O que eu quis dizer é que garantido também não tinha quase nada, Psychonauts 2 e Halo Infinite haviam recebido janela de 2020, depois jogados para 2021, quem garantia que seriam de fato lançados em 2021.Sim sim, comentei mais porque nessa altura do ano passado, pelo menos três jogos já estavam confirmados para aquele ano: Halo Infinite, Microsoft Flight Simulator e Psychonauts 2. Aí, no showcase de junho, revelaram as datas de Flight Simluator e Psychonauts 2, mais o anúncio (com data) de Forza Horizon 5, e tudo ficou melhor. A data de Halo Infinite só seria confirmada em outubro.
Agora não tem isso, os jogos para esse ano serão aqueles apresentados mês que vem, aí temos que esperar pra ver se terá alguma coisa (não duvido da Microsoft ter apostado todas as fichas em Starfield, da mesma forma que fez com Halo Infinite em 2020, só pra ver o carro-chefe rodar na pista sem ter um plano B à altura na manga).
Concordo bastante com isso aqui, é algo que muita gente de dentro da indústria vem falando há tempos, e quando paramos para analisar com atenção, é tenso pensar no risco que é investir 5+ anos em um produto na expectativa que ele vingue e dê retornos. Como temos visto, em cinco anos, dá pra mudar muita coisa em termos de comportamento do consumidor, um jogo que leva esse tempo todo para ser criado é lançado em um mercado bem diferente daquele que era quando foi concebido.
As empresas se aproveitam muito dessa relação construída entre consumidores e marcas, acaba criando um vínculo muito forte mesmo e aí os jogadores vão no limite da paixão, da total expectativa e otimismo para uma terra arrasada em questão de semanas. Aí começam as comparações com a grama do vizinho, que muitas vezes servem só pra nivelar a coisa por baixo.