Segue um interessante artigo publicado na IGN e que não se trata de futurologia, mas apenas uma análise fria do contexto atual do mercado e o que ele representa para as estratégias de Sony, MS e Nintendo para a próxima geração:
Os Consoles estão mortos?
Especialistas insistem que consoles de jogos têm o fim como destino certo. IGN oferece um parecer sobre a grande questão em jogo.
15 de março de 2012
por Colin Campbell
O negócio de jogos eletrônicos tradicionais vale cerca de US$ 25 bilhões por ano, então a resposta óbvia à pergunta de se os consoles estão ou não mortos é um retumbante "do que diabos você está falando?"
Não só isso, mas os consoles são maravilhosos. Eles são construídos para jogar. Certamente, que são feios, ogros horríveis, caixas ruidosas, mas por tudo que é sagrado, eles tornam a vida melhor. É por isso que falar de sua "morte" é tão perturbador.
No entanto, devemos falar.
É verdade que os consoles se movem através da existência com todos os sinais de vitalidade, mas há sinais de uma doença interior, uma sensação de decadência iminente.
As coisas mudam de vigorosas e calorosas a frias como pedras e obscuras em um espaço de tempo espetacularmente curto, sobretudo no ramo de tecnologia e entretenimento.
Nada disto é bom. As coisas que estamos inclinados a acreditar que substituirão os consoles não são tão boas em jogos, não são projetadas para este fim específico, sagrado ppopósito, não são tão emocionalmente interessantes. A morte dos consoles, se for o destino, seria um desastre para o hobby de jogar videogame da forma como nós gamers entendemos o termo. Não há cíclo de vida acontecendo aqui. É tudo mau.
Essas noções, e os argumentos que seguem neste artigo, serão predominantemente formados pelo pensamento estratégico de Sony e Microsoft e como os líderes dessas empresas decidirão abordar seus consoles da próxima geração.
Risco Incrível
Para as pessoas que fabricam os consoles, essa brincadeira de lançar novas máquinas representa os maiores riscos aos livros contábeis de ambas empresas. Um passo errado e isso pode ser catastrófico para elas.
Não admira que essas empresas estão segurando o lançamento de novas máquinas. (Não existem planos de Sony ou Microsoft mostrarem uma nova máquina na E3 deste ano.)
Olhando pelo ponto de vista das empresas. Entre elas, as unidades de negócios de Sony e Microsoft perderam absurdos $ 10 bilhões desde 2000. A oportunidade que ambas sonharam em conquistar foi o domínio da sala de estar, um lugar no centro da vida dos consumidores de entretenimento. Foi um investimento nobre à época.
Mas hoje, essa meta não parece nem de longe tão atraente quanto antes.
Em 2000, o ano de lançamento do console mais vendido de todos os tempos, a Apple ainda estava a 12 meses de lançar o iPod, embrião do iPhone e, com isso, mudar o rumo da história do entretenimento. Agora é a empresa mais valiosa do mundo e o jogador mais poderoso no ramo de jogos eletrônicos. Facebook não existia. Free-to-play não fazia nenhum sentido. Jogos de PC estavam em baixa. As suposições e projeções que Sony e Microsoft estavam fazendo naquela época simplesmente não existem mais hoje.
A confiança do passado.
Quando Peter Moore subia ao palco em várias E3s na metade da década passada, ele estava argumentando de forma séria que os consoles seriam os dispositivos pelos quais poderíamos consumir entretenimento e nos comunicar uns com os outros. Na época, parecia plausível.
No entanto, se hoje ele fizesse uso dos mesmos argumentos, provavelmente seria arrastado do recinto por enfermeiros corpulentos sendo gentilmente convidado a passar uns tempos em um quarto parcamente mobiliado.
Não é apenas o custo do Titanic, mas sim o risco gigantesco que a investida representa. O problema é que a oportunidade de riqueza é, sem dúvida alguma, menor do que jamais foi antes. Pela primeira vez em muitas gerações de consoles, ninguém está seriamente prevendo que a próxima geração será maior que a anterior. Nem mesmo Jack Tretton.
