The Game Awards 2021 - 9 de dezembro, 21h30min

ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
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Rio Grande do Sul
No segundo episódio do podcast Inside The Game Awards, o assunto girou em volta das world premieres, como elas são feitas, o planejamento que rola por trás dos bastidores pra que tudo ocorra conforme o planejado, é um papo bem legal como foi o primeiro. Os convidados são os mesmos, Jeff Gertsmann/Giant Bomb, Keza MacDonald/The Guardian e Tina Armini/IGN, além do próprio Geoff Keighley. Mas um assunto paralelo que achei interessante é que o Geoff levanta um ponto que, uma hora ou outra, pode virar realidade: estamos acostumados a tratar o "jogo do ano" como o melhor jogo lançado naquele ano, mas será que estamos chegando em um ponto onde um jogo lançado há vários anos pode ser um sério candidato a jogo do ano também? No sentido do seu impacto e relevância naquele ano específico.

Vimos isso recentemente com Among Us, inclusive, um jogo lançado em 2018 mas que explodiu e foi febre em 2020, chegando a ter 3,8 milhões de jogadores simultâneos em setembro. Ele não chegou a levar o prêmio de jogo do ano, apesar do seu impacto, mas ganhou o de melhor jogo mobile e melhor multiplayer na edição 2020 do TGA. Desde a edição 2017, já existe a categoria "Ongoing Game" que premia justamente aqueles jogos que seguem entregando conteúdo e valor aos seus jogadores mesmo após anos de lançamento.

Outro ponto interessante é um comentário do Jeff Gertsmann sobre o sistema de votação do TGA: segundo ele, votar em jogos lançados em anos anteriores para diversas categorias já é possível há dois ou três anos, os sites podem ir lá e indicar um Sea of Thieves em direção de arte caso a Rare faça algo espetacular o suficiente em termos de direção de arte em 2021, por exemplo, mesmo o jogo tendo sido lançado em 2018. O Geoff complementa que essa restrição não existe, e que há a possibilidade de, no futuro, um jogo lançado há muito tempo fazer algo bom o suficiente para aparecer até entre os indicados a Jogo do Ano, de maneira similar ao que acontece no Emmy, onde as séries são premiadas por suas temporadas e não necessariamente por ser uma novidade.

Achei legal o ponto e quero só ver a bagunça e a polêmica no dia em que isso acontecer, vai ser uma briga maior do que foi em 2016 quando Overwatch ganhou o GOTY do TGA e muita gente criticou por ele ser apenas multiplayer. Apesar de que, com o avançar da indústria e as mudanças que estamos vivenciando, é algo bastante natural que faz sentido e que, possivelmente uma hora ou outra, vai acontecer.
 
Última edição:

Jogador76

Guerreiro
PXB Gold
Julho 6, 2017
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Americana, SP
No segundo episódio do podcast Inside The Game Awards, o assunto girou em volta das world premieres, como elas são feitas, o planejamento que rola por trás dos bastidores pra que tudo ocorra conforme o planejado, é um papo bem legal como foi o primeiro. Os convidados são os mesmos, Jeff Gertsmann/Giant Bomb, Keza MacDonald/The Guardian e Tina Amini/IGN, além do próprio Geoff Keighley. E o Geoff levanta um ponto que, uma hora ou outra, pode virar realidade: estamos acostumados a tratar o "jogo do ano" como o melhor jogo lançado naquele ano, mas será que estamos chegando em um ponto onde um jogo lançado há vários anos pode ser um sério candidato a jogo do ano também? No sentido do seu impacto e relevância naquele ano específico.

Vimos isso recentemente com Among Us, inclusive, um jogo lançado em 2018 mas que explodiu e foi febre em 2020, chegando a ter 3,8 milhões de jogadores simultâneos em setembro. Ele não chegou a levar o prêmio de jogo do ano, apesar do seu impacto, mas ganhou o de melhor jogo mobile e melhor multiplayer na edição 2020 do TGA. Desde a edição 2017, já existe a categoria "Ongoing Game" que premia justamente aqueles jogos que seguem entregando conteúdo e valor aos seus jogadores mesmo após anos de lançamento.

Mas o interessante é um comentário do Jeff Gertsmann sobre o sistema de votação do TGA: segundo ele, votar em jogos lançados em anos anteriores para diversas categorias já é possível há dois ou três anos, os sites podem ir lá e indicar um Sea of Thieves em direção de arte caso a Rare faça algo espetacular o suficiente em termos de direção de arte em 2021, por exemplo, mesmo o jogo tendo sido lançado em 2018. O Geoff complementa que essa restrição não existe, e que há a possibilidade de, no futuro, um jogo lançado há muito tempo fazer algo bom o suficiente para aparecer até entre os indicados a Jogo do Ano, de maneira similar ao que acontece no Emmy, onde as séries são premiadas por suas temporadas e não necessariamente por ser uma novidade.

