Ops. Uma coisa interessante é que, assim como Modern Warfare trouxe de volta o Captain John Price, Black Ops marcará o retorno de importantes personagens da franquia, como Alex Woods, Frank Mason and Jason Hudson;
  • Chorvs: Rise as One - Batalhas espaciais foram apresentadas para esse jogo de nome estranho mas que se lê "Chorus" mesmo;
  • Crash Bandicoot 4: It's About Time - Crash apareceu não com um gameplay, mas com uma entrevista com um dos desenvolvedores falando sobre a inclusão de "flashback tapes", fitas que levam os jogadores a aproveitar os níveis de um jeito diferente. Esse tem data de lançamento confirmada para 2 de outubro;
  • Doom Eternal: The Ancient Gods - A primeira expansão de Doom Eternal ganhou um trailer mostrando o que os jogadores poderão esperar. O lançamento será em 20 de outubro deste ano;
  • Dirt 5 - A Codemasters exibiu um trailer pra exaltar os diferentes modos de jogo que estarão disponíveis em Dirt 5, como um modo de criação de pistas. O lançamento é previsto para 16 de outubro no Xbox One, com acesso à versão do Series X através do Smart Delivery;
  • King's Bounty 2 - A sequência de um famoso RPG por turnos está quase chegando, previsão de lançamento para o primeiro trimestre de 2021 no Xbox One;
  • Lego Star Wars: The Skywalker Saga - Com os mais recentes filmes de Star Wars, não poderíamos deixar de ter suas versões em Lego, não é mesmo? The Skywalker Saga é uma grande viagem pelos nove filmes da franquia. Previsão de lançamento para 2021 no Xbox One e Series X;
  • Lemnis Gate - Não entendi muito bem esse daqui, mas envolve manipulação do tempo e espaço, é descrito como um shooter de estratégia por turnos. Não falaram em plataformas, mas trouxe aqui mais a nível de informação mesmo;
  • Little Nightmares II - Com lançamento previsto para 11 fevereiro de 2021 no Xbox One (versão do Series X mais pra frente), Little Nightmares II ganhou seu primeiro gameplay. Tenho que aproveitar esse tempo pra jogar o primeiro;
  • Mafia - Definitive Edition - Esse tá quase saindo do forno, lança em 25 de setembro, e ganhou mais um trailer. Eu to é quase convencido a comprar no lançamento mesmo, o trabalho parece estar excelente;
  • Override 2 - Super Mech League - Robôs gigantes e pancadaria. Lançamento em dezembro deste ano para Xbox One e Series X;
  • Scarlet Nexus - O novo jogo de ação da Bandai Namco ganhou um trailer pra apresentar melhor alguns poderes dos personagens. Lançamento em 2021 para Xbox One e Series X;
  • Spellbreak - Um jogo de ação multiplayer onde as armas são magias. Lançamento em 3 de setembro no Xbox One;
  • Star Wars: Squadrons - Squadrons ganhou um trailer com segmentos de gameplay comentados. O foco foi na apresentação de uma das missões da história. É outro que chega em 2 de outubro no Xbox One;
  • Teardown -
  • Unknown 9: Awakening - Novo projeto do estúdio Reflector, em produção para PC e consoles da próxima geração. Poucos detalhes foram divulgados, mas o trailer é muito bonito e, como falou em "consoles", provavelmente teremos uma versão para o Series X também;
  • Warhammer: Age of Sigmar - Storm Ground - Warhammer vai ganhar mais um jogo de estratégia, onde vamos tomar o controle de uma facção em grandiosas batalhas por turnos. Chega em 2021 no Xbox One;
  • WWE 2K Battlegrounds - Essa loucura aqui ganhou um novo trailer também.

