Saudações,
Depois de toda a repercussão, polêmica, reviews postivos e negativos, e de claro, eu jogar o jogo incansávelmente até o final de todas as campanhas, que levam aí pelo menos umas 20 a 30 horas para ser completamente concluída, jogando solo, resolvi postar minhas impressões gerais sobre o jogo em quesitos técnicos, prós, contras e claro, a trama de Resident Evil 6, portanto, se você ainda não jogou, ou não gosta de spoilers, evite esse texto...
Para não me alongar, vou evitar um resumo de todos os outros Resident Evil, me limitando apenas a pequenas comparações, no sentido de evolução e regressão ao jogos passados, portanto, vou focar no jogo. Resident Evil 6 é um jogo de ação em terceira pessoa, focado na campanha e multiplayer coop na mesma, local e online. Foram feitas 4 campanhas diferentes, onde as trê sprimeiras estão inicialmente liberadas para você jogar na ordem que quiser, e uma secreta, desbloqueada, após a conclusão das outras três, e aí começam os prós e contras.
Sistema de campanhas e introdução:
Em primeiro lugar, as campanhas se passam no ano de 2013, em duas datas diferentes: A atual que conta o que está de fato acontecendo, e algumas fases com flashes de 6 meses atrás, onde ocorreram os fatos que desencadeiam o enredo do jogo. Até aí tudo bem, porém, a forma que isso é contada, é extremamente complexa e bagunçada, e demorou algumas horas, para eu entender o que de fato estava acontecendo.
A "primeira campanha" (você vai entder as "aspas", é focada em Leon "queridinho da Capcom" S. Kennedy e Helena Harper, ambos agentes do governo, que no prólogo, já tem que lidar com a situação que demonstra o caos que o planeta se encontra: Matar o presidente dos EUA, infectado pelo C Vírus, e prestes a atacá-los, eles dão cabo do presidente, e a partir de então, começam a sua corrida contra o tempo para provar sua inocência, e descobrir, quem de fato está por trás dos bizarros e trágicos acontecimentos
A "segunda" campanha, se foca em Chris Redfield capitão da BSAA (uma agência que luta contra o Bioterrorismo) e sua equipe, onde o destaque vai para Piers Nivans, que te acompnahará em toda a campanha. O Chris inicialmente não parece nem sombra do velho e determinado Chris de sempre, bêbado em um bar, e aparentemente, sem saber quem é... É aí que Piers entra na história, tentando o trazer para a realidade, com toda sua personalidade forte. Está aí mais um ótimo personagem criado, um soldado firme e rígido, mas com muita vontade de fazer o que é certo, mesmo que para isso, seja necessários, ir contra as ordens. Nesse prelúdio, você percebe que está jogando os dias atuais, e em breve, descurbirá o que o ocorreu com Chris a 6 meses atrás, e que nada tem a ver com Resident Evil 5.
E a terceira campanha se foca em Jake Muller, um mercenário do Exército de Libertação da nação eslava meridional e a Sherry Birkin, a nossa amiguinha mirim de Resident Evil 2 que cresceu, virou uma adulta gostosíssima e uma agente da Division of Security Operations dos EUA. Sherry está atrás de Jake, porque ele aparentemente é imune ao C-Vírus, devido o mesmo ter os mesmos anticorpos do seu pai no sangue, o grandissíssimo Filho da Puta (que descanse em Paz) da saga Resident Evil, Albert Wesker. A missão de Sherry é levar Muller para os EUA, onde será possível criar a vacina contra o vírus e salvar o mundo, e claro que nada é o que parece. Muller entre outros soldados, passam a se injetar com as amostra de C-Vrus, devido a uma mulhjer misteriosa, dizer que aquilo aumentaria consideravelmente suas habilidades. Todos começam a virar J'avos, o principal inimigos de Resident Evil 6, menos o Jake, claro, pelos seus anticorpos,e aí as coisas começam a acontecer.
A Quarta campanha, é a de Ada Wong, que é liberada ao completar as três primeiras, porém, vou falar melhor dela depois.
