Tópico Oficial Microsoft anuncia a compra da Activision Blizzard ||| APROVADO ||| Game Pass só em 2024

Com o novo prazo de conclusão (18 de outubro), quando a aquisição será completada?


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Creis92

Guerreiro
Novembro 1, 2015
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Pernambuco
O Jim realmente foi lá e mentiu na cara dura falando que todas as publishers confidenciaram a ele que não gostam do gamepass? Coragem, viu?
 
Última edição:

ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
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Rio Grande do Sul
Não RonaPS num inventa cara, tu agorinha vai estar chegando no mesmo nível dos advogados do FTC. Se ele faria isso no comando do Xbox, o que impediria fazer no comando da çony?
Provavelmente faria sim.

É mais uma questão geral da comunidade Xbox mesmo, que reclama que a mídia é contra a marca, distorcendo e inventando coisa onde não tem mas, quando surge a oportunidade, faz parecido.

Ele falou X, o tuite diz que falou Y. São coisas distintas e que, muito provavelmente, foge até do controle dele porque tem mais gente envolvida, incluindo o Yoshida. Ele não vai lá testemunhar e criar prova contra ele mesmo, especialmente em uma situação hipotética.
 

patriciocarval

Guerreiro
Outubro 9, 2014
263
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Garanhuns - Pernambuco - Brasil
Parece que a juíza não vai permitir a Injunção Preliminar, tudo aponta para isso.

A questão é a CMA. Será que a Microsoft poderá fechar a compra passando por cima deles?
Pode, no entanto eles gostariam de uma resposta do CAT, mas vai demorar, pelo menos até outubro.
Na pior das hipóteses eles fecham, levam uma multa e aguardam a resposta do CAT, se for positiva negociam ou tentam cancelar a multa (que seria muito menor que a imposta pela Activision) ou caso contrário após fechado transferem os negócios da Activision para o continente europeu (essa opção é a mais forte até agora) e fazem um contrato com uma distribuidora de jogos no Reino Unido.
 
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ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
26,677
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Rio Grande do Sul
O Jim realmente foi lá e mentiu na cara dura falando que todas as publishers confidenciaram a que não gostam do gamepass? Coragem, viu?
Pode ser uma situação parecida com aqueles e-mails do Booty, ou o papo de que estava em consideração parar de oferecer jogos first party no lançamento no Game Pass. Uma pessoa pode não gostar de serviços mas isso não representa, necessariamente, a posição da empresa.

Dito isso, hoje tem três empresas que lançam jogos direto em um serviço de assinatura:
  • Microsoft, no Xbox, PC e nuvem;
  • EA, apenas no PC;
  • Ubisoft, apenas no PC e, em breve, no Xbox
A Activision mesmo falou que, hoje, não se enxerga lançando jogos em um serviço de assinatura porque isso seria prejudicial a uma das principais formas de faturamento, que está nos lançamentos de Call of Duty a preço cheio.
 

RAYMON

XBOX MVP
Administrador
Outubro 29, 2005
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São Paulo
Será que os alunos de Harvard se juntam num bar pra assistir a audiencia tipo copa do mundo? Se eu fosse professor eu mesmo liberaria os alunos e pediria um relatorio no dia seguinte ?
 
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Pegazuswarri0R

Te baniram sem você merecer, volte lá e mereça!
PXB Gold
Outubro 19, 2016
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Araraquara/SP
você está errado em querer acabar com o playstation.
acompanha o raciocínio:
- se o PS falir, vários desenvolvedores de jogos filminhos serão mandados embora
- onde eles vão trabalhar? No Xbox, é lógico
- pronto, você terá vários jogos filminhos no lado verde

É ISSO QUE VC QUER?
NETFLIX!

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xJohnKennedy

Guerreiro
Dezembro 31, 2015
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Goiás


Juíza Corley aponta que existem muitos jogos e é impossível prever quais jogos futuros serão populares. E diz que, por esse aspecto, qualquer aquisição de uma publicadora de jogos seria anticompetitiva. "Não entendo muito bem o que você está dizendo", diz ela.



Bem, acho que o FTC vai ter que ter uma carta na manga muito top pra virar esse caso.
 
