PC só deixará de existir se alguma catástrofe acontecer uahuaha... porque jogar em PC é algo terciário, mas em relação À consoles, deveria ser primário.
Você está (muito) equivocado. A função de determinado equipamento ser primária ou não, depende de quem faz uso do mesmo. Tem uma galera que monta PC apenas pra jogar, esta é sua função primária. Tem gente que tem console e usa mais pra ver Netflix, Youtube, Crackle, etc. Tenho esse exemplo aqui no vizinho que bota o 360 apenas pra molecada ver o Netflix Kids porque a TV dele não é Smart. Abro a lista de amigos à noite e vejo pelo menos 40% dos que estão online no Netflix, Youtube, etc. Aliás, essa foi uma das grandes evoluções dos consoles nos últimos anos: Deixar de ser apenas um brinquedo que executa jogos eletrônicos para se tornar uma central multimídia.
Não sei, sinceramente, como essa conversa descambou para existência ou não de consoles e mais: O que isso tem a ver com PC. Já sabemos que você está na plataforma PC, gosta dela e tal, mas cara, contenha seu entusiasmo e entenda que este entusiasmo é apenas seu. As pessoas não vão se convencer que PC é a plataforma do futuro para jogos apenas porque você acha isso. Consoles continuarão existindo, pelo menos aqui há um consumidor ávido por consoles e seus jogos. PC aqui é exclusivamente pra trabalho.
Por isso sua resposta é passional, usando o seu argumento contra você. Não é porque seu PC é só pra trabalho e porque você só gosta de consoles que isso garante o futuro dos consoles. Não é porque eu tenho um PC que roda jogos que eu vou guiar minha opinião somente por isso. Porque no momento que eu estou jogando, eu presto atenção no jogo, e não na plataforma onde estou jogando.As pessoas não vão se convencer que PC é a plataforma do futuro para jogos apenas porque você acha isso. Consoles continuarão existindo, pelo menos aqui há um consumidor ávido por consoles e seus jogos. PC aqui é exclusivamente pra trabalho.
Eu entendi o seu ponto de vista. Acho que streaming de games não será realidade mundial pelo menos nas próximas duas décadas, por razões técnicas. EA Access e outros transformam a aquisição de jogo em mera assinatura, mas aqui, você baixa o jogo pra jogar. Streaming é bem mais complicado que isso, ainda mais se for MP.Cara, resposta passional. 90% do uso do meu Xbox vai pra Netflix, porém, o aparelho em si foi feito pra quê? Você sabe? O que o console faz que uma Smart TV e um smart bluray player não fazem? Se eu jogo no PC não significa que eu estou cego por essa plataforma e que não consigo mais pensar no console. Como eu disse várias e várias vezes, sempre fui jogador de console. porém, mesmo na época em que eu não pensava em ter um PC e pensava em comprar um Xbox One, eu já sabia que o novo console de diferente só teria jogos novos. Foi por isso que eu não comprei um PS4 quando eu já tinha o One. O que você claramente não entendeu (erro de semântica talvez? hehe) é que o mercado é diferente.
Consideremos o que você disse sobre pessoas que montam PC exclusivamente pra jogos. Por que elas fazem isso? Primeiro porque tem grana (e isso já as coloca num nicho bastante restrito), e segundo e mais importante, porque existe a oferta e demanda de componentes. Como eu disse, obviamente a aplicação desses componentes vai além de jogar um videogame, porém, existindo a possibilidade de comprar esse tipo de equipamento pra se poder jogar, é claro que o jogador que pode arcar com esse tipo orçamento vai montar um PC exclusivamente pra isso. O mercado de GPUs não vai parar, porque ele têm várias áreas de aplicação, o mesmo vale pra qualquer outro componente, e isso como eu falei, é óbvio.
A gente sabe que consoles se sustentam na base do software, e não é a primeira vez que representante de uma grande produtora de games diz isso.