Enfim, temos quatro campanhas diferentes, com 5 capítulos cada, que se cruzam constantemente, onde as três primeiras, estão totalmente liberadas para que você escolha como quer seguir. "Poxa, que legal Capcom, não sou obrigado a seguir script"... É verdade, mas também , não existe um script desenhado pela Capcom, como palpite da melhor forma de jogarmos o jogo na ordem cronológica correta, e temos que recorrer aos fóruns da internet e quem já jogou, para saber qual a forma correta de jogar, e não ficar perdido no complexo enredo criado pela produtora. Aliás, o enredo é bom, mas extremamente complexo, principalmente para quem nunca jogou Resident Evil. Um amigo aqui do trabalho fechou o jogo, e me contou o que entendeu, porém, entendeu apenas 10% do enredo, mesmo com o jogo em português, então, é bom prestar bastante atenção. O pior, se você escolher uma campanha e ficar dando continue, o jogo vai nela até o final, onde caso você queira alternar, tem que dar "Quit" e reiniciar o jogo selecionando o capítulo. Não se preocupe, tudo é salvo, mas não tem um link direto para mudar de campanha, o que é uma grande falha ao meu ver.
A ordem ideal que encontrei de jogar, e ficar mais concentrado nos acontecimentos:
1) Jake & Sherry - Capítulo 1;
2) Chris & Piers - Capítulo 2;
3) Jake & Sherry - Capítulo 2;
4) Ada Wong - Capítulo 1;
5) Leon & Helena - Capítulo 1;
6) Leon & Helena - Capítulo 2;
7) Ada Wong - Capítulo 2;
8- Leon & Helena - Capítulo 3;
9) Chris & Piers - Capítulo 1;
10) Jake & Sherry - Capítulo 3;
11) Chris & Piers - Capítulo 3;
12) Ada Wong - Capítulo 3;
13) Jake & Sherry - Capítulo 4;
14) Leon & Helena - Capítulo 4;
15) Chris & Piers - Capítulo 4;
16) Ada Wong - Capítulo 4;
17) Jake & Sherry - Capítulo 5;
18) Chris & Piers - Capítulo 5;
19) Leon & Helena - Capítulo 5;
20) Ada Wong - Capítulo 5;
Gráficos:
Um ponto extremamente oscilante em Resident Evil 6. Se em Resident Evil 5, tinhamos gráficos sólidos ( e muito bonitos até hoje) e que mantinham um bom frame rate e riqueza de detalhes, Resident Evil 6 consegue trazer gráficos até melhores em muitos momentos, e bem inferiores em outros. Acredito que devido a IMENSA quantidade de locais, veículos, inimigos, objetos e recursos presente no jogo, nem tudo teve a mesma atenção. E quando eu digo IMENSA, é IMENSA mesmo. A Campanha total, leva cerca de 20 a 30 horas, jogando solo, para um jogador experiente no nível normal. Gosto do sistema de capítulos, mas os capítulos de RE 6, são extremamente grandes, durando de 50 minutos até 2 horas cada um. Somando isso ao fato de termos 7 personagens jogáveis, 20 capítulos, onde é possível em momentos prédeterminados pelo jogo, dirigir carros, ao estilo Need for Speed, Motos, ao Estilo Road Rash, Caças ao estilo Ace Combat, Helicópteros e por ai vai. Exagero.
Exagero é a palavra de ordem que reina em Resident Evil 6. tudo é exagerado: Tempo de jogo, variações de jogabilidade, quantidade de inimigos e armas, personagens, ação frenética e mudanças constantes. Com tudo isso, o gráfico oscila de lindo a genérico, se focando em algumas coisas e esquecendo outras, porém, você não vai se sentir incomodado por isso, pois, vai estra muito ocupado matando milhares de inimigos.
Som
O som esá em Ok para muito bom. As músicas as vezes ficam perfeitas com a situação, e as vezes não, mas nada que incomode. O trabalho de dublagem está exepcional, e os persnagens condizem exatmente com suas vozes, que carregam os mesmos dubladores a anos, diferente de Operations of Raconn City que usou outros dubladores, bem fraquinhos por sinal.
Jogabilidade
A faca de dois gumes de Resident Evil 6!... A movimentação livre para correr, atirar e andar, atirar e correr, atirar e saltar, com muitos movimentos (eu diria que até mais movimentos que Max Payne 3), agrega muito a jogabilidade, e as formas de matar os inimigos, porém, não funciona com a mesma destreza do jogo citado. O jogo se afoga no próprio exagero de movimentos, aliado a uma câmera problemática, que muitas vezes te deixa perdido, de onde está o inimigo, e de pra onde você está correndo. Diversas vezes me peguei frustrado por morrer, devido algum erro da câmera ou problema da jogabilidade, o que é quase inadimissível em jogos AAA.
