Os Consoles Estão Mortos? Um parecer da IGN.

Johannes

Guerreiro
Novembro 11, 2006
9,114
5,732
Segue um interessante artigo publicado na IGN e que não se trata de futurologia, mas apenas uma análise fria do contexto atual do mercado e o que ele representa para as estratégias de Sony, MS e Nintendo para a próxima geração:

Os Consoles estão mortos?

IWxlJ.jpg


Especialistas insistem que consoles de jogos têm o fim como destino certo. IGN oferece um parecer sobre a grande questão em jogo.

15 de março de 2012

por Colin Campbell

O negócio de jogos eletrônicos tradicionais vale cerca de US$ 25 bilhões por ano, então a resposta óbvia à pergunta de se os consoles estão ou não mortos é um retumbante "do que diabos você está falando?"

Não só isso, mas os consoles são maravilhosos. Eles são construídos para jogar. Certamente, que são feios, ogros horríveis, caixas ruidosas, mas por tudo que é sagrado, eles tornam a vida melhor. É por isso que falar de sua "morte" é tão perturbador.

No entanto, devemos falar.

É verdade que os consoles se movem através da existência com todos os sinais de vitalidade, mas há sinais de uma doença interior, uma sensação de decadência iminente.

As coisas mudam de vigorosas e calorosas a frias como pedras e obscuras em um espaço de tempo espetacularmente curto, sobretudo no ramo de tecnologia e entretenimento.

Nada disto é bom. As coisas que estamos inclinados a acreditar que substituirão os consoles não são tão boas em jogos, não são projetadas para este fim específico, sagrado ppopósito, não são tão emocionalmente interessantes. A morte dos consoles, se for o destino, seria um desastre para o hobby de jogar videogame da forma como nós gamers entendemos o termo. Não há cíclo de vida acontecendo aqui. É tudo mau.

Essas noções, e os argumentos que seguem neste artigo, serão predominantemente formados pelo pensamento estratégico de Sony e Microsoft e como os líderes dessas empresas decidirão abordar seus consoles da próxima geração.

Risco Incrível

Para as pessoas que fabricam os consoles, essa brincadeira de lançar novas máquinas representa os maiores riscos aos livros contábeis de ambas empresas. Um passo errado e isso pode ser catastrófico para elas.

Não admira que essas empresas estão segurando o lançamento de novas máquinas. (Não existem planos de Sony ou Microsoft mostrarem uma nova máquina na E3 deste ano.)

Olhando pelo ponto de vista das empresas. Entre elas, as unidades de negócios de Sony e Microsoft perderam absurdos $ 10 bilhões desde 2000. A oportunidade que ambas sonharam em conquistar foi o domínio da sala de estar, um lugar no centro da vida dos consumidores de entretenimento. Foi um investimento nobre à época.

Mas hoje, essa meta não parece nem de longe tão atraente quanto antes.

Em 2000, o ano de lançamento do console mais vendido de todos os tempos, a Apple ainda estava a 12 meses de lançar o iPod, embrião do iPhone e, com isso, mudar o rumo da história do entretenimento. Agora é a empresa mais valiosa do mundo e o jogador mais poderoso no ramo de jogos eletrônicos. Facebook não existia. Free-to-play não fazia nenhum sentido. Jogos de PC estavam em baixa. As suposições e projeções que Sony e Microsoft estavam fazendo naquela época simplesmente não existem mais hoje.

A confiança do passado.

Quando Peter Moore subia ao palco em várias E3s na metade da década passada, ele estava argumentando de forma séria que os consoles seriam os dispositivos pelos quais poderíamos consumir entretenimento e nos comunicar uns com os outros. Na época, parecia plausível.

No entanto, se hoje ele fizesse uso dos mesmos argumentos, provavelmente seria arrastado do recinto por enfermeiros corpulentos sendo gentilmente convidado a passar uns tempos em um quarto parcamente mobiliado.

