Vou falar sobre isso aqui no resumo de sexta, tá pronto até, mas como é legal ver essas pessoas conversando de forma tão aberta e empolgada sobre a história da marca que ajudaram a construir. Desde insights sobre o negócio em si, como ver a
Xbox Live como uma inovação tecnológica mas também de negócios - afinal, assinaturas são normais hoje, mas lançar um serviço de assinatura em um país como os Estados Unidos onde, naquela época, 80% da conexão com a internet ainda era feita via linha telefônica, era uma aposta bem arriscada. A inclusão de uma porta ethernet no
Xbox, inclusive, foi uma decisão com grande peso financeiro, porque a ideia era lançar o console tanto com essa porta como também um modem de 56k, mas isso custaria muita grana e eles tiveram que optar por apenas uma das formas de conexão.
O protagonismo que o
Xbox deu aos estúdios e jogos ocidentais nos consoles, a importância da Bungie para o início do
Xbox (isso todo mundo sabe por causa de Halo) mas também da
Xbox Live, por conta de diversas funcionalidades que se tornaram padrão para a integração das ferramentas sociais nos jogos. As ideias deles sobre AR/VR são muito boas, como essas tecnologias provavelmente serão complementares tanto entre elas como com as que existem atualmente (nenhuma delas vai substituir completamente o que temos hoje, por exemplo, não em um futuro próximo pelo menos, assim como jogos de PC seguem com bastante mercado mesmo muita gente decretando sua morte há uns 20 anos). E até coisas engraçadas, como o Peter Moore autorizar que desligassem alguns servidores de jogos, e um dos jogos era Bridge, que o Bill Gates jogava toda semana com o Warren Buffet, o que rendeu uma ligação do Bill no outro dia.
Tá tudo legendado em inglês, pra quem quiser assistir. E o Reggie é um excelente mediador.