Falando em frutração, os QTE's, (quick time events), são um show de HORROR a parte. Eu nunca senti tanta raiva de um jogo ser desleal, como senti por Resident Evil 6. Vamos supor que você está lá, duas horas no capítulo sem morrer, e matando centenas de inimigos, todo feliz, que vai conseguir uma pontuação alta no fim do jogo por não morrer, e derrepente, chega um inimigo, ou uma situação de fuga,e em tempo real, o jogo te manda a pertar um ou dois botões, ou mesmo ficar apertando até encher uma barra com contador, não conseguiu? Se fudeu!, porque você morreu, sem uma segunda chance a não ser o continue do Chack Poins, simples assim. Os QTE's vem sem avisar, pasam em 1 segundo, e se você não conseguiu, já era. Muito provavelmnte você morrrá mai em QTE's supresas ao longo do jogo, do que em inimigos, ou seja, frustrante pra caralho!.
Novos inimigos, velhos problemas
O jogo tem vários tipos de inimigos principais incluindo o regresso dos zombies e os novos J'avo. Ao contrário dos zombies, os J'avos conseguem interagir entre eles de forma a planear certos ataques, conseguem usar armas e até curarem-se a si próprios.[11]
Mais uma vez a falta de identidade, pois, sem muita explicação, o Leon enfrenta Zombies, enquanto todos os outros personagens enfrentam J'avos. Os J'avos são o resultado do uso do C-Vírus nos humanos, trazendo mutações genéticas gigantescas, e mantendo a inteligência de interação, já o Zombies, tinham ficado lá em Resident Evil 3 e Code Verônica, voltaram, por causa dos "fanboys" chatos e com cara de cocô, que vivem pedindo para a capcom um Resident Evil 2, com Zombies e Leon. Bem, o pedido foi atendido, mesmo que não faça muito sentido, mas os inimigos do jogo, na minha opinião, deveriams er apenas os J'avos.
Multiplayer
O multiplayer funciona excelentemente, e quem gosta de jogar com amigos, terá horas garantidade de diversão. O jogo é grande e é dificil fechar em uma paulada, portanto é ideal combinar sempre antes com seus amigos. Não gosto muito de camapanhas coops, pois, na minha opinião, elas agregam em diversão e perdem em profundidade e complexidade, pelo fato de sempre ter alguém alí.
Além disso, estão presentes o tradicional modo Mercenários e o novo "caça-agente", que é bem bacana, aonde você joga com montros, tentando matar os heróis controlados por outros players. Bem bacana!
Conclusão do enredo (spoilers monstuosos)
Projeto Ada: A chave de tudo, e a explicação definitiva do enredo.
Toda a trama começa na capmanha da Ada, onde Derek C. Simmon, o Consultor de Segurança Nacional e um dos responsáveis pela ordem que levou o ataque nuclear e à destruição total de Raccoon City no passado. O ato não teve como principal intuito evitar que o T-Vírus se espalhasse, e sim, queimar todas as provas do envolvimento da Umbrella com o governo dos Estados Unidos.
Essa decisão, porém, desagradou Ada Wong profundamente. A espiã era uma das principais agentes d’A Família, fraternidade conservadora que guia os rumos do mundo ocidental há alguns séculos. Simmons era o chefe da irmandade e ficou extremamente perturbado quando a mulher cortou completamente os laços com a organização, desaparecendo completamente do mapa.
Sua paixão por Ada o levou à loucura, fazendo com que ele desenhasse um bizarro plano. Entre o final de 1998 e 2009, Simmons dedicou todos os recursos financeiros d’A Família a duas frentes: à pesquisa do C-Vírus e à ideia de criar sua própria Ada Wong. A cientista Carla Radames seria providencial em ambos os casos.
Extremamente inteligente, a geneticista foi a principal responsável pela fusão bem sucedida dos vírus T-Veronica e G. Na mesma medida em que as pesquisas avançavam, ela se apaixonava por Derek, o que a levava a trabalhar ainda mais para vê-lo satisfeito. O resultado foi a extrema capacidade de manipulação do C-Vírus, cujas metamorfoses poderiam ser guiadas com precisão.
Enquanto isso, o desenvolvimento do projeto Ada estava cada vez mais lento. As cobaias selecionadas para transformação se tornavam em monstruosidades devido à incompatibilidade genética. A resposta, porém, estava bem em frente aos olhos de Simmons: a própria Carla era a pessoa perfeita e foi convencida por ele a testar o C-Vírus em si mesma.
