Pessoal vou postar mais uma análise que eu originalmente postei lá no HTForum. Me perdoem por alguns termos técnicos.
Agora em novembro acabei comprando uma KS7000 de 55” por 5k de um amigo. Ele possuía a TV há menos de 1 mês e estava vendendo porque decidiu se mudar para o Uruguai por uma oferta de trabalho. Fui testar alguns jogos na casa dele no fim de semana, ele me fez a proposta e eu fechei no ato. Já havia decidido que essa seria a minha TV 4k HDR para 2016. Já havia feito um extenso comparativo entre ela e a DX700 (no HTForum) e chegado a conclusão que ambas eram fantásticas, com pontos fortes e fracos dependendo da área em questão, mas que a KS tinha mais tecnologia embarcada e um HDR mais impressionante embora a DX tivesse uma leve vantagem no processamento de imagem e cores. Enfim, preço absolutamente fantástico para uma TV que geralmente é vendida por 6,8~7,2k fora das promobugs.
Assisti uns 10 filmes, dezenas de seriados e 3 jogos nos últimos 15 dias com ela, incluindo o novo Gears 4 que possui suporte a HDR. Meu Xbox One S chegou no fim de outubro e pude checar pela primeira vez um jogo com o recurso na minha KS. E por falar em HDR ... J-E-S-U-S. Um outro amigo meu que também tem Gears 4 e Xbox One S e que havia zerado o jogo alguns dias antes, me visitou em casa, me viu jogando e ficou embasbacado. Sério, ele chocou. Ele disse que era um jogo completamente diferente do que ele havia zerado. Ele saiu e comprou uma KS7000 no mesmo dia, não é zoação. No Ato 3, Capítulo 1: Quase Meia-Noite, com aquela lua cheia no céu, exibida em uma boa tela HDR como a KS...sério, essa cena sozinha converte até o mais cético nas vantagens de uma tela 4k e HDR.
Já tinha sossegado, estava de boa, feliz da vida, completo, até que do nada...”here comes a new challenger”. Vejo uma propaganda do Ponto Frio mencionando a LG OLED B6 por 9 mil reais (se não me engano). Quando comecei o processo de mudança que me consumiu entre setembro e outubro (vi mais de 40 apartamentos e casas em 3 semanas :/ ) e me levou a sumir do fórum, ainda não existiam B6 fora de Manaus. Testar uma então, ao vivo, era privilégio exclusivo para manauaras que ousavam tocar o Sol hahahahaha. Eu já tinha visto e testado pessoalmente a KS7000, a DX700, a X935D, a X855D, a UH8500 e a UH7700 mas a criatura elusiva e mítica das OLEDs 2016 só escutei boatos e relatos de viajantes longínquos. Já era meados de novembro e estava mais fácil prender Saci em garrafa do que ver uma OLED 2016 no mercado. Por isso quando apareceu essa propaganda do Ponto Frio nem acreditei. No meu primeiro final de semana livre fui na loja de um shopping conferir a tela. Tinham montado ela na frente da loja 2 dias antes. Contando com a da vitrine, existiam apenas 4 na cidade inteira...rs. Testei a TV por mais de 2h com o mesmo pendrive e arquivos que testei todas as outras, e fiquei bastante surpreso. Ela exibe bem mais brilho que a EG9100. Ainda tem ABL e etc, mas é palpável a melhora significativa em brilho das OLEDs de 2016 sobre as 2015. Eu tive que me amarrar na cadeira quando apareceu a 9100 por 5,4k uns meses atrás. Só não comprei porque havia decidido que o próximo pulo era 4k e HDR ou nada feito.
Os dias foram passando, eu fiquei pensando naquela TV, mas já tinha comprado a KS a menos de 10 dias e estava plenamente satisfeito com ela. Zerar Gears 4 no HDR foi um espetáculo à parte, mas a porcaria da B6 não saia da cabeça. Eu queria por que queria saber qual era a diferença de fato entre as duas, então fiz o que toda pessoa razoável e normal faria: esqueci o assunto e curti minha KS? Claro que não! Voltei na loja e comprei a B6 por 8.4k em 8x no cartão e 3 anos de garantia hehehehehehehe
Muita gente tem me perguntado em privado e aqui na área de Alta Definição sobre a B6 versus a KS7000, por isso resolvi compartilhar minhas impressões recentes sobre o assunto. Um grito em especial para o @erick2222 que me questionou justamente sobre OLEDs versus a KS7000 um dia antes de eu comprar minha KS...rs.
