Resumo Xbox vs. FTC Rounds 1-2 - Resumo da Semana Xbox #250 (19 a 23/jun)

[ronabs]

Oi, pessoal.

Curtindo ver o circo pegar fogo nos últimos dias? Seja com informações de jogos aguardados, novos títulos chegando ao Xbox e ao Game Pass e, principalmente, o fight envolvendo Microsoft e FTC nos tribunais americanos, a certeza é que a semana foi movimentada do lado de cá.


Abaixo, está a lista de tópicos abordados, para ler uma notícia em específico, é só clicar no título e ir direto para ela.
Imagem de capa: Firewatch





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1. Plantão Activision - Dias 1 e 2 da audiência de processo do FTC, Nova Zelândia adia
2. Game Pass dois novos jogos liberados e três semana que vem
3. Microsoft anuncia aumento de preços do Series X e Game Pass em diversos países (Brasil parcialmente afetado)
4. Kinda Funny Xcast entrevista: Todd Howard
5. As novidades do Nintendo Direct que chegarão ao Xbox
6. Deals with Gold com saldões ID@Xbox e Sucessos de Crítica, mais de 660 itens
7. Microsoft Rewards e Xbox Game Pass Quests - novas atividades semanais
8. Lançamentos da semana (19 a 23/jun)
9. Lançamentos da próxima semana (26 a 30/jun)
10. Links recomendados

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PLANTÃO ACTIVISION - PROCESSO DO FTC COMEÇA PEGANDO FOGO, NOVA ZELÂNDIA ADIA

Extraordinariamente, o Plantão Activision é a primeira notícia do resumo porque tivemos o primeiro dia de audiências do julgamento movido pelo FTC (Federal Trade Commission) na justiça americana exigindo que a compra da Activision seja bloqueada até que o órgão dê o seu parecer final (quando der na telha deles). Brinks, a princípio eles terão uma decisão até dezembro, mas querem impossibilitar a compra de ser fechada até lá.

Antes de começar a bagunça, estas são as datas atuais dos acontecimentos importantes:

• Processo Liminar FTC - Em andamento, 22 a 28 de julho (talvez 29 também)
• Competition Appeal Tribunal - CAT/UK - 24 de julho (julgamento) - Julho 24, 2023 às 12:00
• Federal Trade Commission - FTC/EUA: 2 de agosto (audiência) - Agosto 2, 2023 às 12:00

DIA 1 - QUINTA-FEIRA, 22 DE JUNHO
Este é o resumo do resumo do primeiro dia - para uma versão mais detalhada, clique aqui.

• Activision exigiu nova divisão de receitas de Call of Duty - A Activision estava fazendo c* doce com o Xbox na virada de geração e, para seguir lançando o título no Series X|S, exigiu uma nova distribuição de receitas, diferente do 70/30 habitual. Bobby Kotick (CEO da Activision) citou o acordo existente entre a publisher e a Sony (onde a divisão era mais favorável pra Activision) e queria algo na mesma linha. A Microsoft acabou aceitando. Mais tarde, o FTC deixou escapar (sem querer, querendo) que a nova divisão era 80/20. Sarah Bond (CVP de Xbox) disse que aceitaram por “acreditarmos ser algo crítico para conseguir este conteúdo”;
• Call of Duty - A Microsoft fortaleceu seu ponto de que, hoje, COD não está disponível em nenhum serviço de assinatura, mas estará após a compra passar, facilitando seu acesso aos jogadores. Também foi citado que a Sony possui acordos que impedem a chegada do Call of Duty do ano em serviços concorrentes até janeiro de 2025, e que direitos de marketing da Sony limitam a maneira como a Microsoft pode promover o jogo na plataforma Xbox;
• Exclusivos Bethesda - Pete Hines (Head de Global Publishing da Bethesda) disse que exclusivos simplificam a produção e desenvolvimento ao levar menos plataformas em consideração, citando que Starfield não seria lançado em 6 de setembro se também precisasse rodar no PS5. Hines ainda citou que o acordo assinado entre ZeniMax/Disney previa Indiana Jones multiplataforma, mas isso mudou após a compra pela Microsoft e o jogo agora é exclusivo do Xbox (sempre que lerem “Xbox”, pensem em console, PC e nuvem), dizendo ainda estar animado para oferecer o jogo no lançamento no Game Pass. Aqui, o FTC citou ainda que “quando os incentivos se alinharem, a empresa pode determinar caso a caso como prejudicar seus rivais”. E Hines concordou com a seguinte afirmação: “em exclusividades, existe uma diferença entre compromissos públicos e políticas internas”;
• Jim Ryan não via compra da Activision como uma ameaça - Em uma troca de e-mails entre Jim Ryan e um ex-CEO da Sony logo após o anúncio da compra, em jan/22, Ryan disse que “não é uma jogada por exclusividades. Eles estão pensando em algo maior e tem o dinheiro para fazer movimentos assim. Eu passei um certo tempo com Spencer e Kotick e tenho certeza que vamos continuar vendo Call of Duty no PlayStation por muitos anos. Não sou complacente e preferia que isso não estivesse acontecendo, mas vamos ficar bem, mais do que bem”. Opinião: um contraste e tanto com o empenho da Sony pra barrar a compra;
• Finalização dia 1: segundo a Microsoft, “hoje mostrou que a Sony sabia desde sempre onde estávamos em nossa promessa de manter os jogos em suas plataformas e deixou claro seu trabalho para fazer lobby contra a compra apenas para proteger sua posição dominante de mercado”. Um fechamento para o que a empresa disse no início, que a compra faz parte de uma estratégia para acabar com o status quo de um mercado que tem o mesmo líder há 20 anos e que defende modelos de comercialização de jogos tradicionais, sem oferecer jogos em serviços no lançamento.

