Tópico Oficial We Happy Few - o que é, de onde vem, de que se alimenta

ronabs

opa
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Novembro 8, 2010
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Rio Grande do Sul
EDIT - 2018
Quanta coisa mudou depois do anúncio, né? Mais foco para a campanha do jogo, Compulsion Games adquirida pela Microsoft, novos vídeos de gameplay e divulgação. Apesar de agora fazer parte da Microsoft Studios, o jogo ainda será publicado pela Gearbox, sendo lançado também para PC e PS4.

Pra comprar na Xbox Live
We Happy Few - R$ 134,30 até o lançamento
We Happy Few Digital Deluxe - R$ 167,45 até o lançamento

Story Trailer E3 2018


O ABC da Felicidade


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Detalhes do Season Pass
ArenaXbox

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Três diferentes histórias serão contadas em cada uma das DLCs de We Happy Few. Essas histórias passarão em Wellington Wells, cidade fictícia do jogo. A Compulsion Games liberou alguns detalhes sobre o que se trata cada uma das histórias:
  • Roger & James in: They Came From Below! Roger e James partem em busca de aventura, apenas para descobrir a tecnologia bizarra e uma nova ameaça aterrorizante.
  • Lightbearer O galã, o artista e o acidente de trem pessoal, Nick Lightbearer é o astro do rock mais celebrado de Wellington Wells – mas o que realmente o faz vibrar? Sintonize-se com o último show do Tio Jack para descobrir.
  • We All Fall Down Assim como qualquer máscara feliz e desgastada, todas as sociedades desenvolvem rachaduras em seu verniz. Mas isso não significa que você deva cavar a sujeira do passado. Certo? * aparece uma pílula da alegria* Certo!
Além desses três conteúdos, haverá um modo dedicado a sobrevivência, lembrando mais o gênero inicial do jogo. O modo se chamará Sandbox e virá em uma atualização gratuita!

Também será adicionado um modo infinito, nesse modo o jogador poderá personalizar o mundo como quiser: maior, menor, mais perigoso, menos comida, mais Wellies, etc. Você também poderá personalizar algumas das regras do jogo, inclusive escolher jogar como Wellie (Wellie Mode!). Este modo trará de volta o mundo sandbox sistêmico apresentado nos primeiros dias de We Happy Few no preview do jogo.

Por enquanto o Season Pass do We Happy Few se encontra disponível somente na versão Deluxe do jogo que está em pré-venda na Microsoft Store. O jogo será lançado no dia 10 de agosto para Xbox One.

OP - 2016
Como um fã de carteirinha de BioShock, We Happy Few entrou no meu radar automaticamente no primeiro trailer.
O estilo artístico, a cidade, as pessoas, a atmosfera, tudo parece uma continuação, uma evolução natural de Rapture e Columbia.
We Happy Few está sendo desenvolvido pela Compulsion Games, que em 2013 criou Contrast - história OK, alguns problemas de jogabilidade, boas ideias com execução não tão boa quanto o esperado, mas gostei, o clima noir e a direção de arte salvam a pátria.

O sétimo sentido estava ali, esperando para ser libertado. We Happy Few pode ser esta libertação.
O jogo tem lançamento programado para junho de 2016, para PC e Xbox One.

O texto abaixo foi publicado ontem pela Polygon, e traz algumas impressões sobre o jogo que foi apresentado, chamou a atenção, ficou sumido mas logo logo vai dar as caras pra gente.
Texto de Dave Tach.

We Happy Few é sobre drogas, nazistas e o que você quer que ele seja

Se você vai revelar um jogo, você vai ter que fazer melhor que a desenvolvedora Compulsion Games fez em fevereiro de 2015, quando revelou um belo, fantástico e aterrorizante trailer para We Happy Few.

Com uma mistura de live-action e montagens de computador, ele introduziu um mundo hyper-estilizado que relembra a Grã-Bretanha dos anos 60. Todos na aparentemente idílica cidade em We Happy Few parecem felizes. Eles passeiam pelas ruas, rindo. Entretanto, por algum motivo, todos estão usando uma máscara. Além disso, parecem drogados. Muitas e muitas drogas.