Onde estão os novos consoles?
Portanto, a resposta à pergunta sobre a morte dos consoles pode ser encontrada na forma como os fabricantes de consoles estão se comportando. E aqui está a coisa. Eles não parecem muito interessados, parecem? Se a história é um indicador, já estamos bem longe do tempo em que deveríamos estar jogando em novos consoles.
No início deste ano, Nanea Reeves foi escarnecido e ridicularizado por sugerir que uma empresa na batalha de consoles atual poderia cair fora do ramo. Veja, é improvável mas não é realmente impossível. A Sony está severamente abalada. A Microsoft só agora está começando a ver o retorno de alguns de seus investimentos no segmento de jogos.
Há uma série de grandes razões comerciais a motivar uma destas empresas a urgentemente encontrar uma novidade quente para voltar sua atenção. O mundo mudou.
Kaz Hirai, chefão da Sony, adora jogos, mas não o suficiente para fazer com que uma das maiores corporações do Japão fique de joelhos. Independentemente da forma como o PlayStation 4 venha, ele terá que aparecer com algo genuinamente novo. Uma caixa preta de gráficos melhores custando US$ 400? Isso não vai funcionar.
Já ouvimos histórias de um novo Xbox que não tem sequer uma unidade de disco. Que espécie de console é esse? Bem, talvez seja aquele que melhor reflete uma mudança de realidade? Que o futuro certamente não é ir ao shopping e comprar um jogo de 60 dólares onde você vai dar uns tiros em pessoas. Na Inglaterra, a maior rede varejista de jogos do país está prestes a falir. Se isso não é um mau sinal, então o que é?
E o que será da Nintendo, o alto sacerdote dos consoles, guardião da chama? É uma empresa que nunca teve menos chances de estar montando a Chichen Itza de entretenimento global. É um suplicante no encalço dos novos deuses. Dizem que o 3DS é um dispositivo de jogos portátil bem sucedido, em comparação com o Vita? Claro. Comparado ao iPhone? Curve-se Mario. Role na sujeira Donkey Kong.
Mesmo o Wii U, o primeiro e único console da "próxima geração" que vimos parece muito com um certo produto da Apple. Uma tela portátil na mão, pelo amor de Deus.
Culpe a Economia
Todos no ramo dos jogos eletrônicos estão se preparando para a chegada dos consoles da próxima geração. Somos capazes de amortizar 20% ano-a-ano de declínios nas vendas do jogo atribuindo isso a um mero sintoma do ciclo tardio, tédio e menor número de lançamentos de jogos blockbusters.
Mas existem outros sintomas que não são tão facilmente descartados. O valor das ações de empresas como a EA e Activision vêm caindo nos últimos anos. Você quer culpar a economia por isso? Claro, vá em frente.
Mas o mercado de jogos de PC vem explodindo. Mais pessoas passam mais tempo jogando do que nunca. Enquanto isso, as cinco maiores empresas de jogos foram reduzidas à metade de seu antigo valor de mercado, e aqueles que estão fora da lista de publishers tradicionais foram substituídas por companhias do ramo free-to-play e de jogos sociais.
Ainda culpando a economia?
Ben Cousins apontou tudo isso na GDC semana passada. Ele também nos mostrou um gráfico comparando a história do negócio de jogos arcades com o negócio de jogos de consoles.
Em algum momento de 1999, os consoles ultrapassaram os arcades, que desde então se tornaram quase que inteiramente irrelevantes, tanto como um negócio, tanto como uma forma de consumir entretenimento interativo. Nesse mesmo ano, vimos consoles tão bons quanto arcades em termos gráficos com o lançamento do Dreamcast.
Há Esperança
Mas os consoles são verdadeiramente grandes aparelhos, importantes, essenciais. Em uma entrevista desta semana, o fundador da Epic, Tim Sweeney, um dos mais visionários no ramo, descreveu-os em termos simples como perfeitamente construídos com o propósito de jogar. Eles são totalmente projetados para gerar gráficos em velocidade. Eles estão ligados aos controladores de mão que não têm outro propósito além de controlar os jogos. Seu ecossistema inteiro é sobre competição, diversão, emoção.