DIA 2 - SEXTA-FEIRA, 23 DE JUNHO
No momento da publicação do resumo, a baguncinha gostosa está acontecendo. Mais tarde atualizo o post para deixar bonitinho registrado, com uma versão mais direta aqui e um pouco mais completa no tópico da Activision.

EDIT: agora sim, resuminho do que aconteceu no segundo dia, com mais informações aqui no tópico da Activision mesmo.

• Bethesda - Spencer comentou que um dos motivos da compra da Bethesda foi saber que a Sony tinha fechado acordos de exclusividade temporária com Deathloop e Ghostwire: Tokyo, e escutar rumores de que Starfield tomaria o mesmo rumo. Segundo ele, "quando soubemos que Starfield potencialmente também iria pular o Xbox, não poderíamos estar nessa posição de terceiro colocado e ficar ainda mais para trás". Sobre Indiana Jones, que descobrimos ter virado exclusivo no dia anterior, Spencer disse que o fato de Spider-Man, uma IP da Disney, ser atualmente exclusiva do PlayStation instigou o desejo de ter uma grande IP ligada ao Xbox também. Por fim, sobre The Elder Scrolls, Spencer disse que o jogo está "a pelo menos cinco anos de distância", sendo impossível prever para quais plataformas ele será lançado (incluindo aí até quais Xbox mesmo);
• Call of Duty - A construção narrativa do FTC em relação a COD é que a Microsoft quer comprar a Activision para não ter que pagar por certos conteúdos. Sobre isso, Spencer falou que “quando um concorrente está ativamente assinando acordos third party para jogos pularem nossa plataforma, se torna mais importante assegurar que esses jogos third party estejam em nossa plataforma, incluindo Call of Duty”. Spencer ainda jurou que não irá tornar Call of Duty exclusivo: “eu levanto minha mão, faço o que for preciso. Meu compromisso e meu testemunho é que vamos continuar lançando versões futuras de Call of Duty no PlayStation 5”. Mais tarde, o FTC questionou se a frase se limitava ao PlayStation 5, Spencer respondeu “PS5 e futuros PlayStation”;
• Finanças - O Xbox possui duas métricas que estão em todas as reuniões com a CFO da Microsoft, receita e lucro, mas não estão conseguindo atingir o resultado esperado pela empresa. Quando isso acontece, é preciso adaptar o quadro geral (demissões, adiamento de investimentos, cortes de custos, etc.). Por isso é que o Xbox está em fase de expansão, vislumbrando um futuro mais próspero: “nossas margens são menores que Nintendo e Sony, gastamos efetivamente a mesma quantidade de dinheiro por usuário mas vendemos menos consoles, logo fazemos menos dinheiro. Dentro da empresa, precisamos descobrir um jeito de crescer do terceiro lugar em um mercado que não está crescendo (consoles)”;
• Phil Spencer teve que usar um terno - Se eu vi, vocês vão ter que ver também;
• Xbox vs. PlayStation - O tom amigável do Phil foi alterado por algo mais combativo, não ofensivo, mas forte. Ele disse que “a Sony é a líder de mercado com uma capacidade considerável e uma competidora agressiva. Toda vez que lançamos um jogo no PlayStation, a Sony fica com 30% da receita e usa essa receita que fazemos na plataforma e usam essa receita, junto a outras que possuem, para fazer coisas pra tentar reduzir a sobrevivência do Xbox no mercado. Nós tentamos competir, mas como falei, nos últimos 20 anos falhamos em fazer isso de forma efetiva”;
• Zynga - Antes de comprar a Activision, o Xbox entrou em negociações para comprar a Zynga, uma das grandes publishers mobile. O negócio não andou e a empresa eventualmente foi vendida para a Take-Two (o anúncio da compra aconteceu 11 dias antes do anúncio da compra da Activision).

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Paralelo a tudo isso, a Commerce Commission (Nova Zelândia) adiou a decisão para 17 de julho, dizendo não enxergar problemas horizontais na fusão, pois muitas empresas podem competir no mercado, mas levantou dúvidas sobre como a compra pode diminuir a concorrência do mercado de jogos em nuvem. Hoje, três serviços operam dessa forma por lá: o Game Pass Ultimate, que é da Microsoft, e Boosteroid e GeForce Now, que fecharam acordos recentes para receber jogos do Xbox e Activision. Não muda nada no grande tabuleiro das coisas, tá aqui mais pelo registro mesmo.