Antes de mais nada, não custa lembrar que o relato nada mais é que a minha opinião pessoal à respeito dessas duas telas, para qualquer um que esteja interessado no embate, e como sempre, todos são livres para concordar ou discordar. Passei 8 dias com as duas telas instaladas na sala (para desespero da minha mulher ), assistindo tudo duplicado e foi isso que eu descobri:
LG OLED B6 vs Samsung KS7000
Design: A B6 é uma tela muito bonita, desde o apoio de plástico imitando alumínio escovado até a espessura über fina da TV (2/3 de um lápis! Mal dá para acreditar). O apoio “flutuante” também é legal mas a parte mais bela dela ninguém nunca verá, a traseira em metal escovado. Muito bonito mesmo. Dito isso, a KS é uma absoluta obra de arte. A B6 é uma TV bonita mas a KS tem estilo e elegância com bordas ultrafinas e pés diferenciados, bem afastados, cromados, brilhantes e fininhos. Sério, é uma das belas TVs que já vi na vida. Não teve uma pessoa que viu a TV e imediatamente não comentou o quão bonita ela era. Um espetáculo. A B6 está aqui a 8 dias e ninguém mencionou a aparência dela uma única vez que fosse.
Som e conexões: É a mesma porcaria. Quase todas as TVs tem som que deixam bastante a desejar hoje em dia. Elas estão ficando cada vez mais finas e com melhor imagem, mas som tem caído bastante em qualidade. Dá para usar qualquer uma das duas sem HT, soundbar etc, e a vasta maioria das pessoas usará, mas quem curte bastante som não estará satisfeito com nenhuma delas. Quanto as conexões ambas são meio que irmãs, as duas possuem 4 HDMI 2.0, 3 USB (sendo uma 3.0), entrada de áudio ótico, rede etc. Mas confesso que a solução da Samsung é bem melhor - o One Connect – aquela caixinha onde estão basicamente todas as conexões da TV, assim você só liga um único cabo na TV e todo o restante da parafernália você pode deixar dentro do rack, longe da vista. Seria legal se mais marcas copiassem isso.
Sistema Operacional: Essa é uma categoria difícil. Eu gostei mais do Web OS da B6 mas o Tizen de forma alguma é ruim, pelo contrário, ele é muito bom. Inclusive eu preferi o Tizen acima do Firefox OS das Panas e do Android TV das Sonys. O lance é que você percebe claramente que o CPU da KS é bem mais espertinho que o da B6. Já existem relatos no exterior que a B6 apesar de ter basicamente a mesma imagem que os modelos mais caros (E6, G6) se diferencia bastante em outros componentes internos, como o chip quadcore utilizado, sendo este mais lento no modelo de entrada – B6. Não me entenda mal, não é que a B6 demore horrores para abrir ou acessar algo, mas enquanto na KS tudo é instantâneo, tudo na B6 precisa “pensar” 2-3 segundos. Abrir inputs – 2 segundos, abrir configurações – 3 segundos, ligar a TV – 10-12 segundos, e por ai vai. Se a KS demorou 3 segundos para ligar a TV ela está num dia ruim. Para abrir apps nas TVs elas se igualam mais, porém a KS ainda mantêm vantagem de 2-3 segundos. Então fica meio que um empate nesse quesito. O Web OS em geral é melhor, mas o Tizen é mais espertinho na KS. Vai de gosto.
