SEAL que matou Osama Bin Laden desmonta versão da Casa Branca

Creedz

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Maio 8, 2010
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Até que demorou muito. Já faz um ano e quatro meses que o terrorista Osama bin Laden foi morto por uma unidade de elite da Marinha americana em Abbottabad, no Paquistão, e só agora sai, em forma de livro, um relato feito em primeira pessoa por um dos integrantes do comando militar que executou a operação. Não Há Dia Fácil, assinado por Mark Owen, um pseudônimo, já lidera a lista dos títulos mais encomendados da Amazon e da Barnes & Noble, a maior rede de livrarias dos Estados Unidos. O motivo do sucesso antecipado é simples: Owen oferece um relato inteiramente distinto da versão oficial, e bem-comportada, para a morte de Osama bin Laden. No relato divulgado pela Casa Branca na época, os militares se aproximavam do quarto do terrorista e foram recebidos a bala. Deu-se um tiroteio e Bin Laden acabou morto com dois tiros: um no peito e outro acima do olho esquerdo.

Owen diz que nada disso é verdade. O comando que chegou ao quarto de Bin Laden estava subindo pela escada de acesso em silêncio e no escuro. A menos de cinco degraus do topo da escada, o militar que ia na frente, o batedor, viu um vulto na porta do quarto e disparou. “Ouvi tiros disparados com silenciador. Bop. Bop”, escreve Owen, que vinha logo atrás do batedor. Ele relata em seguida que, ao entrar no quarto, deparou com o terrorista agonizando no chão. Bin Laden não ofereceu nenhuma resistência. No quarto, os militares acharam uma AK 47 e uma pistola no coldre, e ambas estavam sem munição. Owen, que encontrou as duas armas, escreveu: “Ele nem sequer esboçara uma defesa. Não tinha intenção de lutar”.

O rosto de Bin Laden estava coberto de sangue, o crânio afundado por um ferimento na testa e o peito rasgado por vários tiros. Um colega tirou do estojo uma mangueira para esguichar água no rosto, Owen limpou o sangue com o cobertor da cama. “Peguei a câmera e as luvas de borracha, e comecei a tirar fotos”, conta. “As primeiras foram de corpo inteiro. Depois, ajoelhei-me perto da cabeça e tirei algumas só do rosto. Afastando a barba para a direita e depois para a esquerda, tirei várias fotos de perfil.” Enquanto isso, outro militar recolhia amostras para exames de DNA -- sangue e saliva. Feito o serviço, pegaram o cadáver pelos braços e pernas e o arrastaram pela escada, deixando um rastro de sangue. No térreo, o corpo foi colocado dentro de um saco mortuário. No avião que levou os militares de volta à base, um dos integrantes da Marinha viajou sentado sobre o peito do morto.

Os 24 integrantes da unidade de elite da Marinha americana estavam claramente instruídos para capturar Bin Laden, e não para executá-lo. Escreve Owen sobre a fase dos preparativos: “Alguém perguntou se a missão era de captura ou de morte. Um advogado do Departamento de Defesa ou da Casa Branca salientou que não era para ser assassinato”. Se não houvesse resistência, Bin Laden deveria ser apenas detido. Mas é quase inacreditável que o terrorista não tenha esboçado nenhuma reação. Os militares chegaram à sua casa em dois helicópteros. Um deles caiu na chegada, sem causar vítimas. Antes que o comando militar chegasse ao quarto de Bin Laden no 3º andar, passaram-se uns quinze minutos. Nesse tempo, houve tiroteios, um dos quais matou Khalid, o filho do terrorista que morava no 2º andar, e pelo menos três explosões com as quais os militares derrubaram portões de metal para ir abrindo caminho. Com toda a ação e todo o barulho, Bin Laden, segundo o relato de Owen, não fez nada.

A Casa Branca, pesando o clima político, ainda não se manifestou. O Pentágono disse que Owen poderá ser punido por divulgar informação sigilosa. O autor usou pseudônimo e trocou o nome dos seus companheiros de farda por questões de segurança. Em certas passagens do livro, ele também revela a aversão dos membros da unidade de elite à publicidade. Ironicamente, ninguém fez mais do que Mark Owen para colocá-los todos sob os holofotes. Mesmo sua identidade vazou 24 horas depois que se noticiou a existência do livro. Mark Owen é Matt Bissonnette, 36 anos. Além de subitamente famoso, Bissonnette já é autor de um best-seller. A editora americana antecipou o lançamento do livro para esta terça-feira e aumentou a tiragem de 300 000 para 575 000 exemplares. No Brasil, a editora Paralela lança a versão eletrônica na terça e, dois dias depois, a versão impressa. Quem diria: a guerra ao terror acabou numa guerra de versões.

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Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/foi-tudo-diferente

Mastigado pra quem tem preguiça de ler:

Primeiro: Osama não estava armado, nem reagiu ao ataque, foi executado por um SEAL quando cruzou o corredor e ele [SEAL] viu o vulto.