DUAS NOVIDADES PRA JOGAR NO GAME PASS, MAIS TRÊS SEMANA QUE VEM

A Microsoft anunciou os jogos da próxima quinzena do Game Pass, com a adição de algo no catálogo do EA Play (que assinantes Game Pass Ultimate aproveitam) e também de muitos jogos independentes. Estes são os títulos já disponíveis:

• Need for Speed Unbound (Series X|S/PC/cloud, EA Play) - Mais recente jogo de uma das principais franquias de corrida, Unboud leva a série de volta para o ambiente das corridas de rua, com todo o combo que isso acompanha (arte, música, etc.). Algumas coisas que destacam dos demais é o sistema de Heat (que já apareceu em outros NFS), que impacta como a polícia trata o jogador, e também o sistema de progressão/campanha, onde é preciso comprar a entrada em determinadas corridas usando moeda ganha no jogo mesmo. Se a polícia te pegar antes, uma parte da grana pode ir embora… Então, tem sempre essa questão de risco/recompensa, já que recompensas mais altas exigem riscos mais altos também;
• The Bookwalker: Thief of Tales (console/PC) - Jogo de aventura narrativa onde um escritor acaba virando um ladrão que consegue entrar no mundo dos livros. Com essa premissa, é possível navegar entre a realidade e os mundos literários para robuar itens, usá-los em diversas situações e, assim, conseguir recuperar sua capacidade de escrever.

Para as próximas semanas, temos as seguintes adições confirmadas: Arcade Paradise (3/jul, console/PC) Bramble: The Mountain King (27/jun, console/PC/cloud), F.I.S.T.: Forged In Shadow Torch (27/jun, Series X|S/PC/cloud), Story of Seasons: Friends of Mineral Town (29/jun, console/PC) e Sword and Fairy: Together Forever (5/jul, console/PC).

Por outro lado, estes jogos serão removidos no dia 30 de junho, todos para console, PC e cloud: DJMax Respect V, Empire of Sin, Matchpoint - Tennis Championships, Olija, Omori e Road 96 . Se algum desses te interessar muito, pode ser uma boa pelo menos experimentar em breve pra tentar terminar.

Pra acompanhar essas e outras movimentações futuras do catálogo, recomendo bastante acompanhar os dois tópicos que temos aqui no PXB (Xbox Game Pass e PC Game Pass), com todas as informações que você precisa para conhecer o serviço e conferir quais jogos estão disponíveis em cada plataforma. Os jogos por streaming estão agrupados junto no tópico de console, e podem ser filtrados pesquisando pelo termo “Xcloud” na tabela, assim como é possível filtrar também os jogos com suporte a controle em telas de toque com o termo “touch”.
(Xbox Wire)


MICROSOFT ANUNCIA AUMENTO DE PREÇOS DO CONSOLE/GAME PASS EM DIVERSOS PAÍSES

Antecipando-se ao receio de que a Microsoft pudesse aumentar o preço do Xbox Game Pass após a compra da Activision (coisa que **a empresa disse que não faria**, em documento divulgado na semana passada - página 25), foram confirmados os aumentos de preço de assianturas Xbox Game Pass no mundo inteiro, além do Xbox Series X em boa parte dos meracdos. Segundo Kari Perez, Head de Comunicação do Xbox, “seguramos os preços de consoles por muitos anos e ajustamos os preços para refletir as condições competitivas de cada mercado”. O novo valor do Xbox Series X irá refletir mais ou menos o mesmo preço do PS5, que hoje custa algo em torno de $550. Notícia boa: o Brasil faz parte de um grupo de países que não sofrerá reajuste e inclui Chile, Colômbia, Estados Unidos, Japão e outros. O que dá pra tirar daí? Que a Microsoft vê valor nesses mercados e deve estar fazendo algum tipo de esforço para se manter competitiva. Ponto pra nós. O Series S não terá seu preço elevado em nenhum meracdo - lembrando que, semana passada, um novo modelo foi anunciado, na cor preta e com 1 TB por $349.

Já a assinatura Xbox Game Pass terá o seu primeiro aumento de preço desde o lançamento do serviço, em 2017. Aqui no Brasil, os valores ficam assim:

• Xbox Game Pass (console, um mês) - De R$ 29,99 para R$ 32,99;
• Xbox Game Pass Ultimate (um mês) - De R$ 44,99 para R$ 49,99;
• PC Game Pass (um mês) - Sem aumento.

Os novos preços serão refletidos já no início do próximo mês: novos assinantes irão pagar esses valores aí a partir de 6 de julho. Se você já for assinante de algum dos serviços no modelo de pagamento mensal, a primeira cobrança de renovação com o novo valor vai acontecer no dia 13 de agosto (13 de setembro na Alemanha). Perez salienta que “os ajustes de preço do Game Pass não estão relacionados à compra da Activision e sim com o propósito de se adequar às condições dos mercados locais”. A Live Gold não foi citada no documento.
(The Verge)


KINDA FUNNY XCAST ENTREVISTA TODD HOWARD - BETHESDA, STARFIELD, XBOX, ETC.

Todd Howard foi o convidado desta semana do Kinda Funny Xcast, podcast do Kinda Funny focado em Xbox e que, recentemente, entrevistou Phil Spencer no meio daquele furdunço envolvendo Redfall. Em cerca de 50 minutos, diversos assuntos fizeram parte da pauta, abaixo estão alguns dos destaques:

