[movido] Steam Big Picture

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MASTER JNO

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Testamos o Steam Big Picture, aposta da Valve para conquistar a sua TV



A Valve está lançando hoje o beta do modo Big Picture, uma versão do Steam desenhada para a sua televisão. Isso mesmo. A principal figura dos jogos de PC agora também é feita para rodar enquanto você está sentado no sofá, na sala da sua casa – e com um controle de console, ainda por cima. Eu testei o Big Picture. Ele é rápido, intuitivo e revolucionário de várias maneiras.

Não, esse novo “Steam TV” não vai fazer os consoles desaparecerem. Não vai transformar seu Xbox em um encosto de porta ou o seu PS3 num peso de papel. Mas o Big Picture pode ser o primeiro passo crucial na transformação da jogatina no PC em algo mais acessível, conveniente e agradável para a sala de estar.

Eis o básico: nesta tarde, quando o Big Picture for ao ar, você poderá apertar um botão e ligar a nova interface do Steam. Ela se parece com o painel do Xbox 360, mas sem as propagandas e a poluição visual que tornam esse sistema tão irritante. O Big Picture permite que você faça quase tudo o que o Steam normal tem: comprar jogos, navegar pela internet e até conversar com seus amigos usando o próprio sistema da plataforma.

As fontes, ícones e menus são todos grandes o suficiente para serem vistos com conforto em uma TV de tela grande, e a interface é feita para ser usada com um joystick. Você pode usar o Big Picture no seu monitor normal com um teclado e um mouse, mas isso mataria o propósito: é uma interface feita para a sua sala de estar. Por que a sala, diz a Valve, é onde a maioria das pessoas prefere estar quando joga.

E talvez, só talvez, se os fãs quiserem e fizer sentido comercialmente falando, a dona de Half-Life vai usar o Big Picture para criar sua própria versão de um console.

Steam Box 720

A Valve não está feliz com os consoles de hoje em dia. Ela deixou isso claro para mim quando sentamos para conversar em uma sala do seu escritório, em Seattle, nos EUA, no fim de agosto, enquanto víamos o Big Picture em ação.


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Para eles, o Xbox 360 e o PlayStation 3 são como jardins protegidos por muros. Você não pode abri-los ou modificar o que tem dentro deles. OS desenvolvedores não podem lançar atualizações ou correções para seus jogos sem passarem por um processo de certificação burocrático e restritivo. Não há nada nesses sistema que seja aberto, e a Valve não gosta disso.

Ainda assim, os consoles têm suas vantagens com relação aos computadores. Eles são mais baratos. Mais acessíveis. E você pode jogá-los sentado no seu sofá, com os pés para o alto e com um controle na mão, todo confortável. Não é tão fácil fazer isso com um computador.

Pelo menos não por enquanto.

“Nós temos confiança em algumas coisas que os consumidores querem”, me disse Greg Coomer, da Valve, chefe da equipe pequena que desenhou e desenvolveu o modo Big Picture. “Eles querem uma experiência de tela cheia. Eles querem estar na sala. Querem usar um controle. Eles querem ter uma experiência social com os games. E temos esta plataforma que cobre uma parte significativa dessa experiência”.

Apesar de o Big Picture não “ligar todos os pontos”, como diz Coomer, ele vai facilitar o processo de jogar os games da Valve – e a ampla biblioteca de jogos do Steam – no conforto das salas.

Eu faço a pergunta óbvia: esse seria o primeiro passo em direção a um console próprio da Valve? Talvez o Steam Box, do qual já se falou tanto?

“O que queremos de verdade é lançar [o modo Big Picture] e aí aprender”, diz Coomer. “Então queremos descobrir o que as pessoas valorizam mais no sistema. Como ele é usado. Quando ele é usado. Se a ideia chega a ser boa para a maioria dos consumidores ou não. E aí decidiremos o que fazer depois”.

“Então pode ser que a coisa que realmente faça sentido seja montar a caixa da qual você está falando. Mas, na verdade, nós não temos um plano. E achamos que vamos aprender uma quantidade gigante de coisas com esse primeiro lançamento”.


Sem planos. Mas o Big Picture do Steam é o passo número um de um plano sem fim determinado que pode levar, eventualmente, à criação de algum tipo de console no futuro – ou, quem sabe, fazer a empresa colocar seu nome em um deles.

O que a Valve quer saber de verdade é o que os usuários vão fazer com essa nova funcionalidade. As pessoas vão carregar suas torres para lá e para cá, entre o quarto e a sala? Vão usar suas TVs como monitores secundários? Vão comprar computadores dedicados a jogos para colocá-los junto à TV e fazer com que eles rodem nada além do Steam? Você pode ligar uma opção que aciona o Steam Big Picture assim que você liga o PC, efetivamente transformando a máquina em um “console”.