O jogador não está chapado, todos ao seu redor sabem disso, e ninguém gosta disso. Especialmente o cara que arranca ele de casa para a rua com uma frigideira. O cara que deixa ele inconsciente com uma pá também não é seu fã.



Eu não sabia exatamente sobre o que era We Happy Few, mas em menos de 90 segundos, eu sabia que queria mais.

Alguns meses depois, em um distante cenário acidentalmente ligado à história do jogo, eu joguei o jogo na Gamescon 2015. Ao invés de ficar mais animado, eu saí confuso.

Na PAX East 2016, We Happy Fez teve sua redenção. Eu vi uma versão revitalizada e um pouco do contexto, e a experiência foi muito mais agradável. Ele virou um jogo nos meses seguintes, e o que eu vi revigorou o interesse que aquele primeiro trailer despertou.

Agora eu sei o porquê de ter saído da demonstração coçando a cabeça. We Happy Few é um jogo complicado que coloca desafios e perguntas em igual medida. Mas é preciso aprender a jogá-lo primeiro.

SOBRE SCHNITZEL E CONFUSÃO
Em agosto de 2015, eu embarquei em um avião que sobrevoou um oceano inteiro e pousou na Alemanha, um país completamente diferente com palavras diferentes pra quase tudo.

Alguns dias na Gamescom e infinitos pedidos de schnitzel depois, eu entrei noporão de uma igreja centenária, onde uma dúzia de consoles Xbox One estavam sob um teto de tijolos e arcos de suporte. Era o tipo de sala que eu só tinha visto em videogames. (Mas melhor, videogames não tem currywust.)

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Enquanto perambulava por uma sala sem janelas, iluminada quase que totalmente pelo tom azul que saía das TVs, eu virei em um canto e vi We Happy Few. Alguém sentou em um pequeno banco, e eu olhei sobre o seu ombro como o jogo se desdobrava assim como no trailer. Quando ele largou o controle, eu peguei e comecei a jogar o jogo que eu estava ansioso para colocar as mãos.

Esta foi a segunda vez que eu vi We Happy Few. Foi a primeira vez que eu joguei We Happy Few. Minha experiência foi crua e desconexa. Eu andei sem nenhum senso de propósito e sem ideia do que fazer.

À medida que eu explorava a gigante e vazia cidade, eu cruzei com alguns humildes personagens utilizando máscaras. Nenhum pareceu feliz em me ver. Eles rosnaram e me bateram. Eu fugi. Eles me perseguiram. Eu não sabia para onde ir nem o que fazer. Eu sentia a fila crescendo atrás de mim, e não estava indo a lugar nenhum. Larguei o controle e saí, sem saber exatamente o que aconteceu e sem mal chegar perto de saber sobre o que realmente era We Happy Few.

Mês passado, voei para Boston, uma cidade que fica na parte continental dos Estados Unidos, onde pessoas falam inglês, alguns com um sotaque particular. Na PAX East 2016, eu consegui jogar We Happy Few novamente.

Desta vez, sentei ao lado de Guillaume Provost, fundador e diretor criativo da Compulsion. Eu comentei com ele sobre a Alemanha, e ele riu, surpreso. Alguém deveria estar lá para guiar os jogadores, assim como ele faria na PAX. Com Provost ao meu lado, eu peguei o controle do Xbox One e joguei We Happy Few mais uma vez.

Quanta diferença alguns meses, um pouco de contexto e um diretor criativo fizeram.

SOBRE BOSTON E COMPREENSÃO
No mundo de We Happy Few, os nazistas ocuparam a Grã-Bretanha. O jogo se passa em 1964, 30 anos após a ocupação, em uma cidade chamada Wellington Wells. Durante a ocupação, os cidadãos - wellies e wastrels - tiveram que fazer algo vago e ruim. Para esquecer, eles inventaram Joy, uma droga que fazem eles se sentirem melhor e ajuda-os a esquecer o que fizeram.

Você é um Downer, um habitante de Wellingon Wells que abandonou a Joy e conquistou a ira de todo mundo. Sua missão: ficar acima de qualquer suspeita e fugir desta distopia.

