Tenho 36 anos, casado, trabalho de segunda a sexta e boa parte dos fins de semana. Jogo videogame constantemente, mas numa frequência muito menor que era no passado. Por essa escassez de tempo, hoje prefiro muito mais a comodidade do que a potência.
Já fui PCGamer, mas quanto mais velho e chato eu fico, menos vontade de jogar nessa plataforma eu tenho. Não quero ter que testar todos os filtros para ver qual fica melhor e qual atrapalha o desempenho do jogo. Quero somente jogar.
Se pudesse gostaria de aliar os gráficos e a facilidade, mas se não posso, priorizo o sofá da sala. Só de pensar em sentar na cadeira da bancada onde fica o computador e jogar desconfortavelmente, desisto. E salvo bugs de programação, o jogo rodará no
Xbox conforme me foi vendido, não preciso me preocupar com incompatibilidades do hardware.
O que quero dizer é que até os computadores serem fáceis como são os consoles, os videogames terão público. Acredito que os mais jovens (até uns 15 anos) e os mais velhos preferem essa plataforma. Não somos os entusiastas, nem a grande massa de consumidores e provavelmente por isso somos menos barulhentos. Por isso eu não decreto ainda a morte dos consoles.
Dito isso, a quebra da exclusividade a mim não influencia, mas acho que vai atrapalhar a marca
Xbox, sim. Não por migração para PC e sim para a escolha entre
Xbox e PS4. Os fanboys podem não ser a maioria, mas influenciam muito na escolha dos novos consumidores. Alguém que está para entrar na atual geração ao ler os comentários sobre a "exclusividade" em ambos os consoles, provavelmente será influenciado a favor da Sony.