O experimento foi um sucesso e, após dez anos e mais de 12 mil fracassos, Simmons observava uma Ada Wong perfeita nascendo de dentro de uma crisálida. O passo seguinte era uma “reprogramação”, que faria com que Carla se tornasse, efetivamente, uma cópia de Ada Wong. Manipulações psicológicas e treinamentos físicos se seguiram até que a geneticista foi apagada, sendo substituída por uma nova versão da espiã asiática.
Novamente ao lado da mulher que tanto adorava, Simmons deu à nova Ada o controle sobre um submarino d’A Família e as tropas da fraternidade no leste da Ásia. Ela também se tornou uma agente fundamental para a organização, executando missões de suma importância como a captura de Jake Muller, cujo sangue continha a chave para a cura contra o C-Vírus.
No interior da “Ada de azul”, porém, acontecia um conflito com o pouco que havia restado de Carla Radames. No final, a mulher original acabou vencendo e arquitetando um plano não apenas para a destruição de Simmons, mas também da ordem mundial que ele tanto pregava e havia ajudado a construir.
A trama envolvia a criação do Haos, uma arma biológica gigantesca capaz de dispersar a infecção rapidamente, e o aprimoramento do C-Vírus, que se tornou um agente instantâneo e devastador. A China seria alvo de um ataque terrorista que acabaria atribuído a Ada Wong. Ainda, o próprio Derek seria infectado, transformando-se em um monstro terrível.
Os desígnios foram, em parte, bem sucedidos. Apesar da estabilidade do mundo não ter sucumbido, a cidade de Lanshiang foi completamente dizimada pelo C-Vírus, enquanto Simmons foi morto pelos esforços conjuntos de Leon, Ada e Helena. O Haos acabou aniquilado no fundo do oceano, em um combate que custou a vida do parceiro de Chris Redfield, Piers Nivans. Piers morre para salvar Chris que estava pensando em se apossentar. É revelado que a Ada Wong que interage com Chris e Piers é realmente uma doppelgänger (monstro que assume a forma de um humano), a cientista acima chamada Carla Radames. A verdadeira Ada Wong estava ajudando todos o tempo todo, e Carla tenta um último ataque contra a verdadeira Ada, depois de se ter injectado a si própria com uma dose muito forte do vírus-C, mas é morta.
Enquanto Leon e Helena lutam contra Simmons, Ada chega ao laboratório onde o seu clone foi desenvolvido e destrói tudo. Entretanto recebe uma chamada de alguém, aceitando uma nova missão.
No final, Leon e Helena estão dispensados de qualquer missão, além de absolvidos de qualquer culpa nos fatos, que caem todas em Simmons; Jake começa uma nova vida a lutar contra BOWs num país subdesenvolvido, com a sua verdadeira identidade protegida pela BSAA; Chris continua na BSAA a liderar uma nova equipa, a tentar ultrapassar a sua culpa.
(fim dos spoilers monstuosos)
Conclusão da Análise:
Resident Evil 6 é forte e sólido em diversos aspectos, e na espinha dorsal do game, porém, falha nos detalhes e chega a ser frustrante muitas vezes. O jogo é exagerado pra bom e pra mal, mas em um balanço geral, se sai um grande jogo e digno da franquia. Talvez um pouco mais de capricho e não querer agradar todo mundo, teria o feito o jogo do ano. A capmanha da Ada, é de longe a mais interessante das três, pois, remete diretamente as raizes da série, com diversos puzzles, andando sozinha por lugares hostis e lutando contra o mal, ao melhor estilo Survival Horror. É de longe, a capanha com mais personalidade, e bem definida, sem variações extremas de jogabilidade e frutração, além de terem trabalhado bastante a persobnagem, como peça chave da trama. A capanha de Jake (que é um personagem muito bacana), é de longe a mais exagerada, com fugas de motos impossíveis e até um tanque invadindo uma mansão. Lembra demais os exageros reproduzidos nos fimes de Resident Evil, mas não é tão ruim quanto os mesmos. Nela você também terá um "Nemesis" que te perseguirá e azucrinará em grande parte do jogo, então se preparem.
Recomendo a todos, sejam fãs ou não, pois, é de fato, um grande jogo de ação com elementos de Survival Horror.