• Acessibilidade - Todd confirmou que estão levando em consideração os diferentes tamanhos de telas, sendo assim, teremos opção de colocar fontes grandes pra facilitar a leitura, escapando daquela lista de jogos que coloca a UI minúscula dificultando muito a leitura;
• Buracos negros - Todd não respondeu se teremos buracos negros em Starfield;
• Companheiros - Será possível jogar Starfield completamente sozinho, sem contar com a ajuda dos companions, NPCs que podem fazer diversas tarefas pra gente em outposts, na nossa nave, etc. Outro ponto é que, dependendo de nossas ações, a relação do companion pode mudar e ele pode até deixar o seu posto de trabalho caso a relação com a gente degradar. Sobre romances, serão limitados apenas a membros da Constellation;
• Dá pra pescar em Starfield? - Não, não dá pra pescar em Starfield;
• Exploração - Os planetas terão vários biomas e as formas de vida irão variar dentro desses biomas. Ah, e será preciso se preparar para certas condições em alguns planetas - afinal, o espaço é um lugar bem perigoso. Uma coisa que não teremos são veículos terrestres, nem a possibilidade de montar em animais, por exemplo. A exploração será a pé e contando com o auxílio dos propulsores mostrados nos gameplays;
• Fetch quests - Fetch quests são comuns em RPGs, aquelas missões paralelas que existem aos montes onde é preciso falar com um NPC, ir até lugar X, matar inimigos, pegar item tal e voltar pra devolver (tipo a missão da frigideira em Witcher 3 ou as várias assim em Diablo IV, pra pegar um exemplo recente). Questionado se teremos variações e mais inovação nesse sentido, Todd confirma que, sim, teremos atividades secundárias assim, mas existem outras certamente mais complexas e com ramificações, como em outros jogos da Bethesda;
• Lançamento - Estando a poucos meses de finalmente lançar Starfield, Todd e a equipe se sentem bem com o resultado alcançado e lisonjeados pela empolgação do público;
• Modo performance - Com o jogo rodando a 30 fps nos consoles Xbox Series, existe a expectativa que, futuramente, seja disponibilizado um modo que melhore o frame rate. Quando questionado se, em algum momento, pensaram em retirar algumas features para incluir um modo desempenho, Todd disse que não. A ideia é ter uma experiência consistente para todos;
• Naves - Uma das partes mais legais e empolgantes é a das naves, especialmente a personalização possível, com novos módulos, upgrades e tal. Quando uma nave é roubada de alguém, é preciso registrá-la primeiro para poder modificá-la. O custo de personalizar a nave é alto, então, Todd considera esse sistema como algo mais longevo, não é feito para que tenhamos uma nave pica das galáxias logo de cara, mas sim com o tempo, à medida que formos explorando, coletando recursos, algo bem de conteúdo pós endgame mesmo;
• Outposts - Uma mecânica importante de Starfield é a de outposts, postos avançados que poderão ser criados em diferentes planetas para gerar recursos. Dá até pra criar rotas comerciais de compra/venda de itens com outros outposts;
• Planetas - Uma das principais “polêmicas” envolvendo Starfield são os “1000 planetas”, como será o conteúdo deles, especialmente porque boa parte é gerado de forma procedural. Sobre isso, cerca de 10% dos planetas possui vida, o restante serve mais para a coleta de recursos;
• Projetos menores - Questionado se, um dia, poderiam fazer projetos menores (dando como exemplo Pentiment, da Obsidian), Todd falou que eles até fazem projetos menores para mobile, como Fallout Shelter e outras coisas que estão rolando internamente e ainda não foram anunciadas. Mas, no fim do dia, como jogador, ele gosta de grandes jogos e busca criar esses jogos;
• Ser um pirata espacial - Além de ter uma facção só pra isso, a possibilidade de ser um pirata espacial existe e cria possibilidades de gameplay emergente. Como exemplo, citaram a possibilidade de embarcar em naves de inimigos e limpá-las por dentro, roubando seus recursos;
• Vasco de chapéu - Em Fallout 4, o robozinho Mister Handy podia usar um chapéu. Em Starfield, Vasco (o robozinho) não vai usar um chapéu. Mas Todd acredita que será um dos primeiros mods lançados pela comunidade;
• Xbox - Logo após falar de como estava se sentindo com a proximidade do lançamento (Todd respondeu “muito bem”), ele foi questionado se sente que Starfield está carregando toda a responsabilidade em relação ao presente e futuro do Xbox no momento - e respondeu que “estava melhor antes de perguntar isso” kkkkk. Tirando a piada, estão se sentindo confiantes e agradecidos pelo suporte que o Xbox deu para alcançar a visão que desejavam para Starfield.

(Kinda Funny)


AS NOVIDADES DO NINTENDO DIRECT QUE CHEGARÃO AO XBOX

No Nintendo Direct desta semana, a dona do Switch mostou um monte de jogos que estão chegando para a sua plataforma nos próximos dias, meses e anos, e alguns deles também terão lançamento confirmado do lado de cá. A lista abaixo contempla esses títulos, a princípio não tem nenhum que vai ser lançado apenas para o Series X|S, todos estarão disponíveis no One também:

