O fã de Sonic, no meio gamístico, tem fama de mulher de malandro: não importa o quanto a Sega o abuse e o moleste, ele mantém sua fieldade e sempre implora por mais violência. Cair no “Ciclo Sonic” é a reação mais comum quando surge a notícia de um novo capítulo da série, embora nos últimos anos venha crescendo o número dos que se negam a criar qualquer hype para um novo jogo do porco-espinho.
Não que a Sega não venha se esforçando para agradar. Depois do Sonic Heroes, o clamor pela morte da tropa de personagens secundários e pelo retorno às raízes da série tornou-se impossível de ignorar, fazendo com que o Sonic Team prometesse criar um jogo estrelando unicamente o próprio Sonic. O resultado foi Sonic 2006, hoje reconhecido como um dos piores jogos da atual geração (46 no Metacritic). Recentemente, apesar dos bons reviews nos jogos para portáteis e Wii, a Sega ainda vinha desovando trambolhos como Sonic Unleashed e Sonic 4. Por isso não é de surpreender o ceticismo que rondava Sonic Generations, alardeado (mais uma vez) naquela vibe de “os bons tempos estão de volta”. Só que desta vez há substância.
Sonic Generations é o melhor Sonic lançado desde o Mega Drive. Ele tem o pacote completo: jogabilidade 2D e 3D, com as versões clássica e moderna do personagem. Foi deixado de lado o exército de amigos do Sonic, e a pouca história apresentada é mantida a um mínimo aceitável. Também, depois que o Sonic beijou uma humana no jogo de 2006 os padrões baixaram um bocado.
Creio em deus pai... Ahem. Claro que nem tudo é perfeito – há bugs chatos, notadamente no “homing attack” do Sonic moderno, que não funciona da mesma maneira em todos os inimigos, fora o fato do jogo ser curto – porém o pacote completo compensa os defeitos.
[youtube]umcZPVlilqk[/youtube]
São nove fases, e cada uma é um remake de um estágio de outro jogo. Elas são divididas em dois “acts”: um para o Sonic clássico e um para o Sonic moderno. As músicas também ganharam tratamento especial: todas são remixes das originais, algumas bem semelhantes às antigas, e outras com reinterpretações radicais.
[youtube]dXk7p4Vf6IA[/youtube]
As fases também são divididas em grupos de três, um para os jogos do Mega, um para a era Dreamcast/PS2 e outro para a era atual. Após terminar cada grupo, são disponibilizados challenges para cada uma das fases. Os challenges não introduzem somente complicações: há sim aquele que vai te obrigar a terminar um estágio usando somente um anel, mas há outros bem divertidos, como o que você tem que guiar Sonic por uma série de boost rings. Além deles há anéis vermelhos especiais escondidos em cada fase. Cada anel vermelho coletado e challenge vencido abre um item da galeria de arte do jogo (entre imagens e músicas) ou então dá uma habilidade nova para o Sonic. Essas habilidades precisam ser “equipadas” para poderem ser usadas, o que dá um pequeno toque de RPG ao game.
Mas e a jogabilidade em si? O Sonic clássico comporta-se quase exatamente como deveria. Esqueça Sonic 4, que não tinha inércia e parava no meio do pulo caso você largasse o direcional. Este aqui tem massa e pula da mesma maneira que no Mega Drive. O que não quer dizer que ele se comporte exatamente como nos jogos antigos – a diferença é perceptível, mas não é um defeito. Ele responde muito bem aos comandos e vai agradar até aos mais exigentes.
O Sonic moderno vem quase completamente das fases diurnas do Unleashed. Ele alterna seções 3D com 2D, e é necessário manter o boost ativado quase permanentemente. Além do bug do homing attack já citado, ele também se comporta mal em saltos de precisão e nas transições entre 2D e 3D, às vezes pulando fora do cenário. Apesar disso, é um prazer absoluto acertar os grinds e boost rings com ele, e completar um estágio sem cometer erros te faz se sentir bem pra caramba. Não me senti frustrado em nenhum momento, o que é um grande avanço com relação ao Unleashed.
