Oi, pessoal.
Final de ano batendo na porta, a coisa começa a dar aquela desacelerada, então não aconteceu tanta coisa nos últimos dias. Aí, sobra espaço pra falarmos de alguns jogos e lermos entrevistas legais, como uma do Tim Schafer.
Abaixo, está a lista de tópicos abordados, para ler uma notícia em específico, é só clicar no link e ir direto para ela. Boa leitura.
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HIGH ON LIFE É O DESTAQUE DA SEMANA NO XBOX GAME PASS
Na penúltima semana útil do ano, três jogos foram adicionados ao catálogo do Xbox Game Pass. São eles:
Pra acompanhar essas e outras movimentações futuras do catálogo, recomendo bastante acompanhar os dois tópicos que temos aqui no PXB (Xbox Game Pass e PC Game Pass), com todas as informações que você precisa para conhecer o serviço e conferir quais jogos estão disponíveis em cada plataforma. Os jogos por streaming estão agrupados junto no tópico de console, e podem ser filtrados pesquisando pelo termo “Xcloud” na tabela, assim como é possível filtrar também os jogos com suporte a controle em telas de toque com o termo “touch”.
GIRO DE NOTÍCIAS ENVOLVENDO MICROSOFT E ACTIVISION
Como quase sempre, tivemos novas informações e desdobramentos dessa novela mexicana que se arrasta tem quase um ano e parece que foi renovada para mais algumas temporadas porque sabe-se lá onde isso vai parar. Como não são notícias grandes para tomar um tópico inteiro, vai aqui um compilado com alguns pontos de destaque de cada uma delas.
Acordo de 10 anos para Call of Duty no PlayStation incluía PlayStation Plus
Uma fonte relatou à Bloomberg que a proposta feita pela Microsoft para manter Call of Duty no PlayStation por 10 anos (que a Sony recusou), feita antes do FTC dar seu parecer negativo à aquisição, incluía a opção de disponibilizar Call of Duty na PlayStation Plus. Não fica claro se seria no lançamento ou logo após nem o preço dessa brincadeira, mas certamente os termos incluem números condizentes com o valor que ter COD no serviço gera (e a Microsoft também não apresentaria uma proposta abusiva, seja ela financeira ou de timing, que são justamente pontos que os órgãos têm receio da Microsoft fazer no futuro). Questionada, a Sony não respondeu a reportagem e a Microsoft se recusou a comentar os termos específicos desta oferta. A Microsoft também não quis esclarecer se a proposta de 10 anos fechada com a Nintendo também inclui algum tipo de disponibilização de COD em algum serviço da empresa.
Empresa não identificada manda relatório ao CMA apoiando a aquisição
Uma empresa que preferiu não se identificar enviou ao CMA (Competition and Markets Authority), órgão que está avaliando a compra no Reino Unido, se mostrando favorável ao acordo. A tal empresa relembra, especificamente, que a prioridade do CMA é proteger consumidores e não preservar o status quo do cenário de competição atual. Indo além, é dito que é “compreensível que a Sony procure manter sua posição, visto que ela investiu muito dinheiro, tempo e energia para criar tudo isso”. Outro ponto interessante é onde a tal empresa diz acreditar que a Microsoft quer propagar a inovação e abraçar a mudança para modelos de assinatura e serviços em nuvem, e “não é surpreendente que uma companhia de tecnologia possa ver para onde o futuro está caminhando. Em contraste, parece que a Sony está olhando este negócio pelas lentes de uma empresa de hardware e não com o desenvolvimento do futuro da indústria em mente”. Como a empresa não se identificou e nada vazou, fica aí o questionamento de quem possa ser. Muita gente tem apostado na Epic Games, mas como a Sony tem 4,9% das ações da Epic, não acredito que eles iriam jogar contra um interesse de um acionista importante.
O FTC pode bloquear a compra?
