Tchau, Querida!

felipevasco31

Guerreiro
Janeiro 23, 2015
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Rio de janeiro
A disputa em fila que viralizou e gerou debate sobre 'corrupção do dia a dia'
Uma foto que viralizou nas redes sociais ─ com mais de 70 mil curtidas e 15 mil compartilhamentos ─ gerou um debate sobre as pequenas corrupções do dia a dia e o popular "jeitinho brasileiro", à luz do atual momento vivido pelo país.

capturebbc.jpg


Imagem retrata mulher que usa identidade de amigas para pegar de graça o maior número possível de bebida isotônica em campanha lançada por banco; ela não foi identificada.

A imagem retrata uma mulher que, munida de uma sacola, teria usado a identidade de várias amigas para apanhar a maior quantidade de bebida isotônica em uma campanha de distribuição gratuita do produto na rua.

O episódio foi relatado pela paulistana Natália Bilibio, de 27 anos, em sua conta pessoal no Facebook.

Ela conta que estava em um ponto de ônibus no fim da tarde da última quinta-feira (8 de novembro) perto da Avenida Paulista, em São Paulo, aguardando a condução de volta para casa, quando observou uma cena que a deixou "indignada".

"Vi uma mulher com uma sacola de pano, dessas de supermercado, usando o CPFs de amigas para retirar o maior número possível de Gatorades (marca de bebida isotônica) de uma máquina instalada ao meu lado", relembra Natália à BBC Brasil.

A campanha, do banco Santander, distribuía o produto gratuitamente a pedestres. A única exigência para obtê-lo era digitar o CPF.

"Vi a máquina sendo abastecida no dia anterior. Inicialmente, ela entrou na fila e pegou dois Gatorades. Em seguida, começou a ligar para as amigas e pedir o CPF delas para pegar mais e mais. Não me contive e a repreendi", diz Natália.

"Perguntei se ela estava com a consciência tranquila. Ela disse que sim. A partir daí, começou a me xingar e gritar comigo", completa.

Natália acrescenta que, como voltou à fila diversas vezes, a mulher acabou com o estoque do produto.

"Pelas minhas contas, ela deve ter pego, no mínimo, dez Gatorades. Pessoas que chegaram depois não conseguiram mais pegar a bebida", avalia.

"Nossa discussão durou cerca de dez minutos, até eu tomar o ônibus de volta para casa. Ela continuou me xingando e gritando da rua", acrescenta.

Ao voltar para casa, Natália decidiu postar a foto.

"As pessoas defendem o fim da corrupção, mas não se dão conta de que suas próprias atitudes são corruptas", sentencia Natália.

Reação
Em seu Facebook, os usuários criticaram a atitude da mulher. A BBC Brasil não conseguiu ouvir sua versão dos fatos uma vez que a identidade da mulher não foi revelada.

"Como teremos um governo decente se as pessoas pensam dessa maneira? Lembrem-se de que a mudança deve começar por nós, pela base!", escreveu um usuário.

"O problema do Brasil é o brasileiro", acrescentou outro.

"O famoso ditado 'farinha pouca, meu pirão primeiro'. Muito feio. Nao é o mundo que está dificil e ruim. São as pessoas que habitam nele que estão se tornando cada vez mais intratáveis e menos altruístas. Pobres de espírito, pobres de afeto pelo próximo", descreveu uma usuário.

Houve quem também criticasse a campanha do banco.

"Detesto pessoas assim. Mas lembrando também que ninguém dá nada a ninguém muito menos banco então com o CPF introduzido o banco cria uma base de dados...tipo troca informação super relevante por Gatorade. Essas amigas entraram para a base de dados", afirmou um usuário.

"Eu só fico curiosa pra saber o que o Santander vai fazer com a informação de todos esses CPFs?", acrescentou outra usuária.

Procurado pela BBC Brasil, o banco Santander informou que a ação foi concebida para "engajar clientes e não-clientes".