Ou será que os fãs vão ignorar o Big Picture por completo?

“Cada jogador individual vai ter que decidir, no curto prazo, se o valor que o Big Picture traz é algo que eles querem para si próprios”, diz Coomer. “E para alguns usuários isso vai ser bem fácil. Para outros, pode ser que não valha a pena ainda. Mas essa é uma das coisas que vamos descobrir quando lançarmos. E com o tempo, acho que vamos descobrir quais desses cenários, ou em quais formas os consumidores querem que nos envolvamos na solução do resto dos problemas que, digamos, o nosso software não possa resolver para eles.

“E se isso significa se envolver no lançamento de algum tipo de hardware, então vamos nos envolver e fazer o que temos que fazer”.


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São muitas possibilidades hipotéticas. A Valve poderia se unir a alguma fabricante e começar a vender um pacote com a marca Steam que, por exemplo, viria com um controle e um computador de porte médio que rodaria o Big Picture logo de cara. Ou talvez a Valve poderia trabalhar com uma plataforma open source, como o Ouya. Mas, antes que você pergunte, Coomer já confirmou que a empresa não teve nenhum tipo de conversa com a equipe do Ouya.

O que importa mais é que o Big Picture funciona como prometido. E pelo que eu pude testar, eu não acho que os fãs vão se decepcionar.

Um teclado virtual que não é uma porcaria

De várias maneiras, o Big Picture funciona como o painel do Xbox 360. De outras, não é bem assim. E a maior funcionalidade do sistema é a que eu imagino que vá ser copiada bastante daqui para frente: um redesign total do teclado virtual.

Na maioria dos consoles, você está preso a um teclado QWERTY pelo qual você precisa arrastar um cursor pela tela e selecionar letra por letra.

O teclado do Big Picture parece mais uma flor (como você pode ver logo abaixo). Para selecionar as teclas, você move o seu direcional esquerdo em uma das oito direções padrão, aí escolhe uma delas com os botões do lado direito. Quando testei o modo, estávamos usando um controle do Xbox 360, e cada um dos botões colorido representava uma letra diferente. Então para apertar M, N, O ou P, por exemplo, era só colocar o direcional para a diagonal inferior direita e apertar o botão correspondente.


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Isso já dá um acesso instantâneo a todos os caracteres de uma maneira que um teclado QWERTY virtual não consegue. E o mais legal dessa lótus é que ela não é horrível. Na verdade, ela é bem boa. É intuitiva e rápida. Segundos depois de ter pego no controle e brincado um pouco com a interface, eu estava escrevendo frases num ritmo quase perfeito. Ela ainda não é páreo para um teclado físico, mas é melhor do que qualquer outro tipo de digitação virtual que eu já testei. Um funcionário da Valve comentou, com orgulho, que quando as pessoas testam o sistema, “elas ficam quase instantaneamente mais rápidas do que [quando usam] o QWERTY”.

(Quando perguntei à equipe da Valve que me acompanhou como ninguém implementou um sistema assim antes, eles não souberam responder. “Estamos suspresos que ninguém tenha feito isso”, disse um deles).

Navegar pela interface também é bem fácil. Você pode usar os gatilhos do controle para dar zoom na sua biblioteca de jogos, fazer compras (com todas aquelas promoções do Steam) e interagir com os seus amigos.

A loja do Big Picture também vai sugerir alguns dos jogos que se adaptam melhor com o seu controle. Você também pode navegar pela internet, o que é uma função inclusa, mas não muito usada, nos consoles de hoje. Coomer comenta que a equipe se esforçou bastante para criar um navegador que fosse bem prático de usar com um controle, e eles parecem ter tido sucesso, apesar de a experiência ainda não ser tão agradável quanto usar um mouse.


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Como no Steam normal, você pode até fazer multi-tasking dentro do Big Picture, indo de dentro do jogo para o navegador sem ter que minimizar e ir para a Área de Trabalho.

Os planos futuros para o Big Picture incluem correção de texto, reconhecimento de contexto – “Quando você está em um navegador de internet, ele tem que saber que você pode querer colocar um “ponto com” no fim dos endereços”, disse Coomer – e, em um futuro distante, alguma forma de ter suporte a multiplayer cooperativo com tela dividida, para que várias pessoas possam sentar na mesma sala e usar suas contas individuais do Steam simultaneamente.

Se o Big Picture é o primeiro passo em direção a uma Valve mais ligada à hardware, é um passo grande. Depois de ver o “modo TV” do Steam em ação, estou tentado a sair e comprar um novo PC só para a minha sala de estar, só para poder comprar jogos baratos e de alta qualidade, junto com meu Wii, meu Xbox e meu PlayStation.

E daqui a cinco anos? Talvez o Steam seja o único console do qual vamos precisar.


Fonte: http://www.kotaku.com.br/steam-big-picture-teste/#more-115104
 
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