Depois que o FTC indicou que vai se opor à compra, muita gente passou a se perguntar: o FTC pode, de fato, impedir que o negócio aconteça? O que acontecerá a partir de agora? A resposta curta e grossa é que não, o FTC não tem autoridade pra aprovar ou bloquear nada, mas o que eles iniciarem pode sim levar a um bloqueio em outras cortes. A resposta longa é mais complicada. Para David B. Hoppe (do escritório Gamma Law), o pedido faz parte de uma “estratégia de ampliação antitruste”, especialmente enquadrando a compra como uma aquisição vertical, ou seja: a Microsoft (plataforma) comprando uma fornecedora (publisher/desenvolvedores). Esse tipo de aquisição até não recebia tanta atenção no passado, pelo entendimento de que isso favorece os consumidores, mas que não tem se mostrado claro se isso de fato acontece. Richard Hoeg (The Hoeg Law Firm) também cita que a postura do FTC demonstra uma ênfase agressiva de antitruste acima de tudo, principalmente contra grandes empresas de tecnologia. A Microsoft tem preparado sua defesa, mas pessoas ligadas a esse tipo de negociação acreditam ser difícil do FTC conseguir barrar. Para Hoeg, “na parte de consoles, defender um caso em que a Microsoft tenha muito poder de mercado requer que o FTC defenda que a Nintendo e o grande sucesso do Switch não fazem parte relevante do mercado observado - e isso é difícil de sustentar”. Em uma conferência para investidores, Brad Smith, presidente da Microsoft, disse ainda estar “desapontado que o FTC não nos deu uma oportunidade de sentar com a equipe para até mesmo conversar sobre nossa proposta e ver se existia uma solução ali”.
O que acontece agora? Bom, o fato é que existe uma audiência marcada para agosto de 2023 entre FTC e Microsoft (o que jogaria um balde de água fria nos planos de estar tudo concluído até junho de 2023). Digo “jogaria” porque até lá, pode ser que haja algum tipo de entendimento entre as partes, e é do interesse da Microsoft que isso aconteça o quanto antes. Caso nada aconteça, a decisão que for tomada a partir de agosto poderá ser contestada por qualquer uma das partes (FTC, Microsoft ou Activision), levando o caso para um Tribunal de Apelação e, potencialmente, até para a Suprema Corte. Nesses casos, o FTC não tem um histórico muito bom, já que é preciso apresentar provas de que uma aquisição pode prejudicar consumidores - o que dá pra fazer em casos de aquisições/fusões horizontais (empresa A comprando concorrente B) mas que é mais difícil em casos verticais. Hoeg, entretanto, salienta que “se isso chegar até o ponto de haver considerações na corte, acredito que a Microsoft vencerá. A questão mais complicada é se a Microsoft vai levar isso até o final ou pular fora antes, especialmetne se o CMA (Competition and Markets Authority/UK) e a EC (European Comission) se colocarem contra também”. Caso a Microsoft desista do negócio antes de 18 de janeiro de 2023, deverá pagar uma multa de $2 bilhões para a Activision; a partir de 3 de abril, o valor pula para $3 bilhões.
(Bloomberg, Games Industry, Assets Gov.UK)
SALDÃO DE FINAL DE ANO DA XBOX STORE TEM MAIS DE 1.200 ITENS EM OFERTA
E sim, pela imagem, já dá pra erguer as mãos para o céu, louvar o Sol e agradecer porque Elden Ring finalmente entrou em promoção, a primeira desde o seu lançamento. Mas vamos colocar a casa em ordem. Até o dia 2 de janeiro, está rolando na Xbox Store o grande saldão de final de ano, uma imensa lista de ofertas que conta com mais de 1.200 itens em promoção (entre jogos, pacotes de jogos e conteúdos adicionais), com descontos de 30% a 90% (Anthem chega até a 95%, mas nem sei se assim vende alguma coisa). Um dos grandes destaques, como a imagem deixa claro, é Elden Ring (30% off - R$ 209,93), o jogo que mais chamou a atenção e atraiu os olhos do público e crítica ao provar que dá pra levar o gênero souls para um mundo aberto de um jeito funcional. Outros jogos que estão com bons preços incluem Diablo Prime Evil Collection (67% off - R$ 92,36), contendo tanto o remake Diablo II: Resurrected (que é muito bom) quanto Diablo III e a expansão Reaper of Souls; e Alan Wake Remastered (50% off - R$ 49,97). Com Alan Wake II e Diablo IV tendo lançamentos confirmados para 2023, (Diablo com data ainda, 6 de junho), pode ser uma boa jogar os anteriores para chegar neles bem preparado.
O saldão vai até 2 de janeiro e quem gastar R$ 265 ou mais em jogos ganha ainda 2.500 pontos no Microsoft Rewards (lembre-se de ativar a oferta no app do Rewards no console primeiro). Os descontos são válidos para todos, mas se você for assinante Xbox Game Pass Ultimate/Xbox Live Gold, pode conseguir um chorinho extra em alguns jogos. Aquela coisa, um descontinho aqui, outro ali e acaba cabendo mais um jogo junto no pacote. Pra acessar a lista completa de ofertas, é só clicar no link abaixo, lembrando que ao comprar pelos links do PXB, uma parte do valor volta como comissão pra custear a manutenção do fórum.
