Acho que todos que passaram pelas eras das gerações anteriores estão com as mesmas impressões, pois desde os videogames com carcaça de madeira em TVs de tubo preto/branco, houve as transições drásticas no áudio visual (gráficos e som), e muito melhor que isso jogo pensados para essas gerações que se sucediam, vide o crash causado pelo jogo do ET, ou seja um jogo que marcou por tentar vender e dizer ser bom, mas era uma porcaria, mas havia um projeto para criar um jogo que marcasse, pena que foi de forma negativa.
Exemplo são os jogos: PACMAN, pensado para fazer sucesso, MEGAMAM, Super Mario, Sonic, e tantos outros, criados e pensados para dar resultados, e feitos para serem mascotes de suas respectivas plataformas. Hoje não há mais isso, morreu na geração dos 128bit, não havia mais mascotes, os jogos tornaram-se adultos, e o saudosismo faleceu de vez, mas é claro que trouxe também uma maturidade positiva e uma porção de coisas novas, afinal os gamers cresceram e tornaram-se adultos, muitos pais de família, e agora jogando com os próprios filhos...
Estamos todos ganhando e perdendo com a passagem do tempo, queremos que tudo seja pensado e premeditado, porem o que temos é uma industria que faz jogos pensados numa geração que vai jogar seus jogos adultos, e comprar para os seus filhos jogos infantis, e também jogar com eles.
Somos uma geração que trabalha e compra, mas que também não tem mais tanto tempo livre, e que por isso compra muito mais que em tempos anteriores.
Somos muito mais acomodados, pois compramos até o que não gostamos, e aderimos a novas gerações apenas fiados em promessas, e vemos com isso produtoras e fabricantes muito mais politicas, prometem e nem sempre cumprem, infelizmente trouxemos mais ainda do nosso mundo adulto para a empresa dos jogos, e com isso trouxemos a politica, o protecionismo econômico e uma porção de outras coisas que não haviam. A coisa esta mais seria, e com menos graça.
Quando nos mobilizarmos ainda mais, teremos mudanças, mas também seremos mais enganados, mais enrolados, e veremos menos do que queremos.
Esse cabo de guerra tende a cair numa industria muito mais controladora do a que temos, foi assim com grandes mídias, tipo cinema (antes arte, hoje dinheiro), futebol (antes esporte, hoje dinheiro) e etc... Videogames (antes diversão, agora dinheiro).
Em todos os casos anteriores no colocamos como meros espectadores e sem influenciar em quase nada, e em quase nada se fazendo ouvir.