Referências e citações:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Resident_Evil_6
http://www.residentevilsac.com.br/i...cias-de-a-pele-que-habito-em-resident-evil-6/
Depois de toda a repercussão, polêmica, reviews postivos e negativos, e de claro, eu jogar o jogo incansávelmente até o final de todas as campanhas, que levam aí pelo menos umas 20 a 30 horas para ser completamente concluída, jogando solo, resolvi postar minhas impressões gerais sobre o jogo em quesitos técnicos, prós, contras e claro, a trama de Resident Evil 6, portanto, se você ainda não jogou, ou não gosta de spoilers, evite esse texto...
Para não me alongar, vou evitar um resumo de todos os outros Resident Evil, me limitando apenas a pequenas comparações, no sentido de evolução e regressão ao jogos passados, portanto, vou focar no jogo. Resident Evil 6 é um jogo de ação em terceira pessoa, focado na campanha e multiplayer coop na mesma, local e online. Foram feitas 4 campanhas diferentes, onde as trê sprimeiras estão inicialmente liberadas para você jogar na ordem que quiser, e uma secreta, desbloqueada, após a conclusão das outras três, e aí começam os prós e contras.
Sistema de campanhas e introdução:
Em primeiro lugar, as campanhas se passam no ano de 2013, em duas datas diferentes: A atual que conta o que está de fato acontecendo, e algumas fases com flashes de 6 meses atrás, onde ocorreram os fatos que desencadeiam o enredo do jogo. Até aí tudo bem, porém, a forma que isso é contada, é extremamente complexa e bagunçada, e demorou algumas horas, para eu entender o que de fato estava acontecendo.
A "primeira campanha" (você vai entder as "aspas", é focada em Leon "queridinho da Capcom" S. Kennedy e Helena Harper, ambos agentes do governo, que no prólogo, já tem que lidar com a situação que demonstra o caos que o planeta se encontra: Matar o presidente dos EUA, infectado pelo C Vírus, e prestes a atacá-los, eles dão cabo do presidente, e a partir de então, começam a sua corrida contra o tempo para provar sua inocência, e descobrir, quem de fato está por trás dos bizarros e trágicos acontecimentos
A "segunda" campanha, se foca em Chris Redfield capitão da BSAA (uma agência que luta contra o Bioterrorismo) e sua equipe, onde o destaque vai para Piers Nivans, que te acompnahará em toda a campanha. O Chris inicialmente não parece nem sombra do velho e determinado Chris de sempre, bêbado em um bar, e aparentemente, sem saber quem é... É aí que Piers entra na história, tentando o trazer para a realidade, com toda sua personalidade forte. Está aí mais um ótimo personagem criado, um soldado firme e rígido, mas com muita vontade de fazer o que é certo, mesmo que para isso, seja necessários, ir contra as ordens. Nesse prelúdio, você percebe que está jogando os dias atuais, e em breve, descurbirá o que o ocorreu com Chris a 6 meses atrás, e que nada tem a ver com Resident Evil 5.
E a terceira campanha se foca em Jake Muller, um mercenário do Exército de Libertação da nação eslava meridional e a Sherry Birkin, a nossa amiguinha mirim de Resident Evil 2 que cresceu, virou uma adulta gostosíssima e uma agente da Division of Security Operations dos EUA. Sherry está atrás de Jake, porque ele aparentemente é imune ao C-Vírus, devido o mesmo ter os mesmos anticorpos do seu pai no sangue, o grandissíssimo Filho da Puta (que descanse em Paz) da saga Resident Evil, Albert Wesker. A missão de Sherry é levar Muller para os EUA, onde será possível criar a vacina contra o vírus e salvar o mundo, e claro que nada é o que parece. Muller entre outros soldados, passam a se injetar com as amostra de C-Vrus, devido a uma mulhjer misteriosa, dizer que aquilo aumentaria consideravelmente suas habilidades. Todos começam a virar J'avos, o principal inimigos de Resident Evil 6, menos o Jake, claro, pelos seus anticorpos,e aí as coisas começam a acontecer.
A Quarta campanha, é a de Ada Wong, que é liberada ao completar as três primeiras, porém, vou falar melhor dela depois.