(PXB)
UPDATE GRATUITO DÁ VIDA NOVA A THE WITCHER III: WILD HUNT NO SERIES X|S
Nem mesmo o mais fanático por The Witcher 3 imaginaria que estaríamos aqui, no final de 2022, ano da Copa do Mundo, vendo um jogo de 2015 ter praticamente um relançamento. Pois bem, é isso. Sete anos e meio após o lançamento inicial, a CD Projekt RED lançou uma atualização (gratuita para quem já possui o jogo) para os consoles de nova geração com diversos aprimoramentos visuais, de performance, jogabilidade, menus e outras coisinhas mais. Por exemplo: pela primeira vez (oficialmente), é possível viver as aventuras de Geralt of Rivia em 60 fps nos consoles Xbox. São dois modos disponíveis:
PARA TIM SCHAFER, CRIATIVIDADE É O CANAL
Mesmo após mais de três décadas na indústria (seu primeiro jogo foi The Secret of Monkey Island, em 1990), Tim Schafer nunca parou de tentar exandir as fronteiras criativas de seus projetos. Citando casos que ele viveu no início da carreira, Schafer relembra como os anos na LucasArts foram importantes para ele explorar ideias malucas: “me ajudou muido a aprender a escrever de forma mais econômica. Nós tínhamos algumas crises de ter muito texto para caber no disquete de Monkey Island, então, tínhamos que cortar conteúdo. Eu pensava ‘eu não posso cortar meu próprio texto - está perfeito!’”. Outro bom aprendizado reside nos momentos em que ele acreditava estar trabalhando em um esboço temporário e que outro profissional (Ron Gilbert, na época), faria o texto final: “eu pensava que estava fazendo algo temporário, porque estávamos escrevendo coisas zoadas nas nossas próprias vozes, aí Ron falava ‘não, é isso aí que vai para o jogo mesmo’. […] Eu percebi que, às vezes, as ideias que parecem bobas, aquelas que você quer esconder dos outros, são as melhores”. A mesma criatividade que levou a Psychonauts anos depois, já na Double Fine, também ajudou a construir a cultura e identidade do estúdio, já que muitos dos desenvolvedores atuais está lá há bastante tempo e por conta de Psychonauts, por serem fãs e sentirem o mesmo que Schafer sentiu quando ele entrou na indústria: ele gostava e queria fazer parte disso.
Em 2021, Psychonauts 2 foi lançado, retornando às origens do estúdio, mas apesar do sucesso, Schafer não tem tantas boas lembranças, descrevendo como “um dos piores crunches” que ele já teve que fazer. O reflexo foi tão profundo que eles reconheceram na hora que isso era ruim e que nunca mais iriam deixar chegar nesse nível. Segundo Schafer, “até hoje, é difícil, mas a coisa mais importante é normalizar. Se você entra em crunch, quer dizer que algo deu errado. Ou você fez um escopo maior, ou perdeu produtividade, ou algo ruim aconteceu”. Ele ainda destaca as mudanças que aconteceram no tom de Psychonauts do primeiro para o segundo jogo, relembrando o fato de que quando o primeiro foi lançado (2005), vivíamos em outra época, e que a boa escrita, especialmente a de comédia, nunca deve machucar alguém: “você naturalmente quer pensar em como suas palavras afetam as pessoas e garantir que a intenção artística seja bem-sucedida. Você está usando palavras constrangedoras? Fazendo representações alienantes de pessoas? A melhor escrita nunca é baseada em estereótipos, mas em pesquisa, em diálogos do mundo real ou de suas próprias experiências”.