Peter Moore, da EA:
"I’m not sure there will be consoles, as we know them anymore. Games will be accessed by streaming technology, so we don’t need hardware intermediaries in between the two. If you and I want to play Battlefield 12 against each other, we’ll just jump into a game via whatever monitor we happen to have in our homes. It’ll be on a chip, rather than in a box.”
A gente também sabe que portar um jogo custa dinheiro, por outro lado há mais ganho quando o jogo é multiplataforma. Imagina você ter que fazer uma única versão de jogo (versão PC), que vai rodar em máquinas potentes que farão streaming pra centenas de outros dispositivos. Seria um jogo "exclusivo" rodando em múltiplas plataformas. Talvez seja um menor custo de produção, porque se elimina os ports pra plataformas com arquiteturas diferentes, mas com um lucro maior, porque será possível acessar aquele conteúdo em aparelhos diversos.
Agora como isso vai acontecer, eu não sei. A MS já transformou o "Xbox" num serviço através da Xbox Live. Quanto a Sony, eu não sei, mas até o Shuhei Yoshida não tem certeza sobre a existência de novos consoles.
Volto a repetir que já vemos jogos se tornando serviços, como é o caso do EA Access, Origin Access, Playstation Now, NVIDIA Shield.
Por isso sua resposta é passional, usando o seu argumento contra você. Não é porque seu PC é só pra trabalho e porque você só gosta de consoles que isso garante o futuro dos consoles. Não é porque eu tenho um PC que roda jogos que eu vou guiar minha opinião somente por isso. Porque no momento que eu estou jogando, eu presto atenção no jogo, e não na plataforma onde estou jogando.
Bom, não sou eu quem está falando sobre streaming, se os caras que gerem as companhias de tecnologia estão dizendo isso, é porque eles visualizam a possibilidade. Como o CEO da Ubi disse, talvez ainda teremos apenas mais uma geração de consoles. Se esse for o caso, considerando 12 anos de consoles, sendo 6 anos de XboxOne/PS4 + 6 anos de Xbox"XYZ"/PS5, quem sabe não seja tempo suficiente pra que streaming de jogos se popularize ou seja tecnicamente viável.por razões técnicas. EA Access e outros transformam a aquisição de jogo em mera assinatura, mas aqui, você baixa o jogo pra jogar. Streaming é bem mais complicado que isso, ainda mais se for MP.
Mas eles não estão tendo uma visão macro. Estão deixando a realidade dos indivíduos de fora. Se você olhar para países que não tem uma infra-estrutura como a da Coreia do Sul ou Japão, você percebe que implementar streaming de jogos se torna inviável na realidade atual da maioria dos países. A julgar pela velocidade com que a infra avança aqui no Brasil, chutaria décadas. E não se trata apenas de velocidade de internet. Aqui temos problemas com rotas, perda de pacotes, localidades sem internet ou sem concorrência, etc. Pra jogar online você pega aí geralmente 100~250ms> dependendo da sua localidade e não consigo imaginar como seria pra rodar um game em streaming e ainda MP. Deve ser um pesadelo. Se sua mulher começar a ver youtube no celular e conversar pelo zapzap seu jogo trava. Quer dizer, deixando de lado que sua internet pode cair numa sexta-feira e você não poderá jogar final de semana, nem jogar durante as férias se viajar praquele lugar maneiro que não tem uma internet descente. Hoje, não consigo ver o streaming como possibilidade real. Nem na próxima geração, nem na outra.Bom, não sou eu quem está falando sobre streaming, se os caras que gerem as companhias de tecnologia estão dizendo isso, é porque eles visualizam a possibilidade. Como o CEO da Ubi disse, talvez ainda teremos apenas mais uma geração de consoles. Se esse for o caso, considerando 12 anos de consoles, sendo 6 anos de XboxOne/PS4 + 6 anos Xbox"XYZ"/PS5, quem sabe não seja tempo suficiente pra que streaming de jogos se popularize ou seja tecnicamente viável.