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Saci

Heimdall dos Pampas
Moderador
Abril 11, 2007
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Eu tentei achar alguém que fizesse o descritivo da audiência com o viés de torcer contra a aquisição. Motivo: normalmente quem torce esconde as partes que não interessam e ressaltam as que parecem boas para o seu interesse.
Mas não achei o que eu queria. Só vi coisas como "o FTC agora quer provar tal ponto" mas não entra no mérito de como está tentando provar, que argumentos usou, se a juíza demonstrou alguma reação a esse argumento, se falou alguma coisa.
Eu só vejo isso no lado pro-aquisição. Esse detalhamento.

É que não queria me iludir com uma percepção distorcida, então pensei em ver opções distorcidas opostas e tentar pescar os fatos dentro delas. Ou não consegui, ou realmente o pessoal do FTC está apresentando pontos derrubaveis e os anti aquisição não estão vendo nada a declarar de impactante.
 

xJohnKennedy

Guerreiro
Dezembro 31, 2015
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Goiás
É que não queria me iludir com uma percepção distorcida, então pensei em ver opções distorcidas opostas e tentar pescar os fatos dentro delas. Ou não consegui, ou realmente o pessoal do FTC está apresentando pontos derrubaveis e os anti aquisição não estão vendo nada a declarar de impactante.
As coisas lá não estão nada bem....

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Lobo Larsen

Guerreiro
Março 9, 2017
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Santarém, PA
Eu tentei achar alguém que fizesse o descritivo da audiência com o viés de torcer contra a aquisição. Motivo: normalmente quem torce esconde as partes que não interessam e ressaltam as que parecem boas para o seu interesse.
Mas não achei o que eu queria. Só vi coisas como "o FTC agora quer provar tal ponto" mas não entra no mérito de como está tentando provar, que argumentos usou, se a juíza demonstrou alguma reação a esse argumento, se falou alguma coisa.
Eu só vejo isso no lado pro-aquisição. Esse detalhamento.

É que não queria me iludir com uma percepção distorcida, então pensei em ver opções distorcidas opostas e tentar pescar os fatos dentro delas. Ou não consegui, ou realmente o pessoal do FTC está apresentando pontos derrubaveis e os anti aquisição não estão vendo nada a declarar de impactante.
Acho que ninguém (absolutamente NINGUÉM) está aguentando essas manobras jurídicas pífias da parte "contrária".
Não tem como, o jurídico da Microsoft parece estar dando aula aqui.
A FTC parece estar se saindo pior do que a CMA (que, por sinal, já não estava nada bem).
 

ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
26,677
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Rio Grande do Sul
Resumito do terceiro dia do julgamento.

Daqui a umas 10h, teremos o quarto dia da baguncinha com dois pesos-pesados: Satya Nadella e Robert Kotick, os mandachuvas de Microsoft e Activision, respectivamente.

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DIA 3 - TERÇA-FEIRA, 27 DE JUNHO
A grande estrela do terceiro dia foi Jim Ryan, mas infelizmente, ele não esteve presencialmente na corte (cara esperto, garantiu estar bem longe do tribunal, do outro lado do mundo visitando o Kojima) e aí o depoimento dele foi, basicamente, um vídeo gravado de 70 minutos.

  • Jim Ryan (Presidente e CEO do PlayStation)
    • Activision - Ryan disse que recebeu de Phil Spencer em 2022 uma lista “não muito significativa” de jogos da Activision que seguiriam sendo lançados no PlayStation, mas salientando que “outros jogos da Activision devem ser suficientemente amplos para se alinharem às expectativas dos jogadores”. Nessa lista, constava Overwatch 1 mas não o 2, por exemplo (como sabemos, Overwatch 2 foi lançado no PS4 e PS5);
    • Bungie - Em uma apresentação para investidores, Ryan afirmou que a compra da Bungie poderia gerar “muito mais” do que a compra da Activision por $69 bilhões;
    • Exclusivos - Ryan foi questionado se via algo de errado com as exclusividades de Redfall e Starfield. Sobre Redfall, ele disse que “fundamentalmente, não gosto, mas não tenho nada contra isso”. Já sobre Starfield, ele falou que “não gosto, mas não enxergo como anticompetitivo”. Antes dessas perguntas, ele até comentou que exclusividades são importantes para empresas third por simplificar o desenvolvimento dos jogos para menos plataformas. Por fim, mais pra frente, em determinado momento, Ryan concordou com uma afirmação que dizia que, em um determinado momento, o lucro de jogos first party da Sony representava menos de 15% do lucro total da divisão PlayStation;
    • Game Pass - Ryan fortaleceu a importância de ter uma oferta first party robusta para competir com o Game Pass e comentou ainda, em uma reunião com o grupo de investimentos Fidelity, que “eu conversei com todas as publishers e elas, unanimemente, não gostam do Game Pass por conta de seu valor destrutivo”. Ryan também confirmou que não vê razão para Call of Duty entrar no Game Pass sem ser através de uma aquisição;
    • Nuvem - Ryan acredita que “a tecnologia em nuvem vai se tornar um componente significativo de acesso a jogos entre 2025 e 2035. Estamos fazendo investimentos significativos em preparação”;
    • Reunião com Kotick - Em uma reunião com a Activision, em 21 de fevereiro, Ryan confirmou ter dito que “penso que essa transação é anticompetitiva e espero que os órgãos reguladores façam seu trabalho e bloqueiem”. Ryan ainda comentou que Kotick tentou se proteger de alguma forma, oferecendo uma extensão do acordo de marketing existente entre Activision e Sony caso a compra não fosse concretizada.