• Gloomhaven (Flaming Fowl Studios/Twin Sails Interactive) - Adaptação do board game de mesmo nome, é um jogo de RPG tático e dungeon crawler. Lançamento em 18 de setembro.
• Headbangers: Rythm Royale (Glee-Cheese Studio/Team17) - Um battle royale repleto de mini games musicais onde 30 jogadores pombos competem pelo posto de Mestre Headbanger. Lançamento em 31 de outubro.
• Hot Wheels Unleashed 2: Turbocharged (Milestone) - O primeiro jogo aparentemente deu certo então vai ter sequência chegando em breve. O lançamento está confirmado para 19 de outubro.
• Just Dance 2024 (Ubisoft France/Ubisoft) - A Ubisoft segue lançando Just Dance e o lançamento está marcado para 24 de outubro.
• Metal Gear Solid Master Collection Vol. 1 (Konami) - Trailer para promover a coletânea 1 de Metal Gear Solid, contendo cinco jogos (os dois primeiros Metal Gear e os três primeiros Metal Gear Solid), além de alguns conteúdos extras. Lançamento em 24 de outubro.
• Mythforce (Beamdog/Aspyr) - Se tem um jogo com mais energia Caverna do Dragão que esse aqui, desconheço. É um dungeon crawler em primeira pessoa meio roguelike. Sem data ainda.
• Penny's Big Breakaway (Evening Star/Private Division) - Acompanhe Penny e seu ioiô neste jogo de plataforma 3D que será lançado em 2024. O ioiô tem poderes então é através dele que se varia a jogabilidade.
• Persona 5 Tactica (Atlus/Sega) - Um pouco de gameplay do spin-off de Persona 5 baseado em um combate mais tático. Esse está confirmado para 17 de novembro e no Game Pass.
• Sonic Superstars (Arzest/Sonic Team/Sega) - O novo jogo do Sonic, inspirado nos clássicos 2D mas com gráficos atuais, recebeu um novo trailer mostrando algumas dos poderes de jogabilidade de Sonic, Tails, Knuckles e Amy. Esse tá confirmado para chegar na nossa primavera.
• Vampire Survivors (Poncle) - Socorro, agora Vampire Survivors vai ter co-op local a partir do dia 17 de agosto. Esse já está disponível no Xbox e até no Game Pass.

DEALS WITH GOLD COM SALDÕES ID@XBOX E SUCESSOS DE CRÍTICA

Até segunda-feira, mais de 660 itens estão em oferta na Xbox Store como parte do Deals with Gold, com preços especiais para assinantes Xbox Game Pass Ultimate e Xbox Live Gold, divididos em dois saldões temáticos mais algumas dezenas de jogos por fora:

• ID@Xbox - Muitos jogos independentes em oferta, como Firewatch, Furi, Nobody Saves the World, Observer, Rogue Legacy 1 e 2, The Entropy Centre e vários outros;
• Sucessos de crítica - Títulos diversos como Cyberpunk 2077, Dark Souls Remaster-2-3, Little Nightmares 1+2, Tales of Arise, The Witcher, Wolfenstein: Alt History Collection e mais.

Estes são alguns, como tem bastante coisa, é bom garimpar pra ver se algo te agrada. Montar uma lista de desejos no site do Xbox (no console também) é recomendado, aí sempre que aparece alguma promoção, dá pra ir direto nela e conferir se algum jogo que queremos está em oferta. Pra acessar a lista completa de ofertas, é só clicar no link abaixo, lembrando que ao comprar pelos links do PXB, uma parte do valor volta como comissão pra custear a manutenção do fórum.
(PXB)


MICROSOFT REWARDS E XBOX GAME PASS QUESTS | ATUALIZAÇÃO SEMANAL

As novas atividades semanais do Rewards estão disponíveis para completar até a madrugada e a tarde de terça-feira, nos respectivos horários abaixo. Além disso, tem uma nova atividade de TES Online no app do Rewards no console (25 pontos, até 3 de julho), có clicar nos cards e pontos garantidos. Pra saber mais sobre o Microsoft Rewards e Xbox Game Pass Quests, todos os detalhes dos programas, as atividades disponíveis pra começar a ganhar pontos, dicas de como resolver as solicitações e mais estão em nosso tópico completo com tudo sobre o Microsoft Rewards e Xbox Game Pass Quests aqui no PXB.

Xbox Game Pass Quests - Semanais, até 27 de junho, 13h59min
Junho 27, 2023 às 13:59

• 7 Days to Die (250 pontos) - Matar 2 zumbis. Atividade exclusiva para assinantes Ultimate.
• The Outer Worlds (5 pontos) - Jogar The Outer Worlds.
• Conclua três solicitações diárias (10 pontos) – Fazer três solicitações diárias na semana (jogar um jogo do Xbox Game Pass em três dias diferentes).
• Conquiste mais pontos (10 pontos) – Desbloquear três conquistas ou jogar três jogos diferentes do Xbox Game Pass.

Microsoft Rewards - Semanais, até 27 de junho, 00h59min
Junho 27, 2023 às 00:59

• Liquidação de Outono (10 pontos) - Clicar no card em destaque pra concluir;
• Inicializador de Aplicativos (40 pontos) - Abrir o app do Microsoft Rewards (console) em três dias diferentes;
• Faça buscas no Bing (50 pontos) - Fazer buscas no Bing em três dias diferentes.

LANÇAMENTOS DA SEMANA (19 A 23/JUN)

• Alice Sisters (Orionsoft/Pixelheart) - R$ 22,45
• Aliens: Dark Descent (Tindalos Interactive/Focus) - R$ 199,95
• APICO (ellraiser/TNgineers/Whitethorn Games) - R$ 74,95
• Crash Team Rumble (Toys for Bob/Activision) - R$ 169,90
• Crown of the Empire (8floor ltd) - R$ 18,45
• Dr. Fetus' Mean Meat Machine (Headup/Thunderful) - R$ 36,95
• Envasion (brutalsoft/Phoenix Reborn Games) - R$ 18,45
• Gravity Thrust (Sprakelsoft GmbH) - R$ 18,45
• Harmony: The Fall of Reverie (Don’t Nod) - R$ 92,45
• LOUD: My Road to Fame (Hyperstrange S.A.) - R$ 36,95
• Nova Lands (BEHEMUTT/HypeTrain Digital) - R$ 74,95
• Skautfold: Usurper (Steve Gal/Pugware) - R$ 54,95
• Sonic Origins Plus (Sonic Team/Sega) - R$ 209,99
• The Bookwalker: Thief of Tales (Do My Best/tinyBuild) - R$ 54,95 (Game Pass)
• Time Of War, Arkano'90 (FuriouSoftPhoenix/ellusiontertainment) - R$ 54,95
• Tricks Magician (Nibb Games/Ratalaika) - R$ 18,45
• Unimime - Unicycle Madness (Roflcopter Ink GmbH) - R$ 18,45