Os seus pontos levantados são bons pra tentar justificar a não-existência de uma new gen de consoles, mas esbarram em alguns fatos, e um desses fatos é a altíssima procura pelos consoles. Entendo eu que há muito mercado pra consoles de arquitetura fechada, clássica.Cara, resposta passional. 90% do uso do meu Xbox vai pra Netflix, porém, o aparelho em si foi feito pra quê? Você sabe? O que o console faz que uma Smart TV e um smart bluray player não fazem? Se eu jogo no PC não significa que eu estou cego por essa plataforma e que não consigo mais pensar no console. Como eu disse várias e várias vezes, sempre fui jogador de console. porém, mesmo na época em que eu não pensava em ter um PC e pensava em comprar um Xbox One, eu já sabia que o novo console de diferente só teria jogos novos. Foi por isso que eu não comprei um PS4 quando eu já tinha o One. O que você claramente não entendeu (erro de semântica talvez? hehe) é que o mercado é diferente.
Consideremos o que você disse sobre pessoas que montam PC exclusivamente pra jogos. Por que elas fazem isso? Primeiro porque tem grana (e isso já as coloca num nicho bastante restrito), e segundo e mais importante, porque existe a oferta e demanda de componentes. Como eu disse, obviamente a aplicação desses componentes vai além de jogar um videogame, porém, existindo a possibilidade de comprar esse tipo de equipamento pra se poder jogar, é claro que o jogador que pode arcar com esse tipo orçamento vai montar um PC exclusivamente pra isso. O mercado de GPUs não vai parar, porque ele têm várias áreas de aplicação, o mesmo vale pra qualquer outro componente, e isso como eu falei, é óbvio.
A gente sabe que consoles se sustentam na base do software, e não é a primeira vez que representante de uma grande produtora de games diz isso.
Peter Moore, da EA:
"I’m not sure there will be consoles, as we know them anymore. Games will be accessed by streaming technology, so we don’t need hardware intermediaries in between the two. If you and I want to play Battlefield 12 against each other, we’ll just jump into a game via whatever monitor we happen to have in our homes. It’ll be on a chip, rather than in a box.”
A gente também sabe que portar um jogo custa dinheiro, por outro lado há mais ganho quando o jogo é multiplataforma. Imagina você ter que fazer uma única versão de jogo (versão PC), que vai rodar em máquinas potentes que farão streaming pra centenas de outros dispositivos. Seria um jogo "exclusivo" rodando em múltiplas plataformas. Talvez seja um menor custo de produção, porque se elimina os ports pra plataformas com arquiteturas diferentes, mas com um lucro maior, porque será possível acessar aquele conteúdo em aparelhos diversos.
Agora como isso vai acontecer, eu não sei. A MS já transformou o "Xbox" num serviço através da Xbox Live. Quanto a Sony, eu não sei, mas até o Shuhei Yoshida não tem certeza sobre a existência de novos consoles.
Volto a repetir que já vemos jogos se tornando serviços, como é o caso do EA Access, Origin Access, Playstation Now, NVIDIA Shield.
Por isso sua resposta é passional, usando o seu argumento contra você. Não é porque seu PC é só pra trabalho e porque você só gosta de consoles que isso garante o futuro dos consoles. Não é porque eu tenho um PC que roda jogos que eu vou guiar minha opinião somente por isso. Porque no momento que eu estou jogando, eu presto atenção no jogo, e não na plataforma onde estou jogando.
Eu também penso isso. Muita gente disse que esses rumores de consoles 2.0 levantam ainda mais a impressão de que essa nova geração foi lançada muito cedo. E eu também não acho que um console mais parrudo seja motivo pra se ter uma nova geração, e se for o caso, que pelo menos apresente uma evolução significativa.Tenho notado que estão tentando 'forçar a barra' com rumores de novos equipamentos, ao passo que ainda não se aproveitou plenamente os equipamentos atuais.
Aí faço uma pergunta: Será que hardware mais parrudo é por si só um motivo suficiente para uma new gen?
