Após terminar ontem o excelente Watch Dogs 2, pensei bem quem seria o próximo da fila e resolvi jogar o The Surge. Joguei até o presente momento 5 horas, então vou descrever minhas primeiras impressões e com o tempo posso estar atualizando o texto com novas observações.
The Surge trata-se de um RPG de ação desenvolvido pela Deck13 e foi lançado em maio de 2017. Ficou com média nas reviews mundiais em torno de 73 pontos de acordo com o Metacritic. Vale lembrar que é a mesma desenvolvedora de Lords of the Fallen, outro RPG de ação e ambos jogos possuem semelhanças com a série Souls da From Software.
No jogo assumimos o papel de Warren, um cadeirante que resolve ingressar na companhia para usar um exoesqueleto e passar a andar novamente. Então já no começo temos uma escolha, optar por um exoesqueleto voltado para força ou agilidade. Eu optei por agilidade e após essa escolha aparece Warren passando pela cirurgia, brutal por sinal e é aí que o jogo começa.
Quando você acorda vê um caos completo e sem sentido. Algo aconteceu nesse tempo, não se sabe quanto tempo foi esse que ele ficou inconsciente, mas é fato que nada mais está do jeito que deveria estar e assim começa a jornada.
Começando pelo enredo, aprendeu bem com a série Souls, pois não sabemos de nada. Ao decorrer da minha jogatina fui encontrando áudios e provavelmente estes áudios serão o lore do jogo, a forma de saber o que realmente aconteceu. Não sei se vamos encontrar alguém vivo, eu pelo menos até onde joguei não vi uma alma viva. O que vi são "zumbis” em exoesqueletos sendo controlados por tais e com vontade própria querendo arrancar meu couro. Neste caso o jogo já está parecendo Exterminador do Futuro (Skynet).
Outro aspecto que merece destaque é que na mesma forma que ocorre em Souls, você não tem direção para onde ir, é o tipo, se vira mermão. O cenário é abrangente, tem inúmeras portas e caminhos para seguir, então a jornada é percorrer cada canto buscando por alguma explicação e claro, sobreviver.
Uma curiosidade, o jogo ao fazer download tem menos de 7GB, até estranho para os jogos não indies atuais.
Graficamente o jogo é aceitável, percebe-se muito bem por sinal os serrilhados e em determinados casos texturas borradas, mas em geral neste aspecto não vai interferir na experiência do jogador. Sombras e luzes tudo muito bem feito, como também efeitos de curto circuitos, vento, poeira e assim por diante. A ambientação, estamos numa fábrica, não sei teremos mudança neste aspecto, mas em si o cenário agrada. Eu acredito que toda a jornada vá se passar na fábrica.
Na série Souls temos as almas, que vamos coletando no caminho, já em The Surge as tais almas são sucatas. Já que estamos falando nisso, The Surge te sacaneia. Na série Souls quando morremos podemos percorrer tudo de novo e caso consiga pegar as almas caídas no chão. Em The Surge a mesma coisa, a diferença que você tem 3 minutos no máximo para fazer isto, é meu amigo, tem tempo o jogo. Eu morri 3 vezes no jogo e consegui facilmente pegar minhas sucatas.
Já que citei que morri 3 vezes no jogo, vamos falar sobre a dificuldade? Até então o que eu percebi, que nos mesmos moldes da série Souls os inimigos possuem padrões de ataque. É decoreba. Lutar com mais de um inimigo é atenção redobrada e sempre tenha cuidado com inimigos novos. Quando acordamos no início do jogo ocorre um leve tutorial onde enfrentamos pequenas naves, estas fáceis de matar. Eu encontrei um lugar secreto e lá tinha uma máquina parecida só que eu não contava que ela atirava raios lasers. Morte certa. Então tome cuidado com todos os inimigos e não importa o tamanho. Eu acredito que a variedade de inimigos não seja muita, já que estamos numa fábrica onde os trabalhadores utilizavam exoesqueleto. Deve ocorrer algumas variações e os chefes em si devem seguir a mesma ideia da série Souls, grandes.
Falando em inimigos nada melhor que falar sobre o combate. Bom, aí está o show à parte, é prazeroso o combate. A câmera ela em geral é boa, mas eu percebi que em lugares apertados pode ser encrenca. Em lugares mais abertos tem uma visão de combate razoável, próximo daquilo que estamos acostumados com a série Souls, mas temos que tomar cuidado quando lutamos com mais de um inimigo, pois pode-se perder do raio de visão um deles e isto pode ser fatal. O próprio cenário pode atrapalhar, então sempre procure chamar a atenção de um e lutar num local mais apropriado. No jogo podemos marcar um inimigo, acontece a mesma coisa no Souls e o raio da visão da câmera passa a ser o inimigo.
Outra curiosidade, quando estamos enfrentando um inimigo, temos a opção de focar nem determinado ponto. Azul indica que é o lugar mais fraco, assim podendo vencer um inimigo mais facilmente. Outra curiosidade no combate é que temos finalização, ou seja, quando um inimigo chega num determinado percentual da sua energia é possível executá-lo. Isto é um show.