Outros depoimentos do dia 3. Os especialistas não são exatamente funcionários das empresas/órgãos, mas pessoas chamadas para defender o caso a favor delas:
  • Robert Lee (especialista econômico do FTC)
    • Call of Duty- A advogada da Microsoft, Beth Silkinson, perguntou sobre os modelos utilizados por Lee para estimar a migração de jogadores do PS > Xbox caso o título fosse exclusivo. Wilkinson argumenta que esse modelo pega dados antigos e aplica aos consoles atuais e não leva em consideração modelos onde o jogo também estaria disponível em serviços de assinatura. Os dois modelos analisados são esses abaixo e não levam em conta assinaturas e jogos em nuvem:
      • Market share - Baseado em dados da América do Norte e em vendas do Xbox One e PS4, uma exclusividade de Call of Duty poderia causar uma migração de até 8,9% dos jogadores para o Xbox;
      • Fechamento - Neste modelo que envolve tanto consoles da geração passada como da atual, o modelo assume que até 20% do público de Call of Duty seria convertido em usuários Xbox, o que geraria uma diferença de 5,5% da base total de usuários PS indo para o Xbox. Este modelo tenta prever até onde os benefícios de retirar Call of Duty do PlayStation podiam chegar. A advogada responde que, se o modelo estiver errado e o cálculo não chegar a 20%, mas a 15%, por exemplo, o Xbox já não teria motivação financeira para fazer algo assim;
    • Exclusividades - Lee disse que jogos exclusivos podem ter efeitos de concorrência bons ou ruins e não concorda com a afirmação de que Call of Duty ficará disponível no PlayStation com certeza, dizendo ser provável que ocorra um encerramento da disponibilidade de conteúdos da Activision em algum momento, especialmente em serviços. Lee explicou, porém, que não fez um modelo de análise de serviços (como fez com consoles) por ser um mercado nascente sem muidos dados para construir um modelo confíavel. No meio do vai e vem, a juíza Corley disse que “existem muitos jogos populares, não apenas da Activision. E não tem maneira de prever quais jogos serão mais populares. Por essa medida, qualquer aquisição de uma publisher pode ser considerada anticompetitiva”;
    • Modelo de negócios - A juíza Corley questionou se serviços de assinatura seriam um mercado à parte, porque eles “não seriam apenas uma maneira diferente de pagar pelos mesmos jogos?”. Lee comparou o modelo com o Netflix e questionou se a Microsoft teria incentivo de aumentar o valor da assinatura se tiver conteúdos da Activision (a empresa anunciou um aumento de preços na semana passada, inclusive) ou se os consumidores conseguiriam migrar para outros serviços, além de comprar os jogos individualmente;
    • Nintendo Switch - Lee foi bastante questionado sobre o Switch ser ou não um concorrente de Xbox e PlayStation (aquela história do mercado de alta performance), mas foi evasivo nas respostas, dizendo que encontrou dois mercados (o de alta performance, envolvendo Xbox/PS, e um mais amplo contando o Switch) mas que, para fins do processo, devem ser analisados os impactos no mercado de alta performance, já que jogos como Call of Duty não estão disponíveis hoje no Switch.