Então, realmente é complicado hehe. Talvez por isso todo esse investimento em VR... Se fossem lançados consoles com hardware menos defasado e pelo preço de "console", quem sabe não seria uma solução? Mas veja, mesmo pensando em novas gerações de consumidores a coisa complica. Imagina uma criança de 6 anos que teve o PS3. Apenas com 12 anos agora ela tem um novo console bem parecido com o anterior. Daqui há mais 6 anos, ela terá 18 e possivelmente poderá investir seu próprio dinheiro num outro console... será que pra essa pessoa, que cresceu jogando num console multimídia, um novo aparelho que faz as mesmas coisas seria interessante somente por apresentar uma evolução gráfica marginal?@DouglasFranchin , mas aí há um descompasso claro: Ou a geração passada era parruda demais pra época, ou essa geração é menos forte do que precisava ser, porque o tempo de ciclo foi esticado até demais, 7 anos entre o xbox 360 e Xbox One.
"A gente sabe também que a crise dos videogames se deu por conta da saturação."
Exatamente. Sabe o que é mais irônico? É que a publisher mais notável em talentos e qualidade de jogos na época, e que ofereceu um contraponto à satuação da época do Atari era a Activision. Mas não foi suficiente pra conter a derrocada de mercado que outrora foi febre mundial.
"Por que o Wii U não deu certo? Talvez porque dentre os 3 novos consoles, ele foi que menos teve evolução técnica? Acho que tanto a MS quanto a Sony foram no caminho certo ao atrelar aos consoles a noção de "serviços"
Aí estamos entrando em outro ponto. Será que as pessoas realmente querem coisas tão diferentes, a ponto de sacrificar o conforto e conveniência da jogatina, que só uma visão robusta de serviço pode oferecer?
Esse é um xadrez que os engravatados terão de mover as peças corretamente.
Se levarmos em conta esse raciocínio: há quantos anos usufruímos de maneira desfavorável do mercado de games?Mas eles não estão tendo uma visão macro. Estão deixando a realidade dos indivíduos de fora. Se você olhar para países que não tem uma infra-estrutura como a da Coreia do Sul ou Japão, você percebe que implementar streaming de jogos se torna inviável na realidade atual da maioria dos países. A julgar pela velocidade com que a infra avança aqui no Brasil, chutaria décadas. E não se trata apenas de velocidade de internet. Aqui temos problemas com rotas, perda de pacotes, localidades sem internet ou sem concorrência, etc. Pra jogar online você pega aí geralmente 100~250ms> dependendo da sua localidade e não consigo imaginar como seria pra rodar um game em streaming e ainda MP. Deve ser um pesadelo. Se sua mulher começar a ver youtube no celular e conversar pelo zapzap seu jogo trava. Quer dizer, deixando de lado que sua internet pode cair numa sexta-feira e você não poderá jogar final de semana, nem jogar durante as férias se viajar praquele lugar maneiro que não tem uma internet descente. Hoje, não consigo ver o streaming como possibilidade real. Nem na próxima geração, nem na outra.
Que venham os games 4k em streaming! SQN.
Acho legal quando as opiniões se complementam entre si.Mas tem outro ponto também. Porque somente o console deve inovar além do hardware para justificar uma nova geração, sendo que o PC só faz isso há anos, já que não existe gerações nele. Eu considero que é um processo natural a evolução de hardware, em qualquer produto eletrônico. Não vejo a necessidade de trazer tanta firula assim para possuir um novo produto. Se ele for melhor, com arquitetura melhor e abrir espaço para os studios inovarem, porque não lançar?
Pra uma galera cada vez mais exigente com resolução, separem 8mb (sem concorrência) e vão se acostumando com 720p constante, 30FPS, artefatos na tela e delay.
Isso é evolução, dizem.
Pra uma galera cada vez mais exigente com resolução, separem 8mb (sem concorrência) e vão se acostumando com 720p constante, 30FPS, artefatos na tela e delay.
Isso é evolução, dizem.