"A ação 'De um Ponto a Outro' foi concebida para engajar o público (clientes e não-clientes) ao proporcionar experiências com a marca Santander que materializem o posicionamento 'O que a gente pode fazer por você hoje?'", diz o comunicado enviado à BBC Brasil.

"A iniciativa está nas ruas de São Paulo desde agosto, sempre em pontos de ônibus próximos a universidades. A proposta consiste em oferecer, por exemplo, guarda-chuvas em dias chuvosos, isotônicos em dias quentes, ingressos de cinema e até poemas, antecipando desejos e necessidades das pessoas no dia a dia", acrescenta a nota.

"A identificação dos participantes pelo CPF é solicitada com o único e exclusivo objetivo de garantir que um número cada vez maior de pessoas tenha acesso aos benefícios", finaliza o banco.

Fonte: terra


O mau do Brasil é o próprio brasileiro! Somos um povo sem união de um modo geral, acredito que a maioria e não todas as pessoas do país (graças a Deus) usam de má fé em todas as oportunidades que tem e quando não tem essa oportunidade muitos são pegos tentando cria-las a exemplo dessa mulher. Não temos ideais, não temos uma moralidade solida, não temos se quer vergonha de fazer as coisas erradas e é por isso que hoje nos encontramos sem opções políticas. Muitos falam que o povo não sabe votar como se fosse possível votar certo num país onde tudo está errado. A verdade é que no momento não existe voto certo e nem voto errado, porque não temos opções, tanto faz por o politico A ou B ambos estão compromissados só com uma coisa, eles mesmos e o resto que se dane e hoje isso está explicito caso alguém ainda tenha alguma dúvida disso. As pessoas precisam parar pra pensar mais do que nunca, quem sou eu de fato? Que exemplo dou aqueles que amo? Será que sou aquele que vive a dar justificativas pra tudo que faço de errado achando que isso converte meus erros em acertos? O grito de "acorda Brasil" deveria ser substituto para o grito de "cria vergonha na cara Brasil"!

É com muito pesar que chego a essa conclusão, não é um setor ou outro que está envolto a corrupção, é a nação quase que de um modo geral que é corrupta e muitos não ligam de viver assim...a menos é claro que veja um corrupto se dando melhor do ele, ai fica incomodado.
Vai gostar de Gatorade assim nos infernos, óh bagulho ruim. É aí que tu vê o nível da mentalidade do cidadão, se apodera de algo simplesmente pelo prazer de levar vantagem.

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Final

Guerreiro
Julho 26, 2015
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3,488
brasil
Pior vai ser a enrolação e a manipulação fudida que vão fazer. Política é nojenta demais, não sei como nenhum louco não tentou explodir aquilo ainda.

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M

MASTER JNO

Visitante
A situação é muito séria e é nós o povo brasileiro que trabalha todos os dias é quem mais vai sofrer com essa perda. Que Deus tenha piedade de nós agora porque o que tava ruim pode ganhar força agora e ficar muito pior.

Não abro mão de que deva ser investigado esse acidente porque tudo é possível, mas pessoalmente não acredito em atentando. O avião teve chance de pousar mas por precariedade do aeroporto em questão o piloto preferiu dar arremetida por não achar seguro aquele momento pra pousar e foi ai que tudo aconteceu.

Que Deus de forças pra família dele.
 

jackzsul EX

Guerreiro
Março 10, 2014
3,076
2,587
Numa das aulas do MBA que estou fazendo, me perguntaram: "Se houvesse hoje uma guerra entre o Brasil e algum outro país, vc defenderia sua pátria?" Eu respondi: "NÃO"