Como criativo, Schafer entende que existe uma mudança cultural especialmente na sensibilidade a certos temas nos últimos 20-30 anos, e que isso é importante, natural e válido. Mas ele também espera que mais criatividade seja colocada nos jogos, mais pessoas fazendo jogos que não se parecem com aqueles que existem hoje em dia. Segundo ele, “eu gostria de seguir expandindo as fronteiras do que é um jogo de videogame. É muito importante expandir os conceitos das pessoas sobre o que um jogo pode ser”. Para Schafer, a indústria de entretenimento caminha para algo mais sombrio (não só jogos, mas cinema e TV também) e isso acaba limitando um pouco a visão de muitas pessoas. Sobre como a sua gestão de carreira permitiu que ele seguisse criativo e feliz mesmo depois de tanto tempo, Schafer diz: “eu fui muito cuidadoso no meu próprio prazer durante a carreira. Você pode ser jogado em papeis que não quer desempenhar ou criar jogos que você não quer fazer, só porque é o que outras pessoas querem ou que você acha que vai vender. Você pode acabar nesses becos sem saída em sua carreira, onde você simplesmente faz algo que não quer, e sai. […] Eu sempre direcionei para as coisas que me faziam feliz, então posso diser que depois de 30 anos, eu sou muito feliz criando jogos”. Já sobre o futuro, pós-Microsoft, Schafer afirma que está revisitando algumas ideias antigas que não saíram do papel antes (dando uma leve pausa ao perceber que não podia falar mais sobre isso). E finaliza com uma mensagem positiva: “quando eu escrevi para aquela revista [pedindo um emprego], eu não achava que pessoas como eu faziam jogos. Eu pensava que eram outras pessoas. Eu quero que pessos vejam desenvolvedores como pessoas também. Se você quer fazer um jogo, você é exatamente o tipo de pessoa que faz jogos - você pode fazer também”. A entrevista completa é bem boa e está disponível no link abaixo.
(NME)
FREE PLAY DAYS - ASSASSIN’S CREED VALHALLA, DRAGON BALL: THE BREAKERS E WWE 2K22
Até a madrugada de segunda-feira, 19 de dezembro, às 4h59min, assinantes Xbox Live Gold e Xbox Game Pass Ultimate poderão aproveitar, sem custo adicional, os três jogos abaixo, como parte do programa Free Play Days, que volta e meia oferece alguma coisa nova pra jogarmos sem precisar pagar a mais por isso.
(Xbox Wire)
MICROSOFT REWARDS E XBOX GAME PASS QUESTS | ATUALIZAÇÃO SEMANAL
Mais uma semana, mais atividades semanais e aquele aviso de quase sempre, pra você ter atenção no cumprimento das solicitações diárias pra conseguir chegar até o final do período podendo resgatar os 1.000 pontos mensais! Para além disso, nesta semana tivemos novas adições de possibilidades de resgate, onde podemos trocar pontos por moedinhas de dois jogos: League of Legends e Overwatch 2. Pra saber mais sobre o Microsoft Rewards e Xbox Game Pass Quests, todos os detalhes dos programas, as atividades disponíveis pra começar a ganhar pontos, dicas de como resolver as solicitações e mais estão em nosso tópico completo com tudo sobre o Microsoft Rewards e Xbox Game Pass Quests aqui no PXB.
Xbox Game Pass Quests - Semanais, até 20 de dezembro, 13h59min
Microsoft Rewards - Semanais, até 20 de dezembro, 00h59min
LANÇAMENTOS DA SEMANA (12 A 16/DEZ)
LANÇAMENTOS DA PRÓXIMA SEMANA (19 A 23/DEZ)
LINKS RECOMENDADOS
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E era isso, pessoal. Ano terminando, penúltimo resumo de 2022, tenham todos um excelente final de semana.
Final de ano batendo na porta, a coisa começa a dar aquela desacelerada, então não aconteceu tanta coisa nos últimos dias. Aí, sobra espaço pra falarmos de alguns jogos e lermos entrevistas legais, como uma do Tim Schafer.
Abaixo, está a lista de tópicos abordados, para ler uma notícia em específico, é só clicar no link e ir direto para ela. Boa leitura.
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- High On Life é o destaque da semana no Xbox Game Pass
- Giro de notícias envolvendo Microsoft + Activision
- Saldão de Final de Ano conta com mais de 1.000 itens em oferta até 2/janeiro
- Update gratuito dá nova vida a The Witcher III: Wild Hunt no Series X|S
- Para Tim Schafer, criatividade é o canal
- Free Play Days - Assassin’s Creed Valhalla, Dragon Ball: The Breakers e WWE 2K22
- Microsoft Rewards e Xbox Game Pass Quests - novas atividades semanais
- Lançamentos da semana (12 a 16/dez)
- Lançamentos da próxima semana (19 a 23/dez)
- Links recomendados
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HIGH ON LIFE É O DESTAQUE DA SEMANA NO XBOX GAME PASS
Na penúltima semana útil do ano, três jogos foram adicionados ao catálogo do Xbox Game Pass. São eles:
- High On Life (console/PC/cloud) - Jogo de tiro com elementos de metroidvania mas que tem como seu principal destaque ser feito a partir da mente de Justin Roiland (Rick & Morty). Fãs do desenho vão encontrar muitas referências, especialmente nos diálogos ágeis e rápidos que partem não do personagem, mas das armas em si. Uma legenda em português deixaria o jogo ainda melhor.
