[movido] Xperia PLAY: Splinter Cell: Conviction

Shark Rosa

Jogador
Agosto 24, 2012
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Uma das série de espionagem mais populares do mundo dos games também chega ao Xperia PLAY: “Tom Clancy’s Splinter Cell: Conviction”, originalmente lançado para Xbox 360 e PC em 2010, foi portado pela Gameloft ao novo smartphone da Sony. O resultado? Além de alguns contratempos irritantes na jogabilidade, o título empolga em algumas partes e chega a ser divertido.

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Para se dar bem em “Splinter Cell” é necessário vagar pelas nas sombras, sempre abatendo os inimigos desavisados. Quanto menos barulhento e mais cuidadoso for, menos trabalho vai dar durante a jogatina. Afinal, é muito mais divertido passar despercebido eliminando aos poucos do que enfrentar fogo cruzado com altas chances de morrer.

A trama do game é simplória: no comando de Sam Fischer, é preciso cumprir diversas missões, todas com algum objetivo primário bem característico da franquia, como desativar painéis, resgatar reféns, capturar inimigos, recuperar itens e por aí vai. Só que, diferente, das outras edições, a jogabilidade aqui pode frustrar quem não tem prática (meu caso) ou caso mãos sejam grandes (meu caso²).

Isso porque, além de ser possível jogar pelos botões físicos, a tela sensível a toque nem sempre é tão responsiva assim ou faz aquilo que se deseja. Quando faz, pode dar um nó no jogador, que fica perdido entre escolher o comando de toque ou pressionar o botão para ativar a ação do momento, já que pelos dois meios é possível controlar as mesmas funções.

Sendo assim, não é raro, por exemplo, usar cobertura para evitar ser visto. E isso é acionado com simples toque na tela. Bastante funcional, é verdade. Mas, para se levantar, é melhor continuar com a tela ou usar os botões físicos? Girar a câmera? Mirar e atirar? Selecionar equipamentos? Além do gosto pessoal, essa dúvida e confusão ficam na jogatina até se acostumar com alguma das duas opções.

Levantar-se, abater sorrateiramente, atirar, ativar switches, correr, pendurar-se, trocar de arma são apenas algumas das opções de comandos. O detalhe é que, enquanto umas parecem se encaixar melhor com a proposta do direcional e botões físicos, outras se encaixam melhor com os comandos virtuais da telinha. E vice-versa para os lados negativos.

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Por isso, é quase certo que uma estratégia de ataque sorrateiro dará errado porque um botão (ou a tela) foi apertado errado, arruinando toda a ação e aumentando bastante as chances de morrer. É, em outras palavras, consideravelmente irritante. Mas nada muito frustrante. Diria que em 30 minutos de gameplay já é possível fazer ajustes próprios e decidir o que fica melhor em cada ocasião.

Fora isso, o visual de “Splinter Cell: Conviction” é muito bom e um tanto nostálgico. Cheguei a me lembrar das incríveis aventuras de Gabe Logan em “Syphon Filter”, tamanha a semelhança em algumas partes. Embora de franquias totalmente diferentes, aqui tudo nos cenários remete ao foco de espionagem e de invasão aos lugares, com detalhes bem apurados, como iluminação, sombras e matos que ajudam nas infiltrações. O design dos personagens é que parece meio morto, feito de madeira e sem vida...

Já um dos pontos mais altos fica com a trilha sonora. Na maior parte do tempo, é o silêncio profundo que exalta a jogatina. Se levantar suspeitas ou for descoberto, o lance já muda. No primeiro, uma música de suspense toca ao fundo, e você deve se esforçar para se esconder antes do alvoroço.

Se for pego, você vai ouvir muitos barulhos: música eletrônica se mistura com batidas de outros instrumentos mais pesados e fazem a troca de tiros serem tensas. Quando isso acontecer, uma silhueta de fantasma vai marcar sua posição em relação aos soldados, que é onde eles acham que você se encontra.

Por essas e outras é que “Slinter Cell: Conviction” não deve ser seu jogo de estreia no “Xperia PLAY”. Até se acostumar com a ergonomia do aparelho e as dimensões da sua mão sobre ele, fique com “Crash Bandicoot”. Sabe por que isso? Simples: as coisas a princípio parecem não engrenar no game. Tudo culpa da jogabilidade, que insiste em não ser muito precisa no touchscreen e ainda com botões que, se apertados por mãos mais avantajadas, podem confundir e derrubar o climão de espionagem das partidas.

PRÓS:
TRILHA SONORA ENVOLVENTE
VISUAL DETALHADO
CLIMÃO DE ESPIONAGEM
SAM FISCHER NÃO É MAIS TÃO BONZINHO ASSIM

CONTRAS:
CONTROLES CONFUNDEM DEMAIS
RESPOSTAS DOS COMANDOS ATRAPALHAM NA FLUÊNCIA DA PARTIDA
ENREDO QUASE NUNCA EMPOLGA
BURRICE ARTIFICIAL EM FOCO

Minha opinião: No mínimo tosco.
 

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