Terminei de escutar agora, parabéns por mais um ótimo podcast!
A participação do Thiago ficou bem bacana, tomara que ele apareça outras vezes. Gostei bastante das primeiras impressões dele sobre o F1 2016, estou de olho nele... o Porto também fez uma bela análise, parece que ele curtiu bastante o game (um grande ponto positivo para codemasters rs).
Vou deixar aqui meus 1/2KG de opinião:
Sobre a tal história do 4K: Bom, também já comentei nas postagens de vocês lá no facebook e aqui mesmo no PXB que eu não acredito que nativamente o Scorpio vai atingir tal meta dos 4k sem sacrificar desempenho/visual para isso, como a MS diz.
O problema é que muita gente acredita nisso, o que eu acho até normal, já que a grande maioria que joga em console não entende o suficiente de hardware para ver que essa é uma promessa bem ousada. Até imagino quando saírem as primeiras análises técnicas, vai ser uma reclamação e um xorôrô só.
Mas a evolução em relação ao
Xbox One é incontestável, sem dúvidas vai proporcionar mais "cavalos de potência" para os desenvolvedores usarem na hora de fazer seus games. Creio que o Scorpio rodando numa qualidade tipo 2k com com filtros e fazendo upscaling para os 4k pode vir a proporcionar um resultado visual bacana. Mas ainda preferia que usassem também todo esse novo poderio não só para melhorar os gráficos, e sim a física, inteligência artificial e etc.
Teve um ponto do cast onde vocês comentaram que a tecnologia evolui rápido demais a ponto dos consoles conseguirem acompanhar ela rigorosamente: Bom, isso é um fato... tanto que temos ai a MS tentando arrumar um jeito de contornar esse empecilho com esse pensamento de "beyond console generations"
Só não sei como isso vai funcionar na prática... consoles de dois em dois anos? (usando um programa de trocas para incentivar o upgrade) Um aparelho mudular?, para que o usuário de forma simplificada consiga melhorar seu vídeo game?
Estou realmente curioso para o futuro rs.
Sobre o No Man's Sky: Eu li muitas opiniões no tópico que o Victal fez aqui no PXB, algumas boas e outras nem tanto. A crítica especializada foi pouco receptiva com ele, batendo em cima principalmente a redundância no gameplay... que os planetas só mudam o visual e etc. E quando vejo o user critic, percebo que esses problemas realmente existem.
Fora aquele negócio do multiplayer do jogo, onde o próprio Sean Murray se enrola cada vez mais quando tenta explicar (fiquei impressionado foi com a "versão definitiva" do game tinha na capa que possuía multiplayer/interação entre os jogadores, mas atentaram omitir essa info aplicando um adesivo por cima... mas o pessoal acabou percebendo).
Enfim, acho que assim como Watch Dogs, a expectativa foi o principal inimigo desse jogo.
Sobre a tech demo do TF2 rodando de forma lamentável nos consoles: Bom acho que já era de se esperar, tem empresa que não acerta a mão mesmo. Dice com o Battlefield é outra, a forstbite roda de forma cagada nos consoles desde 2013... o próprio beta do BF1 roda da mesma forma que Titanfall 2 nos consoles.
Mas o grande problema é que achei que é muito mais do mesmo... poderiam lançar esse conteúdo como uma expansão parruda para o primeiro game cobrando ai uns 30 obamas que estaria beleza... não vejo sentido nessa continuação.
Outra que recentemente merece um prêmio pela porca otimização é a Telltale. Para não precisar escrever, vou colar aqui um trecho da matéria da Eurogamer de Portugal:
"Depois de diversos controversos lançamentos, especialmente devido a erros e problemas técnicos, a Telltale Games está de regresso com
Batman: The Telltale Series e as coisas não parecem ter corrido muito bem. Para perceber como está a performance e a resolução deste novo empreendimento, o Digital Foundry decidiu investigar e os resultados não são lá muito animadores.
Apesar da Telltale Games ter melhorado em alguns jogos, pelo menos na PlayStation 4 e
Xbox One, Batman revela um novo ponto baixo para os jogos da editora. Tão baixo quanto uma resolução de 1600x766 na PlayStation 4, a mais baixa jamais registada na nova consola da Sony, e 1280x614 na consola da
Xbox One, também o mais baixo registado nesta consola, que parece compensar com o uso de anti-aliasing, totalmente ausente na PS4.
Além disso, a performance é loucamente variável. O rácio de fotogramas não está bloqueado e pode alternar entre 60fps e sub-20fps, o que torna a experiência altamente inconsistente. Na consola da Sony, as flutuações são piores que na
Xbox One. Mesmo sendo um jogo de aventura com um foco na narrativa, a performance altamente instável destrói por completo a experiência."
Estou longe de ser graphic whore, mas em pleno 2016 os caras me lançam um jogo que roda em sub hb é para merecer uma surra de gato morto e só parar de bater quando ele miar... sem falar as inconsistências nos frames, que quebra o gameplay até mesmo de um storytelling como esse do Bátima.
Nem sei se hoje em dia esse problema já foi resolvido, até adiei a compra do game para uma futura promoção.
Bom, acho que é isso! Novamente parabéns por mais um ótimo podcast!
Abraços e até o próximo programa!