- Potion Craft (13, console/PC) - Se existe simulador de praticamente tudo hoje em dia, por que não de alquimia? Potion Craft é exatamente isso, um jogo onde devemos interagir com ferramentas e ingredientes para preparar diferentes poções.
- Rainbow Billy: The Curse of the Leviathan (console/PC/cloud) - Capture criaturinhas nesse bonito jogo de aventura, puzzle e plataforma em ambientes 2.5D.
Pra acompanhar essas e outras movimentações futuras do catálogo, recomendo bastante acompanhar os dois tópicos que temos aqui no PXB (Xbox Game Pass e PC Game Pass), com todas as informações que você precisa para conhecer o serviço e conferir quais jogos estão disponíveis em cada plataforma. Os jogos por streaming estão agrupados junto no tópico de console, e podem ser filtrados pesquisando pelo termo “Xcloud” na tabela, assim como é possível filtrar também os jogos com suporte a controle em telas de toque com o termo “touch”.
GIRO DE NOTÍCIAS ENVOLVENDO MICROSOFT E ACTIVISION
Como quase sempre, tivemos novas informações e desdobramentos dessa novela mexicana que se arrasta tem quase um ano e parece que foi renovada para mais algumas temporadas porque sabe-se lá onde isso vai parar. Como não são notícias grandes para tomar um tópico inteiro, vai aqui um compilado com alguns pontos de destaque de cada uma delas.
Acordo de 10 anos para Call of Duty no PlayStation incluía PlayStation Plus
Uma fonte relatou à Bloomberg que a proposta feita pela Microsoft para manter Call of Duty no PlayStation por 10 anos (que a Sony recusou), feita antes do FTC dar seu parecer negativo à aquisição, incluía a opção de disponibilizar Call of Duty na PlayStation Plus. Não fica claro se seria no lançamento ou logo após nem o preço dessa brincadeira, mas certamente os termos incluem números condizentes com o valor que ter COD no serviço gera (e a Microsoft também não apresentaria uma proposta abusiva, seja ela financeira ou de timing, que são justamente pontos que os órgãos têm receio da Microsoft fazer no futuro). Questionada, a Sony não respondeu a reportagem e a Microsoft se recusou a comentar os termos específicos desta oferta. A Microsoft também não quis esclarecer se a proposta de 10 anos fechada com a Nintendo também inclui algum tipo de disponibilização de COD em algum serviço da empresa.
Empresa não identificada manda relatório ao CMA apoiando a aquisição
Uma empresa que preferiu não se identificar enviou ao CMA (Competition and Markets Authority), órgão que está avaliando a compra no Reino Unido, se mostrando favorável ao acordo. A tal empresa relembra, especificamente, que a prioridade do CMA é proteger consumidores e não preservar o status quo do cenário de competição atual. Indo além, é dito que é “compreensível que a Sony procure manter sua posição, visto que ela investiu muito dinheiro, tempo e energia para criar tudo isso”. Outro ponto interessante é onde a tal empresa diz acreditar que a Microsoft quer propagar a inovação e abraçar a mudança para modelos de assinatura e serviços em nuvem, e “não é surpreendente que uma companhia de tecnologia possa ver para onde o futuro está caminhando. Em contraste, parece que a Sony está olhando este negócio pelas lentes de uma empresa de hardware e não com o desenvolvimento do futuro da indústria em mente”. Como a empresa não se identificou e nada vazou, fica aí o questionamento de quem possa ser. Muita gente tem apostado na Epic Games, mas como a Sony tem 4,9% das ações da Epic, não acredito que eles iriam jogar contra um interesse de um acionista importante.
O FTC pode bloquear a compra?
Depois que o FTC indicou que vai se opor à compra, muita gente passou a se perguntar: o FTC pode, de fato, impedir que o negócio aconteça? O que acontecerá a partir de agora? A resposta curta e grossa é que não, o FTC não tem autoridade pra aprovar ou bloquear nada, mas o que eles iniciarem pode sim levar a um bloqueio em outras cortes. A resposta longa é mais complicada. Para David B. Hoppe (do escritório Gamma Law), o pedido faz parte de uma “estratégia de ampliação antitruste”, especialmente enquadrando a compra como uma aquisição vertical, ou seja: a Microsoft (plataforma) comprando uma fornecedora (publisher/desenvolvedores). Esse tipo de aquisição até não recebia tanta atenção no passado, pelo entendimento de que isso favorece os consumidores, mas que não tem se mostrado claro se isso de fato acontece. Richard Hoeg (The Hoeg Law Firm) também cita que a postura do FTC demonstra uma ênfase agressiva de antitruste acima de tudo, principalmente contra grandes empresas de tecnologia. A Microsoft tem preparado sua defesa, mas pessoas ligadas a esse tipo de negociação acreditam ser difícil do FTC conseguir barrar. Para Hoeg, “na parte de consoles, defender um caso em que a Microsoft tenha muito poder de mercado requer que o FTC defenda que a Nintendo e o grande sucesso do Switch não fazem parte relevante do mercado observado - e isso é difícil de sustentar”. Em uma conferência para investidores, Brad Smith, presidente da Microsoft, disse ainda estar “desapontado que o FTC não nos deu uma oportunidade de sentar com a equipe para até mesmo conversar sobre nossa proposta e ver se existia uma solução ali”.
