Para quem não sabe, a Telltale - estúdio responsável por The Walking Dead, grande surpresa do ano passado - acabou de lançar o primeiro episódio do seu novo jogo: "The Wolf among us". Eu joguei este episódio em cerca de duas horas contínuas (sendo que, claro, eu só ia dar uma olhadinha antes de dormir pra ver os menus e tal, mas acabei jogando o episódio todo ), e eis o que penso:
- O jogo é baseado na série de HQ "Fables", de Bill Willingham (eu saí pesquisando logo após terminar o jogo e já encomendei as três primeiras edições). Se trata de uma alternativa a realidade de personagens de fábulas, que deixam os seus reinos encantados para morar na Nova Iorque dos anos 80 - suja e violenta. Os personagens passam a tentar sobreviver na nossa realidade. Muitos tem problemas a se adaptar e incorrem em problemas como alcoolismo ou decisões desesperadas como prostituição. O uso de pequenas alusões às fabulas originais permeiam a história e ajudam a formar vínculos com o jogador, especialmente através de pequenas piadas ou comentários que remetem a famosas passagens dessas histórias. O jogador assume o papel de "Bigby Wolf" (apelido de Big Bad Wolf - o lobo de Chapeuzinho Vermelho), o xerife de Fabletown.Uma das principais atribuições do Xerife é fiscalizar que as fábulas não se mostrem demasiadamente para os mundanos (todos nós), ou "mundies". Para isso, elas devem comprar "Glamours" com feiticeiros, para assumir uma aparência humana. O jogo começa quando essa rotina relativamente tranquila é quebrada por um assassinato. E cabe a você investigá-lo.
- A arte é muito parecida com TWD, em termos de proporções, estilo de modelagem, uso de texturas lisas e traços irregulares que emulam desenhos feitos à mão. A diferença mais marcante é no uso das cores, que está realmente bem diferente. TWD utiliza cores pouco saturadas, o que deixa um aspecto constante de dia nublado. Já em The Wolf among us, existe o uso massivo do preto (que caracteriza uma atmosfera de filme de detetive noir), cores bem saturadas e contrastes de cores complementares. Pode parecer pouco, mas essa escolha de rever as cores dá uma ambientação completemente diferente - bem anos 80 mesmo, a época em que a história se passa.
- A jogabilidade é exatamente a mesma de TWD. Podem ter ajustado uma coisa ou outra. Eu não joguei de novo o jogo anterior para poder notar pequenas diferenças. Mas me senti em casa desde o começo. Para os que não jogaram, é um point and click, com algumas QTEs nos momentos de ação. Existem quebra-cabeças bem básicos, nada muito elaborado. A real graça da coisa é descobrir que combinações são possíveis e ir adiante para ver no que dá.
- A dublagem é excelente. Achei melhor que em TWD - a qual eu já considerava muito boa.
- O jogo começa bem lento, com algumas ações que parecem bem nos trilhos. Aos poucos, o jogo vai requerendo cada vez mais do seu interesse, até que fiquei absorto por aquela realidade. Tomei uma decisão super violenta e arbitrária - coisa que nunca faço, salvo eventualmente numa segunda jogada - apenas porque fiquei envolvido a tal ponto na história que queria revidar.
O grande defeito até aqui é ser episódico. Agora tou feito maluco, esperando sair o segundo episódio , doido por mais um pouco.
- O jogo é baseado na série de HQ "Fables", de Bill Willingham (eu saí pesquisando logo após terminar o jogo e já encomendei as três primeiras edições). Se trata de uma alternativa a realidade de personagens de fábulas, que deixam os seus reinos encantados para morar na Nova Iorque dos anos 80 - suja e violenta. Os personagens passam a tentar sobreviver na nossa realidade. Muitos tem problemas a se adaptar e incorrem em problemas como alcoolismo ou decisões desesperadas como prostituição. O uso de pequenas alusões às fabulas originais permeiam a história e ajudam a formar vínculos com o jogador, especialmente através de pequenas piadas ou comentários que remetem a famosas passagens dessas histórias. O jogador assume o papel de "Bigby Wolf" (apelido de Big Bad Wolf - o lobo de Chapeuzinho Vermelho), o xerife de Fabletown.Uma das principais atribuições do Xerife é fiscalizar que as fábulas não se mostrem demasiadamente para os mundanos (todos nós), ou "mundies". Para isso, elas devem comprar "Glamours" com feiticeiros, para assumir uma aparência humana. O jogo começa quando essa rotina relativamente tranquila é quebrada por um assassinato. E cabe a você investigá-lo.
- A arte é muito parecida com TWD, em termos de proporções, estilo de modelagem, uso de texturas lisas e traços irregulares que emulam desenhos feitos à mão. A diferença mais marcante é no uso das cores, que está realmente bem diferente. TWD utiliza cores pouco saturadas, o que deixa um aspecto constante de dia nublado. Já em The Wolf among us, existe o uso massivo do preto (que caracteriza uma atmosfera de filme de detetive noir), cores bem saturadas e contrastes de cores complementares. Pode parecer pouco, mas essa escolha de rever as cores dá uma ambientação completemente diferente - bem anos 80 mesmo, a época em que a história se passa.
- A jogabilidade é exatamente a mesma de TWD. Podem ter ajustado uma coisa ou outra. Eu não joguei de novo o jogo anterior para poder notar pequenas diferenças. Mas me senti em casa desde o começo. Para os que não jogaram, é um point and click, com algumas QTEs nos momentos de ação. Existem quebra-cabeças bem básicos, nada muito elaborado. A real graça da coisa é descobrir que combinações são possíveis e ir adiante para ver no que dá.
- A dublagem é excelente. Achei melhor que em TWD - a qual eu já considerava muito boa.
- O jogo começa bem lento, com algumas ações que parecem bem nos trilhos. Aos poucos, o jogo vai requerendo cada vez mais do seu interesse, até que fiquei absorto por aquela realidade. Tomei uma decisão super violenta e arbitrária - coisa que nunca faço, salvo eventualmente numa segunda jogada - apenas porque fiquei envolvido a tal ponto na história que queria revidar.
O grande defeito até aqui é ser episódico. Agora tou feito maluco, esperando sair o segundo episódio , doido por mais um pouco.