  • Phil Eisler (General Manager do GeForce Now)
    • Acordo com Microsoft - A Nvidia está satisfeita com o acordo feito entre as partes: “o acordo nos dá direito ao conteúdo, desde que a transação seja concluída. Já começamos a trabalhar com a Microsoft para incorporar seus títulos first party, então estamos confiantes de que isso resolverá nossas preocupações”;
    • Call of Duty - Uma coisa interessante, que sabemos que acontece mas é legal ouvir, é que Eisler citou que, apesar de grande, a popularidade de Call of Duty oscila bastante, dependendo de onde eles estão durante o ciclo de lançamento. Isso é interessante e pode servir como um bom ponto para a defesa da Microsoft, já que mostra que COD é, sim, imenso, mas não chega a ser dominante sempre, existem muitos espaços que outros jogos podem preencher;
    • Qualidade do serviço - Eisler comentou como a performance é importante para um serviço de jogos em nuvem e afirmou que, por ter servidores mais poderosos do que os consoles, os jogos do GeForce Now rodam a taxas de quadros e resoluções mais elevadas do que os concorrentes.

  • Elizabeth Bailey (especialista econômica da Microsoft)
    • Activision - Ao contrário de Lee (FTC) e da própria juíza Corley, Bailey não considera Call of Duty “essencial, crítico, que precisa ter”. Para ela, a ideia da aquisição é muito mais pela força da publisher no mercado mobile - e mesmo assim, nem é tanto. Segundo ela, a Microsoft tem, hoje, 0,3% da receita do mercado mobile e saltará para 3,8% com a compra da Activision. Sobre Call of Duty, Bailey salienta ainda que o Switch consegue ter muito sucesso mesmo sem ter o jogo em sua loja;
    • Telemetria - Analisando dados de telemetria de Call of Duty no PlayStation e Xbox, Bailey conseguiu determinar se os mesmos jogos são populares nos Estados Unidos e no restante do mundo. Isso era importante já que o modelo de projeções feito pelo FTC levava em conta, obviamente, apenas o público americano. Segundo ela, “se você observar os jogos mais jogados, os títulos que são mais jogados nos Estados Unidos são similares aos mais jogados nos outros países”.
 
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Tauguro

I've been waiting for this
PXB Gold
Outubro 25, 2017
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Rio de Janeiro
Eu tentei achar alguém que fizesse o descritivo da audiência com o viés de torcer contra a aquisição. Motivo: normalmente quem torce esconde as partes que não interessam e ressaltam as que parecem boas para o seu interesse.
Mas não achei o que eu queria.
Procurei algo assim na semana passada, alguém cobrindo que não seja um insano pro aquisição como o Florian e também não achei, até pq era o Phil falando e eu queria ler a maior cobertura possível.

Ai botei na cabeça que o FTC tá batendo a cabeça no tribunal mesmo
 
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ronabs

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Moderador
Novembro 8, 2010
26,677
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Rio Grande do Sul
Eu tentei achar alguém que fizesse o descritivo da audiência com o viés de torcer contra a aquisição. Motivo: normalmente quem torce esconde as partes que não interessam e ressaltam as que parecem boas para o seu interesse.
Mas não achei o que eu queria. Só vi coisas como "o FTC agora quer provar tal ponto" mas não entra no mérito de como está tentando provar, que argumentos usou, se a juíza demonstrou alguma reação a esse argumento, se falou alguma coisa.
Eu só vejo isso no lado pro-aquisição. Esse detalhamento.

É que não queria me iludir com uma percepção distorcida, então pensei em ver opções distorcidas opostas e tentar pescar os fatos dentro delas. Ou não consegui, ou realmente o pessoal do FTC está apresentando pontos derrubaveis e os anti aquisição não estão vendo nada a declarar de impactante.
O Derek Strickland (TweakTown) talvez seja algo próximo ao que procura. Não chega a ser contrário, pelo menos não enxergo isso nas conclusões que ele tira, mas sobre o processo em si, ele faz quase um minuto a minuto de futebol, com as perguntas e respostas na íntegra. E realmente tem assuntos que outros não tocam, os outros que tenho visto (Destin, Totilo, Warren e Florian) costumam pegar pontos específicos pra detalhar e deixar muita coisa pra trás, algumas vezes entrando no campo que tu comentou de "ah, agora tão tentando fazer isso mas não tá dando certo", "agora tá feio pro FTC, a Microsoft tá arrasando".

Lado ruim: ele acompanha pelo link e às vezes cai e fica um tempo sem.
 
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