essa mulher pegou o
Xbox numa era "boa" e não o pepino que o Spencer pegou. Ela vai ter que rebolar muito pra conseguir ganhar o respeito que o Phil tem na comunidade. Tudo bem que internamente ninguém liga pra isso, mas se ela veio com a missão de aumentar faturamento/lucros/margem e em poucos dias já está assim, não consigo ficar otimista quanto ao futuro de longo prazo da marca (não falo de tirar o GPU dos funcionários).
O
Xbox hoje (minha visão) está na vanguarda do mercado de jogos de 10 anos à frente. Jogos de orçamento de centenas de milhões ainda vão existir, mas serão pontuais. Cada vez mais fica inviável essas produções. o Jim Ryam viu isso e tentou, sem sucesso, levara Sony pra um lugar mais sustentável nessa área com os GaaS. Ninguém lá gostou, mas não se trata de gostar ou não e sim de sobreviver. A galera de fóruns e grupos só vê números de vendas e notinhas, o Ryam via o saldo da conta bancária....vender consoles é arcar com prejuízos, jogos de milhões em orçamento sendo dados em bundles.....gente conta não fecha aqui na minha cabeça, imagine lá.
Um exemplo que me lembro de cabeça: Callysto Protocol. Um game perfeito para o gamepass. Single player, x horas de jogo....o acordo com a Sony (do meu ponto de vista) prejudicou muito o game por mantê-lo fora do gamepass. Tudo bem que o game não é lá essas coisas, mas meu ponto é justamente esse: o gamepass. Esse modelo da M$ atualmente, é o futuro. Você pode arriscar, você pode tomar certas decisões e no fim do dia tem uma base muito boa de gente pra jogar, porque muitos como eu jogam porque está lá e é acessível. Se for pra comprar pode esquecer, pois não vale a pena.
A Sara Bond está pegando a marca restaurada em reputação (ou pelo menos quase totalmente restaurada) e com um futuro promissor. É só não fazer cagada que a coisa vai. Pegar os pontos onde o Spencer errava e fortalecer essas pontas. Tomar conta dos estúdios, melhorar o controle de qualidade pra não precisar fazer controle de danos e manter o que está dando certo.
No fim todos nós, tanto jogadores quanto os executivos querem a mesma coisa: bons jogos. Mas queremos a mesma coisa por motivos diferentes e isso muda todo espectro de como essa coisa que todos queremos devem ser feitas e gerenciadas.
Sinto que a era Phil Spencer acabou. Agora vamos ver pra onde isso vai. Não acho que a marca
Xbox aguente mais um golpe como na época do Xone.