GOTHAM KNIGHTS E SUICIDE SQUAD: KILL THE JUSTICE LEAGUE SÃO AS APOSTAS DA DC
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No último sábado, 22 de agosto, rolou a DC Fandome, um grande evento com quase 24 horas de transmissões ao vivo, abordando diversos produtos do universo DC. Foi lá que vimos um teaser do próximo filme do Suicide Squad, dirigido por James Gunn, e o primeiro teaser de The Batman, com Robert Pattinson interpretando Bruce Wayne, além de diversas outras novidades sobre filmes, séries, quadrinhos e, claro, jogos. Neste sentido, foram duas apresentações oficiais de projetos que já estavam sendo esperados e circulando em rumores há muitos anos. O primeiro a aparecer foi Gotham Knights, da Warner Montreal, sem "Batman" mesmo no título, o que pegou muita gente de surpresa, já que como todos os indícios apontavam que a Rocksteady estava trabalhando em um jogo do Suicide Squad, logicamente o jogo da Warner Montreal traria ele como personagem. Mas não: nesse universo, o Batman está morto (e essa morte não tem relação com os acontecimentos finais de Arkham Knight, são universos separados), Gordon também está morto e a criminalidade está voltando a tomar as contas das ruas. Sem um herói para salvar a cidade, precisamos contar com seus discípulos (Batgirl/Barbara Gordon, Nightwing/Dick Grayson, Red Hood/Jason Todd e Robin/Tim Drake, todos personagens jogáveis) para tomar o controle e devolver a paz, mas nada é tão ruim que não possa piorar, porque no meio da coisa toda, essa turma ainda irá topar com a Court of Owls, uma sociedade secreta do crime de Gotham. Gotham Knights foi apresentado como um jogo de ação com elementos de RPG em um mundo aberto, e será possível jogar do início ao fim sozinho ou ainda em modo cooperativo online, com um amigo assumindo o controle de outro personagem. Comentei em RPG ali em cima, né? É porque também poderemos dar upgrade em nossos personagens, os inimigos também tem níveis, barras de vida e tal. Pra quem quiser conferir os vídeos, aqui temos o trailer de apresentação e, neste outro link aqui, quase oito minutos de gameplay comentado. Gotham Knights tem previsão de lançamento para 2021 no Xbox One, Xbox Series X, PC, PS4 e PS5, e está sendo tratado como uma nova franquia, que terá desdobramentos no futuro.

A outra grande apresentação do final de semana ficou para a Rocksteady, que revelou pela primeira vez um trailer de Suicide Squad: Kill the Justice League, focado mais nas cinemáticas mesmo, para nos mostrar o tom que eles querem passar para o jogo. Diferente de Gotham Knights, Kill the Justice League é uma sequência direta de Batman: Arkham Knight, se passa no mesmo universo e, portanto, também conta com um Batman que é dado como morto após os acontecimentos finais do Knightfall Protocol. Assim como o jogo da Warner Montreal, aqui também teremos quatro personagens jogáveis (Captain Boomerang, Deadshot, Harley Quinn e King Shark), mas com duas diferenças: a qualquer momento, poderemos alternar entre os personagens caso estejamos jogando sozinhos (pense em GTA V com Franklin, Michael e Trevor), ou em um modo cooperativo online com outros três amigos - cada personagem tem suas próprias armas e habilidades para melhorar e customizar. Segundo a Rocksteady, será um jogo com visão em terceira pessoa e com bastante foco na narrativa, algo que destacou o estúdio nos três jogos anteriores do Batman que eles produziram, oferecendo aos jogadores a possibilidade de explorar Metropolis livremente em um mundo aberto. O plot, aparentemente, terá Brainiac controlando os membros da Justice League e, com os heróis incapacitados, caberá aos anti-heróis do Suicide Squad salvar o dia. E, tipo, foi isso que mostraram só. Pra um estúdio do tamanho da Rocksteady, e que está sem lançar nada novo desde 2015, confesso que esperava um pouco mais, talvez um demonstrativo de gameplay igual fizeram com Gotham Knights, mas enfim. Aliás, o jogo ainda está longe de ser lançado, tendo previsão para o ano de 2022 no Xbox Series X, PC e PS5 - Suicide Squad: Kill the Justice League não terá versão para os consoles da atual geração.
(DC Fandome)

GAMES WITH GOLD COM THE DIVISION, THE BOOK OF UNWRITTEN TALES 2 E MAIS
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Para o mês de setembro, assinantes Xbox Live Gold e Xbox Game Pass Ultimate vão receber os quatro jogos acima como parte do Games with Gold, aquele serviço que oferece quatro jogos mensais sem custo adicional. No Xbox One, são dois jogos: Tom Clancy's The Division, um grande sucesso da Ubisoft e que é perfeito pra jogar com a galera; e The Book of Unwritten Tales 2, um point and click adventure pro pessoal que se amarrava nesse tipo de jogo antigamente, hoje tem poucos exemplares ainda saindo. Já os outros dois são do Xbox 360 e Xbox, mas ambos rodam no Xbox One também: De Blob 2 é um jogo de plataforma onde devemos controlar nosso personagem enquanto devolvemos vida aos ambientes; e Armed and Dangerous é um jogo de tiro em terceira pessoa. Fiquem atentos às datas para resgatarem os jogos no período em que eles estiverem disponíveis - caso eu lembre, devo fazer uma outra postagem no resumo daqui a três semanas pra avisar que os jogos da segunda quinzena já estão liberados também.
(Xbox News BR)

