Matéria do Gene Park para o Washington Post.
A E3, feira mundialmente conhecida como a mais importante da indústria por décadas, chegou ao fim. Com a entrada de novos competidores, parcerias desfeitas, mudanças de comportamento de consumo da audiência e a disrupção ocorrida no período pós-covid fez a estrutura do evento colapsar. Portanto, não veremos mais essas duas letrinhas juntas.
O presidente e CEO da ESA, Stanley Pierre-Louis, disse que entende a paixão da indústria, jogadores e criadores em relação à E3, mas chegou a hora de parar visto as oportunidades que a indústria apresenta hoje em dia para chegar até fãs e parceiros. As novidades incluem conferências on-line, sem os custos de manter uma estrutura física e ser custoso também aos parceiros (locomoção, hospedagem, deadlines para apresentações, etc.).
O efeito dominó começou em 2018 com a saída do PlayStation, com outras empresas puxando o plugue nos anos seguintes. Ano passado, foi a vez do Geoff Keighley também parar de auxiliar a produção em favor do seu evento próprio (Summer Game Fest). Hoje em dia, o próprio The Game Awards criou uma nova data no calendário de anúncios, roubando um pouco a atenção de coisas que poderiam aparecer no período da E3.
Pierre-Louis disse que "cada uma das grandes companhias pode criar um showcase individual ou se aliar com outros eventos da indústria para mostrar seus jogos. Isso é empolgante para a indústria e significa uma oportunidade para eles explorarem como se engajar novas audiências de maneiras diferentes."
No Twitter, a E3 se limitou a dizer isso: "depois de mais de duas décadas de E3, cada uma maior do que a outra, chegou a hora de dizer adeus. Obrigado pelas memórias".