Não é apenas o custo do Titanic, mas sim o risco gigantesco que a investida representa. O problema é que a oportunidade de riqueza é, sem dúvida alguma, menor do que jamais foi antes. Pela primeira vez em muitas gerações de consoles, ninguém está seriamente prevendo que a próxima geração será maior que a anterior. Nem mesmo Jack Tretton.

Onde estão os novos consoles?

Portanto, a resposta à pergunta sobre a morte dos consoles pode ser encontrada na forma como os fabricantes de consoles estão se comportando. E aqui está a coisa. Eles não parecem muito interessados, parecem? Se a história é um indicador, já estamos bem longe do tempo em que deveríamos estar jogando em novos consoles.

No início deste ano, Nanea Reeves foi escarnecido e ridicularizado por sugerir que uma empresa na batalha de consoles atual poderia cair fora do ramo. Veja, é improvável mas não é realmente impossível. A Sony está severamente abalada. A Microsoft só agora está começando a ver o retorno de alguns de seus investimentos no segmento de jogos.

Há uma série de grandes razões comerciais a motivar uma destas empresas a urgentemente encontrar uma novidade quente para voltar sua atenção. O mundo mudou.


Kaz Hirai, chefão da Sony, adora jogos, mas não o suficiente para fazer com que uma das maiores corporações do Japão fique de joelhos. Independentemente da forma como o PlayStation 4 venha, ele terá que aparecer com algo genuinamente novo. Uma caixa preta de gráficos melhores custando US$ 400? Isso não vai funcionar.


Já ouvimos histórias de um novo Xbox que não tem sequer uma unidade de disco. Que espécie de console é esse? Bem, talvez seja aquele que melhor reflete uma mudança de realidade? Que o futuro certamente não é ir ao shopping e comprar um jogo de 60 dólares onde você vai dar uns tiros em pessoas. Na Inglaterra, a maior rede varejista de jogos do país está prestes a falir. Se isso não é um mau sinal, então o que é?

E o que será da Nintendo, o alto sacerdote dos consoles, guardião da chama? É uma empresa que nunca teve menos chances de estar montando a Chichen Itza de entretenimento global. É um suplicante no encalço dos novos deuses. Dizem que o 3DS é um dispositivo de jogos portátil bem sucedido, em comparação com o Vita? Claro. Comparado ao iPhone? Curve-se Mario. Role na sujeira Donkey Kong.

Mesmo o Wii U, o primeiro e único console da "próxima geração" que vimos parece muito com um certo produto da Apple. Uma tela portátil na mão, pelo amor de Deus.


Culpe a Economia

Todos no ramo dos jogos eletrônicos estão se preparando para a chegada dos consoles da próxima geração. Somos capazes de amortizar 20% ano-a-ano de declínios nas vendas do jogo atribuindo isso a um mero sintoma do ciclo tardio, tédio e menor número de lançamentos de jogos blockbusters.

Mas existem outros sintomas que não são tão facilmente descartados. O valor das ações de empresas como a EA e Activision vêm caindo nos últimos anos. Você quer culpar a economia por isso? Claro, vá em frente.

Mas o mercado de jogos de PC vem explodindo. Mais pessoas passam mais tempo jogando do que nunca. Enquanto isso, as cinco maiores empresas de jogos foram reduzidas à metade de seu antigo valor de mercado, e aqueles que estão fora da lista de publishers tradicionais foram substituídas por companhias do ramo free-to-play e de jogos sociais.

Ainda culpando a economia?

Ben Cousins apontou tudo isso na GDC semana passada. Ele também nos mostrou um gráfico comparando a história do negócio de jogos arcades com o negócio de jogos de consoles.

Em algum momento de 1999, os consoles ultrapassaram os arcades, que desde então se tornaram quase que inteiramente irrelevantes, tanto como um negócio, tanto como uma forma de consumir entretenimento interativo. Nesse mesmo ano, vimos consoles tão bons quanto arcades em termos gráficos com o lançamento do Dreamcast.