Eu não consigo enxergar essa país como pátria. Nasci aqui, vivi aqui a maioria dos meus 37 anos, mas não consigo. Eu vivi um pouquinho lá fora. Estava numa nação estrangeira. Eu trabalhava e pagava meus impostos normalmente. Quando precisei de atendimento médico, exames, tomografia, remédios e acompanhamento desses profissionais eu tive tudo isso. De graça. Quando precisei da polícia porque havia alguém tentando entrar na meu apartamento, eles chegaram rápido (no fim era o antigo morador que saiu de casa e foi passar a noite no antigo lar porque pensou que estivesse vazio). Quando precisei do Estado naquilo que cabia a ele, mesmo eu sendo estrangeiro, eu tive tudo. Aqui eu não tenho nada. Não vou pra uma guerra com alto risco de morrer e deixar minha família a revelia, pra quando terminar a guerra e mesmo tendo nós vencido o combate, pra família Sarney continuar governando (só um exemplo, existem várias famílias que o negócio familiar é política).

Eu vou a guerra (combate armado) com prazer, contra nosso sistema político que favorece a corrupção e protege o corrupto. Nessa guerra eu não pensaria duas vezes em lutar, porque vejo uma possibilidade de futuro melhor para mim e meus filhos. Ali, se eu morresse, morreria sabendo que luto por algo melhor e não apenas para favorecer alguns.

Meu compromisso é com minha família primeiro, já que minha pátria não tem compromisso comigo.
 
M

MASTER JNO

Visitante
Numa das aulas do MBA que estou fazendo, me perguntaram: "Se houvesse hoje uma guerra entre o Brasil e algum outro país, vc defenderia sua pátria?" Eu respondi: "NÃO"

Eu não consigo enxergar essa país como pátria. Nasci aqui, vivi aqui a maioria dos meus 37 anos, mas não consigo. Eu vivi um pouquinho lá fora. Estava numa nação estrangeira. Eu trabalhava e pagava meus impostos normalmente. Quando precisei de atendimento médico, exames, tomografia, remédios e acompanhamento desses profissionais eu tive tudo isso. De graça. Quando precisei da polícia porque havia alguém tentando entrar na meu apartamento, eles chegaram rápido (no fim era o antigo morador que saiu de casa e foi passar a noite no antigo lar porque pensou que estivesse vazio). Quando precisei do Estado naquilo que cabia a ele, mesmo eu sendo estrangeiro, eu tive tudo. Aqui eu não tenho nada. Não vou pra uma guerra com alto risco de morrer e deixar minha família a revelia, pra quando terminar a guerra e mesmo tendo nós vencido o combate, pra família Sarney continuar governando (só um exemplo, existem várias famílias que o negócio familiar é política).

Eu vou a guerra (combate armado) com prazer, contra nosso sistema político que favorece a corrupção e protege o corrupto. Nessa guerra eu não pensaria duas vezes em lutar, porque vejo uma possibilidade de futuro melhor para mim e meus filhos. Ali, se eu morresse, morreria sabendo que luto por algo melhor e não apenas para favorecer alguns.

Meu compromisso é com minha família primeiro, já que minha pátria não tem compromisso comigo.

Entendo e concordo com você no sentido que é difícil aceitar a missão de defender um país onde os que mais vão ganhar com essa proteção são os governantes corruptos em quanto a gente leva bala e não sabe se volta ou como volta (inteiro ou aos pedaços), mas sou contra a falta de patriotismo das pessoas vejo isso como o nosso ponto mais fraco e é o que nos impedi de lutar por esse país com a garra que ele merece.

O que mais falta nesse país é amor a essa bandeira:

Dia-Da-Bandeira-Do-Brasil-%E2%80%93.jpg


Se a diversidade cultural nos separa porque nos falta maturidade em aceitarmos as diferenças e ai acaba que sendo cada um por si, o patriotismo nos torna "UM SÓ!" e é isso que ninguém entende. Não ter orgulho do governo é compreensível mas não ter orgulho da sua patria é de doer. Todo mundo quer morar fora do país, mas a história dos países onde tudo funciona é uma história de muita luta, o povo de lá deu valor ao significado patriotismo e entendeu que as pessoas tinham que mudar e então foram a luta. Se nesses países o povo pensasse como muitos dos brasileiros pensam aqui, eles seriam igual ou piores que a gente. Sair daqui pode ser a resposta certa pra alguns, mas com certeza não é a certa pra todos porque nem todos vão se dar bem la fora, o jeito é arrumar a casa, por fim a bagunça e mudar nosso carácter porque até nós somos pegos cometendo algum tipo de corrupção, por um fim ao jeitinho brasileiro seria um bom começo. :blush: :grinning:
 