Controle: Eu A-M-O o magic remote da LG. Foi a melhor sacada que já tiveram numa TV. Simplesmente apontar para TV e escolher o que você quer como se fosse um controle de Wii facilita demais. Mas eu também adorei o novo controle minimalístico da Samsung. Eu faço tudo com essencialmente 3 botões. Tem gente que odiou, que prefere controle com 70 botões, mas eu pessoalmente achei fantástico. O magic remote da B6 Brasil é o mesmo da versão mais cara (E6) e é a versão renovada do controle das OLEDs do ano passado (um pretinho pequeno estilo o da Samsung). Ele é bem feito, recheado de botões e funções, mas eu estaria mentindo se não dissesse que preferia o controle da Samsung mas com a função magic remote da LG. Esse seria o controle perfeito
Defeitos de fábrica: No melhor da minha habilidade e depois de mais de 30min em diversos testes eu identifiquei apenas 1 stuck pixel no painel inteiro de mais de 8 milhões de pixels da KS. Ou ele ficava desligado ou ficava vermelho dependendo da cena. Assistindo conteúdo na TV era impossível achar esse pixel, mesmo estando a 1,5m do painel, mesmo sabendo onde ele estava. Dead pixel nas telas Full HD, dependendo da cena você enxerga de longe, se souber onde fica, pior ainda, seus olhos sempre vão para o local...rs. Mas nessas telas UHD com o quádruplo de pixels, esquece. Só vai te chatear se você assistir uma TV dessas a 50cm ou menos. Claro que se tivessem 7, 10, 20 pixels defeituosos eu devolveria o painel, mas por 1, não. Fora isso a TV veio com zero clouding, color banding, uniformidade de preto e cinza fantásticas. Também não veio com o tampo traseiro “aberto” como sugerem alguns relatos e fotos. A B6 veio perfeita. Sério, nada a relatar. Fiz os mesmos testes nelas que fiz na KS e no melhor da minha habilidade e visão não consegui achar nem um único pixel hot, stuck ou dead que fosse. Também veio com zero vignetting (luminosidade maior no centro que nas laterais) ou algo bem próximo disso e excelente uniformidade de cinza. Quanto ao ABL (limitação automática de brilho), mesmo não sendo um defeito de fábrica mas sim uma característica da tecnologia OLED eu devo dizer que não foi um empecilho. Se eu for 100% honesto em nenhum momento, dos 8 dias que possuo este aparelho, eu me peguei percebendo essa queda de brilho ou me chateei com isso. Eu sei que tem gente que não gosta dele, e nem digo que as críticas são infundadas, mas o fato do brilho das OLEDs 2016 ter mais que dobrado frente aos modelos de 2015 e anteriores, a percepção do ABL ficou bem mais sutil nessas telas recentes. Abrir a tela do google na B6 ainda vai mandar o brilho para o chão e vai deixar o ABL bem claro, ainda mais quando colocada lado a lado com o farol que é a KS7000 em qualquer situação, mas a B6 ainda é tão clara que causa desconforto ao usá-la como monitor se você estiver trabalhando com um fundo branco, como editor de texto, me obrigando a diminuir o brilho do painel para não ficar com os olhos vermelhos ou lacrimejantes.
Aberrações visuais: A KS tem blooming (como toda LED) e light bleed leve no topo do painel (mas só é percebido no breu total e em cenas escuras), e ela realmente tem flicker, mas colocando o backpanel em 12 ou mais resolve. Colocar o LED inteligente em baixo ou desligado ajuda bastante também. Colocando ele em alto meio que cria um “efeito ABL” na LED, fica chato. Ela tem um pouco de borrão de imagem também (blur) em cenas de ação com movimentos rápidos, mas honestamente é algo tão sutil que a maioria não vai se importar. Em Battlefield 1 e Gears 4 isso não me incomodou nem uma única vez. O Rtings pode afirmar contrariamente o quanto quiser mas a KS tem sim judder. Não é em tudo e não é sempre, mas tem um judder leve sim e perfeitamente aceitável para a maioria dos usuários. Colocando deblur em 10 e dejudder em 0 atenua o problema sem produzir efeito novela, mas não elimina. A B6 não tem blur nem flicker mas tem judder, e ao contrário do que diz o Rtings não é pior do que a KS. Eu arrisco dizer que ambas tem a mesma quantidade de judder, ou seja, algo leve e aceitável pela maioria. A B6 tinha muito judder no Netflix da TV, mas foi corrigido num firmware recente. Algo que eu percebi é que a B6 tem black crush suave e em alguns filmes/seriados aparecem pixel blocks em algumas cenas, principalmente se forem muito escuras com pouquíssimo brilho, mas deixo claro que não é em toda cena escura com pouco brilho que isso ocorre, então pode ser defeito da imagem, do streaming, mas pode ser da TV também. É sabido que OLEDs lutam contra pixel blocks e black crush, então tenha em mente que de vez em quando eles podem aparecer.