Enfim, temos quatro campanhas diferentes, com 5 capítulos cada, que se cruzam constantemente, onde as três primeiras, estão totalmente liberadas para que você escolha como quer seguir. "Poxa, que legal Capcom, não sou obrigado a seguir script"... É verdade, mas também , não existe um script desenhado pela Capcom, como palpite da melhor forma de jogarmos o jogo na ordem cronológica correta, e temos que recorrer aos fóruns da internet e quem já jogou, para saber qual a forma correta de jogar, e não ficar perdido no complexo enredo criado pela produtora. Aliás, o enredo é bom, mas extremamente complexo, principalmente para quem nunca jogou Resident Evil. Um amigo aqui do trabalho fechou o jogo, e me contou o que entendeu, porém, entendeu apenas 10% do enredo, mesmo com o jogo em português, então, é bom prestar bastante atenção. O pior, se você escolher uma campanha e ficar dando continue, o jogo vai nela até o final, onde caso você queira alternar, tem que dar "Quit" e reiniciar o jogo selecionando o capítulo. Não se preocupe, tudo é salvo, mas não tem um link direto para mudar de campanha, o que é uma grande falha ao meu ver.
A ordem ideal que encontrei de jogar, e ficar mais concentrado nos acontecimentos:
1) Jake & Sherry - Capítulo 1;
2) Chris & Piers - Capítulo 2;
3) Jake & Sherry - Capítulo 2;
4) Ada Wong - Capítulo 1;
5) Leon & Helena - Capítulo 1;
6) Leon & Helena - Capítulo 2;
7) Ada Wong - Capítulo 2;
8- Leon & Helena - Capítulo 3;
9) Chris & Piers - Capítulo 1;
10) Jake & Sherry - Capítulo 3;
11) Chris & Piers - Capítulo 3;
12) Ada Wong - Capítulo 3;
13) Jake & Sherry - Capítulo 4;
14) Leon & Helena - Capítulo 4;
15) Chris & Piers - Capítulo 4;
16) Ada Wong - Capítulo 4;
17) Jake & Sherry - Capítulo 5;
18) Chris & Piers - Capítulo 5;
19) Leon & Helena - Capítulo 5;
20) Ada Wong - Capítulo 5;
Gráficos:
Um ponto extremamente oscilante em Resident Evil 6. Se em Resident Evil 5, tinhamos gráficos sólidos ( e muito bonitos até hoje) e que mantinham um bom frame rate e riqueza de detalhes, Resident Evil 6 consegue trazer gráficos até melhores em muitos momentos, e bem inferiores em outros. Acredito que devido a IMENSA quantidade de locais, veículos, inimigos, objetos e recursos presente no jogo, nem tudo teve a mesma atenção. E quando eu digo IMENSA, é IMENSA mesmo. A Campanha total, leva cerca de 20 a 30 horas, jogando solo, para um jogador experiente no nível normal. Gosto do sistema de capítulos, mas os capítulos de RE 6, são extremamente grandes, durando de 50 minutos até 2 horas cada um. Somando isso ao fato de termos 7 personagens jogáveis, 20 capítulos, onde é possível em momentos prédeterminados pelo jogo, dirigir carros, ao estilo Need for Speed, Motos, ao Estilo Road Rash, Caças ao estilo Ace Combat, Helicópteros e por ai vai. Exagero.
Exagero é a palavra de ordem que reina em Resident Evil 6. tudo é exagerado: Tempo de jogo, variações de jogabilidade, quantidade de inimigos e armas, personagens, ação frenética e mudanças constantes. Com tudo isso, o gráfico oscila de lindo a genérico, se focando em algumas coisas e esquecendo outras, porém, você não vai se sentir incomodado por isso, pois, vai estra muito ocupado matando milhares de inimigos.
Som
O som esá em Ok para muito bom. As músicas as vezes ficam perfeitas com a situação, e as vezes não, mas nada que incomode. O trabalho de dublagem está exepcional, e os persnagens condizem exatmente com suas vozes, que carregam os mesmos dubladores a anos, diferente de Operations of Raconn City que usou outros dubladores, bem fraquinhos por sinal.
Jogabilidade
A faca de dois gumes de Resident Evil 6!... A movimentação livre para correr, atirar e andar, atirar e correr, atirar e saltar, com muitos movimentos (eu diria que até mais movimentos que Max Payne 3), agrega muito a jogabilidade, e as formas de matar os inimigos, porém, não funciona com a mesma destreza do jogo citado. O jogo se afoga no próprio exagero de movimentos, aliado a uma câmera problemática, que muitas vezes te deixa perdido, de onde está o inimigo, e de pra onde você está correndo. Diversas vezes me peguei frustrado por morrer, devido algum erro da câmera ou problema da jogabilidade, o que é quase inadimissível em jogos AAA.