Sweeney acrescentou que quando a próxima geração chegar - sob qualquer forma - ela irá proporcionar um salto gráfico que os iPads deste mundo vão levar oito anos ou mais para alcançar. Oito anos! Isso é 2020.
Então, se não colocarmos na conta os jogos de PC, os consoles ainda serão a melhor maneira de consumir jogos por um período de tempo que engloba mais três Jogos Olímpicos e duas Copas do Mundo e talvez até mesmo outra edição de Diablo.
Muito se comenta que 500 milhões de pessoas já jogaram Angry Birds em comparação com 25 milhões de jogadores de Call of Duty. Mas, realmente, estes números são como comparar porcos voadores com helicópteros voando.
Além disso, Sony, Microsoft e Nintendo são espertas. Não está para além dos reinos da possibilidade de que qualquer uma delas, possivelmente todas, a criação de algo que surpreenda o mundo, que surpreenda até mesmo a Apple. Talvez veremos uma plataforma unificada, ou um sistema de nuvem que realmente funcione, ou outra coisa, quem sabe.
O fato é que os consoles estão sob ataque constante vindo de dispositivos e plataformas alternativas como móveis, social e free-to-play. É como um modo horda. O inimigo tem os números. Os consoles tem o poder de fogo.
Quem pode prever o resultado com certeza?
Mas aqui vai uma idéia indiscutível. Qualquer pessoa de bom senso deve entender para qual lado torcer.
Fonte: http://games.ign.com/articles/122/1220883p1.html
Não há dúvida que a discussão é pertinente, pois nenhuma outra geração de consoles parece ter tido que enfrentar tantos desafios como a próxima, que está para nascer, vai ter que lidar. O futuro dos consoles mais do que nunca depende de soluções inovadoras de Sony, MS e Nintendo, pois como dito no artigo, uma simples caixa de gráficos atualizados não será o bastante nem mesmo para oferecer uma experiência que fuja da fórmula repetida que essa geração se tornou com seu excesso de shooters, sem falar nas fórmulas que exploram de forma desleal o consumidor.
Os Consoles estão mortos?
Especialistas insistem que consoles de jogos têm o fim como destino certo. IGN oferece um parecer sobre a grande questão em jogo.
15 de março de 2012
por Colin Campbell
O negócio de jogos eletrônicos tradicionais vale cerca de US$ 25 bilhões por ano, então a resposta óbvia à pergunta de se os consoles estão ou não mortos é um retumbante "do que diabos você está falando?"
Não só isso, mas os consoles são maravilhosos. Eles são construídos para jogar. Certamente, que são feios, ogros horríveis, caixas ruidosas, mas por tudo que é sagrado, eles tornam a vida melhor. É por isso que falar de sua "morte" é tão perturbador.
No entanto, devemos falar.
É verdade que os consoles se movem através da existência com todos os sinais de vitalidade, mas há sinais de uma doença interior, uma sensação de decadência iminente.
As coisas mudam de vigorosas e calorosas a frias como pedras e obscuras em um espaço de tempo espetacularmente curto, sobretudo no ramo de tecnologia e entretenimento.
Nada disto é bom. As coisas que estamos inclinados a acreditar que substituirão os consoles não são tão boas em jogos, não são projetadas para este fim específico, sagrado ppopósito, não são tão emocionalmente interessantes. A morte dos consoles, se for o destino, seria um desastre para o hobby de jogar videogame da forma como nós gamers entendemos o termo. Não há cíclo de vida acontecendo aqui. É tudo mau.
Essas noções, e os argumentos que seguem neste artigo, serão predominantemente formados pelo pensamento estratégico de Sony e Microsoft e como os líderes dessas empresas decidirão abordar seus consoles da próxima geração.
Risco Incrível
Para as pessoas que fabricam os consoles, essa brincadeira de lançar novas máquinas representa os maiores riscos aos livros contábeis de ambas empresas. Um passo errado e isso pode ser catastrófico para elas.