Há Esperança

Mas os consoles são verdadeiramente grandes aparelhos, importantes, essenciais. Em uma entrevista desta semana, o fundador da Epic, Tim Sweeney, um dos mais visionários no ramo, descreveu-os em termos simples como perfeitamente construídos com o propósito de jogar. Eles são totalmente projetados para gerar gráficos em velocidade. Eles estão ligados aos controladores de mão que não têm outro propósito além de controlar os jogos. Seu ecossistema inteiro é sobre competição, diversão, emoção.

Sweeney acrescentou que quando a próxima geração chegar - sob qualquer forma - ela irá proporcionar um salto gráfico que os iPads deste mundo vão levar oito anos ou mais para alcançar. Oito anos! Isso é 2020.

Então, se não colocarmos na conta os jogos de PC, os consoles ainda serão a melhor maneira de consumir jogos por um período de tempo que engloba mais três Jogos Olímpicos e duas Copas do Mundo e talvez até mesmo outra edição de Diablo.

Muito se comenta que 500 milhões de pessoas já jogaram Angry Birds em comparação com 25 milhões de jogadores de Call of Duty. Mas, realmente, estes números são como comparar porcos voadores com helicópteros voando.

Além disso, Sony, Microsoft e Nintendo são espertas. Não está para além dos reinos da possibilidade de que qualquer uma delas, possivelmente todas, a criação de algo que surpreenda o mundo, que surpreenda até mesmo a Apple. Talvez veremos uma plataforma unificada, ou um sistema de nuvem que realmente funcione, ou outra coisa, quem sabe.

O fato é que os consoles estão sob ataque constante vindo de dispositivos e plataformas alternativas como móveis, social e free-to-play. É como um modo horda. O inimigo tem os números. Os consoles tem o poder de fogo.

Quem pode prever o resultado com certeza?

Mas aqui vai uma idéia indiscutível. Qualquer pessoa de bom senso deve entender para qual lado torcer.

Fonte: http://games.ign.com/articles/122/1220883p1.html

Não há dúvida que a discussão é pertinente, pois nenhuma outra geração de consoles parece ter tido que enfrentar tantos desafios como a próxima, que está para nascer, vai ter que lidar. O futuro dos consoles mais do que nunca depende de soluções inovadoras de Sony, MS e Nintendo, pois como dito no artigo, uma simples caixa de gráficos atualizados não será o bastante nem mesmo para oferecer uma experiência que fuja da fórmula repetida que essa geração se tornou com seu excesso de shooters, sem falar nas fórmulas que exploram de forma desleal o consumidor.
 

Alan Wake

Casual
Maio 3, 2010
77
0
Só uma resposta: os DLCs vão matar os consoles. Próxima geração vou de pc gamer por conta dessa sacanagem que inventaram.

Pra mim a única vantagem do console são os jogos com storytelling decente, pois a maioria de pc é multiplayer. E agora que cagaram em cima do writing da bioware da pra ver que roteiristas estão sendo substituidos por seguidores de michael bay.
 

Mechamorafa

Jogador
Setembro 6, 2008
614
0
Bom texto. Eu mantenho minha opiniao de que ainda existe gamer de verdade no mundo em número suficiente para manter os consoles relevantes por muito tempo. Prá falar que os consoles estao com os dias contados precisa dizer qual plataforma os substituiriam. Os arcades minguaram devido ao aumento do poder dos consoles e sua maior comodidade, mas os jogos se tornaram ainda mais complexos. Hoje o único aparelho que poderia enterrar os consoles e mater os jogos na mesma qualidade e complexidade sao os PCs e nao vejo isso acontecendo. Nao é prático nem barato ter um PC para jogos.

O mercado que a Apple está roubando é o de consoles portáteis. O 3DS e o Vita podem sofrer com isso. Mas nao vejo as pessoas deixando de comprar consoles para jogar joguinhos de celular em iOS.
 