LANÇAMENTOS DA PRÓXIMA SEMANA (26 A 30/JUN)

Terça, 27

• F.I.S.T.: Forged In Shadow Torch (TiGames/bilibili) - Game Pass
• Moonshine Inc. (Klabater)
• Raging Bytes (Hit-Point/Kemco) - R$ 54,95
• Shootvaders The Beginning (7 Raven Studios/Totalconsole) - R$ 25,95
• SOULVARS (ginolabo/Shueisha Games) - R$ 62,45
• Story of Seasons: A Wonderful Life (XSEED/Marvelous) - R$ 179,99

Quarta, 28

• Bloomyth (Chihuas Games)
• Deadliest Catch: The Game (4Fishing/Ultimate Games)
• Reverie: Sweet As Edition (Rainbite/Eastasiasoft)
• Word Maze (Lightwood Games)
• Your Computer Might Be At Risk (Tenebris Studio) - R$ 44,45

Quinta, 29

• AEW: Fight Forever (Yuke’s/THQ Nordic) - R$ 389,95
• Burnhouse Lane (Harvester Games)
• Doom & Destiny Worlds (Heartbit Interactive) - R$ 74,95
• Enclave HD (Sickhead Games/Starbreeze Studios/TopWare/Ziggurat) - R$ 74,95
• NeverAwake (Neotro/Phoenixx)
• Noob - The Factionless (BlackPixel Studio/Olydri Games/Microids) - R$ 147,45

Sexta, 30

• A Tale for Anna (Far Mills/Top Hat Studios)
• ChronoBreach Ultra (UpsilonGames/Ratalaika)
• FRONT MISSION 1st: Remake (Forever Entertainment)
• Ghost Trick: Phantom Detective (Capcom)
• GOODBYE WORLD (YO FUJII/Flyhigh Works)
• Inner Ashes (Calathea/Selecta Play)
• Love Shore (Perfect Garbage Studios Co)
• The Lost And The Wicked (Isaac Torres/Top Hat Studios)
• Toadomination (HugePixel/ChiliDog Interactive)
• Vision Soft Reset (Seafloor Games/Top Hat Studios)

LINKS RECOMENDADOS

• Children of Doom 1998: Half-Life [vídeo] - Um vídeo sobre diversos jogos “tipo Doom” de 1998, incluindo Half-Life, Thief, Unreal, Delta Force e mais. | Errant Signal
• Evento ID@Xbox Showcase anunciado para 11 de julho - A Microsoft confirmou um novo ID@Xbox Showcase para o dia 11 de julho, a partir das 14h (Brasília), com anúncios, gameplay, trailers e outras novidades. Após o evento, vai rolar uma edição especial do podcast Unlocked da IGN, com um deep dive em alguns dos títulos presentes. | Xbox Wire
• Fallout 76 agora roda em 60 fps no Series X|S - Na camufla, a Bethesda aparentemente lançou uma atualização que faz o jogo rodar em 60 fps sem ser pelo FPS Boost (que já tinha suporte). Com isso, também foram adicionadas algumas melhorias visuais que deixam a imagem mais limpa, sem prejudicar a resolução. | Windows Central
• Free Play Days - Conan Exiles, Manual Samuel e Football Manager 2023 - Até segunda (26), assinantes Xbox Game Pass Ultimate e Xbox Live Gold poderão jogar esses três títulos sem custo adicional. É baixar e se divertir. | Xbox Wire
• Games with empty worlds [vídeo] - Jogos de mundo aberto, geralmente, abarrotam o mundo de conteúdo para que ele pareça vivo, cheio de coisas pra fazer. Na contramão, outros títulos, de diferentes gêneros, às vezes prezam pelo contrário. | The Cursed Judge
• Servidores de Forza Horizon e Forza Horizon 2 serão desligados em 22 de agosto - A Playground informou que vai desligar os servidores on-line dos dois primeiros jogos da série em 22 de agosto. A partir desta data, a campanha single seguirá jogável normalmente, mas qualquer elemento on-line (matchmaking, leaderboards, download de conteúdos como pinturas e setups de tuning) não estará mais disponível. | Forza.net

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E por hoje, não é só isso. Depois que o segundo dia de audiência do processo do FTC terminar, volto aqui pra atualizar o tópico pra que quem for ler no final de semana ou início da semana que vem tenha as infos completinhas.

Tenham todos um excelente final de semana.

 

[Luck Costa]

bom, o maior bait para clicks na internet são as tretas. a galera do mundo dos games deve estar surtando por estes dias kkkkkk

no mais, belo resumo, e quero jogar FIST já na semana que vem

 

[jackzsul EX]

essa treta com FTC vai dar pano pra manga. Pelos resumos na net não parece que o FTC está conseguindo criar um caso sólido e essa bola parece pertencer a MS. Sabemos que devemos manter as esperanças bem contidas porque sabe-se lá o quê essa juíza pensa. Só sei que se não passar nessa audiência, adeus aquisição.