Não admira que essas empresas estão segurando o lançamento de novas máquinas. (Não existem planos de Sony ou Microsoft mostrarem uma nova máquina na E3 deste ano.)
Olhando pelo ponto de vista das empresas. Entre elas, as unidades de negócios de Sony e Microsoft perderam absurdos $ 10 bilhões desde 2000. A oportunidade que ambas sonharam em conquistar foi o domínio da sala de estar, um lugar no centro da vida dos consumidores de entretenimento. Foi um investimento nobre à época.
Mas hoje, essa meta não parece nem de longe tão atraente quanto antes.
Em 2000, o ano de lançamento do console mais vendido de todos os tempos, a Apple ainda estava a 12 meses de lançar o iPod, embrião do iPhone e, com isso, mudar o rumo da história do entretenimento. Agora é a empresa mais valiosa do mundo e o jogador mais poderoso no ramo de jogos eletrônicos. Facebook não existia. Free-to-play não fazia nenhum sentido. Jogos de PC estavam em baixa. As suposições e projeções que Sony e Microsoft estavam fazendo naquela época simplesmente não existem mais hoje.
A confiança do passado.
Quando Peter Moore subia ao palco em várias E3s na metade da década passada, ele estava argumentando de forma séria que os consoles seriam os dispositivos pelos quais poderíamos consumir entretenimento e nos comunicar uns com os outros. Na época, parecia plausível.
No entanto, se hoje ele fizesse uso dos mesmos argumentos, provavelmente seria arrastado do recinto por enfermeiros corpulentos sendo gentilmente convidado a passar uns tempos em um quarto parcamente mobiliado.
Não é apenas o custo do Titanic, mas sim o risco gigantesco que a investida representa. O problema é que a oportunidade de riqueza é, sem dúvida alguma, menor do que jamais foi antes. Pela primeira vez em muitas gerações de consoles, ninguém está seriamente prevendo que a próxima geração será maior que a anterior. Nem mesmo Jack Tretton.
Onde estão os novos consoles?
Portanto, a resposta à pergunta sobre a morte dos consoles pode ser encontrada na forma como os fabricantes de consoles estão se comportando. E aqui está a coisa. Eles não parecem muito interessados, parecem? Se a história é um indicador, já estamos bem longe do tempo em que deveríamos estar jogando em novos consoles.
No início deste ano, Nanea Reeves foi escarnecido e ridicularizado por sugerir que uma empresa na batalha de consoles atual poderia cair fora do ramo. Veja, é improvável mas não é realmente impossível. A Sony está severamente abalada. A Microsoft só agora está começando a ver o retorno de alguns de seus investimentos no segmento de jogos.
Há uma série de grandes razões comerciais a motivar uma destas empresas a urgentemente encontrar uma novidade quente para voltar sua atenção. O mundo mudou.
Kaz Hirai, chefão da Sony, adora jogos, mas não o suficiente para fazer com que uma das maiores corporações do Japão fique de joelhos. Independentemente da forma como o PlayStation 4 venha, ele terá que aparecer com algo genuinamente novo. Uma caixa preta de gráficos melhores custando US$ 400? Isso não vai funcionar.
Já ouvimos histórias de um novo Xbox que não tem sequer uma unidade de disco. Que espécie de console é esse? Bem, talvez seja aquele que melhor reflete uma mudança de realidade? Que o futuro certamente não é ir ao shopping e comprar um jogo de 60 dólares onde você vai dar uns tiros em pessoas. Na Inglaterra, a maior rede varejista de jogos do país está prestes a falir. Se isso não é um mau sinal, então o que é?
E o que será da Nintendo, o alto sacerdote dos consoles, guardião da chama? É uma empresa que nunca teve menos chances de estar montando a Chichen Itza de entretenimento global. É um suplicante no encalço dos novos deuses. Dizem que o 3DS é um dispositivo de jogos portátil bem sucedido, em comparação com o Vita? Claro. Comparado ao iPhone? Curve-se Mario. Role na sujeira Donkey Kong.
Mesmo o Wii U, o primeiro e único console da "próxima geração" que vimos parece muito com um certo produto da Apple. Uma tela portátil na mão, pelo amor de Deus.