Dois jogos não serão exatamente iguais, porque We Happy Few é gerado proceduralmente. O que joguei na Alemanha parecia similar ao que joguei em Boston, mas não era a mesma coisa. Toda vez que você aperta start, We Happy Few gera, aleatoriamente, seu mundo e seus habitantes.

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Meu jogo começou em um pequeno bunker subterrâneo. Eu acordei e explorei, abrindo caixotes, pegando coisas pra ler, encontrando pistas da história. Me lembrou os jogos da série BioShock, pelo menos no sentido de estar explorando o pior de um mundo bizarro em primeira pessoa. Mas ele sai deste mundo para um onde os itens que eu pego são muito mais úteis. Na primeira sala, eu usei meu inventário para criar um item que me permitiu abrir uma porta trancada. Atrás dela, estavam mais itens, que posteriormente usei para montar outros itens para destrancar outras portas para... bem, você enxerga o padrão.

Como a paisagem de We Happy Few é gerada aleatoriamente, toda vez que eu saía do bunker, o mundo estava um pouco diferente. Haviam similaridades, entretanto. A estrutura do jogo é baseada no conceito de ilhas. Provost me disse que os Downers conseguiriam se esgueirar de ilha para ilha, evitando confrontos, completando missões que te direcionariam para perto de alguma coisa que não seja Wellington Wells.

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Por exemplo, na área que eu emergi, uma ponte me levava para o próximo destino. Antes de eu atravessá-la em segurança, eu tinha que encontrar as chaves para uma porta. Se eu tentasse atravessar sem as chaves, uma grande máquina iria analisar meu nível de Joy e ativar outra máquina que me fritaria com eletricidade. Morrer não parecia divertido, então eu segui algumas pistas, explorei, encontrei um taco de críquete, bati a cabeça de alguns babacas que estavam assediando uma drogada, bebi um pouco de água quando cansei, coletei o que eu precisava e cruzei a ponte para a próxima ilha.

Isso me presenteou com um desafio totalmente diferente. A ilha de onde vim estava cheia de Downers e drogados procurando uma cura - criaturas tristes que poderiam ser perigosas, mas relativamente fáceis de superar. A ilha onde cheguei era movimentada com aldeões e policiais mascarados, chapados até o talo e que suspeitavam de cada movimento meu. Desperte suspeitas e apanhe como um joão bobo. Eu poderia escapar, sair de suas linhas de visão e escapar com vida. Ou poderia ser pego, espancado e morto, tendo então que recomeçar novamente em um ambiente levemente familiar. Sim, We Happy Few tem morte permanente, que fez meus erros serem mais custosos e significativos. Isso também fez minhas mãos suarem.

SOBRE MUDANÇAS E HISTÓRIAS
Eu não tenho certeza se We Happy Few é um jogo diferente daquele que joguei na Gamescom, mas sei que é um jogo diferente daquilo que Provost havia inicialmente previsto.

Depois de uma campanha de sucesso no Kickstarter ano passado, a Compulsion colocou o jogo no Steam Early Access, onde todos podem jogar o principal do jogabilidade agora. Provost sempre pediu o feedback dos jogadores, e continua solicitando, o que contribui para afinar e expandir o jogo. Nada disso é mais aparente do que a história de We Happy Few.

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O plano original, segundo Provost, era manter a história meio vaga. Os jogadores disseram à Compulsin que queriam mais, e eles estão cumprindo. Quando o jogo sair do Early Access, terá uma campanha tradicional com personagens, cutscenes e áreas únicas - coisas que você já espera de uma campanha tradicional.

Nós jogamos um pouco de uma destas missões da campanha, e pareceu prestes a desenrolar a história que o estúdio chama de "um valente grupo de pessoas levemente terríveis".

Na PAX East 2016, com um pouco de contexto e uma amostra do que está por vir, eu fiquei novamente interessado em We Happy Few. Eu quero me esgueirar por aqueles esquisitos. Eu quero escapar. Eu quero saber mais sobre Wellington Wells. Esse lugar é arrepiante, e eu quero saber o porquê.

Assumindo o que está em jogo, eu não me importaria de destruir toda esta distopia para conseguir escapar. E não seria a pior coisa do mundo se, durante minhas aventuras pulando de ilha em ilha, eu acabasse batendo em um ou dois nazistas com um taco de críquete.