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jackzsul EX

Guerreiro
Março 10, 2014
3,076
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Entendo e concordo com você no sentido que é difícil aceitar a missão de defender um país onde os que mais vão ganhar com essa proteção são os governantes corruptos em quanto a gente leva bala e não sabe se volta ou como volta (inteiro ou aos pedaços), mas sou contra a falta de patriotismo das pessoas vejo isso como o nosso ponto mais fraco e é o que nos impedi de lutar por esse país com a garra que ele merece.

O que mais falta nesse país é amor a essa bandeira:

Dia-Da-Bandeira-Do-Brasil-%E2%80%93.jpg


Se a diversidade cultural nos separa porque nos falta maturidade em aceitarmos as diferenças e ai acaba que sendo cada um por si, o patriotismo nos torna "UM SÓ!" e é isso que ninguém entende. Não ter orgulho do governo é compreensível mas não ter orgulho da sua patria é de doer. Todo mundo quer morar fora do país, mas a história dos países onde tudo funciona é uma história de muita luta, o povo de lá deu valor ao significado patriotismo e entendeu que as pessoas tinham que mudar e então foram a luta. Se nesses países o povo pensasse como muitos dos brasileiros pensam aqui, eles seriam igual ou piores que a gente. Sair daqui pode ser a resposta certa pra alguns, mas com certeza não é a certa pra todos porque nem todos vão se dar bem la fora, o jeito é arrumar a casa, por fim a bagunça e mudar nosso carácter porque até nós somos pegos cometendo algum tipo de corrupção, por um fim ao jeitinho brasileiro seria um bom começo. :blush: :grinning:


Pode até parecer estranho, mas eu concordo com o que vc disse. Eu perdi a afeição que tinha por essa terra. Quando estava na Escócia e aconteceram essas coisas que narrei no meu post, eu fiquei preocupado porque era estrangeiro, mas fui abraçado por aquela terra e seu povo de modo que me senti "em casa" enquanto estive lá. Quando voltei, no decorrer dos anos, aconteceram coisas que me fizeram questionar muita coisa. Entenda que meu questionamento dessa vez não vinha por teoria, por saber que pode ser melhor, por saber que tem que ser desse jeito etc, mas eu já tinha um experiência de 2 anos lá fora e isso impactou muito em meus "questionamentos" perante os fatos que ocorreram (não quero dizer que por ter vivido na escócia sei o que é bom ou como deveria ser, apenas que aquela experiência impactou no meu modo de ver as coisas). Não quis trazer a escócia pro Brasil, só queria o que eu meu de direito por ser cidadão e não tive. Acho que foi depois desses fatos que eu comecei a me sentir deslocado aqui. Desanimado. Talvez seja algo passageiro, talvez não. Talvez seja algo que eu vejo da maneira equivocada, não descarto isso e nem ligo de assumir que estou errado se eu ver que estou, mas meu problema é justamente esse (nesse momento) eu não vejo assim.

Como disse antes, não me importaria nem de pegar me armas se fosse para mudar de verdade nossa situação, mesmo nunca tendo dado um tiro sequer na vida e sabendo que não viveria para ver o final da guerra, devido a lei da probabilidade. Tenho essa vontade de ver (e contribuir) para que dias melhores cheguem. Isso soa meio contraditório aos meus ouvidos uma vez que se tem alguma mobilização aqui no RJ sobre uma causa política que eu acredito, eu participo, mas não sinto mais aquele amor que sentia por essa terra quando fui embora por dois anos.
 
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