Segundo: As ordens eram de captura e não de execução.

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Isso não muda o quadro: Bin Laden matou mais de 2 milhões de pessoas. O que se altera sim é que houve uma discrepância entre a ordem emitida e o que foi efetuado. Difícil comprar essa ideia de que os maiores (e melhores) soldados de elite do mundo não acataram as ordens e simplesmente mataram ele indevidamente.

Apesar de tudo, já ouvi inúmeras teorias a cerca do Osama, uma delas é que a queda do vôo da Air France não caiu naturalmente, mas sim foi derrubado pelos americanos por que o Osama estaria nele !mistrust

Mas apesar disso tudo, uma coisa é certa: aí tem coisa.
 

Creedz

Jogador
Maio 8, 2010
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É o tipo de coisa que quem vivenciou não apreciará a verdade. Veja por exemplo o caso Kennedy. A verdade só virá a tona 50 anos após o assassinato, o que ocorrerá em 2013. Quem vivenciou os fatos e tinha, pelo menos, 20 anos, terá 70 quando a verdade vier à tona. É o que me entristece com relação a estes eventos. Tipos de coisas que só meus filhos verão, e não saberão ter a dimensão do evento.
 

Johannes

Guerreiro
Novembro 11, 2006
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5,732
[quote1346633663= Creed]
É o tipo de coisa que quem vivenciou não apreciará a verdade. Veja por exemplo o caso Kennedy. A verdade só virá a tona 50 anos após o assassinato, o que ocorrerá em 2013. Quem vivenciou os fatos e tinha, pelo menos, 20 anos, terá 70 quando a verdade vier à tona. É o que me entristece com relação a estes eventos. Tipos de coisas que só meus filhos verão, e não saberão ter a dimensão do evento.
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Não entendi, quer dizer que ano que vem vão dizer quem matou o Kennedy? Quem marcou essa data?

Quanto ao livro, não vejo nada de chocante nessa "revelação", afinal Bin Laden era extremamente odiado por qualquer americano médio. Estranho seria se ele tivesse sido levado vivo para Guantánamo e essa de que o tiro foi meio que acidental não me convence.
 

Creedz

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Maio 8, 2010
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[quote1346634463=Johannes]
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É o tipo de coisa que quem vivenciou não apreciará a verdade. Veja por exemplo o caso Kennedy. A verdade só virá a tona 50 anos após o assassinato, o que ocorrerá em 2013. Quem vivenciou os fatos e tinha, pelo menos, 20 anos, terá 70 quando a verdade vier à tona. É o que me entristece com relação a estes eventos. Tipos de coisas que só meus filhos verão, e não saberão ter a dimensão do evento.
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Não entendi, quer dizer que ano que vem vão dizer quem matou o Kennedy? Quem marcou essa data?

Quanto ao livro, não vejo nada de chocante nessa "revelação", afinal Bin Laden era extremamente odiado por qualquer americano médio. Estranho seria se ele tivesse sido levado vivo para Guantánamo e essa de que o tiro foi meio que acidental não me convence.
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Me expressei mal Johannes, me perdoe. O que quis dizer é que pessoalmente eu não creio que Jack Ruby matou Lee Oswald pura e simplesmente. Acho que tem algo mais profundo aí. Com 50 anos da morte do JFK, a mídia vai relembrar o ocorrido, o que vai impulsionar a venda de dezenas de livros sobre o tema.

Quanto à motivação pessoal, me desculpe, mas acho muito antiprofissional da parte do maior grupo de elite do mundo se dar ao luxo de revanchismos, ainda mais com alguém do naipe de Bin Laden. Esperava mais dos caras. É compreensível, mas isso, e zombar do corpo do morto é coisa de amador.
 

Johannes

Guerreiro
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[quote1346634463=Johannes]
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É o tipo de coisa que quem vivenciou não apreciará a verdade. Veja por exemplo o caso Kennedy. A verdade só virá a tona 50 anos após o assassinato, o que ocorrerá em 2013. Quem vivenciou os fatos e tinha, pelo menos, 20 anos, terá 70 quando a verdade vier à tona. É o que me entristece com relação a estes eventos. Tipos de coisas que só meus filhos verão, e não saberão ter a dimensão do evento.
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Não entendi, quer dizer que ano que vem vão dizer quem matou o Kennedy? Quem marcou essa data?

Quanto ao livro, não vejo nada de chocante nessa "revelação", afinal Bin Laden era extremamente odiado por qualquer americano médio. Estranho seria se ele tivesse sido levado vivo para Guantánamo e essa de que o tiro foi meio que acidental não me convence.
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Me expressei mal Johannes, me perdoe. O que quis dizer é que pessoalmente eu não creio que Jack Ruby matou Lee Oswald pura e simplesmente. Acho que tem algo mais profundo aí. Com 50 anos da morte do JFK, a mídia vai relembrar o ocorrido, o que vai impulsionar a venda de dezenas de livros sobre o tema.

