Uma coisa que vi num hands on outro dia e fiquei de postar aqui: sobre o gun play.
Quando se diz que o jogo não é um shooter, mas sim um RPG, o real significado disso provavelmente passe despercebido para a maioria das pessoas.
"Ah, quer dizer que o gameplay de tiro dele vai ser pior que o do shooter, né?" Não apenas isso.
Em muitos RPGs, e esse não será exceção, você distribui pontos de habilidade ou ganha mais habilidade em determinadas skills. Quanto mais habilidade naquilo, melhor seu personagem faz aquilo. E isso inclui o uso de armas.
Então veja que o shooter você já tem a habilidade máxima possível para aquela arma no momento que seu personagem a pega pela primeira vez. Num RPG, você pode criar seu personagem com várias skills diferentes, e normalmente ele não vai ser bom em tudo: se você investe mais em um tipo de abordagem, as demais ficam menos desenvolvidas.
Quando jogamos um RPG em visão isométrica, isso parece mais natural, basicamente só vemos mudança na quantidade de dano e na quantidade de "hits perdidos (miss)" quando atacamos. Mas ao enxergar em primeira pessoa, inconscientemente esperamos enxergar aquilo que vemos nos shooters. E essa inabilidade parcial ao realizar o uso das armas, mesmo que só inicial do personagem, tende a passar a ideia de programação mal feita do gameplay.
Então, embora a CDPR ainda esteja afinando questões de gameplay, já tenha expectativa que seu personagem não será o Master Chief cyberpunk. Pelo menos, não no começo do jogo.