Marosse

Guerreiro
Janeiro 30, 2009
2,532
155
Uberlandia
Também nãovejo os consoles acabando mas a verdade é que dos grandes players do mercado, so a Nintendo está viva no mercado de consoles desde que nasceu. Várias ja passaram e morreram até que hoje temos 3.

O engraçado é o lançamento de uma caixa preta oferecendo gráficos melhores, pra mim foi exatamente o que a Sony proporcionou com seu PS3.

O Raymon a um tempo atras ja tinha dado uma dica sobre um hardware da Sony com um sistema on line da MS. Pode ser que venha algo nesse sentido mesmo.
 

caddelin

Guerreiro
Fevereiro 3, 2007
1,750
758
Curitiba
òtimo texto mesmo. Você que traduziu Johannes? Muito útil.

Sugiro que o pessoal aqui do fórum realmente dê uma lida no texto, inclusive antes de comenta-lo. Um de nossos colegsa alguns posts acima, por exemplo, já entrou fazendo comparações com o PC, quando o artigo em momento algum diz que os PCs são as alternativas, mas que na verdade: 1) os consoles são investimentos caríssimos (e são); 2) as empresas não estão interessadas em investir nos consoles para jogos, mas apenas nas patentes tecnológicas associadas (o que é verdade); 3) os dispositivos móveis estão se tornando progressivamente fortes concorrentes das plataformas tradicionais; 4) as mídias tradicionais não estão em consonância com a nova realidade (como a nuvem e os jogos casuais das redes sociais); 5) os consoles estão chegando tarde para se transformarem em "centrais de entretenimento" (há alternativas muito mais baratas, cômodas e tão eficazes quanto).

Eu sinto, mais ou menos desde 2008, então logo já serão uns bons 5 anos aí, uma grande falta de comprometimento das três empresas (Nintendo, Sony e Microsoft), com os consoles. Parece ridículo dizer isso, por exempolo, da Nintendo, que praticamente vive disso, mas a verdade é que, se dependesse da Nintendo, ela apenas reproduziria basicamente o mesmo hardware com mínimas modificações por anos a fio. A nintendo parece evoluir apenas quando a concorrência aperta. A MS claramente não está mais interessada em jogos. Está interessada em investir em propriedade intelectual de interatividade de entretenimento. E mesmo a Sony não parece estar minimamente incomodada por ter perdiro o virtual monopólio que possuía na geração passada. Está muito mais preocpada em "integrar" todos os seus aparelhos do que investir em um determinado setor. Aliás, o próprio Karzai foi promovido e já não está ligado apenas ao setor de games, mas gerenciando a Sony de forma geral.

Não sei dizer a longo prazo se os consoles vão conseguir se reanimar ou não, mas, sinceramente, não estou minimamente empolgado com a próxima geração de consoles, pelo simples fato de que não acho que eles trarão absolutamente nada de novo, a não ser algumsa melhorias gráficas que, na verdade, nem representarão um salto tão grande como aconteceu nas últimas gerações.
 

Johannes

Guerreiro
Novembro 11, 2006
9,114
5,732
[quote1334110850=caddelin]
òtimo texto mesmo. Você que traduziu Johannes? Muito útil.

Sugiro que o pessoal aqui do fórum realmente dê uma lida no texto, inclusive antes de comenta-lo. Um de nossos colegsa alguns posts acima, por exemplo, já entrou fazendo comparações com o PC, quando o artigo em momento algum diz que os PCs são as alternativas, mas que na verdade: 1) os consoles são investimentos caríssimos (e são); 2) as empresas não estão interessadas em investir nos consoles para jogos, mas apenas nas patentes tecnológicas associadas (o que é verdade); 3) os dispositivos móveis estão se tornando progressivamente fortes concorrentes das plataformas tradicionais; 4) as mídias tradicionais não estão em consonância com a nova realidade (como a nuvem e os jogos casuais das redes sociais); 5) os consoles estão chegando tarde para se transformarem em "centrais de entretenimento" (há alternativas muito mais baratas, cômodas e tão eficazes quanto).