É bem interessante o que vem sendo discutido como a Sony querer Starfield exclusivo, do conhecimento da Sony sobre a aquisição e a posição maluca do Jim Ryam tentando bloquear a todo custo e como ninguém parece ligar pros concorrentes quando há acordos que impedem jogadores de uma certa plataforma de jogar certos jogos e justamente o que estão discutindo é se jogadores de outras plataformas vão poder continuar jogando os games da ABK...nessas horas não se mistura alhos e bugalhos, tudo é tratado individualmente e com seu devido peso.

Sobre isso, me vem a memória a discussão sobre os games da SE e konami no Xbox. Eu acho que o fraco desempenho desses jogos no Xbox deve-se também ao fato de não haver uma constância dessas franquias na plataforma. Antes do XIII sair a franquia ficou no PS por décadas. Saiu o XIII, XV, pulou o VIIR, pulou o XVI.....tudo tem um motivo de não ter no xbox, tudo é plausível, mas ninguém vê que assim nunca será? E de repente todo mundo acha que com um marketing fraco, sem constância todo mundo tem que jogar só porque o game dropou no Gamepass ou porque ficou disponível na plataforma tem que vender 1 milhão. Já notei que entre casuais quando há direitos de marketing esse público acha que é exclusivo. Não adianta ter no Xbox sem divulgação adequada, só um tiler na dash mostrando o jogo para um determinado público e deixar esses games "largados" na loja no meio de centenas de outros..

Vamos esperar 6 de SET e verse Starfield terá todo esse poder de fogo pro Xbox que estamos esperando que tenha.

 

[Saci]

.tudo tem um motivo de não ter no xbox, tudo é plausível, mas ninguém vê que assim nunca será? E de repente todo mundo acha que com um marketing fraco, sem constância todo mundo tem que jogar só porque o game dropou no Gamepass ou porque ficou disponível na plataforma tem que vender 1 milhão.

É.
Eu vejo de forma semelhante, o público que sabe que gosta dessas experiências mais nipônicas que abundam no PS ou mesmo fãs de jogos da Square (falo da maioria) simplesmente já buscaram um PS pra satisfazer seus desejos, porque ali eles tem a segurança de esses jogos chegarão.
Então você dizer que o jogo não lança é porque não tem público mesmo nessa plataforma, porque os usuários que tem interesse são poucos, não é mentira, porém pra que essa proporcionalidade mude, não é um jogo que resolve, nem você esperar que a base atual de players que já foi filtrada pelo concorrente vai mudar de gosto. Meu negócio é WRPG, não JRPG. Alguma coisa de JRPG eu vou pegar, sim, mas eu nem de longe vou sustentar o gênero na plataforma. A solução não é EU gostar mais de JRPG ou comprar "pra dar uma força". A plataforma quer atrair outros usuários de gostam de JRPG demonstrando que ali também tem, quem sabe pegando um assinante de Game Pass no PC que já tem um console como Switch ou PS5, mas que vê a oportunidade de jogar mais algumas coisas sem ter que gastar muito por isso. Esses casos aumentaram muito de um ano pra cá.

Infelizmente é um cenário que não vai mudar MUITO mesmo que "dê tudo certo", e o que mudar será por investimento forte da MS, porque o concorrente não precisa fazer muita força pra atrapalhar. A MS pode trazer 8 GRANDES jogos japoneses de muito barulho, mas a Sony só precisa pegar um ou dois grandes pra dizer "viu, eles não são o lugar pra jogar esse gênero, sempre terei mais" e pronto, está reforçada a imagem de ausência do gênero.

Vamos esperar 6 de SET e verse Starfield terá todo esse poder de fogo pro Xbox que estamos esperando que tenha.

Creio que a MS não teve nada tão forte na mão desde muito, muito tempo.

 

[ronabs]

essa treta com FTC vai dar pano pra manga. Pelos resumos na net não parece que o FTC está conseguindo criar um caso sólido e essa bola parece pertencer a MS. Sabemos que devemos manter as esperanças bem contidas porque sabe-se lá o quê essa juíza pensa. Só sei que se não passar nessa audiência, adeus aquisição.

Então, eu não entrei nesse clima de já ganhou que parece ter tomado conta da comunidade nos últimos dias, especialmente porque não é um julgamento para aprovar ou não a aquisição e sim definir se a Microsoft deve esperar um parecer do FTC ou não. Pensando como se fosse futebol, o FTC não precisa ganhar esse processo, pode tomar 8x1 se quiser - porque esse único golzinho basta pra tentar convencer a juíza de que a coisa deve, pelo menos, ter essa análise aprofundada. O FTC se mostrou amplamente contário até agora, pode ser que chegue no final dessa história toda e aprove com concessões, da mesma forma que todo mundo esperava uma aprovação pelo CMA no Reino Unido (com ou sem concessões) e foi surpreendido com a sugestão de bloqueio total.

Vão conseguir? Vai saber.