Falando em frutração, os QTE's, (quick time events), são um show de HORROR a parte. Eu nunca senti tanta raiva de um jogo ser desleal, como senti por Resident Evil 6. Vamos supor que você está lá, duas horas no capítulo sem morrer, e matando centenas de inimigos, todo feliz, que vai conseguir uma pontuação alta no fim do jogo por não morrer, e derrepente, chega um inimigo, ou uma situação de fuga,e em tempo real, o jogo te manda a pertar um ou dois botões, ou mesmo ficar apertando até encher uma barra com contador, não conseguiu? Se fudeu!, porque você morreu, sem uma segunda chance a não ser o continue do Chack Poins, simples assim. Os QTE's vem sem avisar, pasam em 1 segundo, e se você não conseguiu, já era. Muito provavelmnte você morrrá mai em QTE's supresas ao longo do jogo, do que em inimigos, ou seja, frustrante pra caralho!.
Novos inimigos, velhos problemas
O jogo tem vários tipos de inimigos principais incluindo o regresso dos zombies e os novos J'avo. Ao contrário dos zombies, os J'avos conseguem interagir entre eles de forma a planear certos ataques, conseguem usar armas e até curarem-se a si próprios.[11]
Mais uma vez a falta de identidade, pois, sem muita explicação, o Leon enfrenta Zombies, enquanto todos os outros personagens enfrentam J'avos. Os J'avos são o resultado do uso do C-Vírus nos humanos, trazendo mutações genéticas gigantescas, e mantendo a inteligência de interação, já o Zombies, tinham ficado lá em Resident Evil 3 e Code Verônica, voltaram, por causa dos "fanboys" chatos e com cara de cocô, que vivem pedindo para a capcom um Resident Evil 2, com Zombies e Leon. Bem, o pedido foi atendido, mesmo que não faça muito sentido, mas os inimigos do jogo, na minha opinião, deveriams er apenas os J'avos.
Multiplayer
O multiplayer funciona excelentemente, e quem gosta de jogar com amigos, terá horas garantidade de diversão. O jogo é grande e é dificil fechar em uma paulada, portanto é ideal combinar sempre antes com seus amigos. Não gosto muito de camapanhas coops, pois, na minha opinião, elas agregam em diversão e perdem em profundidade e complexidade, pelo fato de sempre ter alguém alí.
Além disso, estão presentes o tradicional modo Mercenários e o novo "caça-agente", que é bem bacana, aonde você joga com montros, tentando matar os heróis controlados por outros players. Bem bacana!
Conclusão do enredo (spoilers monstuosos)
Projeto Ada: A chave de tudo, e a explicação definitiva do enredo.
Toda a trama começa na capmanha da Ada, onde Derek C. Simmon, o Consultor de Segurança Nacional e um dos responsáveis pela ordem que levou o ataque nuclear e à destruição total de Raccoon City no passado. O ato não teve como principal intuito evitar que o T-Vírus se espalhasse, e sim, queimar todas as provas do envolvimento da Umbrella com o governo dos Estados Unidos.
Essa decisão, porém, desagradou Ada Wong profundamente. A espiã era uma das principais agentes d’A Família, fraternidade conservadora que guia os rumos do mundo ocidental há alguns séculos. Simmons era o chefe da irmandade e ficou extremamente perturbado quando a mulher cortou completamente os laços com a organização, desaparecendo completamente do mapa.
Sua paixão por Ada o levou à loucura, fazendo com que ele desenhasse um bizarro plano. Entre o final de 1998 e 2009, Simmons dedicou todos os recursos financeiros d’A Família a duas frentes: à pesquisa do C-Vírus e à ideia de criar sua própria Ada Wong. A cientista Carla Radames seria providencial em ambos os casos.
Extremamente inteligente, a geneticista foi a principal responsável pela fusão bem sucedida dos vírus T-Veronica e G. Na mesma medida em que as pesquisas avançavam, ela se apaixonava por Derek, o que a levava a trabalhar ainda mais para vê-lo satisfeito. O resultado foi a extrema capacidade de manipulação do C-Vírus, cujas metamorfoses poderiam ser guiadas com precisão.
Enquanto isso, o desenvolvimento do projeto Ada estava cada vez mais lento. As cobaias selecionadas para transformação se tornavam em monstruosidades devido à incompatibilidade genética. A resposta, porém, estava bem em frente aos olhos de Simmons: a própria Carla era a pessoa perfeita e foi convencida por ele a testar o C-Vírus em si mesma.