Eu sinto, mais ou menos desde 2008, então logo já serão uns bons 5 anos aí, uma grande falta de comprometimento das três empresas (Nintendo, Sony e Microsoft), com os consoles. Parece ridículo dizer isso, por exempolo, da Nintendo, que praticamente vive disso, mas a verdade é que, se dependesse da Nintendo, ela apenas reproduziria basicamente o mesmo hardware com mínimas modificações por anos a fio. A nintendo parece evoluir apenas quando a concorrência aperta. A MS claramente não está mais interessada em jogos. Está interessada em investir em propriedade intelectual de interatividade de entretenimento. E mesmo a Sony não parece estar minimamente incomodada por ter perdiro o virtual monopólio que possuía na geração passada. Está muito mais preocpada em "integrar" todos os seus aparelhos do que investir em um determinado setor. Aliás, o próprio Karzai foi promovido e já não está ligado apenas ao setor de games, mas gerenciando a Sony de forma geral.

Não sei dizer a longo prazo se os consoles vão conseguir se reanimar ou não, mas, sinceramente, não estou minimamente empolgado com a próxima geração de consoles, pelo simples fato de que não acho que eles trarão absolutamente nada de novo, a não ser algumsa melhorias gráficas que, na verdade, nem representarão um salto tão grande como aconteceu nas últimas gerações.
[/quote1334110850]

Sim Caddelin, com o grosso da tradução feita pelo Google Translator, mas mesmo assim dá um belo trabalho colocar sentido no texto inteiro.

Bom, concordo integralmente com a sua colocação de falta de interesse das 3 grandes que aliás, também é mencionado no artigo da IGN. E partilho da mesma ausência de empolgação com a próxima geração, pois se as novidades se resumirem a controles com tablets, ou nem isso, a tendência é que o declínio dos consoles seja rápido e acentuado, principalmente se mantiverem as receitas de jogos dessa geração.

Seria interessante até estabelecer um paralelo aí com o grande crash de 1984 quando os consoles quase sofreram uma morte prematura e do qual muitos aqui sequer ouviram falar.
 

Maicrosofiti BR

Jogador
Novembro 9, 2006
750
239
Não acredito na morte dos consoles. Mas pra mim o modelo de negócio atual está falido. Acho que a próxima geração vai ser decepcionante para os hardcores que esperam grandes saltos tecnológicos. Vejo o PS3 e o Xbox como os muscle car's antes das primeiras crises do petróleo. A grande maioria das desenvolvedoras não tem conseguido acompanhar, financeiramente, os avanços no hardware. O aumento de custo para a produção do software é exponencial. Para a próxima geração as fabricantes devem buscar um meio termo entre potência e custo.
 

Mechamorafa

Jogador
Setembro 6, 2008
614
0
[quote1334119699=caddelin]
Sugiro que o pessoal aqui do fórum realmente dê uma lida no texto, inclusive antes de comenta-lo. Um de nossos colegsa alguns posts acima, por exemplo, já entrou fazendo comparações com o PC, quando o artigo em momento algum diz que os PCs são as alternativas,,,
[/quote1334119699]

E vc, leu o texto?

Mas o mercado de jogos de PC vem explodindo. Mais pessoas passam mais tempo jogando do que nunca. Enquanto isso, as cinco maiores empresas de jogos foram reduzidas à metade de seu antigo valor de mercado, e aqueles que estão fora da lista de publishers tradicionais foram substituídas por companhias do ramo free-to-play e de jogos sociais...

Aliás, aquela foi minha opinião, nao a transcrição do texto.
 

QU1M1CO

Novato
Fevereiro 20, 2012
3
0
[quote1334131210=Johannes]
[quote1334110850=caddelin]
òtimo texto mesmo. Você que traduziu Johannes? Muito útil.