Duas coisas que podem impactar negativamente vistas nos últimos dias:

• Já tínhamos declarações apontando que a Microsoft cancela versões de jogos de outras plataformas que estão em desenvolvimento (Redfall e Starfield). Eram jogos sem acordos nem nada, feitos de forma independente pela Bethesda e, até então, sem plataformas anunciadas. Porém, a declaração do Pete Hines, contando que a Microsoft transformou Indiana Jones em exclusivo do Xbox, contrariando o contrato existente entre Disney/ZeniMax e estabelecendo novas condições (fato muito comemorado pelos fãs, inclusive), mostra que a empresa vai, sim, quebrar acordos quando for conveniente. Com isso, perde também força o "caso a caso" que a empresa tenta vender;
• A indicação de que os serviços de assinatura de jogos em nuvem devem usar o Windows como base para os seus servidores fortalece aquela coisa da venda casada. Ou seja: eu ofereço esses jogos aqui para o seu serviço, vai ser ótimo, mas você precisa usar o meu Windows também. Essa é uma preocupação que se encaixa na questão de usar vantagens competitivas para forçar concorrentes a aceitarem condições talvez não tão vantajosas, sob o risco de ficar sem determinados conteúdos.

São situações determinantes para decidir pelo bloqueio da compra da Activision? Ao meu ver, não. Mas são situações que podem ser consideradas relevantes para uma decisão. O interesse da Microsoft em acabar logo essa história é fugir da multa de $3 bilhões pra Activision e, principalmente, poder voltar a atenção pra outras tantas frentes que estão em pausa por conta disso. Por isso que a empresa está tratando esse julgamento como um tudo ou nada.

como ninguém parece ligar pros concorrentes quando há acordos que impedem jogadores de uma certa plataforma de jogar certos jogos e justamente o que estão discutindo é se jogadores de outras plataformas vão poder continuar jogando os games da ABK...nessas horas não se mistura alhos e bugalhos, tudo é tratado individualmente e com seu devido peso.

Sabe aquela diferenciação (também amplamente comemorada) do Spencer, quando o FTC tentou argumentar que comprar a Activision seria como pagar antecipadamente para uma empresa third por um conteúdo exclusivo? Aí ele explicou que é como adquirir um ativo que gera valor ao longo do tempo e tal. São coisas sem comparação do ponto de vista legal, com implicações diferentes:

• O pagamento antecipado por conteúdo X garante acesso ao conteúdo X pelo tempo/valores estipulados no momento do acordo. Exemplo: Sony e Final Fantasy XVI, pagou sei lá quantos milhões pra Square pra ter o jogo primeiro no PS5, ou só no PS5 nos consoles. Se a Square quiser lançar um XVI - Parte 2, esse primeiro acordo não tem valor algum, é outro produto e exigiria um novo acordo, a Square pode lançar até como exclusivo no Xbox se quisesse;
• Adquirir um ativo, na maioria das vezes, garante que você terá a palavra final sobre todo e qualquer conteúdo futuro de toda a empresa (XYZ...). A Activision não deu nenhuma indicação, até o momento, de que seguirá tomando suas próprias decisões quando fizer parte da Microsoft, mas será subordinada ao que vier de cima. No julgamento, foi dito que a palavra final sobre exclusividades é sempre do Phil Spencer;
  • Uma consideração aqui: coloquei "na maioria dos casos" porque existem situações onde a empresa adquirida pode incluir, como condição para o aceite, seguir lançando jogos multiplataforma. Exemplo recente: Bungie, vai seguir lançando jogos no Xbox, inclusive o novo Marathon que foi anunciado mês passado.

Sobre isso, me vem a memória a discussão sobre os games da SE e konami no Xbox. Eu acho que o fraco desempenho desses jogos no Xbox deve-se também ao fato de não haver uma constância dessas franquias na plataforma. Antes do XIII sair a franquia ficou no PS por décadas. Saiu o XIII, XV, pulou o VIIR, pulou o XVI.....tudo tem um motivo de não ter no xbox, tudo é plausível, mas ninguém vê que assim nunca será? E de repente todo mundo acha que com um marketing fraco, sem constância todo mundo tem que jogar só porque o game dropou no Gamepass ou porque ficou disponível na plataforma tem que vender 1 milhão. Já notei que entre casuais quando há direitos de marketing esse público acha que é exclusivo. Não adianta ter no Xbox sem divulgação adequada, só um tiler na dash mostrando o jogo para um determinado público e deixar esses games "largados" na loja no meio de centenas de outros..

Exatamente, base se constrói com recorrência. O cara não vai comprar uma plataforma pra jogar alguns títulos sem confiança de que outros do mesmo estilo estarão presentes por lá. O cara que gosta de JRPGs já está no PlayStation/Switch, talvez um caminho bom seja fortalecer o conteúdo do gênero no Game Pass pra atrair pessoas que até não terão o Xbox como plataforma principal, mas usam o Xbox de alguma forma para economizar uma grana, como o @Saci falou.

Da mesma forma, a turma que gosta de RPGs ocidentais vai passar a ver o Xbox de forma cada vez mais atrativa, já que muitos dos grandes nomes do gênero estarão disponíveis só do lado de cá.

Vamos esperar 6 de SET e verse Starfield terá todo esse poder de fogo pro Xbox que estamos esperando que tenha.

Creio que a MS não teve nada tão forte na mão desde muito, muito tempo.

E o melhor: levando em conta a estrutura de Starfield e dos jogos da Bethesda, vai ser um título que colherá frutos por muitos e muitos anos, não é algo que vai ficar restrito a um determinado período de tempo, como a maioria dos grandes jogos que se destacam ou no ano ou apenas por alguns meses.