Agora em novembro acabei comprando uma KS7000 de 55” por 5k de um amigo. Ele possuía a TV há menos de 1 mês e estava vendendo porque decidiu se mudar para o Uruguai por uma oferta de trabalho. Fui testar alguns jogos na casa dele no fim de semana, ele me fez a proposta e eu fechei no ato. Já havia decidido que essa seria a minha TV 4k HDR para 2016. Já havia feito um extenso comparativo entre ela e a DX700 (no HTForum) e chegado a conclusão que ambas eram fantásticas, com pontos fortes e fracos dependendo da área em questão, mas que a KS tinha mais tecnologia embarcada e um HDR mais impressionante embora a DX tivesse uma leve vantagem no processamento de imagem e cores. Enfim, preço absolutamente fantástico para uma TV que geralmente é vendida por 6,8~7,2k fora das promobugs.
Assisti uns 10 filmes, dezenas de seriados e 3 jogos nos últimos 15 dias com ela, incluindo o novo Gears 4 que possui suporte a HDR. Meu Xbox One S chegou no fim de outubro e pude checar pela primeira vez um jogo com o recurso na minha KS. E por falar em HDR ... J-E-S-U-S. Um outro amigo meu que também tem Gears 4 e Xbox One S e que havia zerado o jogo alguns dias antes, me visitou em casa, me viu jogando e ficou embasbacado. Sério, ele chocou. Ele disse que era um jogo completamente diferente do que ele havia zerado. Ele saiu e comprou uma KS7000 no mesmo dia, não é zoação. No Ato 3, Capítulo 1: Quase Meia-Noite, com aquela lua cheia no céu, exibida em uma boa tela HDR como a KS...sério, essa cena sozinha converte até o mais cético nas vantagens de uma tela 4k e HDR.
Já tinha sossegado, estava de boa, feliz da vida, completo, até que do nada...”here comes a new challenger”. Vejo uma propaganda do Ponto Frio mencionando a LG OLED B6 por 9 mil reais (se não me engano). Quando comecei o processo de mudança que me consumiu entre setembro e outubro (vi mais de 40 apartamentos e casas em 3 semanas :/ ) e me levou a sumir do fórum, ainda não existiam B6 fora de Manaus. Testar uma então, ao vivo, era privilégio exclusivo para manauaras que ousavam tocar o Sol hahahahaha. Eu já tinha visto e testado pessoalmente a KS7000, a DX700, a X935D, a X855D, a UH8500 e a UH7700 mas a criatura elusiva e mítica das OLEDs 2016 só escutei boatos e relatos de viajantes longínquos. Já era meados de novembro e estava mais fácil prender Saci em garrafa do que ver uma OLED 2016 no mercado. Por isso quando apareceu essa propaganda do Ponto Frio nem acreditei. No meu primeiro final de semana livre fui na loja de um shopping conferir a tela. Tinham montado ela na frente da loja 2 dias antes. Contando com a da vitrine, existiam apenas 4 na cidade inteira...rs. Testei a TV por mais de 2h com o mesmo pendrive e arquivos que testei todas as outras, e fiquei bastante surpreso. Ela exibe bem mais brilho que a EG9100. Ainda tem ABL e etc, mas é palpável a melhora significativa em brilho das OLEDs de 2016 sobre as 2015. Eu tive que me amarrar na cadeira quando apareceu a 9100 por 5,4k uns meses atrás. Só não comprei porque havia decidido que o próximo pulo era 4k e HDR ou nada feito.
Os dias foram passando, eu fiquei pensando naquela TV, mas já tinha comprado a KS a menos de 10 dias e estava plenamente satisfeito com ela. Zerar Gears 4 no HDR foi um espetáculo à parte, mas a porcaria da B6 não saia da cabeça. Eu queria por que queria saber qual era a diferença de fato entre as duas, então fiz o que toda pessoa razoável e normal faria: esqueci o assunto e curti minha KS? Claro que não! Voltei na loja e comprei a B6 por 8.4k em 8x no cartão e 3 anos de garantia hehehehehehehe
Muita gente tem me perguntado em privado e aqui na área de Alta Definição sobre a B6 versus a KS7000, por isso resolvi compartilhar minhas impressões recentes sobre o assunto. Um grito em especial para o @erick2222 que me questionou justamente sobre OLEDs versus a KS7000 um dia antes de eu comprar minha KS...rs.