Culpe a Economia
Todos no ramo dos jogos eletrônicos estão se preparando para a chegada dos consoles da próxima geração. Somos capazes de amortizar 20% ano-a-ano de declínios nas vendas do jogo atribuindo isso a um mero sintoma do ciclo tardio, tédio e menor número de lançamentos de jogos blockbusters.
Mas existem outros sintomas que não são tão facilmente descartados. O valor das ações de empresas como a EA e Activision vêm caindo nos últimos anos. Você quer culpar a economia por isso? Claro, vá em frente.
Mas o mercado de jogos de PC vem explodindo. Mais pessoas passam mais tempo jogando do que nunca. Enquanto isso, as cinco maiores empresas de jogos foram reduzidas à metade de seu antigo valor de mercado, e aqueles que estão fora da lista de publishers tradicionais foram substituídas por companhias do ramo free-to-play e de jogos sociais.
Ainda culpando a economia?
Ben Cousins apontou tudo isso na GDC semana passada. Ele também nos mostrou um gráfico comparando a história do negócio de jogos arcades com o negócio de jogos de consoles.
Em algum momento de 1999, os consoles ultrapassaram os arcades, que desde então se tornaram quase que inteiramente irrelevantes, tanto como um negócio, tanto como uma forma de consumir entretenimento interativo. Nesse mesmo ano, vimos consoles tão bons quanto arcades em termos gráficos com o lançamento do Dreamcast.
Há Esperança
Mas os consoles são verdadeiramente grandes aparelhos, importantes, essenciais. Em uma entrevista desta semana, o fundador da Epic, Tim Sweeney, um dos mais visionários no ramo, descreveu-os em termos simples como perfeitamente construídos com o propósito de jogar. Eles são totalmente projetados para gerar gráficos em velocidade. Eles estão ligados aos controladores de mão que não têm outro propósito além de controlar os jogos. Seu ecossistema inteiro é sobre competição, diversão, emoção.
Sweeney acrescentou que quando a próxima geração chegar - sob qualquer forma - ela irá proporcionar um salto gráfico que os iPads deste mundo vão levar oito anos ou mais para alcançar. Oito anos! Isso é 2020.
Então, se não colocarmos na conta os jogos de PC, os consoles ainda serão a melhor maneira de consumir jogos por um período de tempo que engloba mais três Jogos Olímpicos e duas Copas do Mundo e talvez até mesmo outra edição de Diablo.
Muito se comenta que 500 milhões de pessoas já jogaram Angry Birds em comparação com 25 milhões de jogadores de Call of Duty. Mas, realmente, estes números são como comparar porcos voadores com helicópteros voando.
Além disso, Sony, Microsoft e Nintendo são espertas. Não está para além dos reinos da possibilidade de que qualquer uma delas, possivelmente todas, a criação de algo que surpreenda o mundo, que surpreenda até mesmo a Apple. Talvez veremos uma plataforma unificada, ou um sistema de nuvem que realmente funcione, ou outra coisa, quem sabe.
O fato é que os consoles estão sob ataque constante vindo de dispositivos e plataformas alternativas como móveis, social e free-to-play. É como um modo horda. O inimigo tem os números. Os consoles tem o poder de fogo.
Quem pode prever o resultado com certeza?
Mas aqui vai uma idéia indiscutível. Qualquer pessoa de bom senso deve entender para qual lado torcer.
Fonte: http://games.ign.com/articles/122/1220883p1.html
Não há dúvida que a discussão é pertinente, pois nenhuma outra geração de consoles parece ter tido que enfrentar tantos desafios como a próxima, que está para nascer, vai ter que lidar. O futuro dos consoles mais do que nunca depende de soluções inovadoras de Sony, MS e Nintendo, pois como dito no artigo, uma simples caixa de gráficos atualizados não será o bastante nem mesmo para oferecer uma experiência que fuja da fórmula repetida que essa geração se tornou com seu excesso de shooters, sem falar nas fórmulas que exploram de forma desleal o consumidor.