No jogo temos estamina e energia. A estamina segue o mesmo padrão da série Souls, cuidado para ficar sem já que os golpes dos inimigos tiram muita energia. Eu acredito que fiz uma excelente escolha começando com um personagem ágil. Lembrando que ao decorrer podemos fazer diversas mudanças, como usar armas mais pesadas. A energia está mais ligada as finalizações e outros recursos de implantes que podemos ativar se tivermos energia.
Uma coisa legal no combate que temos a sensação dos golpes e mais bacana que devido ao fato de podermos escolher onde atacar, o próprio inimigo reage diferente em cada ataque. Se acertar o braço é uma coisa, se acertar a perna é outra e assim por diante.
Com as sucatas podemos melhorar nossas armas e armaduras, podemos melhorar o personagem com mais vida, estamina e energia e ainda temos espaço para os implantes. Podemos construir novas peças para armadura e assim por diante.
O jogo está legendado e no aspecto áudio está tudo muito bem feito. Tem uma trilha sonora de fundo, parece que é uma música que saí dos alto falantes da fábrica.
Como os cenários são amplos, diversos lugares para explorar eu ainda não enfrentei o primeiro boss. Já percebi que diversos caminhos que percorro acabo chegando no mesmo ponto seguro. Em Dark Souls temos as fogueiras e em The Surge temos uma sala segura. Entrou na sala ocorre respaw dos inimigos como ocorre na série Souls.
É um jogo que recomendaria para outras pessoas? Sinceramente não sei te responder, até porque joguei apenas 5 horas. Entretanto, só sei que eu me apaixonei pelo jogo.
Ah, o jogo pausa!!!
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Bom , já que finalizei o jogo dias atrás, vou dar minha opinião final.
Em si gostei muito do jogo, apesar que pela falta de um melhor direcionamento passei muito tempo revisitando os lugares para saber o que tinha que fazer, ou seja, fiquei perdido em alguns momentos.
Alguns casos é informado , tipo, vá na área executiva e na sala de administração converse com o fulano tal. Tudo bem que você não tem ideia qual o caminho para a área executiva, mas você sabe é que para lá que tem que ir, se irá mermão. Em outros casos , desative o sistema tal. Ok, mas afinal, onde fica essa p$ofrra .
O único mapa que tem é os que você encontra na parede no jogo em algumas ocasiões, que não te ajuda muito, mas está lá.
O enredo, bom , esse negócio de projeto resolução e projeto utopia, conflitos entre pessoas e o diabo a quatro, sei lá, a única coisa que queria mesmo é sobreviver.
Eu morri mais de 300 vezes no jogo em um pouco mais de 40 horas de jogo. Meu personagem tinha bastante energia, vigor, recuperação de energia, dano e agilidade. Você morre pra c@rlhoao nessa desgraça.
Eu achei excelente e sim, passei muita raiva. Pode ser que você caro colega ache uma bosta e eu vou achar isto normal.
The Surge trata-se de um RPG de ação desenvolvido pela Deck13 e foi lançado em maio de 2017. Ficou com média nas reviews mundiais em torno de 73 pontos de acordo com o Metacritic. Vale lembrar que é a mesma desenvolvedora de Lords of the Fallen, outro RPG de ação e ambos jogos possuem semelhanças com a série Souls da From Software.
No jogo assumimos o papel de Warren, um cadeirante que resolve ingressar na companhia para usar um exoesqueleto e passar a andar novamente. Então já no começo temos uma escolha, optar por um exoesqueleto voltado para força ou agilidade. Eu optei por agilidade e após essa escolha aparece Warren passando pela cirurgia, brutal por sinal e é aí que o jogo começa.
Começando pelo enredo, aprendeu bem com a série Souls, pois não sabemos de nada. Ao decorrer da minha jogatina fui encontrando áudios e provavelmente estes áudios serão o lore do jogo, a forma de saber o que realmente aconteceu. Não sei se vamos encontrar alguém vivo, eu pelo menos até onde joguei não vi uma alma viva. O que vi são "zumbis” em exoesqueletos sendo controlados por tais e com vontade própria querendo arrancar meu couro. Neste caso o jogo já está parecendo Exterminador do Futuro (Skynet).
Outro aspecto que merece destaque é que na mesma forma que ocorre em Souls, você não tem direção para onde ir, é o tipo, se vira mermão. O cenário é abrangente, tem inúmeras portas e caminhos para seguir, então a jornada é percorrer cada canto buscando por alguma explicação e claro, sobreviver.
Uma curiosidade, o jogo ao fazer download tem menos de 7GB, até estranho para os jogos não indies atuais.
Graficamente o jogo é aceitável, percebe-se muito bem por sinal os serrilhados e em determinados casos texturas borradas, mas em geral neste aspecto não vai interferir na experiência do jogador. Sombras e luzes tudo muito bem feito, como também efeitos de curto circuitos, vento, poeira e assim por diante. A ambientação, estamos numa fábrica, não sei teremos mudança neste aspecto, mas em si o cenário agrada. Eu acredito que toda a jornada vá se passar na fábrica.