Antes de mais nada, não custa lembrar que o relato nada mais é que a minha opinião pessoal à respeito dessas duas telas, para qualquer um que esteja interessado no embate, e como sempre, todos são livres para concordar ou discordar. Passei 8 dias com as duas telas instaladas na sala (para desespero da minha mulher ), assistindo tudo duplicado e foi isso que eu descobri:
LG OLED B6 vs Samsung KS7000
Design: A B6 é uma tela muito bonita, desde o apoio de plástico imitando alumínio escovado até a espessura über fina da TV (2/3 de um lápis! Mal dá para acreditar). O apoio “flutuante” também é legal mas a parte mais bela dela ninguém nunca verá, a traseira em metal escovado. Muito bonito mesmo. Dito isso, a KS é uma absoluta obra de arte. A B6 é uma TV bonita mas a KS tem estilo e elegância com bordas ultrafinas e pés diferenciados, bem afastados, cromados, brilhantes e fininhos. Sério, é uma das belas TVs que já vi na vida. Não teve uma pessoa que viu a TV e imediatamente não comentou o quão bonita ela era. Um espetáculo. A B6 está aqui a 8 dias e ninguém mencionou a aparência dela uma única vez que fosse.
Som e conexões: É a mesma porcaria. Quase todas as TVs tem som que deixam bastante a desejar hoje em dia. Elas estão ficando cada vez mais finas e com melhor imagem, mas som tem caído bastante em qualidade. Dá para usar qualquer uma das duas sem HT, soundbar etc, e a vasta maioria das pessoas usará, mas quem curte bastante som não estará satisfeito com nenhuma delas. Quanto as conexões ambas são meio que irmãs, as duas possuem 4 HDMI 2.0, 3 USB (sendo uma 3.0), entrada de áudio ótico, rede etc. Mas confesso que a solução da Samsung é bem melhor - o One Connect – aquela caixinha onde estão basicamente todas as conexões da TV, assim você só liga um único cabo na TV e todo o restante da parafernália você pode deixar dentro do rack, longe da vista. Seria legal se mais marcas copiassem isso.
Sistema Operacional: Essa é uma categoria difícil. Eu gostei mais do Web OS da B6 mas o Tizen de forma alguma é ruim, pelo contrário, ele é muito bom. Inclusive eu preferi o Tizen acima do Firefox OS das Panas e do Android TV das Sonys. O lance é que você percebe claramente que o CPU da KS é bem mais espertinho que o da B6. Já existem relatos no exterior que a B6 apesar de ter basicamente a mesma imagem que os modelos mais caros (E6, G6) se diferencia bastante em outros componentes internos, como o chip quadcore utilizado, sendo este mais lento no modelo de entrada – B6. Não me entenda mal, não é que a B6 demore horrores para abrir ou acessar algo, mas enquanto na KS tudo é instantâneo, tudo na B6 precisa “pensar” 2-3 segundos. Abrir inputs – 2 segundos, abrir configurações – 3 segundos, ligar a TV – 10-12 segundos, e por ai vai. Se a KS demorou 3 segundos para ligar a TV ela está num dia ruim. Para abrir apps nas TVs elas se igualam mais, porém a KS ainda mantêm vantagem de 2-3 segundos. Então fica meio que um empate nesse quesito. O Web OS em geral é melhor, mas o Tizen é mais espertinho na KS. Vai de gosto.