FREE PLAY DAYS - OUTWARD, RAINBOW SIX SIEGE E BATTLEFRONT II
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Até a madrugada de segunda-feira, 31 de agosto, às 3h59min, assinantes Xbox Live Gold ou Xbox Game Pass Ultimate podem aproveitar dois jogos sem custo adicional na Live. Outward é um RPG de mundo aberto com suporte a multiplayer online ou local com tela dividida, contendo muitos elementos de survival também. Já Star Wars Battlefront II dispensa apresentações, é o popular FPS da franquia Star Wars, bonito pra caramba, inclusive. Mas "viu, tu falou em dois jogos só que na imagem tem três" - sim, é que Tom Clancy's Rainbow Six Siege tem um período mais longo, até a madrugada de sexta-feira, 4 de setembro, também às 3h59min. Pra baixar os jogos, é só clicar nos links dos nomes nesta notícia, procurar pelos mesmos na Microsoft Store ou clicar no banner que vai estar na home do Xbox One. Ah, e durante esse período, quem quiser comprar esses jogos pode aproveitar descontos de até 75%.
(Xbox News BR)

XBOX GAME PASS QUESTS E MICROSOFT REWARDS | UPDATE SEMANAL
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Está chegando a hora da verdade, a hora de dar aquele gás final nas atividades do Xbox Game Pass Quests para garantir aqueles 1.000 pontos tão desejados. Para isso, foram atualizadas as atividades desta semana, que podem ser realizadas até segunda-feira. Assim como o Microsoft Rewards, que também tem atividades novas até segunda-feira. Além dessas atividades abaixo, assinantes Xbox Game Pass podem conquistar outros 500 pontos de um jeito bem simples: é só abrir o aplicativo do Microsoft Rewards, ativar os cartões de Tell Me Why e Wasteland 3 e desbloquear uma conquista em cada jogo - cada atividade vale 250 pontos, Tell Me Why pode ser feito até 6 de setembro e Wasteland 3 até 8 de setembro. Quem quiser saber mais detalhes sobre os serviços e todas as atividades disponíveis, temos um tópico bonitaço aqui no PXB sobre o Microsoft Rewards e o Xbox Game Pass Quests.

Xbox Game Pass Quests | Até 31 de agosto
  • The Turing Test (100 pontos) - Ande 125 metros em The Turing Test. Atividade exclusiva para assinantes Ultimate.
  • The Surge 2 (25 pontos) - Lute contra ameaças ferozes em combates brutais e implacáveis. Só abrir o jogo.
  • Ganhe uma uma conquista no Xbox Game Pass (10 pontos) - Conquista desbloqueada em um jogo do catálogo, pontos computados.
  • Conclua quatro solicitações diárias (10 pontos) – Autoexplicativo, fazer quatro daquelas solicitações diárias: jogar um jogo do Xbox Game Pass e login no app do Xbox Game Pass.
  • Conquiste mais pontos (10 pontos) – Desbloquear três conquistas ou jogar três jogos diferentes do Xbox Game Pass.
Microsoft Rewards | Até 31 de agosto
  • Confira o jogo em destaque (10 pontos) - Só clicar no card.
  • Inicializador de aplicativos (40 pontos) - Abrir o aplicativo do Microsoft Rewards em três dias diferentes.
  • Faça buscas no Bing (50 pontos) - Fazer 50 buscas no Bing, pode ser no computador pra facilitar.

DEALS WITH GOLD COM 120 ITENS EM OFERTA ATÉ SEGUNDA-FEIRA
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Até segunda-feira, assinantes Xbox Live Gold e Xbox Game Pass Ultimate podem aproveitar 120 itens em oferta na Xbox Live com preços especiais, como F1 2020, lançado no início de julho e que já aparece com 30% de desconto. Outras ofertas legais incluem jogos de Lego, Far Cry, Forza Horizon 3 (importante ressaltar que Forza Horizon 3 será removido da Xbox Live no dia 27 de setembro, uma das últimas oportunidades de quem ainda não tem garantir o seu), Mortal Kombat, entre outros jogos. O melhor a fazer é passar a lista pelo tópico das ofertas e conferir pra ver se algo te interessa.