Achei legal o ponto e quero só ver a bagunça e a polêmica no dia em que isso acontecer, vai ser uma briga maior do que foi em 2016 quando Overwatch ganhou o GOTY do TGA e muita gente criticou por ele ser apenas multiplayer. Apesar de que, com o avançar da indústria e as mudanças que estamos vivenciando, é algo bastante natural que faz sentido e que, possivelmente uma hora ou outra, vai acontecer.
Acho que faz todo sentido já que muitos jogos evoluem muito depois do lançamento. Sea of Thieves por exemplo. Não é algo estático como um filme ou uma música.
 
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Saci

Heimdall dos Pampas
Moderador
Abril 11, 2007
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No segundo episódio do podcast Inside The Game Awards, o assunto girou em volta das world premieres, como elas são feitas, o planejamento que rola por trás dos bastidores pra que tudo ocorra conforme o planejado, é um papo bem legal como foi o primeiro. Os convidados são os mesmos, Jeff Gertsmann/Giant Bomb, Keza MacDonald/The Guardian e Tina Amini/IGN, além do próprio Geoff Keighley. E o Geoff levanta um ponto que, uma hora ou outra, pode virar realidade: estamos acostumados a tratar o "jogo do ano" como o melhor jogo lançado naquele ano, mas será que estamos chegando em um ponto onde um jogo lançado há vários anos pode ser um sério candidato a jogo do ano também? No sentido do seu impacto e relevância naquele ano específico.

Vimos isso recentemente com Among Us, inclusive, um jogo lançado em 2018 mas que explodiu e foi febre em 2020, chegando a ter 3,8 milhões de jogadores simultâneos em setembro. Ele não chegou a levar o prêmio de jogo do ano, apesar do seu impacto, mas ganhou o de melhor jogo mobile e melhor multiplayer na edição 2020 do TGA. Desde a edição 2017, já existe a categoria "Ongoing Game" que premia justamente aqueles jogos que seguem entregando conteúdo e valor aos seus jogadores mesmo após anos de lançamento.

Mas o interessante é um comentário do Jeff Gertsmann sobre o sistema de votação do TGA: segundo ele, votar em jogos lançados em anos anteriores para diversas categorias já é possível há dois ou três anos, os sites podem ir lá e indicar um Sea of Thieves em direção de arte caso a Rare faça algo espetacular o suficiente em termos de direção de arte em 2021, por exemplo, mesmo o jogo tendo sido lançado em 2018. O Geoff complementa que essa restrição não existe, e que há a possibilidade de, no futuro, um jogo lançado há muito tempo fazer algo bom o suficiente para aparecer até entre os indicados a Jogo do Ano, de maneira similar ao que acontece no Emmy, onde as séries são premiadas por suas temporadas e não necessariamente por ser uma novidade.

Achei legal o ponto e quero só ver a bagunça e a polêmica no dia em que isso acontecer, vai ser uma briga maior do que foi em 2016 quando Overwatch ganhou o GOTY do TGA e muita gente criticou por ele ser apenas multiplayer. Apesar de que, com o avançar da indústria e as mudanças que estamos vivenciando, é algo bastante natural que faz sentido e que, possivelmente uma hora ou outra, vai acontecer.


Eu creio que uma votação de melhores jogos JAMAIS será livre de polêmica, inclusive a maior diversidade de jogos que temos só potencializa isso.
O que é um absurdo pra uma pessoa, é corretamente óbvio para outra. Isso restringindo a questão apenas no campo de gosto pessoal, sem outras questões.
Sobre premiar jogos de anos anteriores caso façam impacto no ano corrente, sei lá, por um lado faz sentido, acho que permitir que isso aconteça não é errado.
 
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ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
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Rio Grande do Sul
Estranho, ele deveria ter concorrido na categoria melhor multiplayer, ou não entrou?
Não está indicado em nenhuma categoria porque a princípio, o lançamento dele é dia 8 de dezembro. Por mais que esteja disponível ao público (jogos elegíveis deveriam estar disponíveis ao público até 19/nov), tenha itens à venda, progressão do battle pass e tudo mais, a Microsoft ainda trata como uma fase beta. Nas regras do evento, jogos em early access podem ser votados, não sei se jogos em fase beta se enquadram nessa mesma definição.
 

DarkChornS

Acabou o PXBGold e fiquei 3 meses com o mesmo sub
PXB Gold
Julho 21, 2017
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Indaiatuba
Que tal 1:17...... ?
"Finish the Fight"
cinco minutos

Nazaré Confusa: o meme brasileiro que ficou famoso no mundo! - Dicionário  Popular



mas eu entendi seu master chief
 
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