O que acontece agora? Bom, o fato é que existe uma audiência marcada para agosto de 2023 entre FTC e Microsoft (o que jogaria um balde de água fria nos planos de estar tudo concluído até junho de 2023). Digo “jogaria” porque até lá, pode ser que haja algum tipo de entendimento entre as partes, e é do interesse da Microsoft que isso aconteça o quanto antes. Caso nada aconteça, a decisão que for tomada a partir de agosto poderá ser contestada por qualquer uma das partes (FTC, Microsoft ou Activision), levando o caso para um Tribunal de Apelação e, potencialmente, até para a Suprema Corte. Nesses casos, o FTC não tem um histórico muito bom, já que é preciso apresentar provas de que uma aquisição pode prejudicar consumidores - o que dá pra fazer em casos de aquisições/fusões horizontais (empresa A comprando concorrente B) mas que é mais difícil em casos verticais. Hoeg, entretanto, salienta que “se isso chegar até o ponto de haver considerações na corte, acredito que a Microsoft vencerá. A questão mais complicada é se a Microsoft vai levar isso até o final ou pular fora antes, especialmetne se o CMA (Competition and Markets Authority/UK) e a EC (European Comission) se colocarem contra também”. Caso a Microsoft desista do negócio antes de 18 de janeiro de 2023, deverá pagar uma multa de $2 bilhões para a Activision; a partir de 3 de abril, o valor pula para $3 bilhões.
(Bloomberg, Games Industry, Assets Gov.UK)
SALDÃO DE FINAL DE ANO DA XBOX STORE TEM MAIS DE 1.200 ITENS EM OFERTA
E sim, pela imagem, já dá pra erguer as mãos para o céu, louvar o Sol e agradecer porque Elden Ring finalmente entrou em promoção, a primeira desde o seu lançamento. Mas vamos colocar a casa em ordem. Até o dia 2 de janeiro, está rolando na Xbox Store o grande saldão de final de ano, uma imensa lista de ofertas que conta com mais de 1.200 itens em promoção (entre jogos, pacotes de jogos e conteúdos adicionais), com descontos de 30% a 90% (Anthem chega até a 95%, mas nem sei se assim vende alguma coisa). Um dos grandes destaques, como a imagem deixa claro, é Elden Ring (30% off - R$ 209,93), o jogo que mais chamou a atenção e atraiu os olhos do público e crítica ao provar que dá pra levar o gênero souls para um mundo aberto de um jeito funcional. Outros jogos que estão com bons preços incluem Diablo Prime Evil Collection (67% off - R$ 92,36), contendo tanto o remake Diablo II: Resurrected (que é muito bom) quanto Diablo III e a expansão Reaper of Souls; e Alan Wake Remastered (50% off - R$ 49,97). Com Alan Wake II e Diablo IV tendo lançamentos confirmados para 2023, (Diablo com data ainda, 6 de junho), pode ser uma boa jogar os anteriores para chegar neles bem preparado.
O saldão vai até 2 de janeiro e quem gastar R$ 265 ou mais em jogos ganha ainda 2.500 pontos no Microsoft Rewards (lembre-se de ativar a oferta no app do Rewards no console primeiro). Os descontos são válidos para todos, mas se você for assinante Xbox Game Pass Ultimate/Xbox Live Gold, pode conseguir um chorinho extra em alguns jogos. Aquela coisa, um descontinho aqui, outro ali e acaba cabendo mais um jogo junto no pacote. Pra acessar a lista completa de ofertas, é só clicar no link abaixo, lembrando que ao comprar pelos links do PXB, uma parte do valor volta como comissão pra custear a manutenção do fórum.