LANÇAMENTOS DESTA SEMANA (24 A 28/AGO)
LANÇAMENTOS DA PRÓXIMA SEMANA (31/AGO A 4/SET)
Terça, 1º
Quinta, 3
Sexta, 4

LINKS INTERESSANTES
  • Ainda existe souls like bom? - Com a chegada de Mortal Shell, levanta-se aquele questionamento mais uma vez: existe um souls like que seja realmente bom? Que faça jus às suas principais inspirações? Além de responder essas perguntas, o pessoal do Jogae comenta sobre outros jogos, como Gryphon Knight Epic: Definitive Edition e Helheim Hassle, e também comentaram sobre algumas notícias dessa semana. | Jogae.TV
  • Análise: Spiritfarer - Spiritfarer realmente pegou muita gente de surpresa, tanto que tem dois textos sobre ele aqui nessa parte do tópico. Primeiro, essa análise feita pela Nivea do Xbox Power. Pra quem quiser aquele último argumento pra bater o martelo e começar a jogar, é um excelente texto. | Xbox Power
  • Call of Duty: Black Ops Cold War - Reveal Trailer - Black Ops Cold War é a sequência que muita gente estava esperando há quase 10 anos. Sim, é sequência do primeiro Black Ops, tem o retorno de personagens marcantes, e está inserido na complicada geopolítica dos tempos de Guerra Fria. Top. | YouTube Call of Duty
  • Feat. the Game Director & Narrative Designer of The Outer Worlds - Esse canal é mais sobre cinema, é excelente e se debruça sobre o que podemos aprender com o roteiro de um filme (tem um vídeo excelente sobre Spider-Man: Homecoming pra exemplificar). Enfim, aqui, o cara do canal conversou com Leonard Boyarsky e Kate Dollarhyde sobre a criação dos companions (Parvati, especialmente) e como o design de The Outer Worlds contribui para criar uma experiência única para cada jogador. | YouTube Lessons From the Screenplay
  • Harnessing the power of positive reviews - Pelos motivos certos ou errados, reviews são uma parte importante da indústria e que podem catapultar um jogo para o Olimpo ou para o limbo. Seja de críticos profissionais, jornalistas ou jogadores, muitas vezes, nos baseamos nas impressões de outra pessoa quando não temos acesso ao jogo para conferir por conta própria, e análises positivas contribuem muito para a moral dos desenvolvedores e até mesmo para futuros ports ou projetos. Bom texto, valeu ao @Edu Barros pela recomendação. | Games Industry
  • High Score é minissérie sobre videogames no Netflix - Essa série até estreou na semana passada, dia 19, mas só me liguei nisso durante o final de semana. Enfim, é um documentário bem legal sobre a história dos videogames nos anos 80 e 90, abordando o surgimento, crescimento e queda dos arcades, a chegada dos consoles caseiros, a revolução que foi ter cartuchos intercambiáveis com diferentes jogos, a famosa guerra de consoles que existiu entre Nintendo e Sega, e termina ali na transição dos jogos 2D para o 3D. Material excelente. | Netflix
  • How 6 Months of COVID-19 Quarantine Affected Life at Supergiant Games - Com um mundo em pandemia, diversas empresas tiveram que alterar processos, causando prejuízos enormes para a sua produtividade. Com videogames não foi diferente, e esse vídeo aqui é um bom exemplo da evolução da situação, desde o início do isolamento lá em março, passando pelos desafios de se trabalhar de casa e peso emocional que o isolamento tem causado nas pessoas. | YouTube Noclip
  • Jogos pouco conhecidos que estão chegando ao Xbox - Aragami 2, Cobra Kai: The Karate Kid Saga Continues, Commandos 2, Giraffe and Anikka, Hyper Team Recon, Ova Magica, Pretorians, Puyo Puyo Champions, Shing, Sonzai, Sword of the Necromancer, The Last Campfire e Unknown 9: Awakening apareceram nesta semana neste tópico. Se não conhece algum deles, vale a pena o clique pra conferir os trailers. | PXB
  • Série live action de Resident Evil será lançada na Netflix - Seguindo o sucesso de séries como The Witcher e Castlevania, outra franquia famosa nos videogames também vai virar série. Resident Evil vai conter oito episódios de 1h, com uma história inédita. | Arena Xbox
  • Spiritfarer torna a passagem da morte em um belo gerenciamento de vida - Spiritfarer chegou e pegou muita gente de surpresa por sua extrema qualidade, naturalidade e competência ao abordar assuntos bem pesados de maneira sincera. Tudo isso com uma arte belíssima e um gameplay que envolve gerenciamento não só do barco, mas das pessoas que estão sendo transportadas. | Uol Start
  • The Making of Gears 5's Open Worlds, Revealed by The Coalition's Lead Designers - Esse é um canal que descobri recentemente, até iria postar outro vídeo mais recente deles, mas decidi começar com um vídeo de três meses atrás, sobre Gears 5. O seu mundo aberto foi uma grande mudança de ritmo para a série, e alguns desenvolvedores conversaram sobre o processo de criação, integração com outras mecânicas e até coisas que ficaram de fora (como o combate com o Skiff). | YouTube Game Brain
  • Xbox All Access Service To Launch In More Countries Later This Year - Com o lançamento de um novo console e o mundo em crise por conta da pandemia, o poder aquisitivo e as prioridades das pessoas podem passar longe de videogames. Nesse cenário, o Xbox All Access, aquele programa onde você compra um Xbox com dois anos de Game Pass Ultimate por pequenos valores mensais pode cair como uma luva. Aparentemente, a Microsoft está de olho nisso e pretende expandir o programa para mais países - o relatório fala em "triplicar", atualmente, os países atendidos são Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia. | Wccftech