Controle: Eu A-M-O o magic remote da LG. Foi a melhor sacada que já tiveram numa TV. Simplesmente apontar para TV e escolher o que você quer como se fosse um controle de Wii facilita demais. Mas eu também adorei o novo controle minimalístico da Samsung. Eu faço tudo com essencialmente 3 botões. Tem gente que odiou, que prefere controle com 70 botões, mas eu pessoalmente achei fantástico. O magic remote da B6 Brasil é o mesmo da versão mais cara (E6) e é a versão renovada do controle das OLEDs do ano passado (um pretinho pequeno estilo o da Samsung). Ele é bem feito, recheado de botões e funções, mas eu estaria mentindo se não dissesse que preferia o controle da Samsung mas com a função magic remote da LG. Esse seria o controle perfeito
Defeitos de fábrica: No melhor da minha habilidade e depois de mais de 30min em diversos testes eu identifiquei apenas 1 stuck pixel no painel inteiro de mais de 8 milhões de pixels da KS. Ou ele ficava desligado ou ficava vermelho dependendo da cena. Assistindo conteúdo na TV era impossível achar esse pixel, mesmo estando a 1,5m do painel, mesmo sabendo onde ele estava. Dead pixel nas telas Full HD, dependendo da cena você enxerga de longe, se souber onde fica, pior ainda, seus olhos sempre vão para o local...rs. Mas nessas telas UHD com o quádruplo de pixels, esquece. Só vai te chatear se você assistir uma TV dessas a 50cm ou menos. Claro que se tivessem 7, 10, 20 pixels defeituosos eu devolveria o painel, mas por 1, não. Fora isso a TV veio com zero clouding, color banding, uniformidade de preto e cinza fantásticas. Também não veio com o tampo traseiro “aberto” como sugerem alguns relatos e fotos. A B6 veio perfeita. Sério, nada a relatar. Fiz os mesmos testes nelas que fiz na KS e no melhor da minha habilidade e visão não consegui achar nem um único pixel hot, stuck ou dead que fosse. Também veio com zero vignetting (luminosidade maior no centro que nas laterais) ou algo bem próximo disso e excelente uniformidade de cinza. Quanto ao ABL (limitação automática de brilho), mesmo não sendo um defeito de fábrica mas sim uma característica da tecnologia OLED eu devo dizer que não foi um empecilho. Se eu for 100% honesto em nenhum momento, dos 8 dias que possuo este aparelho, eu me peguei percebendo essa queda de brilho ou me chateei com isso. Eu sei que tem gente que não gosta dele, e nem digo que as críticas são infundadas, mas o fato do brilho das OLEDs 2016 ter mais que dobrado frente aos modelos de 2015 e anteriores, a percepção do ABL ficou bem mais sutil nessas telas recentes. Abrir a tela do google na B6 ainda vai mandar o brilho para o chão e vai deixar o ABL bem claro, ainda mais quando colocada lado a lado com o farol que é a KS7000 em qualquer situação, mas a B6 ainda é tão clara que causa desconforto ao usá-la como monitor se você estiver trabalhando com um fundo branco, como editor de texto, me obrigando a diminuir o brilho do painel para não ficar com os olhos vermelhos ou lacrimejantes.
Aberrações visuais: A KS tem blooming (como toda LED) e light bleed leve no topo do painel (mas só é percebido no breu total e em cenas escuras), e ela realmente tem flicker, mas colocando o backpanel em 12 ou mais resolve. Colocar o LED inteligente em baixo ou desligado ajuda bastante também. Colocando ele em alto meio que cria um “efeito ABL” na LED, fica chato. Ela tem um pouco de borrão de imagem também (blur) em cenas de ação com movimentos rápidos, mas honestamente é algo tão sutil que a maioria não vai se importar. Em Battlefield 1 e Gears 4 isso não me incomodou nem uma única vez. O Rtings pode afirmar contrariamente o quanto quiser mas a KS tem sim judder. Não é em tudo e não é sempre, mas tem um judder leve sim e perfeitamente aceitável para a maioria dos usuários. Colocando deblur em 10 e dejudder em 0 atenua o problema sem produzir efeito novela, mas não elimina. A B6 não tem blur nem flicker mas tem judder, e ao contrário do que diz o Rtings não é pior do que a KS. Eu arrisco dizer que ambas tem a mesma quantidade de judder, ou seja, algo leve e aceitável pela maioria. A B6 tinha muito judder no Netflix da TV, mas foi corrigido num firmware recente. Algo que eu percebi é que a B6 tem black crush suave e em alguns filmes/seriados aparecem pixel blocks em algumas cenas, principalmente se forem muito escuras com pouquíssimo brilho, mas deixo claro que não é em toda cena escura com pouco brilho que isso ocorre, então pode ser defeito da imagem, do streaming, mas pode ser da TV também. É sabido que OLEDs lutam contra pixel blocks e black crush, então tenha em mente que de vez em quando eles podem aparecer.
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