No geral, Sonic Generations é um ótimo jogo para qualquer um que goste de plataforma com velocidade, mas é indispensável para aqueles que nutrem a nostalgia pelos tempos do Mega Drive e Dreamcast. Você lembra como termina Sky Sanctuary no Sonic & Knuckles? Sabe a melodia de Escape From The City? Compre este jogo ONTEM.
Não que a Sega não venha se esforçando para agradar. Depois do Sonic Heroes, o clamor pela morte da tropa de personagens secundários e pelo retorno às raízes da série tornou-se impossível de ignorar, fazendo com que o Sonic Team prometesse criar um jogo estrelando unicamente o próprio Sonic. O resultado foi Sonic 2006, hoje reconhecido como um dos piores jogos da atual geração (46 no Metacritic). Recentemente, apesar dos bons reviews nos jogos para portáteis e Wii, a Sega ainda vinha desovando trambolhos como Sonic Unleashed e Sonic 4. Por isso não é de surpreender o ceticismo que rondava Sonic Generations, alardeado (mais uma vez) naquela vibe de “os bons tempos estão de volta”. Só que desta vez há substância.
Sonic Generations é o melhor Sonic lançado desde o Mega Drive. Ele tem o pacote completo: jogabilidade 2D e 3D, com as versões clássica e moderna do personagem. Foi deixado de lado o exército de amigos do Sonic, e a pouca história apresentada é mantida a um mínimo aceitável. Também, depois que o Sonic beijou uma humana no jogo de 2006 os padrões baixaram um bocado.
Creio em deus pai... Ahem. Claro que nem tudo é perfeito – há bugs chatos, notadamente no “homing attack” do Sonic moderno, que não funciona da mesma maneira em todos os inimigos, fora o fato do jogo ser curto – porém o pacote completo compensa os defeitos.
[youtube]umcZPVlilqk[/youtube]
São nove fases, e cada uma é um remake de um estágio de outro jogo. Elas são divididas em dois “acts”: um para o Sonic clássico e um para o Sonic moderno. As músicas também ganharam tratamento especial: todas são remixes das originais, algumas bem semelhantes às antigas, e outras com reinterpretações radicais.
[youtube]dXk7p4Vf6IA[/youtube]
As fases também são divididas em grupos de três, um para os jogos do Mega, um para a era Dreamcast/PS2 e outro para a era atual. Após terminar cada grupo, são disponibilizados challenges para cada uma das fases. Os challenges não introduzem somente complicações: há sim aquele que vai te obrigar a terminar um estágio usando somente um anel, mas há outros bem divertidos, como o que você tem que guiar Sonic por uma série de boost rings. Além deles há anéis vermelhos especiais escondidos em cada fase. Cada anel vermelho coletado e challenge vencido abre um item da galeria de arte do jogo (entre imagens e músicas) ou então dá uma habilidade nova para o Sonic. Essas habilidades precisam ser “equipadas” para poderem ser usadas, o que dá um pequeno toque de RPG ao game.
Mas e a jogabilidade em si? O Sonic clássico comporta-se quase exatamente como deveria. Esqueça Sonic 4, que não tinha inércia e parava no meio do pulo caso você largasse o direcional. Este aqui tem massa e pula da mesma maneira que no Mega Drive. O que não quer dizer que ele se comporte exatamente como nos jogos antigos – a diferença é perceptível, mas não é um defeito. Ele responde muito bem aos comandos e vai agradar até aos mais exigentes.
O Sonic moderno vem quase completamente das fases diurnas do Unleashed. Ele alterna seções 3D com 2D, e é necessário manter o boost ativado quase permanentemente. Além do bug do homing attack já citado, ele também se comporta mal em saltos de precisão e nas transições entre 2D e 3D, às vezes pulando fora do cenário. Apesar disso, é um prazer absoluto acertar os grinds e boost rings com ele, e completar um estágio sem cometer erros te faz se sentir bem pra caramba. Não me senti frustrado em nenhum momento, o que é um grande avanço com relação ao Unleashed.
No geral, Sonic Generations é um ótimo jogo para qualquer um que goste de plataforma com velocidade, mas é indispensável para aqueles que nutrem a nostalgia pelos tempos do Mega Drive e Dreamcast. Você lembra como termina Sky Sanctuary no Sonic & Knuckles? Sabe a melodia de Escape From The City? Compre este jogo ONTEM.