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E por hoje é isso, galera. Vou me aprofundar em Tell Me Why entre hoje e amanhã, consegui jogar um pouco mais cedo e a proposta e o resultado alcançados parecem muito bons, to animado com ele. No mais, desejo a todos um excelente final de semana, aproveitem bastante na Xbox Live e nos vemos na semana que vem.

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Edu Barros

#TeamFPS
Fevereiro 16, 2008
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Ribeirão Preto
Wasteland 3 e Tell Me Why já entraram no meu backlog. Como TMW é curtinho, vou ver se mato esse primeiro episódio no final de semana.

Sobre o Game Pass, aproveitando que o @ronabs postou a matéria da Bloomberg que trata tb de contrapontos ao sucesso do serviço, vou levantar algumas questões aqui que eu não vejo ninguém apontando. Pra começar, quero dizer que sou assinante do serviço e totalmente pró Game Pass. É bom deixar isso claro. O meus comentários não são reclamações, apenas uma análise.

A matéria da Bloomberg fala que assinantes do serviço gastam 20% a mais do que não assinantes. Ok, muito bom. Mas será que esses assinantes já não eram jogadores hardcore que sempre gastaram muito em jogos? O interessante seria analisar se os hábitos de consumo desses jogadores mudaram após a assinatura do serviço. Além disso, se o consumidor está assinando o serviço por US$ 1,00 + extensão Ultimate, será que é possível afirmar que ele irá continuar gastando tanto assim quando tiver que pagar o preço cheio da assinatura? O fato da receita da divisão ter aumentado no último quarter fica um pouco menos significativo quando levamos em consideração a pandemia e que os gastos com jogos subiram em todas as plataformas, inclusive PC e mobile.

Outro ponto que o Mike Rose, dev de Descenders, tem levantado. Os jogos que estão no Game Pass acabam vendendo mais até mesmo fora do serviço e em outras plataformas por conta de toda a publicidade gerada. Ok, excelente! A questão, que inclusive foi levantada por outros devs no Twitter, é que não há espaço para todos dentro do Game Pass. Sendo assim, eu gostaria que me mostrassem números de como estão indo as vendas dos jogos lançados no Xbox One fora do serviço. Muitas vezes eu vejo gente reclamando que o jogo X foi lançado apenas para PS4 e que o dev é preguiçoso. Será mesmo? Ou será que é pq eles fizeram contas e o custo de desenvolver o port pode não se pagar? Sem saber como está indo o desempenho dos jogos que são lançados fora do serviço, não dá pra fazer um comparativo.

Por favor, não tratem estas considerações como console war, longe disso. Eu mesmo vou jogar Tell Me Why essa semana só pq está no serviço, nunca compraria um jogo desse gênero. O Game Pass é uma grande novidade na indústria e todo mundo ainda está se adaptando.
 

dezenove

Its not just a number
Maio 7, 2010
2,640
3,375
Mas será que esses assinantes já não eram jogadores hardcore que sempre gastaram muito em jogos?
Dizendo o meu caso.
Eu não era um jogador que comprava jogo todo mês, as vezes ficava até 5 meses sem comprar algo, hoje com o gamepass, mesmo tendo uma porrada de jogos a disposição, estou comprando muito mais do que antigamente, pelo menos 1 jogo por mês eu compro, as vezes é até dois. Mas um dos fatores que colabora com isso é o Rewards, pois com as quests do ultimate a quantidade de pontos que ganhamos está muito maior do que era antigamente, hoje em um mês você consegue juntar uns 20 reais em credito super fácil, e tendo esse "crédito" na conta, na hora de comprar um jogo no meu caso acaba facilitando a decisão de pagar a diferença.
No passado eu comprava 1 lançamento no ano praticamente, restante era em promoção e em jogos que realmente era mais badalados digamos, hoje em dia a quantidade de jogo que comprei no lançamento foi muito maior que no passado, além de jogos menos badalados que compro em promoção.

Para mim, ter o gamepass não me afastou de comprar jogos, não posso dizer que foi exatamente por conta dele que meu consumo aumentou, mas que algo mudou, mudou, e o pior é que hoje em dia eu tenho menos tempo de jogatina do que antigamente, então esse não seria um fator.
 

ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
26,432
75,013
Rio Grande do Sul
A matéria da Bloomberg fala que assinantes do serviço gastam 20% a mais do que não assinantes. Ok, muito bom. Mas será que esses assinantes já não eram jogadores hardcore que sempre gastaram muito em jogos? O interessante seria analisar se os hábitos de consumo desses jogadores mudaram após a assinatura do serviço. Além disso, se o consumidor está assinando o serviço por US$ 1,00 + extensão Ultimate, será que é possível afirmar que ele irá continuar gastando tanto assim quando tiver que pagar o preço cheio da assinatura?
A melhor comparação seria a relação entre a média do quanto a galera assinante consome mais do que os não assinantes, mas em relação ao seu próprio consumo antes de se tornar assinante. O meu caso específico, eu to é puxando a conta pra baixo no Xbox. Os valores de 2020 estão esticados porque Cyberpunk 2077 eu compraria em qualquer ano que saísse, tirando ele, são R$ 200 a menos. Nos dois anos, eu já era assinante do serviço, mas a diminuição em 2020 teve mais a ver com meu backlog fora do Game Pass (que é gigante), então, estou dando preferência a jogar o que já possuo. O único lançamento que ainda estou de olho é em Mafia: Definitive Edition, parece ser um trabalho pra lá de caprichado, se acabar pegando, aí o valor ultrapassa o ano passado.
  • 2020 - R$ 357,68
    • Jogos - R$ 284,89 (79,64%)
    • DLCs - R$ 72,79 (20,35%)
  • 2019 - R$ 442,03
    • Jogos - R$ 333,26 (75,39%)
    • DLCs - R$ 108,77 (24,60%)
Sobre a segunda parte, de continuar assinando pelo valor cheio, eu iria repensar bastante o consumo e assinar de maneira alternada, de acordo com o calendário de lançamentos e anúncios previstos (como fazia antes de fazer o upgrade, inclusive). Querendo ou não, R$ 39,99 por um ano dá R$ 479,88 no Ultimate (e é cada vez mais iminente o aumento do preço da assinatura aqui no Brasil - subindo pra R$ 44,99, já iria pra R$ 539,88, um valor considerável pra não sentir que está sendo bem aproveitado). Mas isso é coisa pro futuro, minha assinatura vai até maio junho de 2023.

:laughing:

Outro ponto que o Mike Rose, dev de Descenders, tem levantado. Os jogos que estão no Game Pass acabam vendendo mais até mesmo fora do serviço e em outras plataformas por conta de toda a publicidade gerada. Ok, excelente! A questão, que inclusive foi levantada por outros devs no Twitter, é que não há espaço para todos dentro do Game Pass. Sendo assim, eu gostaria que me mostrassem números de como estão indo as vendas dos jogos lançados no Xbox One fora do serviço.
Essa é uma preocupação que volta e meia vejo partindo de alguns desenvolvedores. Tem muita relação com aquilo que chamam de "FOMO" (fear of missing out, medo de perder o bonde), de todo mundo estar prestando atenção no Xbox Game Pass e quem decide ficar de fora acaba perdendo um pouco da festa, chegando ao ponto crítico onde desenvolvedores precisam colocar seus jogos em serviços (não somente da Microsoft) porque, fora deles, o jogo passará batido. É o pior cenário possível, claro, mas com certeza faz parte das rodadas de planejamento e investimentos, qual o risco disso acontecer e tal. Até por isso, o modelo do Game Pass de contar com um catálogo rotativo contribui para a descoberta do "seu próximo jogo favorito" ser mais dinâmica e ter sempre algo diferente em destaque.

Até o momento, o modelo parece estar funcionando bem tanto para jogadores como desenvolvedores que embarcam no serviço. A parte faltante seria aqueles que não estão participando ainda, se isso impacta o seu modelo de negócios ou não por exemplo, como tu comentou.
 
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Lightwarrior8

Xbox Gamepass , vê se me dá um tempo....
PXB Gold
Fevereiro 9, 2019
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Juiz de fora
Esta parte não me agradou não kkk

"ele atuou também como Escritor, como Crackdown 3 e ReCore. Staten será o líder de projeto para a campanha de Halo Infinite, "
 
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ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
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Rio Grande do Sul
Esta parte não me agradou não kkk

"ele atuou também como Escritor, como Crackdown 3 e ReCore. Staten será o líder de projeto para a campanha de Halo Infinite, "
É, tem isso. Que eu lembre, a história de ReCore até é legal, Crackdown não lembro de nada apesar do jogo ser divertido.