Sugiro que o pessoal aqui do fórum realmente dê uma lida no texto, inclusive antes de comenta-lo. Um de nossos colegsa alguns posts acima, por exemplo, já entrou fazendo comparações com o PC, quando o artigo em momento algum diz que os PCs são as alternativas, mas que na verdade: 1) os consoles são investimentos caríssimos (e são); 2) as empresas não estão interessadas em investir nos consoles para jogos, mas apenas nas patentes tecnológicas associadas (o que é verdade); 3) os dispositivos móveis estão se tornando progressivamente fortes concorrentes das plataformas tradicionais; 4) as mídias tradicionais não estão em consonância com a nova realidade (como a nuvem e os jogos casuais das redes sociais); 5) os consoles estão chegando tarde para se transformarem em "centrais de entretenimento" (há alternativas muito mais baratas, cômodas e tão eficazes quanto).

Eu sinto, mais ou menos desde 2008, então logo já serão uns bons 5 anos aí, uma grande falta de comprometimento das três empresas (Nintendo, Sony e Microsoft), com os consoles. Parece ridículo dizer isso, por exempolo, da Nintendo, que praticamente vive disso, mas a verdade é que, se dependesse da Nintendo, ela apenas reproduziria basicamente o mesmo hardware com mínimas modificações por anos a fio. A nintendo parece evoluir apenas quando a concorrência aperta. A MS claramente não está mais interessada em jogos. Está interessada em investir em propriedade intelectual de interatividade de entretenimento. E mesmo a Sony não parece estar minimamente incomodada por ter perdiro o virtual monopólio que possuía na geração passada. Está muito mais preocpada em "integrar" todos os seus aparelhos do que investir em um determinado setor. Aliás, o próprio Karzai foi promovido e já não está ligado apenas ao setor de games, mas gerenciando a Sony de forma geral.

Não sei dizer a longo prazo se os consoles vão conseguir se reanimar ou não, mas, sinceramente, não estou minimamente empolgado com a próxima geração de consoles, pelo simples fato de que não acho que eles trarão absolutamente nada de novo, a não ser algumsa melhorias gráficas que, na verdade, nem representarão um salto tão grande como aconteceu nas últimas gerações.
[/quote1334110850]

Sim Caddelin, com o grosso da tradução feita pelo Google Translator, mas mesmo assim dá um belo trabalho colocar sentido no texto inteiro.

Bom, concordo integralmente com a sua colocação de falta de interesse das 3 grandes que aliás, também é mencionado no artigo da IGN. E partilho da mesma ausência de empolgação com a próxima geração, pois se as novidades se resumirem a controles com tablets, ou nem isso, a tendência é que o declínio dos consoles seja rápido e acentuado, principalmente se mantiverem as receitas de jogos dessa geração.

Seria interessante até estabelecer um paralelo aí com o grande crash de 1984 quando os consoles quase sofreram uma morte prematura e do qual muitos aqui sequer ouviram falar.
[/quote1334131210]
realmente concordo com voçe, e foi legal voçe citar a crise de 1984, mas foi essa mesma crise que fez gigantes como a Nintendo emergirem.
a crise traz novas ideias faz medidas e planos futuros se tornarem presentes devido a nessecidade de inovação.
seja como for a proxima geração vai sair e se for como essa teremos consoles por mais 7 anos, isso e tempo o suficiente para decidir o final dessa historia, vamos ver oq nos aguarda....
 

Bvianna

Jogador
Agosto 8, 2009
204
0
Espero que não acabe, mas vou de PC na próxima geração por causa desses DL e Preço absurdos aqui infelizmente =/. Se fosse comprar um console da próxima geração seria o novo wii simplesmente por adorar os jogos da série mario zelda etc.
 

Gabriel :)

Jogador
Julho 5, 2011
209
0
Ótimo texto, muito bom mesmo.

Concordo com o Caddelin, o que o texto traz é algo muito complexo.