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Última edição:

DhiSama®

Jogador
Fevereiro 26, 2016
145
83
Cachoeirinha, RS
Só olhei as figurinhas.

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Hahaha! Falando sério, estou no trabalho, sem chances de ler. Mas curti pra caramba o estilo artístico das imagens, vou ler assim que chegar em casa.
 
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RAYMON

XBOX MVP
Administrador
Outubro 29, 2005
14,593
35,783
São Paulo
tbm tinha ficado interessado quando vi o game, e fiquei ainda mais agora depois desse texto.
 

ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
26,562
75,509
Rio Grande do Sul
Primeira vez que ouvi falar em We Happy Few, logo pensei no discurso de uma peça do Shakespeare, que usaram em Band of Brothers.

This story shall the good man teach his son;
And Crispin Crispian shall ne'er go by,
From this day to the ending of the world,
But we in it shall be remembered-
We few, we happy few, we band of brothers;
For he to-day that sheds his blood with me
Shall be my brother;

Errei :p mas o jogo parece ser bem legal.
 

Spartan776

Velho Sumido
Janeiro 30, 2014
1,263
926
Belo Horizonte
tbm tinha ficado interessado quando vi o game, e fiquei ainda mais agora depois desse texto.
Então são 2! Também fiquei super curioso sobre o jogo quando ouvi falar dele. Agora esse lance de morte permanente e geração procedural deu um pouco de frio na espinha e empolgação ao mesmo tempo. Aguardando sair...
 

Inquisidor

Guerreiro
Junho 5, 2015
143
64
Brasil
É realmente incrível o quanto We Happy Few lembra Bioshock.
Esse jogo me ganhou com o trailer da Gamescon, que tem uma versão bizarra de London Bridge como trilha.
 
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creator

Jogador
Janeiro 7, 2007
3,345
975
Também não estava lembrando desse jogo. Parece interessante vou aguardar por mais informações do jogo.
 

Blanka Azul

Guerreiro
Agosto 8, 2015
529
385
Eu tava muito animado com esse jogo. Queria Day One. Mas acho que vou esperar a promoção dele

Via Tapatalk.
 

HSR

15 anos de Xbox e PXB
PXB Gold
Outubro 31, 2014
12,144
17,576
Campo Grande - MS
Saiu vídeo com 15 min de gameplay na IGN.



Eu estava animado com esse jogo, mas não tenho paciência para isto, não curti. Pode até ser que eu mude de idéia, vou aguardar mais vídeos e ler os reviews quando for lançado. Em alguns momentos no vídeo, até achei bacana , exemplo, exploração de locais fechados. Essa parte dele correndo, empurrando as pessoas e dando soco, não me agradou.
 
Última edição:
Fevereiro 2, 2013
3,401
1,938
Esta história de jogo procedural (que gera fases aleatoriamente) quebra qualquer chance de parecer um Bioshock. Produtora de Contrast?. Vish. rs

Deve ser um jogo de 40 dólares no máximo. eu fico pensando se a gente vai ver outro Bioshock agora que o Levine saiu da Irrational. Já fazem mais de três anos do Infinite. Só tem o tal do System Shock lá com outra direção.
 

felipevasco31

Guerreiro
Janeiro 23, 2015
1,961
2,163
Rio de janeiro
Gostei, a parte artística realmente lembra muito bioshock, mas o game tem também sua particularidades. - é em mundo aberto, tem bastante exploração, sistema de crafting, a interaçao entre o personagem e NPCs é bem original ... parece ter uma pequena pegada no RPG.

Minha única ressalva é com o prazo. o game tá com desempenho muito aquém de algo que está as portas do lançamento, reparei um efeito meio estranho, tipo de game com vsync destravado. Em alguns pontos a queda de frames é notória .
 
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Reações: User 1422

Blanka Azul

Guerreiro
Agosto 8, 2015
529
385
É um game do programa Preview, ou seja, vão lançar o jogo ainda em desenvolvimento.

O tema é bacana, me lembrou 1984 de George Orwell. Mas vou esperar para ver o jogo finalizado.

Via Tapatalk.
 

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