Já que citei que morri 3 vezes no jogo, vamos falar sobre a dificuldade? Até então o que eu percebi, que nos mesmos moldes da série Souls os inimigos possuem padrões de ataque. É decoreba. Lutar com mais de um inimigo é atenção redobrada e sempre tenha cuidado com inimigos novos. Quando acordamos no início do jogo ocorre um leve tutorial onde enfrentamos pequenas naves, estas fáceis de matar. Eu encontrei um lugar secreto e lá tinha uma máquina parecida só que eu não contava que ela atirava raios lasers. Morte certa. Então tome cuidado com todos os inimigos e não importa o tamanho. Eu acredito que a variedade de inimigos não seja muita, já que estamos numa fábrica onde os trabalhadores utilizavam exoesqueleto. Deve ocorrer algumas variações e os chefes em si devem seguir a mesma ideia da série Souls, grandes.
Falando em inimigos nada melhor que falar sobre o combate. Bom, aí está o show à parte, é prazeroso o combate. A câmera ela em geral é boa, mas eu percebi que em lugares apertados pode ser encrenca. Em lugares mais abertos tem uma visão de combate razoável, próximo daquilo que estamos acostumados com a série Souls, mas temos que tomar cuidado quando lutamos com mais de um inimigo, pois pode-se perder do raio de visão um deles e isto pode ser fatal. O próprio cenário pode atrapalhar, então sempre procure chamar a atenção de um e lutar num local mais apropriado. No jogo podemos marcar um inimigo, acontece a mesma coisa no Souls e o raio da visão da câmera passa a ser o inimigo.
Outra curiosidade, quando estamos enfrentando um inimigo, temos a opção de focar nem determinado ponto. Azul indica que é o lugar mais fraco, assim podendo vencer um inimigo mais facilmente. Outra curiosidade no combate é que temos finalização, ou seja, quando um inimigo chega num determinado percentual da sua energia é possível executá-lo. Isto é um show.
No jogo temos estamina e energia. A estamina segue o mesmo padrão da série Souls, cuidado para ficar sem já que os golpes dos inimigos tiram muita energia. Eu acredito que fiz uma excelente escolha começando com um personagem ágil. Lembrando que ao decorrer podemos fazer diversas mudanças, como usar armas mais pesadas. A energia está mais ligada as finalizações e outros recursos de implantes que podemos ativar se tivermos energia.
Uma coisa legal no combate que temos a sensação dos golpes e mais bacana que devido ao fato de podermos escolher onde atacar, o próprio inimigo reage diferente em cada ataque. Se acertar o braço é uma coisa, se acertar a perna é outra e assim por diante.
Com as sucatas podemos melhorar nossas armas e armaduras, podemos melhorar o personagem com mais vida, estamina e energia e ainda temos espaço para os implantes. Podemos construir novas peças para armadura e assim por diante.
O jogo está legendado e no aspecto áudio está tudo muito bem feito. Tem uma trilha sonora de fundo, parece que é uma música que saí dos alto falantes da fábrica.
Como os cenários são amplos, diversos lugares para explorar eu ainda não enfrentei o primeiro boss. Já percebi que diversos caminhos que percorro acabo chegando no mesmo ponto seguro. Em Dark Souls temos as fogueiras e em The Surge temos uma sala segura. Entrou na sala ocorre respaw dos inimigos como ocorre na série Souls.
É um jogo que recomendaria para outras pessoas? Sinceramente não sei te responder, até porque joguei apenas 5 horas. Entretanto, só sei que eu me apaixonei pelo jogo.
Ah, o jogo pausa!!!
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Bom , já que finalizei o jogo dias atrás, vou dar minha opinião final.
Em si gostei muito do jogo, apesar que pela falta de um melhor direcionamento passei muito tempo revisitando os lugares para saber o que tinha que fazer, ou seja, fiquei perdido em alguns momentos.
Alguns casos é informado , tipo, vá na área executiva e na sala de administração converse com o fulano tal. Tudo bem que você não tem ideia qual o caminho para a área executiva, mas você sabe é que para lá que tem que ir, se irá mermão. Em outros casos , desative o sistema tal. Ok, mas afinal, onde fica essa p$ofrra .
O único mapa que tem é os que você encontra na parede no jogo em algumas ocasiões, que não te ajuda muito, mas está lá.
O enredo, bom , esse negócio de projeto resolução e projeto utopia, conflitos entre pessoas e o diabo a quatro, sei lá, a única coisa que queria mesmo é sobreviver.
Eu morri mais de 300 vezes no jogo em um pouco mais de 40 horas de jogo. Meu personagem tinha bastante energia, vigor, recuperação de energia, dano e agilidade. Você morre pra c@rlhoao nessa desgraça.
Eu achei excelente e sim, passei muita raiva. Pode ser que você caro colega ache uma bosta e eu vou achar isto normal.
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