O experimento foi um sucesso e, após dez anos e mais de 12 mil fracassos, Simmons observava uma Ada Wong perfeita nascendo de dentro de uma crisálida. O passo seguinte era uma “reprogramação”, que faria com que Carla se tornasse, efetivamente, uma cópia de Ada Wong. Manipulações psicológicas e treinamentos físicos se seguiram até que a geneticista foi apagada, sendo substituída por uma nova versão da espiã asiática.
Novamente ao lado da mulher que tanto adorava, Simmons deu à nova Ada o controle sobre um submarino d’A Família e as tropas da fraternidade no leste da Ásia. Ela também se tornou uma agente fundamental para a organização, executando missões de suma importância como a captura de Jake Muller, cujo sangue continha a chave para a cura contra o C-Vírus.
No interior da “Ada de azul”, porém, acontecia um conflito com o pouco que havia restado de Carla Radames. No final, a mulher original acabou vencendo e arquitetando um plano não apenas para a destruição de Simmons, mas também da ordem mundial que ele tanto pregava e havia ajudado a construir.
A trama envolvia a criação do Haos, uma arma biológica gigantesca capaz de dispersar a infecção rapidamente, e o aprimoramento do C-Vírus, que se tornou um agente instantâneo e devastador. A China seria alvo de um ataque terrorista que acabaria atribuído a Ada Wong. Ainda, o próprio Derek seria infectado, transformando-se em um monstro terrível.
Os desígnios foram, em parte, bem sucedidos. Apesar da estabilidade do mundo não ter sucumbido, a cidade de Lanshiang foi completamente dizimada pelo C-Vírus, enquanto Simmons foi morto pelos esforços conjuntos de Leon, Ada e Helena. O Haos acabou aniquilado no fundo do oceano, em um combate que custou a vida do parceiro de Chris Redfield, Piers Nivans. Piers morre para salvar Chris que estava pensando em se apossentar. É revelado que a Ada Wong que interage com Chris e Piers é realmente uma doppelgänger (monstro que assume a forma de um humano), a cientista acima chamada Carla Radames. A verdadeira Ada Wong estava ajudando todos o tempo todo, e Carla tenta um último ataque contra a verdadeira Ada, depois de se ter injectado a si própria com uma dose muito forte do vírus-C, mas é morta.
Enquanto Leon e Helena lutam contra Simmons, Ada chega ao laboratório onde o seu clone foi desenvolvido e destrói tudo. Entretanto recebe uma chamada de alguém, aceitando uma nova missão.
No final, Leon e Helena estão dispensados de qualquer missão, além de absolvidos de qualquer culpa nos fatos, que caem todas em Simmons; Jake começa uma nova vida a lutar contra BOWs num país subdesenvolvido, com a sua verdadeira identidade protegida pela BSAA; Chris continua na BSAA a liderar uma nova equipa, a tentar ultrapassar a sua culpa.
(fim dos spoilers monstuosos)
Conclusão da Análise:
Resident Evil 6 é forte e sólido em diversos aspectos, e na espinha dorsal do game, porém, falha nos detalhes e chega a ser frustrante muitas vezes. O jogo é exagerado pra bom e pra mal, mas em um balanço geral, se sai um grande jogo e digno da franquia. Talvez um pouco mais de capricho e não querer agradar todo mundo, teria o feito o jogo do ano. A capmanha da Ada, é de longe a mais interessante das três, pois, remete diretamente as raizes da série, com diversos puzzles, andando sozinha por lugares hostis e lutando contra o mal, ao melhor estilo Survival Horror. É de longe, a capanha com mais personalidade, e bem definida, sem variações extremas de jogabilidade e frutração, além de terem trabalhado bastante a persobnagem, como peça chave da trama. A capanha de Jake (que é um personagem muito bacana), é de longe a mais exagerada, com fugas de motos impossíveis e até um tanque invadindo uma mansão. Lembra demais os exageros reproduzidos nos fimes de Resident Evil, mas não é tão ruim quanto os mesmos. Nela você também terá um "Nemesis" que te perseguirá e azucrinará em grande parte do jogo, então se preparem.
Recomendo a todos, sejam fãs ou não, pois, é de fato, um grande jogo de ação com elementos de Survival Horror.
Referências e citações:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Resident_Evil_6
http://www.residentevilsac.com.br/i...cias-de-a-pele-que-habito-em-resident-evil-6/