Mas é naquelas, o cara já trabalhou com Halo e é bem visto pela comunidade, especialmente pela parcela que não gosta dos rumos que a franquia tomou depois que a Bungie saiu. O outro ali, que trabalhou na Master Chief Collection, também tem prestígio entre o pessoal. O mais importante nessa hora é ver que estão de olho no feedback e trazendo pessoas que podem contribuir de diferentes formas, até comentam que o Staten não vai reescrever a história nem alterá-la, nada disso, mas sim dar aquela supervisionada, ter um olhar diferente, essas coisas.
 
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Lightwarrior8

Xbox Gamepass , vê se me dá um tempo....
PXB Gold
Fevereiro 9, 2019
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Juiz de fora
É, tem isso. Que eu lembre, a história de ReCore até é legal, Crackdown não lembro de nada apesar do jogo ser divertido.

Mas é naquelas, o cara já trabalhou com Halo e é bem visto pela comunidade, especialmente pela parcela que não gosta dos rumos que a franquia tomou depois que a Bungie saiu. O outro ali, que trabalhou na Master Chief Collection, também tem prestígio entre o pessoal. O mais importante nessa hora é ver que estão de olho no feedback e trazendo pessoas que podem contribuir de diferentes formas, até comentam que o Staten não vai reescrever a história nem alterá-la, nada disso, mas sim dar aquela supervisionada, ter um olhar diferente, essas coisas.

Tomara que dêem um jeito no HI , acho que nem o cancelamento do SC me deixou tão bolado quanto essa confusão do Halo.
 
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jackzsul EX

Guerreiro
Março 10, 2014
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- Com a chegada de Mortal Shell, levanta-se aquele questionamento mais uma vez: existe um souls like que seja realmente bom? Que faça jus às suas principais inspirações? Além de responder essas perguntas, o pessoal do Jogae comenta sobre outros jogos, como Gryphon Knight Epic: Definitive Edition e Helheim Hassle, e também comentaram sobre algumas notícias dessa semana. | Jogae.TV

The Surge é um ótimo "souls like". boa ambientação, jogabilidade e tem mais história que um "souls".

- Spiritfarer realmente pegou muita gente de surpresa, tanto que tem dois textos sobre ele aqui nessa parte do tópico. Primeiro, essa análise feita pela Nivea do Xbox Power. Pra quem quiser aquele último argumento pra bater o martelo e começar a jogar, é um excelente texto. | Xbox Power
certo, certo. me convenceu a baixar. não é o tipo de jogo que normalmente gosto, claro que tem exceções, mas esse é o bom do gamepass.

Outro ponto que precisa ser bem avaliado e acompanhado pela Microsoft é na relação com desenvolvedores: apesar do Game Pass ser amplamente promovido como uma forma de vitrine para seus jogos, alguns desenvolvedores, especialmente aqueles que fazem jogos grandes, sentem que serviços como o Game Pass podem transformar a indústria da mesma maneira que Apple, Pandora e Spotify fizeram com a música: abocanhando boa parte dos lucros para as plataformas. Em uma pesquisa feita pela GDC, quase 3/4 dos profissionais teme que as assinaturas passem a prejudicar o valor individual dos jogos enquanto produtos. Mas essa preocupação também vale para os jogos fora de serviços, afinal, mesmo superproduções às vezes temem se vão conseguir se pagar ao disputar a atenção dos consumidores com outras centenas de jogos.

Acho válida a preocupação dos desenvolvedores com o gamepass. A fama da Apple não é boa e até hoje a única que conseguiu dar uma mordida na maçã foi a Tecent, que pelo que li a Apple "afastou os membros inferiores" para a chinesa.

Ao mesmo tempo que é válido, cabe também aos devs olharem para o serviço e verem as novas oportunidades. As coisas não são preto e branco e a nova MS ao comando do Nadella e o Xbox sob o Phil, estão pavimentando um caminho que vai ser modelo em alguns anos. Olhem quantos devs estão satisfeitos com o serviço. Quantos jogos saíram por causa do "pré-financiamento" do gamepass, quantos títulos foram descobertos pela comunidade e tiveram boa visibilidade quando antes eram restritos a um nicho...

Toda vez que sai uma pesquisa de opinião sobre isso eu sinto que faltam mais dados. Como gamer e consumidor o serviço expandiu minhas fronteiras. Joguei The Surge no gamepass e acabei comprando e provavelmente comprei o 2 tbm apesar de ainda estar no serviço. Streets of Rage é outro que devo comprar e que se não fosse o serviço não o faria. A verdade é que comprei mais jogos que o planejado desde janeiro, graças ao gamepass.

