Eu gosto do Kojima, do David Lynch, do Cronenberg, do Miyazaki. Gosto dos excêntricos. Principalmente nessa indústria ainda tão careta como a dos games. O que tem me aborrecido nessa questão dos jogos longos é que, na maioria das vezes, você percebe que eles não têm mais bons recursos de jogabilidade, de narrativa, mesmo visuais, pra estender o jogo, e aí a qualidade do produto final piora em nome de uma percepção estúpida de que o jogo tem que ter 80 horas, 40 horas, pra valer o dinheiro investido pelo consumidor. Isso é tratar o jogador como consumidor mirim de brinquedo, sinceramente. Há espaço pra tudo, desde que se respeite a intenção do criador. Não é justo a gente estragar o trabalho do cara só pra ter direito a mais 20 horas de passeio e combate.