Sem levar em consideração sobre qual console estamos falando, gostaria de saber de onde vem essas informações (principalmente sobre o suposto superaquecimento e a perda do console se o ssd der problema). Se você for engenheiro projetista de hardware, quais são os erros do projeto? Caso contrário, acredito que seja apenas especulação, e penso que não seja saudável cravar achismos como verdade aqui no fórum.
Para entender sobre a vida útil do SSD postei um texto retirado do notebook check.
"Se todas as outras partes do console funcionarem sem nenhum problema no ínterim, o SSD interno de 825 GB acabará falhando e será insubstituível."
Na verdade, o SSD possui uma vida útil menor que um HD convencional. A vida útil de um SSD é limitada pela quantidade de ciclos de gravação. Quanto mais gravar no HD maior o nível de desgaste do equipamento. De acordo com a Ontrack, a vida útil média de um SSD é entre 3 mil e 10 mil ciclos de gravação.
O problema maior da baixa capacidade do SSD do PS5 é que o ciclo de instalação e remoção de jogos será muito maior, vamos ter que está constantemente apagando jogos para instalar novos.
Uma pesquisa da Universidade de Toronto mostrou que a perspectiva é que um SSD possa durar até 10 anos antes de parar de funcionar completamentes. O SSD do PS5 não é uma peça única, ele é fracionado em pequenas partes, caso ocorra algum defeito não há possibilidade de troca, pois ele é soldado na placa mãe e será necessário troca toda a placa mãe do console.
Além disso vale ressaltar que o PS5 têm na verdade somente 667GB para ser usado de fato pois o sistema ocupa parte da memória do SSD.
Falando sobre o modo burst vai levar a um aquecimento maior do aparelho isso é fato, caso discorde veja o que é overclock, há muito material de referência sobre isso.
Resta saber se esse aquecimento pode resultar em instabilidade no sistema ou até mesmo danificar o hardware, não agora agora, mas quando jogos que exigem mais do console quando forem lançados.
Claro que Sony tomou todas as medidas necessária para isso não ocorrer, mas o melhor seria se não houvesse a necessidade de implementar o modo Boost, ainda mais para nos que moramos em um pais quente como o Brasil.
Com a implementação do modo boost a Sony teve que investir mais dinheiro no sistema de resfriamento se não o fizesse poderia investir em uma GPU melhor.
O sistema de resfriamento levou a duas coisa que eu não gosto:
1 - Tamanho excessivamente grande ( estou falando do tamanho, não do design que julgo ser gosto pessoal).
2 - Metal Liquido é muito eficiente, mas qualquer vazamento pode ocasionar curtos no chip e caso necessite sua manutenção é complicada e mais cara.
O 10.28 TF só chega à Sony com o PlayStation 5 no “Modo Boost”, que é claro que você deseja manter o maior tempo possível. As 36 UCs são carregadas com 2,23 GHz em vez de 2,0 GHz, como no vazamento, mas isso precisa ser acelerado novamente depois de um certo tempo, assim que o resfriamento não for mais suficiente, pois o hardware poderia ser danificado.
Inicialmente os consoles não utilizaram toda sua capacidade, mas a medida que a exigência de mais poder gráfico for solicitando veremos o overclock ser mais utilizado é isso pode ser nocivo para os Hardwares especialmente se levarmos em conta que os SSD são tecnologias que requerem mais cuidados e possuem um vida útil questionável e o fato se ter um SSD soldado na placa somente complica tudo.