Ao meu ver, o que está claro é que na proxima geração, os consoles vão ter que se trasnformar tanto, para acompanhar a tendencia do mercado, que correrá o risco de deixar de ser um console. E ai está o problema, será que as grandes empresas arriscarão de investir pesado em um console, lançando algo não tão inovador, e sabendo que o mercado pode seguir em outra direção e todo o investimento não trazer o lucro necessário.
Está claro que um simples videogame, só videogame, como tivemos sempre e ainda temos hoje, não conseguirá competir nesse mercado que se transformou , e a pergunta é: o que acontecerá? Talvez consiga no inicio, mas a longo prazo, se não lançarem algo revolucionário, os consoles poderão ser ultrapassados.
Mas como o texto muito bem traz, ainda existe para muita gente a tradição de que jogo de verdade se joga em console, e isso que pode (e acho que vai fazer) os consoles sobreviverem.
 

Deco84RJ

Jogador
Dezembro 24, 2007
4,380
16
eu não vou de PC na próxima geração. Já fui PC gamer por um tempo, no começo da geração passada e só de pensar em ficar olhando os System Requirements dos jogos e pensar "putz, minha placa de vídeo não roda isso, tenho que comprar outra", aí compra outra fodona, mas o jogo não roda no High por zica do Windows......AH VA PA PORRA. Trabalho o dia inteiro me estressando, quero pegar o jogo, colocar pra jogar e não me importar em ficar ajustando gráficos.

Eu não ligo pra "ah, mas no PC os jogos rodam em Full HD com texturas que estupram as dos consoles", foda-se, eu não sou graphic-whore. Eu invejo o preço dos jogos, mas não paga a aporrinhação que é jogar no pc. Fora que odeio jogar no teclado/mouse.
 

Gabriel :)

Jogador
Julho 5, 2011
209
0
[quote1334141323=Deco84RJ]
eu não vou de PC na próxima geração. Já fui PC gamer por um tempo, no começo da geração passada e só de pensar em ficar olhando os System Requirements dos jogos e pensar "putz, minha placa de vídeo não roda isso, tenho que comprar outra", aí compra outra fodona, mas o jogo não roda no High por zica do Windows......AH VA PA PORRA. Trabalho o dia inteiro me estressando, quero pegar o jogo, colocar pra jogar e não me importar em ficar ajustando gráficos.

Eu não ligo pra "ah, mas no PC os jogos rodam em Full HD com texturas que estupram as dos consoles", foda-se, eu não sou graphic-whore. Eu invejo o preço dos jogos, mas não paga a aporrinhação que é jogar no pc. Fora que odeio jogar no teclado/mouse.
[/quote1334141323]

Deco, eu sou assim também... Pensei em ir de Pc, mas um bom pc custava caro, ia ter um "mediano".
E eu queria chegar e só jogar, sem problemas, sem instalação... Chegar colocar o jogo e jogar.

E acho que é ai que os consoles sobrevivem. Pois ele é só voltado pra isso, ainda vale a pena!
 

Iountius

Novato
Março 19, 2010
20
0
Lendo os últimos textos do Colin Campbell dá pra ver que ele é uma Cassandra mercadológica e provavelmente um Apple Fag. O texto é uma abstração distorcida da realidade, as três grandes estão receosas em lançar novas plataformas por causa da crise geral na economia - Não devido a uma crise no mercado de consoles. Sim, é arriscado fazer qualquer investimento agressivo em tecnologia desde a quebradeira financeira do final de 2008, desde então ninguém suportaria prejuízos por anos consecutivos como fazia a Sony enquanto tentava impor seus formatos no mercado. A crise existe - Ponto. Mas essa crise não vai ser razão suficiente para que todos passem a jogar as porcarias da Zend Technology via Facebook, ou que passem a jogar apenas jogos low-profile como Limbo, Fez ou Braid, ou mesmo que abandonem os consoles e as telas de 40" para se dedicarem a jogos de celular e Ipad (particularmente não estou preocupado com esses fanboys da Apple desde que o Jobs morreu).
 