Quanto à motivação pessoal, me desculpe, mas acho muito antiprofissional da parte do maior grupo de elite do mundo se dar ao luxo de revanchismos, ainda mais com alguém do naipe de Bin Laden. Esperava mais dos caras. É compreensível, mas isso, e zombar do corpo do morto é coisa de amador.
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Não, você não entendeu, não quis dizer que foi revanchismo, mas sim que a ordem era pra matar mesmo e ainda que não fosse, por mais profissionais que sejam os SEALs, no calor da ação é difícil executar um plano 100% de acordo com o previsto.

O interessante é que a morte do Bin Laden me lembra muito a morte de outro grande procurado que foi o Pablo Escobar. Até hoje pairam dúvidas se o Escobar foi executado mesmo ou apenas atingido no fogo cruzado da ação que levou à sua morte. Uma das versões mais aceitas é que um sniper da força Delta acertou um head shot nele sem ser notado pela polícia colombiana.

No caso do Bin Laden era importante para os EUA não fazer da morte dele um novo estopim de ações dos fanáticos não só da Al Qaeda, mas muçulmanos no geral. Então creio que a melhor versão seria a de que Bin Laden morreu ao reagir e não que tenha sido executado de forma indefesa pelos SEALs.
 

Creedz

Jogador
Maio 8, 2010
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[quote1346635237= Creed]
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[quote1346633663= Creed]
É o tipo de coisa que quem vivenciou não apreciará a verdade. Veja por exemplo o caso Kennedy. A verdade só virá a tona 50 anos após o assassinato, o que ocorrerá em 2013. Quem vivenciou os fatos e tinha, pelo menos, 20 anos, terá 70 quando a verdade vier à tona. É o que me entristece com relação a estes eventos. Tipos de coisas que só meus filhos verão, e não saberão ter a dimensão do evento.
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Não entendi, quer dizer que ano que vem vão dizer quem matou o Kennedy? Quem marcou essa data?

Quanto ao livro, não vejo nada de chocante nessa "revelação", afinal Bin Laden era extremamente odiado por qualquer americano médio. Estranho seria se ele tivesse sido levado vivo para Guantánamo e essa de que o tiro foi meio que acidental não me convence.
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Me expressei mal Johannes, me perdoe. O que quis dizer é que pessoalmente eu não creio que Jack Ruby matou Lee Oswald pura e simplesmente. Acho que tem algo mais profundo aí. Com 50 anos da morte do JFK, a mídia vai relembrar o ocorrido, o que vai impulsionar a venda de dezenas de livros sobre o tema.

Quanto à motivação pessoal, me desculpe, mas acho muito antiprofissional da parte do maior grupo de elite do mundo se dar ao luxo de revanchismos, ainda mais com alguém do naipe de Bin Laden. Esperava mais dos caras. É compreensível, mas isso, e zombar do corpo do morto é coisa de amador.
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Não, você não entendeu, não quis dizer que foi revanchismo, mas sim que a ordem era pra matar mesmo e ainda que não fosse, por mais profissionais que sejam os SEALs, no calor da ação é difícil executar um plano 100% de acordo com o previsto.

O interessante é que a morte do Bin Laden me lembra muito a morte de outro grande procurado que foi o Pablo Escobar. Até hoje pairam dúvidas se o Escobar foi executado mesmo ou apenas atingido no fogo cruzado da ação que levou à sua morte. Uma das versões mais aceitas é que um sniper da força Delta acertou um head shot nele sem ser notado pela polícia colombiana.

No caso do Bin Laden era importante para os EUA não fazer da morte dele um novo estopim de ações dos fanáticos não só da Al Qaeda, mas muçulmanos no geral. Então creio que a melhor versão seria a de que Bin Laden morreu ao reagir e não que tenha sido executado de forma indefesa pelos SEALs.
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Exato. A Casa Branca vendeu essa ideia porque ninguém questiona morte em combate. Morreu de arma na mão, morreu com valor, pronto acabou. A Al Qaeda obviamente vai fazer algo como revanche pelo seu líder, mas essa rebatida é muitas vezes pior se ficam sabendo que o cara morreu desarmado, e não lutando.
 

Solo Wing BR

Casual
Agosto 16, 2009
45
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Na verdade eu lembro de um programa no discovery ou history channel onde eles fizeram todo um documentario sobre isso, desde da preparaçao ate o anuncio do Obama no dia da operaçao. Nesse programa ja deixava claro que Bin Laden estava desarmado e o tempo todo é reafirmado que a missao principal sempre foi executar o terrorista.Quem falava era o proprio Obama e uma parte da mesa que fazia parte dessa operaçao.


Aconselho ver o programa a acreditar num possivel integrante da melhor força de operaçoe especiais do mundo, que desobedeu e contrariou seu comandante ao liberar informaçoes confidenciais para fazer dinheiro.

[youtube]n6HiYsFrPAk[/youtube]
 

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