Está vindo, mas a
Xbox deve ficar de fora
Alguns anos atrás, meses antes dos novos consoles serem lançados, rolou um rumor de que a Sony havia procurado praticamente todas as grandes publishers third party com bastante dinheiro, perguntando o que poderiam fazer em termos de parcerias. Algumas fecharam conteúdo, outras jogos, outras conteúdo e jogos, e já tem um tempo que fica bem clara a estratégia do PS5: contar com as grandes IPs internas first party mas ter também um reforço de grandes AAA de terceiros, sejam eles exclusivos temporários ou definitivos.
Deathloop, Ghostwire: Tokyo, Final Fantasy XVI (aqui, o Yoshi Paulo falou que a Sony auxiliou bastante no desenvolvimento/otimização, com ajuda até de engenheiros da plataforma), Final Fantasy VII Rebirth, remake de Knights of the Old Republic, Silent Hill 2... Agora, potencialmente com novos Metal Gear Solid e Castlevania. Os três últimos casos, provavelmente com um investimento grande por parte da Sony, já que a Konami não parece nada interessada nem capaz de produzir isso sozinha, falando da escala e expectativa de um jogo AAA dessas séries hoje em dia - séries cujo último jogo lançado tem mais de uma década (Silent Hill) ou quase isso (Castlevania e Metal Gear Solid). Tem até o rumor de que tentaram uma exclusividade temporária de Starfield também.
Em outros tempos, a Capcom poderia ter entrado nesse barco, como fez com Street Fighter V na geração passada, mas agora estão em uma situação econômica mais favorável onde ainda aceitam dinheiro para ter conteúdos exclusivos/temporários, mas não limita a presença do jogo em outras plataformas.
É uma estratégia que prejudica quem não tem um PlayStation mas, nessa altura do campeonato, não é mais novidade nem surpreende. É o contrário, na real: a tendência é só piorar, já que esse tipo de acordo traz benefícios pra Sony e a Microsoft parece interessada em outros tipos de acordos (exclusividades definitivas/temporárias menores e compra de estúdios/IPs em definitivo).