Johannes

Guerreiro
Novembro 11, 2006
9,114
5,732
[quote1334144237=Iountius]
Lendo os últimos textos do Colin Campbell dá pra ver que ele é uma Cassandra mercadológica e provavelmente um Apple Fag. O texto é uma abstração distorcida da realidade, as três grandes estão receosas em lançar novas plataformas por causa da crise geral na economia - Não devido a uma crise no mercado de consoles. Sim, é arriscado fazer qualquer investimento agressivo em tecnologia desde a quebradeira financeira do final de 2008, desde então ninguém suportaria prejuízos por anos consecutivos como fazia a Sony enquanto tentava impor seus formatos no mercado. A crise existe - Ponto. Mas essa crise não vai ser razão suficiente para que todos passem a jogar as porcarias da Zend Technology via Facebook, ou que passem a jogar apenas jogos low-profile como Limbo, Fez ou Braid, ou mesmo que abandonem os consoles e as telas de 40" para se dedicarem a jogos de celular e Ipad (particularmente não estou preocupado com esses fanboys da Apple desde que o Jobs morreu).
[/quote1334144237]

Admitir que o iPhone mudou a forma de consumir entretenimento a ponto de afetar até mesmo o mercado de consoles não é ser fanboy da Apple, é apenas atestar um fato.

E se você acha mesmo que a crise econômica é o único motivo pelo qual os novos consoles estão demorando tanto a aparecer, porque segundo você investir em tecnologia hoje é muito arriscado, explica porque o setor de dispositivos móveis anda mais aquecido do que nunca com lançamentos semanais. Inclusive com grande participação da Sony e da Ms tentando obter um espaço nesse mercado.
 

Schwarzz

Guerreiro
Fevereiro 18, 2008
12,914
11,039
Eu bato na ideia de que essa industria caminha para a próxima bolha faz um tempo.

Eu não acredito que consoles vão acabar, mas vai ter mudanças e muita gente vai perder emprego.
 

wood72

Jogador
Novembro 7, 2007
126
1
Por enquanto o futuro dos consoles se resume a um Wii turbinado com um controle monstro em forma de tablet.
Pra mim essa visão de futuro é broxante!
 

TheGirlsrule

Jogador
Janeiro 30, 2011
803
1
[quote1334146206=Deco84RJ]
eu não vou de PC na próxima geração. Já fui PC gamer por um tempo, no começo da geração passada e só de pensar em ficar olhando os System Requirements dos jogos e pensar "putz, minha placa de vídeo não roda isso, tenho que comprar outra", aí compra outra fodona, mas o jogo não roda no High por zica do Windows......AH VA PA PORRA. Trabalho o dia inteiro me estressando, quero pegar o jogo, colocar pra jogar e não me importar em ficar ajustando gráficos.

Eu não ligo pra "ah, mas no PC os jogos rodam em Full HD com texturas que estupram as dos consoles", foda-se, eu não sou graphic-whore. Eu invejo o preço dos jogos, mas não paga a aporrinhação que é jogar no pc. Fora que odeio jogar no teclado/mouse.
[/quote1334146206]

Deco,por isso que abandonei os Pcs como plataforma principal

fui pc gamer em 2004,só

me dava raiva,que,saia um jogo,meu pc tinha os requisitos minimos,mas A 'Sua Placa De Video não está na lista de compativeis",ou,mesmo tendo os requisitos minimos,o jogo rodar com um lag

me dá uma raiva!!!!

Tinha pagado 2000 reais no meu pc gamer,um ano depois,quase nao rodava nenhum lançamento ~:(

A unica coisa que gosto nos Pcs,são os Mods,Campanhas Extras,criadas por fãs...só tenho 4 jogos no Pc,Medal Of Honor,CAll Of Duty 4,Cs Source e Left4Dead,mas só jogo eles por causa dos mods
 

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