O número de devs com receio do gamepass prejudicar o valor dos jogos individuais é grande nessa pesquisa, agora tem que ver quem são estes. Um coisa é um developer da Ubi falar isso, outra é um de um estúdio pequeno e entendo que nessas pesquisas eles colhem opinião tanto da base de desenvolvimento quanto da cadeia de decisões. Eu tbm tenho receio de que o gamepass no futuro deixe games AAA de lado, pelo valor do serviço, já que esses games custam caríssimo e muitas vezes não se pagam. Não sei se valeria a pena manter esse modelo AAA da indústria. Veja a Rockstar com GTA V. Só foca no online e pronto. Eu tbm temo que GTA VI não seja tão bem feito na campanha single uma vez que já descobriram a galinha dos ovos de ouro no online. É normal eles focarem os esforços naquilo que traz resultado.
 
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ronabs

opa
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Novembro 8, 2010
26,432
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Rio Grande do Sul
certo, certo. me convenceu a baixar. não é o tipo de jogo que normalmente gosto, claro que tem exceções, mas esse é o bom do gamepass.
Também fiquei com vontade de jogar, até já baixei aqui, falta agora encaixar ele em algum momento.
Acho válida a preocupação dos desenvolvedores com o gamepass. A fama da Apple não é boa e até hoje a única que conseguiu dar uma mordida na maçã foi a Tecent, que pelo que li a Apple "afastou os membros inferiores" para a chinesa.

Ao mesmo tempo que é válido, cabe também aos devs olharem para o serviço e verem as novas oportunidades. As coisas não são preto e branco e a nova MS ao comando do Nadella e o Xbox sob o Phil, estão pavimentando um caminho que vai ser modelo em alguns anos. Olhem quantos devs estão satisfeitos com o serviço. Quantos jogos saíram por causa do "pré-financiamento" do gamepass, quantos títulos foram descobertos pela comunidade e tiveram boa visibilidade quando antes eram restritos a um nicho...

Toda vez que sai uma pesquisa de opinião sobre isso eu sinto que faltam mais dados. Como gamer e consumidor o serviço expandiu minhas fronteiras. Joguei The Surge no gamepass e acabei comprando e provavelmente comprei o 2 tbm apesar de ainda estar no serviço. Streets of Rage é outro que devo comprar e que se não fosse o serviço não o faria. A verdade é que comprei mais jogos que o planejado desde janeiro, graças ao gamepass.

O número de devs com receio do gamepass prejudicar o valor dos jogos individuais é grande nessa pesquisa, agora tem que ver quem são estes. Um coisa é um developer da Ubi falar isso, outra é um de um estúdio pequeno e entendo que nessas pesquisas eles colhem opinião tanto da base de desenvolvimento quanto da cadeia de decisões. Eu tbm tenho receio de que o gamepass no futuro deixe games AAA de lado, pelo valor do serviço, já que esses games custam caríssimo e muitas vezes não se pagam. Não sei se valeria a pena manter esse modelo AAA da indústria. Veja a Rockstar com GTA V. Só foca no online e pronto. Eu tbm temo que GTA VI não seja tão bem feito na campanha single uma vez que já descobriram a galinha dos ovos de ouro no online. É normal eles focarem os esforços naquilo que traz resultado.
É um modelo relativamente novo de comercialização, né. Tirando a EA que começou com seu serviço próprio e até a PlayStation Now que, por muitos anos, pareceu um puxadinho pra Sony, a Microsoft deu ao seu serviço o status que um grande AAA teria, em termos de divulgação, investimento e promoção. Como consumidor, o ponto que eu mais entendo dos desenvolvedores é a questão deles se sentirem de fora do assunto caso não coloquem seu jogo no catálogo: por que o assinante iria se importar de comprar algo de fora se ele tem outras centenas de opções na sua assinatura atual? Tem lá os dados de que os assinantes compram mais jogos, mesmo fora do catálogo, só que mesmo assim, para quem está vendendo, a luta é para conseguir chegar no radar dessa galera, pra serem levados em consideração pelo menos.

Já sobre o modelo de desenvolvimento AAA, é bem nítido que a coisa está saindo de controle já tem alguns anos. Títulos com centenas/milhares de desenvolvedores, custos de produção altíssimos que demandam um retorno excepcional apenas para se pagarem, consumidores menos propensos a gastarem um valor alto em um jogo que não compense (em horas) o investimento. A gente adora GTA, Halo, Red Dead Redemption, The Last of Us e todos os outros grandes nomes da indústria, mas é uma balança que está ficando difícil de sustentar, tanto que vários deles estão apostando em métodos de monetização pesados, conteúdos extras que quase duplicam o valor do jogo base, etc.
 

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