É legal criar animação nesses eventos mas não tem como fazer mais isso com muita empolgação porque se não passa a virar frustação depois de um tempo, porque sempre contamos em ver algo e nunca é como a gente espera na maioria das vezes.
Com o tempo, é natural que a gente vá criando uma certa "casca" para eventos de anúncios. A indústria vive de hype, hoje muita gente (youtubers, influenciadores, páginas, etc.) também precisa desse hype para sustentar o seu ganha pão, ter o seu público próximo e em alerta constante para cada vírgula de novidade.
Mas, enquanto consumidores, chega uma hora que isso cansa. Porque é uma corrida sem fim, sempre olhando para o próximo jogo - que pode ser algo para daqui a alguns meses ou bem mais misterioso e com poucas informações que sabe-se lá quando vai ser lançado. Falando por mim, que acompanho o dia a dia do
Xbox e de games em geral há mais de 10 anos, já faz tempo que acabou a paciência para olhar lá pra frente, para o
"imagina quando [insira aqui um jogo futuro qualquer] sair" ou
"imagina quando [insira aqui o nome de um ou mais estúdios] começarem a lançar os jogos".
O que vários jogos apresentados de forma conceitual/CG pela Microsoft nos últimos anos representam pra mim, hoje, são menções nas listas do
Game Pass que cuido e só. E não é que eu não queira jogar Avowed, Fable, Perfect Dark, mas tipo, como me empolgar com algo que nem sei como vai ser já que os devs não mostraram nada direito? Aquelas listas de rumores de projetos então, o máximo que sei é que eles existem (talvez), mas não tento materializar como eles serão. É esse o nível de energia que estou disposto a entregar enquanto não tem nada mais palpável, uma janela próxima de lançamento.
O próprio Elden Ring, pra pegar um caso recente e grande, ia acompahando de longe e só fui começar a olhar com mais atenção a poucas semanas do lançamento, batendo o martelo para comprar alguns dias antes. Certamente é uma abordagem que vai de encontro ao que a maioria das pessoas faz, até porque discutir teorias é uma parte legal do processo (embora boa parte da frustração venha, justamente, da realidade não ser aquela pintada durante essa fase). Mas é o tipo de postura que me faz ficar mais concentrado em aproveitar o agora e deixar o amanhã pra quando ele de fato chegar.