(PXB)
UPDATE GRATUITO DÁ VIDA NOVA A THE WITCHER III: WILD HUNT NO SERIES X|S
Nem mesmo o mais fanático por The Witcher 3 imaginaria que estaríamos aqui, no final de 2022, ano da Copa do Mundo, vendo um jogo de 2015 ter praticamente um relançamento. Pois bem, é isso. Sete anos e meio após o lançamento inicial, a CD Projekt RED lançou uma atualização (gratuita para quem já possui o jogo) para os consoles de nova geração com diversos aprimoramentos visuais, de performance, jogabilidade, menus e outras coisinhas mais. Por exemplo: pela primeira vez (oficialmente), é possível viver as aventuras de Geralt of Rivia em 60 fps nos consoles Xbox. São dois modos disponíveis:
- Xbox Series X
- Qualidade - 1440p dinâmicos e 30 fps, com ray tracing
- Performance - 4k e 60 fps
- Xbox Series S
- Qualidade - 1440p dinâmicos e 30 fps
- Desempenho - 1080p e 60 fps
PARA TIM SCHAFER, CRIATIVIDADE É O CANAL
Mesmo após mais de três décadas na indústria (seu primeiro jogo foi The Secret of Monkey Island, em 1990), Tim Schafer nunca parou de tentar exandir as fronteiras criativas de seus projetos. Citando casos que ele viveu no início da carreira, Schafer relembra como os anos na LucasArts foram importantes para ele explorar ideias malucas: “me ajudou muido a aprender a escrever de forma mais econômica. Nós tínhamos algumas crises de ter muito texto para caber no disquete de Monkey Island, então, tínhamos que cortar conteúdo. Eu pensava ‘eu não posso cortar meu próprio texto - está perfeito!’”. Outro bom aprendizado reside nos momentos em que ele acreditava estar trabalhando em um esboço temporário e que outro profissional (Ron Gilbert, na época), faria o texto final: “eu pensava que estava fazendo algo temporário, porque estávamos escrevendo coisas zoadas nas nossas próprias vozes, aí Ron falava ‘não, é isso aí que vai para o jogo mesmo’. […] Eu percebi que, às vezes, as ideias que parecem bobas, aquelas que você quer esconder dos outros, são as melhores”. A mesma criatividade que levou a Psychonauts anos depois, já na Double Fine, também ajudou a construir a cultura e identidade do estúdio, já que muitos dos desenvolvedores atuais está lá há bastante tempo e por conta de Psychonauts, por serem fãs e sentirem o mesmo que Schafer sentiu quando ele entrou na indústria: ele gostava e queria fazer parte disso.
Em 2021, Psychonauts 2 foi lançado, retornando às origens do estúdio, mas apesar do sucesso, Schafer não tem tantas boas lembranças, descrevendo como “um dos piores crunches” que ele já teve que fazer. O reflexo foi tão profundo que eles reconheceram na hora que isso era ruim e que nunca mais iriam deixar chegar nesse nível. Segundo Schafer, “até hoje, é difícil, mas a coisa mais importante é normalizar. Se você entra em crunch, quer dizer que algo deu errado. Ou você fez um escopo maior, ou perdeu produtividade, ou algo ruim aconteceu”. Ele ainda destaca as mudanças que aconteceram no tom de Psychonauts do primeiro para o segundo jogo, relembrando o fato de que quando o primeiro foi lançado (2005), vivíamos em outra época, e que a boa escrita, especialmente a de comédia, nunca deve machucar alguém: “você naturalmente quer pensar em como suas palavras afetam as pessoas e garantir que a intenção artística seja bem-sucedida. Você está usando palavras constrangedoras? Fazendo representações alienantes de pessoas? A melhor escrita nunca é baseada em estereótipos, mas em pesquisa, em diálogos do mundo real ou de suas próprias experiências”.
Como criativo, Schafer entende que existe uma mudança cultural especialmente na sensibilidade a certos temas nos últimos 20-30 anos, e que isso é importante, natural e válido. Mas ele também espera que mais criatividade seja colocada nos jogos, mais pessoas fazendo jogos que não se parecem com aqueles que existem hoje em dia. Segundo ele, “eu gostria de seguir expandindo as fronteiras do que é um jogo de videogame. É muito importante expandir os conceitos das pessoas sobre o que um jogo pode ser”. Para Schafer, a indústria de entretenimento caminha para algo mais sombrio (não só jogos, mas cinema e TV também) e isso acaba limitando um pouco a visão de muitas pessoas. Sobre como a sua gestão de carreira permitiu que ele seguisse criativo e feliz mesmo depois de tanto tempo, Schafer diz: “eu fui muito cuidadoso no meu próprio prazer durante a carreira. Você pode ser jogado em papeis que não quer desempenhar ou criar jogos que você não quer fazer, só porque é o que outras pessoas querem ou que você acha que vai vender. Você pode acabar nesses becos sem saída em sua carreira, onde você simplesmente faz algo que não quer, e sai. […] Eu sempre direcionei para as coisas que me faziam feliz, então posso diser que depois de 30 anos, eu sou muito feliz criando jogos”. Já sobre o futuro, pós-Microsoft, Schafer afirma que está revisitando algumas ideias antigas que não saíram do papel antes (dando uma leve pausa ao perceber que não podia falar mais sobre isso). E finaliza com uma mensagem positiva: “quando eu escrevi para aquela revista [pedindo um emprego], eu não achava que pessoas como eu faziam jogos. Eu pensava que eram outras pessoas. Eu quero que pessos vejam desenvolvedores como pessoas também. Se você quer fazer um jogo, você é exatamente o tipo de pessoa que faz jogos - você pode fazer também”. A entrevista completa é bem boa e está disponível no link abaixo.
(NME)
FREE PLAY DAYS - ASSASSIN’S CREED VALHALLA, DRAGON BALL: THE BREAKERS E WWE 2K22
Até a madrugada de segunda-feira, 19 de dezembro, às 4h59min, assinantes Xbox Live Gold e Xbox Game Pass Ultimate poderão aproveitar, sem custo adicional, os três jogos abaixo, como parte do programa Free Play Days, que volta e meia oferece alguma coisa nova pra jogarmos sem precisar pagar a mais por isso.
- Assassin’s Creed Valhalla - Assassin’s Creed dispensa apresentações, afinal, é um dos principais expoentes dos jogos de ação/aventura de mundo aberto, que implementou uma mudança de direção a partir de Origins (2017) que foi ainda mais bem recebida pelo público. Segundo o HLTB, são 60h pelo menos para terminar a história.
- Dragon Ball: The Breakers - Um jogo diferente de Dragon Ball, não é de luta nem conta a história da saga como Kakarot. Em The Breakers, o esquema é on-line, com sete jogadores controlando cidadãos comuns que precisam sobreviver e escapar de algum vilão da saga (como Boo, Cell e Frieza).
- WWE 2K22 - O jogo oficial da luta livre americana, com lutadores, ringues, essas coisas todas.
(Xbox Wire)
MICROSOFT REWARDS E XBOX GAME PASS QUESTS | ATUALIZAÇÃO SEMANAL
Mais uma semana, mais atividades semanais e aquele aviso de quase sempre, pra você ter atenção no cumprimento das solicitações diárias pra conseguir chegar até o final do período podendo resgatar os 1.000 pontos mensais! Para além disso, nesta semana tivemos novas adições de possibilidades de resgate, onde podemos trocar pontos por moedinhas de dois jogos: League of Legends e Overwatch 2. Pra saber mais sobre o Microsoft Rewards e Xbox Game Pass Quests, todos os detalhes dos programas, as atividades disponíveis pra começar a ganhar pontos, dicas de como resolver as solicitações e mais estão em nosso tópico completo com tudo sobre o Microsoft Rewards e Xbox Game Pass Quests aqui no PXB.
Xbox Game Pass Quests - Semanais, até 20 de dezembro, 13h59min
- Deathloop - (25 pontos) - Jogar Deathloop. Atividade exclusiva para assinantes Ultimate.
- You Suck at Parking (25 pontos) - Jogar You Suck at Parking.
- Conclua três solicitações diárias (10 pontos) – Fazer três solicitações diárias na semana (jogar um jogo do Xbox Game Pass em três dias diferentes).
- Conquiste mais pontos (10 pontos) – Desbloquear três conquistas ou jogar três jogos diferentes do Xbox Game Pass.
Microsoft Rewards - Semanais, até 20 de dezembro, 00h59min
- FIFA 23 (10 pontos) - Só clicar no card de FIFA 23.
- Inicializador de Aplicativos (40 pontos) - Abrir o app do Rewards (console) em três dias diferentes.
- Faça buscas no Bing (50 pontos) - Fazer 50 buscas no Bing.
LANÇAMENTOS DA SEMANA (12 A 16/DEZ)
LANÇAMENTOS DA PRÓXIMA SEMANA (19 A 23/DEZ)
LINKS RECOMENDADOS
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E era isso, pessoal. Ano terminando, penúltimo resumo de 2022, tenham todos um excelente final de semana.
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